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Psicologia da Religião

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Apresentação em tema: "Psicologia da Religião"— Transcrição da apresentação:

1 Psicologia da Religião

2 Definição Psicologia da religião é o estudo do fenômeno religioso do ponto de vista psicológico, ou seja, a aplicação dos princípios e métodos da psicologia ao estudo científico do comportamento religioso do homem, quer como indivíduo, quer como membro de uma comunidade religiosa.

3 O Fenômeno Religioso Ao psicólogo da religião interessa não somente o fato de que em todas essas culturas se encontram formas de comportamento religioso, mas também o fato singular de que, apesar das grandes diferenças quanto às crenças e práticas dos vários povos, há muitas similaridades entre elas, o que sugere a existência de um fator comum à experiência religiosa de todos os homens.

4 A Experiência Religiosa
Há vários tipos de experiências e todas elas podem ser conceituadas como resposta a diversos estímulos. A psicologia encarrega-se de determinar o limiar da consciência de determinadas realidades, ou seja, o ponto em que o organismo se torna sensível a essa realidade.

5 Comportamento Religioso
“Comportamento religioso" refere-se a qualquer ato ou atitude, individual ou coletiva, pública ou privada, que tenha específica referência ao divino ou sobrenatural. Obviamente, esse divino ou sobrenatural é definido em termos da fé pessoal de cada indivíduo.

6 Interpretação Psicológica do Fenômeno Religioso
Várias teorias, desde então, têm surgido como tentativa de interpretação do fenômeno religioso. Apresentaremos, a seguir, algumas das teorias que consideramos mais representativas. Entre as muitas interpretações psicológicas do fenômeno religioso, salientamos as que nos parecem mais importantes:

7 Interpretação Psicológica do Fenômeno Religioso
Para Freud, a religião nada mais é do que a projeção infantil da imagem paterna. Ela é uma ilusão, não porque seja má em si, mas porque tende a levar o homem a fugir de sua realidade e contingência humanas.

8 b) Para Jung, a experiência religiosa resulta do inconsciente coletivo, que por sua vez, é composto de energias dinâmicas e de símbolos de significação universal. A experiência religiosa é fundamental ao funcionamento harmonioso do psiquismo e ajuda o homem a compreender realidades do universo que não podem ser conhecidas de outras maneiras.

9 Para Allport, a experiência religiosa é algo essencialmente pessoal, sujeito às leis de evolução psicológica, e seu aspecto intelectual é mais importante do que emocional. A religião é fator importantíssimo na integração da personalidade. Ele diz que religião é o esforço do homem para unir-se à criação e ao Criador com o fim de ampliar e completar sua própria personalidade.

10 d) Para Anton Boisen, e experiência religiosa tem basicamente a mesma dinâmica da esquizofrenia. Diz ele que tanto a esquizofrenia como. a experiência religiosa profunda são tentativas à integração do "eu". Quando a personalidade se vê ameaçada ao ponto de sua desintegração, recorre ao método mais eficaz para evitar a catástrofe.

11 Evolução da Experiência Religiosa
A evolução da experiência religiosa está sujeita aos mesmos princípios gerais da evolução psicológica do homem, visto que religião não é mero apêndice à vida, porém parte integrante e vital da personalidade; Em cada fase da vida do homem, a religião tem características típicas e cumpre determinadas finalidades ou propósitos.

12 Fé e Dúvida O psicólogo, enquanto psicólogo, não discute a lógica da fé, sua ou não veracidade. Cabe- lhe apenas a tarefa de estudar como se forma, como se desenvolve e que funções desempenha na vida do indivíduo.

13 Fé Religiosa O estudo psicológico da fé religiosa é, entretanto, extremamente complexo, porque é muito difícil verificar se determinado indivíduo tem ou não fé religiosa. A maneira mais óbvia de saber se um indivíduo tem fé religiosa, apesar de todos os seus defeitos como método de pesquisa, é perguntar ao próprio indivíduo.

14 A Dúvida Religiosa Intimamente ligado ao problema da fé está o problema da dúvida religiosa. A dúvida é parte integral do desenvolvimento religioso do homem, bem como de todo o processo evolutivo de sua personalidade. A dúvida, como atitude resistente, pode levar o homem à indiferença e ao desespero, que constituem obstáculos a qualquer ação construtiva e tornam impossível os empreendimentos criadores.

15 Conversão Religiosa Estudo psicológico da conversão religiosa é, de fato, o marco inicial dos estudos de psicologia da religião em sua versão moderna e contemporânea. Há pelo menos duas razões para que assim acontecesse. Em primeiro lugar, o início dos estudos dos fenômenos religiosos, em bases mais empíricas, coincide historicamente com os grandes movimentos de avivamento religioso e a grande ênfase na mudança de vida causada pelo poder do evangelho.

16 O Processo de Conversão Religiosa
O processo da conversão religiosa parece ter certas características comuns. Não importa qual seja a religião do homem, sua conversão é, ordinariamente, marcada por certos estágios bem definidos. Quase todos os autores que estudam o fenômeno da conversão religiosa reconhecem pelo menos três estágios fundamentais: o período de inquietação, a crise propriamente dita e o período de paz que segue a "solução" do problema espiritual. Drakeford acrescenta a esse um quarto estágio isto é, a expressão concreta dessa experiência através da vida e do comportamento do indivíduo.

17 O período de inquietação
Nesse período o indivíduo reconhece que algo lhe está faltando e ele mesmo toma a iniciativa em procurar a solução para o seu problema.

18 A Crise Propriamente Dita
Descrevendo essa fase, Clark diz que, sem a interferência de um estímulo exterior, de repente, algo extraordinário acontece – uma grande iluminação, um sentimento de que os problemas da vida foram todos resolvidos. Por exemplo, Agostinho lê um texto bíblico e, de repente, sente-se uma nova criatura. Tagore, ao ouvir a interpretação de um antigo Upanisbad, sente o bálsamo divino cair sobre si.

19 Estágio de Paz e Harmonia Interior
Clark diz que, na proporção em que a emoção do momento climático se desvanece, o indivíduo começa a experimentar alívio, paz e harmonia interiores. As dúvidas cessam momentaneamente. O homem nota que tem fé; sente que está unido a Deus, que seus pecados foram perdoados, seus problemas foram resolvidos, que está salvo.

20 Maturidade Religiosa Maturidade religiosa implica na convicção da existência de um Ser Supremo e de idéias básicas sobre a vida e o universo. Essa convicção dá suficiente sentido à vida do homem e leva-o a um comportamento moral consistente com sua filosofia de vida e suas crenças religiosas.

21 Maturidade Religiosa Finalmente, a maturidade religiosa caracteriza-se pela capacidade de amar o próximo, de ser humilde, de ser criativo, de ajustar-se socialmente e de ser consagrado aos objetivos supremos da vida como concebidos pelo indivíduo.

22 Oração e Adoração A oração é uma das experiências religiosas mais comuns entre os homens. Heiler afirma que a oração é o fenômeno central da religião e a perda fundamental de toda piedade. Ele cita Lutero, quando diz que a fé nada mais é do que oração. A oração é, de fato, o elemento central do comportamento religioso. A prática da oração é, talvez, o índice mais seguro da religiosidade de uma pessoa.

23 Oração Segundo Heiler são estes os elementos constitutivos da oração:

24 Invocação A invocação do nome do ser divino e seus atributos pessoais é o primeiro elemento de toda oração. A pessoa que ora ordinariamente invoca a presença de seu Deus com frases exclamativas, como "Ouve-me!", "Ouve-nos!", "Ouve a nossa voz!", Ouve a nossa súplica!" ou outras frases semelhantes.

25 Queixa ou Pergunta Muitas vezes a oração primitiva é uma espécie de protesto ou uma pergunta que revela a insatisfação do homem com a divindade a quem ora.

26 Petição Petição é o elemento central da oração. O homem primitivo ora quase exclusivamente por coisas úteis ou que contribuam para a sua felicidade pessoal.

27 Intercessão A preocupação com o bem-estar dos demais membros da tribo leva o homem primitivo a interceder por eles. Esse estágio da oração é realmente elevado e não muito frequente entre o chamado homem primitivo.

28 Meio de persuasão O homem primitivo tenta, por meio da oração, convencer a divindade de que deve favorecê-Io. Uma das maneiras por que tenta persuadir a divindade é alegando a sua própria perfeição moral. "Tem misericórdia de mim!" é uma forma comum de persuasão na prece.

29 Ação de Graças É o conhecimento não apenas verbal, mas também expresso de vários modos, de que tudo provém das mãos de Deus.

30 Motivo da oração Seja qual for o motivo por que a pessoa ora e sejam quais forem as reais possibilidades de uma relação com o transcendente através da oração, o fato é que ela produz grandes efeitos psicológicos sobre a pessoa que ora.

31 Adoração Adoração é a expressão, quer espontânea, quer formal, daquilo que o homem sente e faz quando na presença do Sagrado. No dizer de Stolz, a essência da adoração consiste em criar ou intensificar uma atitude de reverência.

32 Adoração Não pode haver adoração sem que o homem reconheça que o objeto a ser adorado está ao alcance de sua voz e que com ele deseja dialogar.

33 Adoração Música religiosa é outra maneira interpessoal no ato da adoração. Através do hino e da poesia, a alma eleva-se a Deus. A música e a poesia prestam-se admiravelmente bem à expressão de ação de graças e de louvor.

34 Adoração Cada ato de adoração tem significado especial para a pessoa que adora. Este significado, muitas vezes, não é percebido pelo indivíduo "de fora". Se alguém quiser compreender um ato de adoração, terá que tomar-se participante, pois de outra maneira jamais poderá compreendê-lo.

35 Religião e Saúde A relação cada vez mais estreita entre o psiquiatra e o ministro religioso é um atestado do reconhecimento de que a religião desempenha importante papel no desenvolvimento da personalidade e pode constituir-se fator primordial no equilíbrio de suas funções psíquicas. O ministro de religião é hoje parte integrante da equipe de saúde, nos grandes hospitais e clínicas.

36 Segundo Harold Koenig, pesquisador da área, “a fé religiosa ajuda as pessoas em diversos aspectos,
Reduzindo o stress Fazendo-as adquirir hábitos saudáveis Dando-lhes conforto nos momentos difíceis .

37 A RELIGIÃO COMO COMPORTAMENTO DE ENFRENTAMENTO
O stress influencia as funções fisiológicas e tem impacto em três sistemas ligados à defesa do organismo O Imunológico O endócrino Cardiovascular.

38 RELIGIÃO COMO FONTE DE SUPORTE SOCIAL
Suporte social é um aspecto diretamente ligado ao bem-estar As pessoas religiosas convivem em comunidades com indivíduos que acreditam nas mesmas coisas e oferecem suporte emocional e, as vezes, financeiro Orações, visitas...

39 RELIGIÃO COMO MODIFICADOR COMPORTAMENTAL
Os religiosos tendem a adotar hábitos saudáveis. Tanto os mandamentos religiosos quanto a vida em comunidade estimulam a boa saúde.


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