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PublicouGabriela Wagner Amaro Alterado mais de 8 anos atrás
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Capítulo 9 Transporte da fenomenologia para o domínio da pesquisa Moreira, D. O método fenomenológico na pesquisa UNIPAHP Maio de 2001
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Método filosófico para Empírico. Método fenomenológico (MF) da filosofia é voltado ao fenômeno, se propondo a um estudo direto dos fenômenos. Método “pessoal”: o dado é apreendido direta e unicamente pelo fenomenólogo, que deve se libertar de pressuposições, teorias explicativas. A apreensão do fenômeno deve dar-se em 1ª. Mão. Na pesquisa empírica: quem vive a experiência não é o pesquisador e sim o sujeito da pesquisa. O pesquisador obtém os dados de 2ª. Mão – entrevista, questionário...
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O provável começo: A psicopatologia geral de Karl Jaspers 1º. a usar o método fenomenológico em psicopatologia (1913) Ferramenta da pesquisa qualitativa Material fornecido pelas descrições dos pacientes deveria ser entendidos em analogia com seus próprios meios de experienciar.
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A) Imersão no comportamento e nos mov. expressivos do pc. B) Exploração ou questionamento levado a cabo pelo psiquiatra, resultando em informação fornecida pelos pacientes acerca de si próprios. C) Relatos espontâneos dos pc. por escrito. Descrição dos fenômenos Sujeitos de pesquisa: co-pesquisadores ou participantes. É possível ter acesso a uma pessoa e seu mundo? Possibilidade de percepção direta da outra pessoa como pessoa, pelo menos de alguma forma rudimentar e mínima é algo fenomenologicamente estabelecido.
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Autotransposição imaginativa e encontro cooperativo. Autotransposição imaginativa: o investigador se imagina ocupando o real lugar do outro, vendo o mundo com o olhar do outro. Encontro cooperativo: o pc deve colocar sua própria perspectiva, usando ao máximo suas habilidades de comunicação. O investigador deve usar os olhos do pc., sem acreditar que estes são seus olhos. Devemos acreditar na existência de outras mentes e não só da nossa.
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Características do MF aplicado à pesquisa empírica Pesquisa empírica: caráter de ação. Indicação do MF: onde o método científico clássico não é indicado. Interação necessária suj. e pesquisador Verdades essenciais acerca da realidade são baseadas na experiência vivida tal como ela se apresenta e não o que podemos pensar, ler ou dizer dela. O que interessa é a experiência vivida no mundo do dia-a-dia da pessoa.
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3 questões para se decidir pelo MF: 1) Existe a necessidade de maior clareza no fenômeno selecionado? 2) Será que a experiência vivida compartilhada é a melhor fonte de dados p/ o fenômeno de interesse? 3) Considerar os recursos disponíveis: tempo p/ término da pesquisa, estilo pessoal do pesquisador, habilidade p/ se engajar num método de forma rigorosa. Ou seja: A utilização ou não do MF irá nascer de uma investigação prévia sobre o obj. de estudo e as pretensões do pesquisador qto ao tipo de informação que mais lhe interessa.
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Podemos apreender a experiência de uma pessoa através de seus relatos. Descrição para saber como alguém experienciou um fenômeno que foi vivido. Problema de pesquisa = dúvidas e não hipóteses prévias. Foco no fenômeno e não no fato que nos remete a causas, repetitividade, controle.
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Pesquisa exploratória. O pesquisador está no mundo, interrogando- o. Ele busca colocar entre parêntesis todas as suas pressuposições. Indicado nos casos em que o método científico clássico não dá conta de apreender o fenômeno em sua complexidade.
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