A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

agentes físicos. Características dos agentes físicos.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "agentes físicos. Características dos agentes físicos."— Transcrição da apresentação:

1

2 agentes físicos. Características dos agentes físicos.
São os agentes que tem a capacidade de modificar as características físicas do meio ambiente. De acordo com a NR – 09, consideram-se agentes físicos diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais com ruídos, vibrações, temperaturas extremas (frio e calor), radiações ionizantes, radiações não ionizantes, pressões anormais, bem como o infra-som e o ultra-som e a umidade. A ação independe da pessoa estar exercendo sua atividade e do contato direto com a fonte.

3 Exemplos de agentes físicos.
Ruído 1 Vibração 2 Frio e Calor 3 Radiações ionizantes e não ionizantes 4 Pressões anormais 5

4 RUÍDO

5 Conceitos O que exatamente é o som?
O som é uma vibração que se propaga pelo ar em forma de ondas e que é percebida pelo ouvido humano. É uma sensação agradável, em nível suportável e que não irrita. Também pode ser definido como variações da pressão atmosférica que ocorrem em determinada faixa de freqüência, capaz de ser captada pelo ouvido humano

6 Como podemos quantificar o som?
Quando falamos em nível sonoro podemos estar a referirmo-nos a três coisas diferentes: - ao nível ou valor da intensidade desse som, ou - ao nível ou valor da pressão acústica associada a esse som, ou ainda - à sua potência acústica ou sonora. Isto significa que um nível sonoro se pode exprimir pelo valor de qualquer das grandezas acústicas ou sonoras referidas: INTENSIDADE ou PRESSÃO ou POTÊNCIA

7 Intensidade sonora Quantidade de energia que atravessa, por segundo, uma unidade de superfície perpendicular à direção de propagação do som. Audibilidade Limiar da audibilidade Máximo suportável 0,00002 N/m2 200 N/m2

8 Nível de Potência Sonora
A potência sonora gerada por uma fonte (máquina ou equipamento) é uma característica da própria fonte, assim como possui outros dados típicos, como peso, potência mecânica ou elétrica, rotação, calor gerado, etc. É, portanto, um dado de placa do equipamento. A potência sonora varia somente se a máquina (ou equipamento) variar a sua condição de operação (variar a rotação, por exemplo). O nível de pressão sonora gerada pela potência sonora, depende da distância entre a fonte e o ponto de medição, e do ambiente onda a fonte está instalada. A potência acústica é também usualmente medida em decibéis devida à enorme variação de potências encontradas em problemas típicos de ruído. O nível de potência sonora é definido como sendo:

9 No estudo do som e ruído é importante conhecer algumas grandezas:
Amplitude (A): É o valor máximo, considerado a partir de um ponto de equilíbrio. A amplitude está diretamente relacionada ao Nível de Pressão Sonora (intensidade) Frequência (f): É o número de vezes em que a oscilação é repetida na unidade de tempo. Normalmente é medida em ciclos por segundos ou Hertz (Hz) Período (T): É o tempo gasto para se completar um ciclo de oscilação Comprimento de Ondas (λ): É a distância percorrida para que o ciclo se repita.

10 Quanto maior a amplitude, mais forte ou alto é som
Quanto maior a freqüência, mais agudo é o som. O som grave tem baixa freqüência.

11 O decibel, os níveis de pressão sonora e os níveis sonoros
Como o ouvido humano é capaz de detectar uma gama muito grande de pressão sonora, houve uma necessidade de criar um meio mais simples de medir a exposição ao ruído, dentro de uma escala mais fácil de manuseio e que considerasse também a reação humana ao estímulo. O meio criado foi uma relação logarítmica, baseada nas conclusões de Weber e Fechner, que foi expressa em decibel (dB) Para contornar este problema, utiliza-se uma escala logarítmica de relação de grandezas, o Decibel (dB). L = 20 log P Po sendo: L = nível de pressão sonora (dB) Po= pressão sonora de referência, pôr convenção, 20 uPa P = pressão sonora encontrada no ambiente (Pa)

12 140 dB 0 dB O que uma onda elástica precisa para ser som? Audibilidade
O que define se a onda é ou não audível é a sua freqüência, e a amplitude da flutuação de pressão que ela provoca. Unidades: Pressão: N/m2 Audibilidade Infra-som Ultra-som 16 – 20 Hz 15 – 20 KHz 2 x 10-5 N/m2 200 N/m2 0 dB 140 dB Audibilidade Limiar da audibilidade Limiar da dor

13 Anatomia e fisiologia da audição

14 Como consseguimos ouvir?
Consseguimos ouvir pois as vibrações são encaminhas pelo canal auditivo externo até ao tímpano, uma fina membrana tensa que obstrui o canal auditivo e que funciona como um tambor, vibrando ao ser atingida pelas vibrações. O sentido do ouvido depende de três partes do ouvido: ouvido externo, que consta do ouvido que tu vês: canal auricular e tímpano; ouvido médio, que tem três pequenos ossos chamados martelo, bigorna e estribo; e parte do ouvido interno, o caracol. Quando o tímpano vibra, sacode o martelo. O martelo bate na bigorna, a bigorna bate no estribo e o estribo transmite as vibrações ao caracol.     O caracol está cheio de um líquido e nesse líquido existem milhões de terminações nervosas semelhantes a cabelos. Uns captam as vibrações rápidas de sons altos, outros as vibrações lentas de sons baixos. Por vezes, os sons são tão fortes que podem danificar a membrana do tímpano. Estas mensagens circulam pelos nervos até ao cérebro, que distingue os diferentes sons.

15 Como funciona o nosso ouvido

16 Conceitos O que é ruído? Todo o som que produza uma sensação auditiva desagradável, incômoda ou perigosa. “Conjunto de sons” ou ainda como “toda a vibração mecânica aleatória de um meio elástico” O ruído é um dos principais agentes físicos presentes no ambiente de trabalho, em diversos tipos de instalações ou atividades profissionais. Por sua enorme ocorrência, e visto que os efeitos são consideráveis, é um dos maiores focos da Higiene Ocupacional.

17 Tipos de Ruído O ruído contínuo - é o que permanece estável com variações máximas de 3 a 5 dB(A) durante um longo período São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens, etc. Exemplos : chuva, geladeiras, compressores, ventiladores

18 TIPOS DE RUÍDOS O ruído intermitente - é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade. São geradores desse tipo de ruído os trabalhos manuais, afiação de ferramentas, soldagem, o trânsito de veículos, etc. São os ruídos mais comuns nos sons diários

19 TIPOS DE RUÍDOS O ruído de impacto - apresenta picos com duração menor de um (1) segundo, a intervalos superiores a 1 segundo. São os ruídos provenientes de explosões e impactos. São ruídos característicos de rebitadeiras, impressoras automáticas, britadeiras, prensas, etc.

20 O ruído é uma das formas de poluição mais freqüentes no meio industrial. No Brasil, a surdez é a segunda maior causa de doença profissional, sendo que o ruído afeta o homem, simultaneamente, nos planos físico, psicológico e social. Pode, com efeito: Lesar os órgãos auditivos; Perturbar a comunicação; Provocar irritação; Ser fonte de fadiga; Diminuir o rendimento do trabalho.

21 Baixa qualidade de vida
EFEITOS DO RUÍDO Efeitos Psicológicos: Perda da concentração Perda dos reflexos Irritação permanente Insegurança quanto a eficiência dos atos Embaraço nas conversações Perda da inteligibilidade das palavras e Impotência sexual Efeitos Fisiológicos: Perda auditiva até a surdez permanente Dores de cabeça Fadiga Loucura Distúrbios cardiovasculares Distúrbios hormonais Gastrite Disfunção digestivas Alergias Aumento da freqüência cardíaca e Contração dos vasos sangüíneos Baixa qualidade de vida

22 Normas e limites de exposição

23 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA – NR 15
Anexo n° 1 Estabelece os limites de exposição a ruído contínuo ou intermitente. Anexo n° 2 Estabelece os limites de exposição para ruído de impacto.

24 ANEXO – 01 - NR 15

25 ANEXO N.º 2 LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO 1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo. 2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. 3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C). 4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

26

27 Tabela - Intensidade e nível sonoro de vários sons. (Okuno et al
Som Intensidade (W/m2) Nível sonoro (dB) Limiar auditivo 10-12 Respiração normal 10-11 10 Ambiente de biblioteca 10-10 20 Murmúrio (a 5 m) 10-9 30 Som ambiental médio 10-8 40 Conversação normal 10-6 60 Tráfego pesado 10-5 70 Trem em movimento 10-3 90 Britadeira 10-2 100 Limiar de desconforto 120 Decolagem de um jato 102 140 Lesão do tímpano 104 160

28

29 O tempo de exposição também depende das frequências
O tempo de exposição também depende das frequências. Para o mesmo nível, se a frequência aumentar, esse tempo tende a diminuir. Os riscos são maiorres para a faixa de a Hz, especialmente para ruídos em torno de Hz. A exposição a um ruído com 100 dB, com Hz deve limitar-se a apenas 7 minutos

30

31 · O ouvido humano não tem uma sensibilidade igual para todas as freqüências;
· O ouvido humano valoriza mais (ou ouve melhor) as freqüências compreendidas entre os 500 e os 5 000Hz; · Para baixos níveis sonoros há maior dependência da audibilidade em relação à freqüência;

32

33 AUDIOGRAMA NORMAL

34 AUDIOGRAMA COM PERDAS AUDITIVAS

35 Medidor de Nível de Pressão Sonora (decibelímetro)
A medição do nível de ruído pode ser feita utilizando Medidor de Nível de Pressão Sonora, também conhecido como DECIBELÍMETRO. O aparelho deve está ajustado no circuito de compensação “A” e resposta lenta (slow). Este equipamento nos fornece um valor instantâneo do NPS, sendo necessário conhecer os tempos de exposição aos respectivos níveis para se determinar o risco. Na grande maioria das situações é quase impossível determinar de forma representativa a exposição ocupacional de um trabalhador fazendo uso apenas do Medidor de Nível de Pressão Sonora.

36

37 Dosimetria de Ruído Para se obter uma dose representativa, torna-se necessário o uso de um dosímetro. Em suma, o dosímetro é um instrumento que será instalado em determinado indivíduo e fará o trabalho de obtenção da dose, acompanhando todas as situações de exposição experimentadas por ele, informando em seu display o valor da dose acumulado ao final da jornada, bem como vários outros parâmetros, tais como Nível Médio (Lavg), Nível Máximo etc.

38 Calcula-se a dose de ruído da seguinte maneira:
Onde: D= dose de ruído Tei= tempo de exposição a um determinado nível (i) Tpi= tempo de exposição permitido pela legislação para o mesmo nível (i) Se o valor da dose for menor ou igual à unidade (1), ou 100%, a exposição não ultrapassou o limite, sendo admissível. Se o valor da dose for maior que 1 ou 100%, a exposição ultrapassou o limite, não sendo admissível.

39 CONCLUIMOS QUE A EXPOSIÇÃO ESTÁ ACIMA DO LIMITE DE TOLERÂNCIA
Ordem das medições Trabalho executado Nível de ruído (dB) Tempo de duração Tempo máximo permitido 1° medição Ajusta a peça 87 5 horas 300 min 360 min 2° medição Torneia a peça 90 2 horas 120 min 240 min 3° medição Inspeciona a peça 85 1 hora 60 min 480 min Temos: 300/ / /480 = 1,45 > 1 CONCLUIMOS QUE A EXPOSIÇÃO ESTÁ ACIMA DO LIMITE DE TOLERÂNCIA

40

41

42 Aspectos Práticos • cada 3 dB a mais ou a menos no nível significam o dobro ou a metade da potência sonora • fontes mais de 10 dB abaixo de outras (num certo ponto de medição) são praticamente desprezíveis • a fonte mais intensa é a que "manda" no ruído total em um certo ponto

43 Escala de som em decibel
Nível de intensidade sonora: I = intensidade sonora I0 = W/m2 Escala linear Escala em decibel

44 Escala de som em decibel
Nível de pressão sonora Pressão mínima (limiar da audição): Pressão máxima (limiar da dor): N/m2 20 N/m2 Pо = N/m2

45 Som – Conceitos fundamentais
Operações com decibéis Supondo em um ambiente duas máquinas (fontes sonoras), cada uma produz NIS1 e NIS2, qual o nível resultante?

46 Soma de decibéis Exemplo:
diferença: = 5. Pela tabela, adiciona-se 1,2 ao maior nível (90 dB) portanto: dB + 90 dB = 91,2 dB NOTA : Para diferenças superiores a 15, considerar um acréscimo = ZERO, ou seja, prevalece apenas o maior nível.

47 Utilizando o gráfico NPS1 = 55 dB NPS2 = 51 dB DIF = 4 dB
NPSF = ,2 = 57,2

48 Operações com decibéis - Subtração
1. Mede-se o NPSt do ambiente com todas as fontes ligadas; 2. Desliga-se a máquina cujo NPS se quer estimar e mede-se o ruído resultante (NPSf); 3. A diferença entre as duas medições é uma estimativa do ruído causado pela máquina

49 Utilizando o gráfico

50 Exemplo 1 – Supondo a existência de cinco máquinas em uma mesma sala tal que produzem individualmente os seguintes níveis: Máquina 1, NPS1 = 65 dB Máquina 2, NPS2 = 75 dB Máquina 3, NPS3 = 80 dB Máquina 4, NPS4 = 70 dB Máquina 5, NPS5 = 90 dB Calcule o NPSR, quando todas as máquinas estiverem funcionando

51 O Controle do Ruído Controle do Ruído são medidas que devemos tomar, no sentido de atenuar o efeito do ruído sobre as pessoas. Controle não significa supressão da causa, mas sim, uma manipulação do efeito. o controle do ruído pode ser executado tomando-se as seguintes medidas: fatores: mecânicos; pneumáticos; Explosões e implosões; hidráulicos; Controle do ruído na fonte; Controle do ruído no meio de propagação; Controle do ruído no receptor. Podemos conseguir isso de duas maneiras : Evitando que o som se propague a partir da fonte; Evitando que o som chegue ao receptor. Protetores Individuais

52 CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

53 CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

54 CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

55 CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

56 CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

57 CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DO RUÍDO

58

59

60

61

62

63

64

65

66

67 Thank You!


Carregar ppt "agentes físicos. Características dos agentes físicos."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google