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Fundamentos em Agronomia

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Apresentação em tema: "Fundamentos em Agronomia"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos em Agronomia
Curso de Agronegócio Prof. Norton Victor Sampaio

2 Fitossanidade

3 Conceito de Fitossanidade:
Ciência da Agronomia que estuda a sanidade das plantas. PRAGAS INVASORAS DOENÇAS

4 Fitossanidade Fitossanidade:
Pragas: Estudada principalmente pela Entomologia (insetos) Doenças: Estudada pela Fitopatologia (fungos, bactérias) Plantas Daninhas: Estudada pelo Manejo de Plantas Daninhas ou Plantas Invasoras

5 O que são pragas, doenças e plantas invasoras?
Fitossanidade O que são pragas, doenças e plantas invasoras? Qual/quais são o(s) melhore(s) método(s) para controlar as pragas da agricultura?

6 Fitossanidade Pragas:
Qualquer organismo animal capaz de prejudicar o desenvolvimento da cultura Ex: percevejo, cigarrinha, lagarta, gafanhotos, pulgões, cochonilhas,moscas, formigas... INSETOS

7 Injurias ocasionadas por insetos na agricultura
Destruir folhas, ramos, botões florais, casca ou frutos Lagartas, besouros, gafanhotos, formigas – cortadeiras, larvas de moscas Sugar a seiva de folhas, ramos botões florais, frutos Percevejos, pulgões, cigarrinhas, tripes e cochonilhas Broquear ou anelar a casca, ramos, frutos, sementes ou viver entre as superfícies das folhas Besouros, lagartas, larvas Causar tumor em alguma parte da planta para servir de abrigo “galhas” Larvas de moscas, larvas de vespas. Atacar raízes ou colo (sugadores, mastigadores) Besouros, lagartas, cigarras, cupins, larvas de moscas Utilizar partes da planta para a construção de ninhos ou refúgios Formigas, vespas, abelhas, larvas de moscas. Cuidar ou transportar outros insetos para a planta Formigas Disseminar ou facilitar o desenvolvimento de microorganismos fitopatogênicos através da injeção no tecido ao se alimentar, ferimento Percevejos, pulgões, cigarrinhas, besouros, cochonilhas, moscas-brancas, tripes

8 Perdas na agricultura por pragas:
Fitossanidade Perdas na agricultura por pragas: Danos diretos: destroem toda ou parte da planta que será comercializada. Danos indiretos: destroem parte da planta influenciando em algum processo da mesma, como a fotossíntese Toxinas: injetam nas plantas substâncias tóxicas, alterando seu crescimento, desenvolvimento e reprodução.

9 Perdas na agricultura por pragas:
Fitossanidade Perdas na agricultura por pragas: Transmissão de patógenos: atuam como veículos de disseminação de patógenos, como fungos, bactérias, vírus. Exsudatos: cochonilhas secretam substâncias açucaradas que favorecem o desenvolvimento de fungos (redução capacidade de fotossíntese da planta e/ou aparecimento doença fumagina)

10 Consiste no emprego do inimigo natural da praga para o controle desta.
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE BIOLÓGICO: Consiste no emprego do inimigo natural da praga para o controle desta. O inimigo natural da praga (seja parasita,predador ou patógeno), é criado em laboratório e libertado na área sob cultivo.

11 Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE QUÍMICO:
Consiste no emprego de moléculas que atuam no metabolismo da praga levando esta à morte. São conhecidos como defensivos agrícolas/agrotóxicos. A recomendação é feita em função da praga e da cultura.

12 Fitossanidade Controle de pragas: QUÍMICO x BIOLÓGICO:
- Segurança para o aplicador - Eficiência no controle - Rapidez no controle - Especificidade quanto ao alvo de ataque - Risco para o meio ambiente

13 Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE CULTURAL:
Práticas agrícolas que tornam o ambiente menos propício ao seu desenvolvimento. Rotação de culturas Higiene (retirada de plantas doentes, podas) Manutenção de hospedeiros alternativos (favorecem inimigos naturais) Plantios heterogêneos (manutenção mata ciliar e reserva legal) Adubação (equilíbrio nutricional da planta)

14 Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE MECÂNICO: Armadilhas:
São recursos utilizados para atrair e capturar pragas Eficiência em áreas pequenas

15 Armadilha tipo caça-mosca.
Fitossanidade Valenciano Armadilhas McPhail Armadilha tipo caça-mosca.

16 Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE FÍSICO:
Fogo (aplicação restrita). Ex: queima de galhos atacados ou restos culturais Temperatura (principalmente no controle de insetos-praga de grãos armazenados) Radiação eletromagnética (técnica recente. Utiliza raios UV e IV, atraindo ou repelindo os insetos)

17 Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE FÍSICO:
Luz visível (uso de armadilhas coloridas) Som (diferentes freqüências para atrair ou repelir insetos) Manipulação da radioatividade (usado na esterilização e conseqüente erradicação)

18 CONTROLE LEGISLATIVO:
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE LEGISLATIVO: Cumprimento de medidas por força de leis estaduais ou federais como fiscalizações e serviço quarentenário.

19 CONTROLE LEGISLATIVO:
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE LEGISLATIVO: Serviço quarentenário: Objetivo: Prevenir a entrada (importação) e a saída (exportação) do país de insetos-praga, evitando sua disseminação Órgão Responsável: Ministério da Agricultura, por meio do Serviço da Defesa Sanitária Vegetal Inspeção: Fronteiras brasileiras (portos, aeroportos, fronteiras)

20 CONTROLE LEGISLATIVO:
Fitossanidade CONTROLE LEGISLATIVO: Serviço quarentenário: Controle: Laboratórios de quarentena Definição de pragas quarentenárias: Pragas quarentenárias A1: pragas que não ocorrem no país. Pragas quarentenárias A2: pragas que ocorrem no país. Pragas não-quarentenárias regulamentadas: pragas para as quais somente é possível interpor uma medida de proteção fitossanitária.

21 CONTROLE LEGISLATIVO:
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE LEGISLATIVO: Medidas obrigatórias de controle: Ex: RS, Lei Estadual n de 24/12/1991, determina a coleta e queima dos galhos de acácia-negra cortados pelo anelador-da-acácia-negra (Oncidres impluviata)

22 CONTROLE LEGISLATIVO:
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE LEGISLATIVO: Fiscalização de produtos químicos: Cumprimento das normativas da cada produto comercial, de acordo, com as recomendações específicas (doses, culturas, prazo de carência, formas de utilização, segurança de aplicação, etc.)

23 CONTROLE LEGISLATIVO:
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE LEGISLATIVO: Certificação fitossanitária de origem (CFO): Sistema de certificação de origem e permissão de trânsito Responsável técnico efetua o controle e possui um livro de acompanhamento para registro de informações pelo profissional cadastrado.

24 CONTROLE POR RESISTÊNCIA DE PLANTAS:
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE POR RESISTÊNCIA DE PLANTAS: Uma planta é considerada resistente quando devido a sua constituição genética, é menos danificada que outra espécie ou cultivar em igualdade de condições. A resistência é relativa (não há como medi-la), é hereditária, é específica de determinada praga.

25 CONTROLE POR COMPORTAMENTO:
Fitossanidade Controle de pragas: CONTROLE POR COMPORTAMENTO: Hormônios (endócrinos, neuro-hormônios, feromônios) Os feromônios sexuais (atração do sexo oposto) são bastante eficientes no controle de pragas associados ao monitoramento com armadilhas Atraentes e repelentes Esterelização química de insetos.

26 Fungos, bactérias, vírus, nematóides
Fitossanidade Doenças: Fungos, bactérias, vírus, nematóides

27 Fitossanidade Doenças:
Fenômeno biológico caracterizado pela interferência nos processos fisiológicos, prejudicial ao vegetal, decorrente da ação de agentes infecciosos ou de condições ambientais desfavoráveis Tipos de doenças: Bióticas ou infecciosas: Causadas pela ação de um patógeno. Abióticas ou não infecciosas: Causadas pelas condições ambientais.

28 Fitossanidade Doenças:

29 Fitossanidade

30 Formas de disseminação:
Fitossanidade Doenças: Formas de disseminação: Insetos Vento Água Animais Homem Maquinário Plantas Daninhas

31 Tipos de controle de Doenças:
Fitossanidade Tipos de controle de Doenças: EVASÃO: prevenção da doença pelo plantio na época, local e sob condições em que o inóculo é ineficiente, raro ou ausente. Ex: escolha do local de plantio, modificações de práticas culturais, escolha de áreas geográficas. EXCLUSÃO: prevenção da entrada do patógeno em uma área ainda não infestada. Realizada pela proibição ou fiscalização fitossanitária.

32 Tipos de controle de Doenças:
Fitossanidade Tipos de controle de Doenças: ERRADICAÇÃO: eliminação do patógeno de uma determinada área ou região. Ex: eliminação através de plantas doentes ou hospedeiros, aração profunda do solo, desinfestação do solo, roguing REGULAÇÃO: medidas de controle baseadas em modificações do ambiente. Ex: controle de água da irrigação, controle de pH.

33 Tipos de controle de Doenças:
Fitossanidade Tipos de controle de Doenças: PROTEÇÃO: visa a prevenção do contato do patógeno com o hospedeiro. Ex: fungicida, bactericida ou inseticidas. A sua eficiência depende da época, dose e número de aplicações. IMUNIZAÇÃO: uso de plantas resistentes. Ex: imunização genética (variedades imunes, resistentes ou tolerantes).

34 Tipos de controle de Doenças:
Fitossanidade Tipos de controle de Doenças: TERAPIA: práticas utilizadas para restabelecer a sanidade da planta. Ex: uso de fungicidas sistêmicos, remoção de partes infectadas de plantas. CONTROLE INTEGRADO: associação de diferentes práticas para assegurar a sanidade vegetal .

35 Formas de controle de Doenças:
Fitossanidade Formas de controle de Doenças: Controle cultural: Ex: Plantio Direto Controle biológico: Ex: Controle de Phytophthora spp. com Trichoderma viride. Controle genético: Ex: uso de cultivares resistentes Controle químico: Ex: fungicidas, bactericidas Controle físico: Ex: termoterapia de órgãos de propagação

36 Fitossanidade Plantas Daninhas:
Qualquer espécie presente na área de cultivo da cultura e que venha a competir por água, luz e nutrientes. Ex: um pé de milho na área de cultivo do tomate.

37 Competição por água, luz e nutrientes
Fitossanidade Plantas Daninhas: Porque controlar? Competição por água, luz e nutrientes

38 Fitossanidade Plantas Daninhas: Como controlar? Métodos de Controle!!

39 Fitossanidade Plantas Daninhas: Controle preventivo:
Uso de práticas que visam prevenir a introdução, o estabelecimento e/ ou a disseminação de determinadas espécies-problema em áreas ainda por elas não infestadas. A nível nacional e estadual o controle preventivo é efetuada através da legislação de sementes que regula a sua entrada no pais e a comercialização interna. Práticas recomendadas: uso de sementes de pureza elevada, limpeza cuidadosa do maquinário, inspeção de mudas...

40 Fitossanidade Plantas Daninhas: Espécies de ampla disseminação:
Tiririca (Cyperus rotundus) Picão-preto (Bidens pilosa) Capim arroz (Echinocloa sp)

41 Fitossanidade Plantas Daninhas: Controle cultural:
Uso de práticas de manejo de água e do solo, como rotação de cultura, variação do espaçamento da cultura, uso de coberturas verdes.

42 Fitossanidade Plantas Daninhas: Controle mecânico:
Arranque manual, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e o cultivo mecanizado.

43 Fitossanidade Plantas Daninhas: Controle físico:
Inundação, cobertura do solo com restos vegetais ou plástico, solarização do solo, controle térmico

44 Fitossanidade Plantas Daninhas: Controle biológico:
Uso de inimigos naturais (pragas e doenças) capazes de reduzir a população de plantas daninhas e conseqüentemente a sua capacidade de competir, por meio do equilíbrio entre o inimigo natural e a planta hospedeira Eficiência? Recomendado associado a outros métodos Considera-se como controle biológico a Alelopatia: inibição química exercida por uma planta (viva ou morta) sobre a germinação ou desenvolvimento de outras.

45 Fitossanidade Plantas Daninhas: Controle integrado:
Considera todos os fatores que podem proporcionar à planta maior e melhor produção, permitindo o aproveitamento eficiente dos recursos do meio Une prevenção e controle (curto, médio, longo prazo) quando necessário (herbicida é uma ferramenta usada quando necessário) Ex: sistema plantio direto, integração agricultura-pecuária, integração agricultura-pecuária-floresta (agrossilvipastoris).

46 Fitossanidade Plantas Daninhas: Controle químico (molécula química):
São comercializados no mercado Brasileiro, em torno de 200 marcas comerciais de Herbicidas Perigos: intoxicação, poluição do ambiente Conhecimento da fisiologia das plantas, dos grupos que pertencem os herbicidas e da tecnologia de aplicação


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