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Infecções Urinárias Marcelo M. Lemos FMC Maio/2010.

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Apresentação em tema: "Infecções Urinárias Marcelo M. Lemos FMC Maio/2010."— Transcrição da apresentação:

1 Infecções Urinárias Marcelo M. Lemos FMC Maio/2010

2 Qual a importância de estudar infecção urinária ?

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6 Perda da esterilidade da urina
Conceito: Perda da esterilidade da urina Invasão do trato urinário por microorganismos Bactérias Fungos Micobactérias Vírus Etc.

7 O sistema urinário Alta Baixa

8 O sistema urinário

9 O sistema urinário

10 Obs: Isoladamente ou em associação
Subgrupos de acordo com o sítio de acometimento: Pielonefrite Cistite Uretrite Obs: Isoladamente ou em associação

11 Epidemiologia Infecção mais comum em pacientes de ambulatório
Entre as duas principais infecções intra-hospitalares 50 a 60% das mulheres adultas  1 ou + episódios Mulher jovem sexualmente ativa  0,5 episódio/ano 10% das mulheres pós- menopausa  ITU no último ano Crianças  entre 2 e 10%

12 Relações sexuais por semana
Epidemiologia N= 796, universitárias, média de idade 24 anos Relações sexuais por semana 1 3 5 7 Risco 1,37 2,56 4,81 9X Hooton TM. N Engl J Med ;335(7):468-74

13 Infecção do trato urinário
contiguidade hematogênica direta / trauma Infecção do trato urinário ascendente

14 Patogenia ITU Contaminação do intróito ou da região periuretral
Ascensão pelo trato urinário Colonização Invasão do urotélio  resposta do hospedeiro ITU

15 Condições predisponentes
SEXO E ATIVIDADE SEXUAL Mulheres GESTAÇÃO Ureteroplegia OBSTRUÇÃO Tumores, estenoses, cálculos BEXIGA NEUROGÊNICA Lesões medulares, diabetes mellitus REFLUXO VESICOURETERAL Crianças VIRULÊNCIA BACTERIANA Fímbria P(pilus)-E. coli - aderência células uroepiteliais FATORES GENÉTICOS Receptores nas células uroepiteliais FATORES COMPORTAMENTAIS

16 Diagnóstico Queixas irritativas Queixas obstrutivas Dor suprapúbica
Febre Dor lombar Queda do estado geral Punho percussão lombar positiva  Giordano EAS Diurese espontânea, cateterismo, saco coletor, punção suprapúbica Urocultura, contagem colônias, TSA Imagem

17 PIELONEFRITE AGUDA DIAGNÓSTICO CLÍNICO

18 EAS: Elementos anormais: Fita reagente: Esterase leucocitária Nitrito
Sedimentoscopia: Piúria Bacteriúria obs: Podem haver traços proteínas, hematúria, cristais

19 Cultura: Idealmente 1ª urina da manhã Orientar coleta Jato médio
Considerar uso prévio de antibiótico Considerar coleta  pré-tratamento > UFC < sintomas Germe único

20 Germe: Escherichia coli
Stafilococo saprofiticus  (cresce lento em cultura) Klebsiella, Proteus, etc. Germes sexualmente transmissíveis BK Fungo Outros

21 Imagem ITU refratária ao tratamento
Investigação (ITU recorrente, homens, crianças)

22 Tratamento: Dose única  menor eficiência
3 dias  ITU baixa não-complicada 7 dias  padrão para ITU 10 a 14 dias  pielonefrite aguda Internação  estado clínico  grupos de risco (idosos, diabéticos, gestante, etc.)

23 Tratamento: Quinolonas Sulfonamidas Cefalosporinas 3ª geração
Aminoglicosídeos Aminopenicilinas Nitrofurantoína

24 Recorrência 2 ou mais episódios / 6 meses 3 ou mais / 1 ano
Investigar (fatores comportamentais, anatômicos, obstrutivos, etc.) Quimioprofilaxia Quanto tempo ? Diária ? Pós-coito

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26 Bacteriúria assintomática
UROCULTURA + SEM SINTOMAS NÃO TRATAR, EXCETO: Gestantes Transplantados Candidatos à intervenção do trato urinário Obs: Idosos e diabéticos Controverso

27 American Academy of Family Physicians – Guidelines 2006

28 American Academy of Family Physicians – Guidelines 2006

29 CONDIÇÕES ASSOCIADAS COM ITU COMPLICADA
OBSTRUÇÃO: HPB,Tumores,Urolitíase,Obstrução JUP,Estenoses ureterais,Cisto renal,Divertículo de bexiga. METABÓLICA / TUBULAR: Rim esponja medular,Nefrocalcinose,Tx renal,IRA, Diabetes mellitus. FUNCIONAL: Bexiga neurogênica, Refluxo vesicoureteral. CATETERIZAÇÃO: Stent ureteral, tubo de nefrostomia. OUTRAS: Derivação ileal, Instrumentação.

30 Fungúria FUNGO = CATETER * Retirar o cateter logo que possível * Tratamento específico  Casos selecionados * A presença de pseudo-hifas não diferencia colonização X infecção Diabetes Uso de antimicrobianos Imunocomprometidos

31 BK URINÁRIA LEUCOCITÚRIA SEM BACTERIÚRIA
Hematúria macro ou microscópica CULTURA COMUM NEGATIVA BK pulmonar prévia ? PPD geralmente forte reator

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34 BK URINÁRIA Diagnóstico: Baciloscopia na urina  baixa sensibilidade
Cultura de urina para micobactéria (3 amostras) PCR para micobactérias Tratamento: Esquema padrão  6 meses

35 ITU na infância Meninos > meninas no 1o ano
Meninas > meninos a partir do 1o ano Refluxo, válvula, má-formações, etc... Quando investigar: *1a infecção em meninos de qualquer idade e meninas com menos de 3 anos * 2a infecção em meninas com > 3 anos * 1a infecção em meninas com história familiar de anomalias urinárias ou que apresentem micção anormal, hipertensão, alteração de crescimento, etc...

36 ITU na gravidez Fatores favorecedores:
* hipotonicidade muscular autonômica  estase *obstrução # RISCOS  TRATA-SE INCLUSIVE A BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA TRATAMENTO: AMOXICILINA, AMPICILINA, NITROFURANTOÍNA, CEFALOSPORINA SULFA E QUINOLONAS  CONTROVÉRSIAS ( melhor não usar...) PROFILAXIA APÓS 2o EPISÓDIO  NITRO OU CEFA

37 ITU no idoso Considerar prostatite ou obstrução urinária HPB
Cistoceles com grande resíduo urinário Acamados, pacientes com limitação física, má-higiene, etc. ATENÇÃO: CORREÇÃO das doses dos antibióticos Tratamento da bacteriúria assintomática  discutível

38 Cateter vesical de demora
Preferenciar cateterismo intermitente Rever indicação Minimizar o tempo de uso Urina quase sempre contaminada Benefício do tratamento interrogado Troca agendada X quimioprofilaxia X acompanhamento ???

39 DST Leucorréia Descarga uretral Lesões vesiculares / Recorrência
Principalmente: Clamídia  Tetraciclinas, Azitromicina Gonococo Ceftriaxone, Azitromicina Herpes  Aciclovir, Fanciclovir Nem sempre presentes Obs: Considerar tratamento empírico X pesquisa em caso de síndrome uretral recorrente

40 Diagnóstico diferencial de ITU
Doenças sexualmente transmissíveis Litíase uretral, vesical ou JUV Apendicite aguda Doença inflamatória pélvica Condições ginecológicas Doenças da próstata Cistite intersticial

41 Para levar pra casa ... Boa parte das ITU recorrentes em mulher adulta jovem podem ser minimizadas ou evitadas com medidas não medicamentosas Considerem ITU no diagnóstico diferencial dos quadros dolorosos abdominais Solicitem EAS Cautela na interpretação de EAS colhido no setor de urgência, sem material e cuidados adequados Piúria sem bacteriúria  Micobactéria, contaminação, ginecológica, etc. Bacteriúria assintomática nem sempre indica tratamento A medida mais eficaz no tratamento das ITU em paciente com cateter é evitá-lo, ou retirá-lo o mais precoce possível Diagnóstico de pielonefrite é clínico e o tratamento imediato é imperativo

42 Atriz Carmem Silva morreu aos 92 anos nesta segunda-feira em Porto Alegre. O hospital se negou a fornecer informações sobre as causas da morte da atriz. Mas na certidão de óbito de Silva, assinada pelo médico Marco Aurélio Pederiva, consta "pielonefrite" (infecção das vias urinárias superiores) como a causa de sua morte Jornal Correio do Brasil – Maio/2008


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