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O BRINQUEDO TERAPÊUTICO PARA O CUIDADO DE CRIANÇA PRÉ-ESCOLAR DEFICIENTE VISUAL SUBMETIDA A PUNÇÃO VENOSA OBJETIVO Avaliar a aplicabilidade do BT para.

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1 O BRINQUEDO TERAPÊUTICO PARA O CUIDADO DE CRIANÇA PRÉ-ESCOLAR DEFICIENTE VISUAL SUBMETIDA A PUNÇÃO VENOSA OBJETIVO Avaliar a aplicabilidade do BT para o cuidado de criança pré-escolar deficiente visual em punção venosa, refletindo sobre suas potencialidades, limites e possibilidades de aprimoramento. INTRODUÇÃO Este estudo vincula-se ao Projeto matricial “Uso do Brinquedo Terapêutico para o cuidado de crianças pré-escolares e escolares em terapia intravenosa”, em desenvolvimento há um ano pela Faculdade de Enfermagem (FAEN) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), cuja finalidade é implantar essa tecnologia de cuidado nos hospitais públicos de Cuiabá - Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) e Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM). Aborda a utilização do Brinquedo Terapêutico (BT) para uma criança deficiente visual em punção venosa e seu comportamento/ enfrentamento perante a este processo após a sessão de BT. O processo de adoecimento, cujo tratamento necessita de procedimentos que envolvem a utilização de agulhas, compõe uma situação tensa à criança, principalmente aquelas em idade pré-escolar (RIBEIRO; SABATÉS; RIBEIRO, 2001). Sabe-se que durante a infusão, a criança está sujeita a lesões e ao trauma emocional e a equipe de enfermagem deve precaver, atenuar ou suprimir estes riscos durante o procedimento. Para diminuir o trauma emocional durante o procedimento, as crianças necessitam de orientação e elucidação sobre o que irá acontecer com ela (CORREIA; RIBEIRO; BORBA, 2009). O brinquedo é um objeto que facilita o desenvolvimento das atividades lúdicas, que incita a curiosidade, pratica a inteligência e permite a reflexão e fantasia (MOTTA; MARCHIORE; PINTO, 2008). Partindo de todas as evidências sobre os benefícios do BT para amenizar a tensão de crianças frente a procedimentos invasivos e, em particular, de uma experiência com uma criança cega, refleti que esta tecnologia deve contemplar as singularidades das crianças deficientes visuais, visto que, para elas, os demais sentidos como o tato e a audição podem ajudá-la a compreender o procedimento. CONCLUSÃO Conclui-se que para a aplicação do BT à criança com deficiência visual é necessário uma orientação do cuidador, na qual este apresenta a sequência do brincar de forma falada, orientada e confirmada, diferentemente do brincar com crianças videntes. Este estudo, mais do que uma experiência de aprendizado de cuidado e de pesquisa, representou uma oportunidade para refletir sobre o modo de encarar a o cotidiano da vida e o conceito de normalidade. Nesta abordagem, foi utilizado o material tradicional, sem adaptações, porém verificamos que há necessidade de adaptação para que a criança tenha elementos que ajudem na percepção da ação, como por exemplo uma costura no braço do boneco para que haja a diferença tátil entre a pele e a veia. ¹Acadêmica da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (FAEN/UFMT). E-mail: heidyhellebrandt@yahoo.com.br ² Enfermeira Pediatra, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública, Professora Adjunta da FAEN/UFMT. E-mail: rosalucia@gmail.com Heidy Dall’Orto Hellebrandt ¹; Rosa Lúcia Rocha Ribeiro ² ( 1 Bolsista PIBIC/CNPq/UFMT; ²Orientadora; FAEN/UFMT, e-mail do orientador;) RESULTADOS E DISCUSSÃO Verificou-se que o BT foi útil para o cuidado da criança deficiente visual em coleta de sangue, sendo necessárias adaptações ao brinquedo com enfoque nos sentidos da audição e do tato. A criança participou de forma ativa no procedimento, demonstrando menos medo, maior segurança e autonomia. O BT me aproximou desta criança, me permitiu realmente entrar em contato com ela, minimizou minhas angústias e apreensões, elucidou meus preconceitos, me fez, enfim, compreendê-la. O BT se mostrou um potente tecnologia para o cuidado de enfermagem, também com crianças portadoras de deficiências visual. A entrevista com a mãe revelou a percepção positiva dela em relação ao BT para a elucidação do procedimento à criança deficiente visual durante a punção, não necessitando de funcionários para sua contenção.A criança chorou, porém manteve seu braço estático para a punção, conforme orientado na sessão de BTI. A experiência do estudo, confirmou que o BT, além de ser um brinquedo que alivia as tensões das crianças frente à experiências novas, é uma tecnologia de cuidado que promove o respeito e a dignidade à criança, tal como dispõem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados (CONANDA). METODOLOGIA Estudo de caso,com características descritivas exploratórias (GIL,2010), de uma criança de quatro anos, deficiente visual, hospitalizada no HUJM em Cuiabá/MT, a qual seria submetida à punção venosa para coleta de sangue. A coleta de dados foi realizada a partir da consulta ao prontuário da criança, aplicação do BT e registro da sessão com filmagem, registro no diário de campo e entrevista com a mãe. Foram realizados três encontros com a criança e mãe: o primeiro onde houve elucidação sobre as condições e contexto do estudo e foram coletadas informações sobre a sua história de adoecimento, segundo para a filmagem da a sessão do BT e entrevista com a mãe, e um terceiro encontro para a validação dos dados coletados, especialmente do genograma e da história de adoecimento. Para a organização dos dados e posterior reflexão sobre os mesmos, foi realizada a descrição das imagens registradas, primeiramente sem o áudio, de modo a apurar a observação do ambiente e das situações visualizadas, e, depois, com o áudio. Também foram descritas as observações referentes ao momento da punção, bem como as entrevistas com a mãe e com a profissional que realizou a punção. A pesquisa matricial à qual este projeto se vincula foi provada pelo Comitê de Ética sob protocolo 794/CEP/HUJM e todos os preceitos éticos previstos na Resolução 196/96/CNS foram integralmente respeitados. Foram utilizados nomes fictícios para preservar o anonimato da criança e sua família. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORREIA, H.A.O.; RIBEIRO C.A.; BORBA, R.I.H. Realizando punção venosa ou arterial: significado para a equipe de enfermagem da UTI Pediátrica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2009 set;30(3):558-60. GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. MOTTA, M.P.; MARCHIORE, L.M.; PINTO, J. H. Confecção de brinquedo adaptado: uma proposta de intervenção da terapia ocupacional com crianças de baixa visão. O Mundo da Saúde. São Paulo: 2008: abr/jun 32(2):139-145. RIBEIRO, P.J.; SABATÉS, A.L.; RIBEIRO, C.A. Utilização do brinquedo terapêutico, como um instrumento de intervenção de enfermagem, no preparo de crianças submetidas à coleta de sangue. Rev Esc Enferm USP 2001; 35(4): 420-8.


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