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PublicouThomaz Henriques Canejo Alterado mais de 8 anos atrás
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Curso: Enfermagem 7ª fase: Promovendo o bem estar – Núcleo 13 Professora: Teresinha Rita Boufleuer
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Compreender os aspectos psicossomáticos no desenvolvimento das doenças e nos processos de cura; Integrar a escuta aos procedimentos da relação terapeuta-paciente;
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O que aprendemos sobre isso? O que é estar doente? O que é ser saudável? No que acreditamos?
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Para compreender como a sociedade atual lida com essa questão. Vamos tentar entender as concepções que estão na área da saúde e que estão no senso comum...
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Doenças entendidas como um mal que entrou na pessoa e pode sair = possessão. A descoberta dos micróbios e doenças contagiosas reforçou muito esta ideia pois faz uma ligação com o mal. Os remédios (o bem) o combatem e fica tudo bem. A doença era vista como localizada em algum lugar.
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Descobertas dos processos infecciosos – bacilo de Koch – Tuberculose Desenvolvimento de vacinas Descobertas sobre hereditariedade – genética Doença entendida como um comprometimento do organismo por: * causas biológicas – virus, bactérias, hereditariedade... * causas físicas – frio, calor, poluição, intoxicações...
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Excluiu-se a influência das causas: * psicológicas (emoções e conflitos) * psicossociais (ambiente socioeconômico, organização do trabalho...) O método baseado em medicamentos e vacinas não deu conta de tudo Se avançou em uma área Aumentou a proteção contra algumas doenças – até se eliminou algumas Mas surgiram outras, cada vez mais agressivas e degenerativas...
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Trouxeram uma concepção mais dinâmica da doença; A natureza tanto no homem como fora dele é harmonia e equilíbrio; A doença é o desequilíbrio; A doença não está em alguma parte do homem e sim está nele todo. O externo é ocasião e não causa; A doença também pode ser o esforço que a natureza exerce no homem para obter um novo equilíbrio; A doença é uma reação generalizada com intenção de cura. O organismo fabrica uma doença para se curar a si próprio.
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A visão dos gregos dá base para uma visão mais integrada e entendimento sobre os processos de adoecimento e saúde (manutenção ou recuperação) Porque nem todas as pessoas reagem da mesma forma ao vírus da gripe? Considera a relação entre o organismo ambiente * Ambiente interno (pré-disposição, aspectos psicológicos..) * Ambiente externo (aspectos sociais, contato com o agente causador...)
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Interação recíproca entre múltiplos fatores: - o potencial patogênico do agente agressor - suscetibilidade do organismo - ambiente Se as causas são “multi”, a cura, o tratamento não deveriam ser “multi” também? Qual o modelo predominante na área da saúde? Qual o modelo que queremos manter ou construir?
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... O pensamento dos médicos oscila entre essas duas representações da doença. De qualquer forma a experiência de estar doente é uma situação polêmica, quer a luta do organismo contra um ser estranho, quer um luta interna de forças que se afrontam. Dominar a doença é conhecer suas relações com o estado normal que o homem vivo deseja restaurar, já que ama a vida. (CANGUILHEM, 2002)
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No corpo do ser humano estão as marcas de sua história, do seu esforço, de suas perdas e de suas vitórias (LIMONGI-FRANÇA, p. 21) Como “ler” esse corpo?
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Observação Escuta da fala – anamnese Escuta com equipamentos – coração, pulmão... Toque – exame clínico Exames clínicos (sangue, secreções...) Exames de imagens (rx, ultrasson, tomografia... Eletrocardiograma, ressonância magnética...
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Cartomancia – mãos Auricoloterapia – orelhas Iridologia – iris do olho Reflexologia – pés São leituras mais amplas Algumas dessas leituras também trabalham com intervenção Sugerem tratamentos mais integrados
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Escuta da fala Observação do comportamento Testes psicológicos psicométricos Testes psicológicos projetivos – personalidade Provas situacionais e simulações Dinâmicas de grupo Jogos e brincadeiras
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Como lê o corpo da pessoa? Como compreende os sintomas? Como sugere a intervenção? Como utilizar esse conhecimento no atendimento na UBS, no hospital, na clínica, nas visitas domiciliares?
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Compreende a integração e interdependência entre as dimensões: Biológica (características físicas herdadas ou adquiridas durante a vida, incluindo o metabolismo, as resistências e as vulnerabilidades dos órgãos ou sistemas) Psicológica (Os processos afetivos, emocionais e de raciocínio, conscientes ou inconscientes, que formam a personalidade de cada pessoa) Social (Os valores, as crenças, o papel na família, no trabalho e na comunidade. O meio ambiente, a localização geográfica, as condições sócio-econômicas da organização social...) (LIMONGI-FRANÇA, p. 20-21)
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É um equipamento maravilhoso – funciona em harmonia, sem percebermos: caminhamos, pensamos, comemos, eliminamos o que não precisa... Só nos damos conta quando algo não funciona. Para que o corpo funcione, alguma energia tem que estar presente: podemos chamar de mente, alma, espírito, vida... É o que faz mover. E esse corpo e mente se movem num ambiente que podemos chamar de social – agimos e interagimos sem nos dar conta do quanto nossas reações estão influenciadas pelo externo.
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Estudo das relações mente-corpo com ênfase na explicação psicológica da patologia somática, uma proposta de assistência integral e uma transcrição para a linguagem psicológica dos sistemas corporais. É um estudo interdisciplinar que integra diversas especialidades da medicina e da psicologia observando os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas. (FILHO MELLO, pg 7 7)
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SAÚDE: Equilíbrio Biopsicossocial espiritual e energético. Quando tudo está funcionando em harmonia, a vida corre livre, em plenitude, evoluindo... DOENÇA: Perda relativa da harmonia, ou o questionamento de uma ordem até então equilibrada. Quando a energia tranca, causando desequilíbrio, sofrimento, dor, tristeza...
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Doença e saúde se referem a um estado das pessoas e não como se costuma dizer hoje com frequência, referindo-se a órgãos ou partes do corpo. Nesse sentido...
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O que causou a dor? Orgânico Emocional Um fato Ou tudo interligado? A dor está na cabeça mas quem a sente é a pessoa que fica debilitada em muitos aspectos.
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Se uma pessoa se desequilibra, o fato se torna visível e palpável na forma de sintomas corporais. Por isso é uma insensatez afirmar que o corpo está Doente. Só o ser humano pode estar doente; no entanto, esse estar doente se mostra no corpo como um sintoma.
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Assim como uma tragédia que é representada no palco, não é o palco que é trágico, mas a peça teatral.
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Quando um sintoma se manifesta no corpo de um ser humano, isto logo chama a atenção e interrompe muitas vezes a continuidade do caminho de vida. O sintoma é um sinal que atrai a atenção, o interesse e a energia. O sintoma exige nossa atenção, quer queiramos ou não.
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O que constantemente se manifesta em nosso corpo como sintoma é a expressão visível de um processo invisível, o qual deseja interromper nosso caminho por meio de sua função de sinal de advertência, indicando que alguma coisa não está em ordem. O sintoma pode nos dizer o que nos falta no nosso caminho, mas isso pressupõe que entendamos a sua linguagem.
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Genéticos Temperamento da pessoa História de vida
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Infecções Alterações climáticas Estresse Luto / conflitos internos Acidentes
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Usar a doença como fuga de seus conflitos internos; Quando existe incapacidade da pessoa em exprimir adequadamente suas emoções (inclusive agressividade), por dificuldade individual ou sociocultural; Criar espaço para sentir-se triste ou ser cuidado; Desejo de autopunição nas pessoas que se sentem culpadas e merecedoras de castigo. É comum que estas pessoas tenham sofrido cirurgias (mioma, cisto de ovário, vesícula biliar...) Atenção Esses processos são inconscientes e não estão sob o controle da pessoa. Por isso é preciso compreensão e entendimento. Por que adoecer?
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Alguns sentimentos e sensações carregamos por toda vida deixando marcas que influenciam na forma de adoecer e se curar; Outros mudam na medida em que vamos aprendendo, convivendo com outras pessoas, tendo novas experiências.
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O corpo é a expressão da vida; O sofrimento se torna visível; A sociedade/cultura reforça o “valor” das doenças físicas (comprovadas por exames) Há um alívio (deslocamento) da tensão psíquica. Há uma correlação que nos auxilia a compreensão.
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Alguns estudiosos afirmam que sempre há uma raiz emocional para os males que afetam o corpo. Vamos transformar o “sempre” em “é possível” que...
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Estômago Relações Sociais Absorção da realidade Sensações Fígado Humor Nervosismo Ansiedade Pâncreas Amargura e Orgulho Criticidade Pensamentos retrógrados
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Útero Recepção Entrega Rim Dificuldade de “deixar pra lá” Equilíbrio Eliminação Ossos Inflexibilidade/Rigidez Dificuldade de mudanças Conservadores
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Coração Emoção/ Sentimentos Amor Pulmões Vínculos afetivos/ contato Emoção Comunicação Intestino Grosso Ambição Agressividade Perfeccionismo
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Cabeça Ansiedade Pensamento Desconexão Boca Medo/ Ansiedade Ligado à introjeção / novas ideias Medo de rejeição e abandono Dentes Ousadia / tomar decisões Agressividade Vitalidade
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Pele Afeto/Contato Sexualidade Normas Apêndice Medo da vida Medo de transformações Medo de aprofundamento Quadris Medo Insegurança Inflexibilidade
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Seios Maternagem Sexualidade Sensualidade reprimida Vulva e Próstata Dependência/ Fragilidade/ Vulnerabilidade Sensação de fracasso Vontade de desistir Medula Óssea Desproteção Autoimagem Descuidos pessoais
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Conhecer as correlações psicossomáticas e o significado do órgão, função ou parte do corpo comprometida. Identificar o biótipo do paciente e suas correspondentes tendências patológicas. Identificar o temperamento da pessoa e as possíveis probabilidades de desenvolvimento patológico. Reconhecer sua personalidade, consequentemente suas áreas de equilíbrio e conflitos. Conhecer a história de vida da pessoa.
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Não só analisar o corpo, o órgão afetado Escutar as palavras As sensações As emoções A história A situação É o ser que está doente. Não olhar a doença, mas a pessoa doente.
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Se as causas do sofrimento são multi...
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A psicossomática possibilita ao ser humano a tomar consciência de sua existência facilitando, não apenas a remoção do sintoma mas sim que o indivíduo através de sua própria reflexão, deixe de ser paciente para poder reverter todos os seus sintomas, tornando-se mais flexível para escolher uma melhor qualidade de vida para si próprio, se responsabilizando por si e não responsabilizando o outro.
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A busca do equilíbrio; As doenças são um alerta de que algo não está bem; Tomar consciência; Se os pensamentos criam doenças, podem curar também. É necessário rever o padrões de pensamento; Educar os sentimentos e controlar as reações; Melhorar hábitos e atitudes; Busca na visão holística = saúde integral; Considera o esforço pessoal em querer fazer as mudanças acontecer na vida – não só se livrar da doença!
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BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. ref. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2002-2005. 368 p. ISBN 85- 02012126-6 CAIRO, Cristina. Linguagem do Corpo: aprendendo a ouvi-lo para uma vida saudável. São Paulo: Mercuryo, 1999 CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 5. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. FILHO MELLO, J.. Psicossomática hoje.. Porto Alegre: Aryes Médicas, 1992 FRANÇA, Ana Cristina Limongi; RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 181 p.
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