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Economia do Meio Ambiente

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Apresentação em tema: "Economia do Meio Ambiente"— Transcrição da apresentação:

1 Economia do Meio Ambiente
Professor Julio Cesar Araujo da Silva Junior Capítulo 1 – Economia dos Recursos Naturais Chapecó, 2014

2 3.1 Introdução A economia dos recursos naturais lida com os aspectos da extração e exaustão dos recursos naturais ao longo do tempo. A Economia dos Recursos Naturais analisa os recursos ambientais no seu papel de matérias- primas, de inputs para os processos produtivos. Instrumentos de modelagem matemática; Teoria fisiocrata (origem agrária do excedente);

3 3.1 Introdução Alerta da escola clássica no início do século XIX (comprometimento da expansão capitalista como decorrência da escassez dos recursos naturais); Thomas Malthus (crescimento populacional, escassez de terras férteis); David Ricardo – teoria da renda da terra; Jevons, uso indiscriminado no carvão na inglaterra;

4 3.1 Introdução Como os recursos naturais são livres a função de produção se modificou da equação (1) para a (2):

5 3.1 Introdução A partir dos anos 70 os recursos naturais foram inseridos novamente como escopo principal da teoria econômica; O que se conhece por economia dos recursos naturais é um campo na microeconomia que faz análises neoclássicas a respeito da utilização destes recursos;

6 3.2 Classificação dos Recursos Naturais
O principal critério para a classificação é a capacidade de recomposição de um recurso no horizonte do tempo humano. “Um recurso que é extraído mais rápido do que é reabastecido por processos naturais é um recurso não-renovável. Um recurso que é reposto tão rapidamente quanto é extraído é renovável.”

7 3.2 Classificação dos Recursos Naturais
Renováveis; Reprodutíveis; Exauríveis; Exemplos: água, solo, ar, florestas; (renováveis) aço, vidro; (reprodutíveis); petróleo e gás natural; (exauríveis)

8 3.3 Teoria dos Recursos Exauríveis
Para diferenciar os recursos economicamente aproveitáveis dos que estão apenas dispersos se utiliza o conceito de reservas, recursos e recursos hipotéticos; Reserva: Extração viável do ponto de vista tecnológico, hoje em um futuro próximo, que possa ser realizada com lucro; Recurso: Não apresenta mesmo nível de detalhamento, apenas sabemos de sua existência; Recursos hipotéticos:São todos os recursos conhecidos e não conhecidos mas possíveis de existir numa determinada porção da crosta terrestres, capazes de serem utilizados no futuro. Para a determinação disto usa-se a caixa de MacKelvey;

9 3.3 Teoria dos Recursos Exauríveis

10 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
Problemas de alocação intertemporal da extração. A otimização intertemporal estaria garantindo a utilização de um recurso exaurível da melhor forma socialmente possível ao longo do tempo, ponto de vista econômico Qual seria a escala ótima de produção? As variáveis críticas para análise de decisões intertemporais são a taxa de juros (ou taxa de desconto) e o Valor Presente Líquido (VPL).

11 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
A taxa de desconto pode ser uma decomposta em um de dois conjuntos de considerações, ou ambos, simultaneamente 1. Taxa social de preferência no tempo ou taxa de desconto de consumo –seria uma taxa pela qual indivíduos mostrar-se-iam dispostos a postergar consumo (s) 2. Custo de oportunidade do capital ou taxa de retorno do capital –seria uma taxa que indicasse quanto tomadores de recursos estariam dispostos a pagar pelo recursos (r)

12 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
s depende do valor que a sociedade dá ao consumo presente, associando-se à taxa esperada de crescimento do consumo per capita r depende do risco e do crescimento, associando-se à rentabilidade média do conjunto de projetos da economia QUAL DELAS? Depende da fonte de financiamento do projeto ou do destino dos benefícios

13 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
Variáveis críticas para a decisão intertemporal: VP = Valor presente; VF = Valor futuro; i = taxa de juros (ou taxa de desconto); n = período de tempo;

14 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
Valor presente líquido:

15 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
Condição de eficiência de um mercado competitivo: Preço Quantidade Cmg Cmg = P

16 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
Esta alocação seria obtida através da maximização de utilidade com a inclusão do conceito de custo de oportunidade e do procedimento de desconto dos valores ambientais futuros a valor presente, determinando-se assim o nível "ótimo" ou taxa “ótima” de extração

17 3.4 Estratégia para a Gestão de Recursos Exauríveis
O problema de maximização do lucro será:

18 3.5 A Regra de Hotelling Em seu artigo de 1931 "TheEconomicsof Exhaustible Resources", estabeleceu a formulação básica para a Economia dos recursos naturais. Constitui-se um modelo que encara os recursos naturais privadamente extraídos e comercializados no mercado, tornando-os matérias primas, inputs, do sistema. Segundo Hotteling os preços dos recursos exauríveis devem evoluir ao ritmo de uma taxa de desconto que é igual a taxa de juros;

19 3.5 A Regra de Hotelling Pressupostos do modelo de Hotteling:
Proprietário privado; Mercado de concorrência perfeita; Demanda é decrescente em Preços e se esgota na data t; Custo Marginal, constante ou nulo; Informação Perfeita; Taxa de preferência (de atualização ou desconto) constante;

20 3.5 A Regra de Hotelling “Realizada a modelagem, o resultado final da “regra de Hotelling” indica que, para explorar uma jazida de modo “ótimo”, o preço líquido do minério deve evoluir ao ritmo da taxa de desconto”. As implicações do modelo são as seguintes: 1. O rendimento em outra aplicação proporcionaria o equivalente a taxa de juros do mercado; 2. Esgotamento da reserva, se reflete na escassez da oferta. Os preços crescem de acordo com a evolução da taxa de juros. No ponto de esgotamento o preço é máximo;

21 3.5 A Regra de Hotelling O custo de oportunidade é chamado de royalty;
O valor de uma jazida equivale ao VP de vendas futuras; Se a indústria mineradora é competitiva, o preço líquido é o preço de mercado menos o custo marginal de extração de uma tonelada de minério. Esta diferença é justamente o royalty;

22 3.5 Regra de Hotteling Preço = custo marginal de produção + custo de oportunidade (royalty). Existência do custo de oportunidade resulta em um aumento de preços e diminuição de quantidade. Cmg

23 3.5.1 Efeitos Sobre a Velocidade da Exaustão dos Recursos Exauríveis
O uso dos recursos naturais depende do seu valor econômico; O mercado ajustará os preços destes bens, assim como é mostrado por Hotteling; Lema de Hotteling: Na hipótese de custo marginal nulo ou constante, a taxa de crescimento do preço acompanha a taxa de royalty que, por sua vez, deve ser igual à taxa de juros.

24 3.5.1 Efeitos Sobre a Velocidade da Exaustão dos Recursos Exauríveis
Fatores que contribuem para a valorização do recurso: Elevação da demanda; Esgotamento de fontes alternativas; Descobertas de novos usos;

25 3.5.1 Efeitos Sobre a Velocidade da Exaustão dos Recursos Exauríveis
“A taxa de utilização do recurso é diretamente proporcional a taxa de desconto. Logo, uma elevação na taxa de juros conduz ao aumento na taxa de extração encurtando o prazo de esgotamento do recurso”;

26 3.5.1 Efeitos Sobre a Velocidade da Exaustão dos Recursos Exauríveis
O preço do recurso resulta no confronto de duas forças: escassez e progresso tecnológico; Questionamentos do modelo de uso ótimo de Hotelling: Falhas de mercado (mercados imperfeitos e externalidades); Desconhecimento da demanda futura; Discrepância entre as taxas de desconto social e de mercado; Existência de tecnologia de fundo;

27 3.6 Teoria dos Recursos Naturais Renováveis
Recursos renováveis podem se esgotar e se tornar não renováveis, principalmente quando estiverem em espaço de uso comum; Há incompatibilidades entre a dinâmica biológica (que determina sua evolução) e a econômica (que determina o ritmo da exploração do recurso); “O principal desafio da teoria econômica dos recursos renováveis é identificar qual a trajetória de crescimento ou extinção de uma população animal ou vegetal submetida a um dado nível de exploração.”.

28 3.6.1 Modelo Geral de Exploração dos Recursos Renováveis

29 3.6.1 Modelo Geral de Exploração dos Recursos Renováveis

30 3.6.2 Modelo de Gestão de Pesca
O modelo de gestão de pesca é baseado na lei da logística; Capacidade de suporte (k): é o estoque máximo que pode ser mantido sem comprometer a capacidade de regeneração do recurso; Extração máxima sustentável (XRMS): é a taxa de extração que mantém o estoque no nível de crescimento máximo – RMS (rendimento máximo sutentável).

31 3.6.2 Modelo de Gestão de Pesca
A lei biológica do tipo “logística” diz que são condições como espaço físico, alimentos, oxigênio, etc. – os fatores que determinam a expansão ou contenção dos recursos naturais.

32 3.6.2 Modelo de Gestão de Pesca
X= G(x) Taxa de crescimento Estoque de População

33 3.6.2 Modelo de Gestão de Pesca
A ideia central é que, para qualquer população situada abaixo de um certo nível k, existe um excedente que pode ser continuamente explorado; Opções de exploração: Extrai tudo; Não extrai nada; Extrai RMS anualmente (e conserva XRMS - manejo);

34 3.6.2 Modelo de Gestão de Pesca
Nem sempre a extração do RMS é melhor opção. Induzindo-se considerações sobre os custos de produção e o custo de produtividade é possível compreender as causas; Para tanto, é necessário considerar as seguintes variáveis: d= taxa de desconto; c = custo de produção; p = preço do pescado; t = taxa de crescimento da produção;

35 3.6.3 Modelo de Gestão de Pesca
Admitindo custos de produção desprezíveis: Se a taxa de desconto for maior que a taxa de crescimento da população (t), o ganho líquido que se pode obter com a pesca é menor com outra atividade; Se d for muito elevada pode haver risco de esgotamento da espécie, pois o VPL será muito baixo; Apenas se d for nula (igual a zero) valerá a pena algum peixe para o futuro;

36 3.6.3 O Problema dos Recursos de Propriedade Comum
p = preço da tonelada; y = quantidade pescada; c = custo unitário de pesca (renda de oportunidade do pescador); x= insumos utilizados; Lucro. Se for inferior aos custos de produção, muda de atividade. Produtividade Média (não se preocupa com a marginal, nem pode estimá-la)

37 3.6.4 Modelo de Gestão de Floresta
Os modelos evoluíram em termos dinâmicos; No modelo estático, o valor comercial de uma árvore é função de seu volume, que por sua vez depende de sua idade; Neste modelo o RMS é a idade ideal para o corte;

38 3.6.4 Modelo de Gestão de Floresta
V(t) = curva de crescimento das árvores, indicando que seu valor comercial (V) é função de sua idade (t), por sua vez, é função do tempo (T); t= T representa o período de rotação de abate; T*= Surge no ponto de tangência da curva V(t) de uma reta que passa pela origem; V(TTM) = valor máximo que uma árvore isolada poderia tomar sem rotação; V(T*) = ponto inferior ao valor máximo que uma árvore isolada poderia tomar sem rotação;

39 3.6.4 Modelo de Gestão de Floresta

40 3.6.4 Modelo de Gestão de Floresta
O modelo de Fisher, retrata que o aumento no valor líquido da floresta se dá ao longo do tempo, e deve ser igual ao que renderia a receita líquida, desta floresta se fosse posta uma taxa de juros; A fórmula de Faustamann indica que a floresta deve ser cortada regularmente a uma idade “T” para qual o aumento marginal do valor das árvores é iguala soma dos custos de oportunidades do investimento feito nas árvores integrantes da floresta;

41 3.6.5 Modelo de Gestão de Biodiversidade
Modelo de Gordon-Schafer-Clark, três elementos consideráveis: O acesso livre aos recursos; A taxa de crescimento desse recurso; A existência de uma relação entre o preço do recurso e seu custo; IMPORTANTE: Quanto mais baixa a taxa de crescimento do recurso e mais elevada a relação preço/custo, maior é o risco de extinção da espécie.

42 3.6.5 Modelo de Gestão de Biodiversidade
Crescimento Exploração Relação preço/custo Taxa de Exploração Taxa de Crescimento a) Sobrevivência da espécie Crescimento Exploração Relação preço/custo Taxa de Exploração Taxa de Crescimento b) Extinção da espécie

43 3.7 Conclusões Possibilidade da extinção de recursos renováveis e conservação de exauríveis; Papel crucial do sistema de preços para a definição da trajetória ótima da exploração (são as distorções do sistema de preços que definem os desvios da trajetória socialmente ótima de exploração);

44 Livro de estudos de caso.
N.chamada M921e Economia Ambiental _ Ronaldo Seroa da Motta Livro base do curso N.chamada E19e Economia do meio ambiente: teoria e prática May, Peter e outros.


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