Infecções Piogênicas cutâneas

Apresentação em tema: "Infecções Piogênicas cutâneas"— Transcrição da apresentação:

1 Infecções Piogênicas cutâneas
Erisipela Infecções Piogênicas cutâneas Autores: Andréia Alves¹; Ícaro Pereira¹;Jessica Cristiane¹; Joseane Simões¹; Laís Peixinho¹ e Josielson ². 1-Discente do 5º semestre do curso de enfermagem da UNIJORGE 2-Docente do curso de enfermagem da UNIJORGE INTRODUÇÃO Trata-se de uma infecção aguda da pele que caracteriza por dor e inflamação local (eritema, calor) aumento dos linfonodos e sinais sistêmicos como: calafrio, febre, leucocitose. Tipicamente a pele afetada encontra-se mais elevada do que pele não envolvida. A erisipela bolhosa é um tipo mais grave e mais profundo observar-se vesículas e bolhas, geralmente flácidas, de conteúdo translúcido e, por vezes, com dimensões significativas. Essa patologia possui uma incidência estimada de 10 a 100 casos por habitantes/ano. Com relação à idade, houve predomínio da faixa etária dos 60 aos 70 anos, e a média foi de 54 anos. Os fatores predisponentes gerais encontram-se diabetes, obesidade, hipertensão arterial, fumo e alcoolismo. O seu diagnóstico é essencialmente clínico e baseia-se na presença de placa inflamatórias. A penicilina continua a ser o antibiótico de referência, embora atualmente diversos fármacos, com propriedades farmacodinâmicas mais favoráveis, possam ser utilizados. As complicações se dividem em precoce (locais, abscesso e ou necrose, TVP, bacteriemia/septicemia,) e tardias ( recidivas e linfedema crônico). Streptococus pyogenes É umas espécie de bactéria gram-positiva, com morfologia de coco, arranjados em longas cadeias, anaeróbios facultativos. colonização das vias aéreas superiores e colonização transitória da pele. Pode sobreviver por longos períodos em superfícies secas transmiti de pessoa para pessoa através de cortes na pele, após contato direto com pessoa infectada. Ações de enfermagem no tratamento da erisipela 1-Problema: lesões e eritemas Avaliar o tamanho, as bordas, a quantidade de exudato, cor da pele ao redor, a presença de edema do tecido periférico, endurecimento, tipo de epitelização; Realizar curativo com técnica asséptica da região lesada diariamente para promover uma cicatrização eficiente. Elevar a extremidade afetada. Evitar colocar travesseiros sob os joelhos, pois a elevação facilita o retorno venoso; Massagear delicadamente a pele saudável em torno da área afetada para estimular a circulação, não massagear caso esteja avermelhada; Elaborar um plano para o controle da lesão, lavando a mesma com soro fisiológico e monitorando os sinais clínicos de infecção da lesão. 2-problema: dor Ajudar a cliente a colocar-se em posição confortável e usar travesseiros para imobilizar ou apoiar as regiões doloridas, quando for necessário, para reduzir a tensão ou o espasmo muscular e redistribuir a pressão sobre as áreas do corpo; Dependendo da descrição da dor feita pela cliente, administre os agentes analgésicos prescritos para atenuar a dor. Monitore as reações colaterais aos fármacos usados. 4- problema: edema Manter a extremidade edemaciada elevada acima do nível do coração sempre que possível (exceto se houver contra-indicação por insuficiência cardíaca); Investigar a ingestão alimentar e os hábitos que podem contribuir para a retenção de líquidos (p.ex., ingestão de sal); Instruir a pessoa a evitar meias até o joelho e o cruzar das pernas, mantendo as pernas elevadas sempre que possível; Proteger a pele edemaciada contra lesões. 3-problema: dificuldade de deambular Realizar mobilização progressiva nos limites impostos pela condição da cliente Evitar períodos prolongados sentado ou deitado na mesma posição Realizar mobilização progressiva nos limites impostos pela condição da cliente, para manter o tônus muscular e evitar as complicações da imobilidade. REFERÊNCIAS BERNARDES, Carlos Henrique de A. et al. Experiência clínica na avaliação de 284 casos de erisipela. An. Bras. Dermatol. 2002, vol.77, n.5, pp CAETANO, M; AMORIM, I. Erisipela. Acta med port; vol 18. Pag SANTOS, L, R, M. Sistematização da assistência de enfermagem em paciente com erisipela. Disponível em: Acesso em: 30/05/11.