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RESUMO, RESENHA E FICHAMENTO

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Apresentação em tema: "RESUMO, RESENHA E FICHAMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 RESUMO, RESENHA E FICHAMENTO
PROFESSORA: ANA PAULA FENELON ESCOLAGOV-CG/MS

2 RESUMO Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais importante para o leitor. Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos dele. Afinal, não aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo em todas as disciplinas, pois estará atento às ideias principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo.

3 - Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral dele; - Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras- chaves para serem a base do resumo; - Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente; - Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as ideias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma; - Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor, porque não cabem no resumo comentários pessoais.

4 RESUMO Os resumos podem ser:
 Indicativo ou descritivo > se refere à topificação de um determinado texto, trazendo apenas as partes mais importantes do texto original. Informativo ou analítico > contém as informações mais importantes do texto. E o resumo mais solicitado. Crítico > apresenta as ideias principais do texto, o educando pode formular um julgamento sobre o trabalho. Vale ressaltar que, o resumo não é necessariamente copiar, colar frases, ou até mesmo, parágrafos inteiros de uma obra, e sim sintetizá-los de acordo com compreensão do leitor. Outra dúvida que permeia o gênero em questão é o seu tamanho. O resumo varia de acordo com o objetivo da obra em questão. A ABNT, diz que, o resumo deve ser elaborado em apenas um parágrafo distribuídos em 100 palavras se for de notas e comunicação breves. Em monografia ou artigo, seu tamanho será de até 250 palavras. Já em relatórios e teses pode conter até 500 palavras.

5 RESENHA Resenha é a apresentação e descrição de um determinado produto, (coleção, livro, capítulo, filme, música, evento etc.) imprimindo-lhe um juízo de valor. As resenhas podem ser: Descritiva - deve conter informações detalhadas sobre a obra, são elas: título, editora, ano, data de publicação, origem, números de volumes (coleção), páginas (livros e capítulos) e informações técnicas (filmes). Além disso, um resumo da obra, ponto de vista, objeto em questão, objetivos, linguagem e o ponto de vista defendido. É importante deixar claro que, nesse tipo de resenha não é necessário o valor de juízo, pois trata-se apenas de uma descrição detalhada da obra em questão. Crítica - deve conter todos os elementos da resenha descritiva. Esta ainda deve apresentar um juízo de valor sobre a obra resenhada, ou seja, um ponto de vista, baseado em argumentos e provas sobre as ideias apresentadas. Vale ressaltar que, para resenhar uma obra é importante que o resenhista tenha domínio sobre o tema proposto, apresentando- lhe um posicionamento claro, e não apenas elogiar ou criticar, e sim, dispor de argumentos para o juízo da obra em questão.

6 MODELO DE RESUMO - MONOGRAFIA
                                                                                                                            Diego Rodrigues Brandão Fundamentando-se em trabalhos que tratam da produção de texto, como Serafini (1998), Costa Val (2006), Prudencio (2005), Curto, Murilo e Teixidó (2000), entre outros, esta pesquisa tem o objetivo de apresentar um estudo reflexivo sobre os critérios necessários para a avaliação da produção de textos na sala de aula. Para a realização desta investigação, contamos com o apoio de quatro professores, que nos disponibilizaram produções textuais corrigidas por eles mesmos. Aplicamos também dois questionários, um para os professores e outro para os alunos. Todavia, foram utilizadas apenas algumas informações obtidas por meio dos questionários, que serviram como um auxílio para a análise dos dados. Considerando os resultados encontrados, chegamos à conclusão de que a maioria dos professores utiliza apenas aspectos formais como critérios de correção de textos, não levando os alunos à reflexão sobre as suas falhas. Portanto, para que o trabalho com a produção de texto em sala de aula aconteça de forma eficaz, é necessário que sejam reavaliados a maneira como ocorre a correção dos textos e os critérios empregados.

7 MODELO DE RESENHA HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade / A identidade em Questão; Tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro – 6. Ed. – Rio de Janeiro: DP&A , 2001. RESENHA                                                                                                   Diego Rodrigues Brandão De tempos em tempos, com o intuito de divulgar novos modos de abordar questões recorrentes a identidade, são desencadeadas diversas discussões acadêmicas relacionadas ao assunto. É dentro dessecontexto que insere o primeiro capítulo “A IDENTIDADE EM QUESTÃO” que é um convite para a leitura do livro “A identidade cultural na pós – modernidade” que está em sua 6° edição. É de autoria do escritor jamaicano Stuart Hall, que estudou na Universidade de Oxford, onde obteve o seu mestrado (M.A.), trabalhou na Universidade de Birmingham, na qual tornou-se diretor, publicando artigos que foram importantes para a sociedade da época, como Situating Marx: Evaluations and Departures (1972), Encoding and Decoding in the Television Discourse (1973). Mais tarde foi nomeado professor de Sociologia na Open University publicando também uma série de livrosThe Hard Road to Renewal (1988), Resistance Through Rituals (1989) dentre outros. E em  Em 1997, Hall aposentou-se da Open University.

8 Suas obras contribuíram fortemente para os estudos referentes a cultura  e a identidade que vem sendo discutida por vários teóricos. No texto, como já foi falado, além de ser um convite para a leitura do livro, Hall coloca em questão as “velhas” identidades que se estabilizaram no mundo atual, mas que estão em declínio, fazendo surgir novas identidades que entram em conflitos  levando o homem moderno “a crise de identidade” que segundo ele, é um fruto da globalização. A identidade é um conceito abstrato, por vezes polêmico que envolve outros vários conceitos (cultura, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade), a depender de sua abordagem pode gerar confusões, por estar relacionado diretamente ao homem, ou melhor, “homens” alguns com ideias já formadas e outros em constantes mudanças. Para tratar essas mudanças de conceitos e opiniões, Hall, apresenta três concepções de identidade que se desenvolveram ao decorrer da história, foram elas: O sujeito do Iluminismo, sua concepção referente a identidade é totalmente individual, centrada e unificada em torno do seu “eu” ao longo de sua vida sem

9 que possa receber influências do meio
que possa receber influências do meio. O sujeito sociológico, como a própria nomenclatura já traz, sua concepção é formada no meio social, mesmo tendo sua opinião já formada que pode mudar com o diálogo, ou seja, com a interação. E a terceira e última concepção o sujeito pós-moderno que ao contrário das anteriores, o indivíduo não possui apenas uma identidade, e sim várias, tornando em alguns momentos contraditórias a depender do contexto. Tais concepções apresentadas são bem fundamentadas  e retrata com propriedade as transformações ocorridas ao decorrer da história. Hall fundamenta-se em autores como: Marx (intelectual, revolucionário e alemão, que influenciou a filosofia e a pedagogia), Engels (teórico, revolucionário alemão, que junto com Marx fundou o socialismo), Giddens (sociólogo britânico) e Harvey (geógrafo, marxista britânico) que segundo eles, estas transformações são consequências da modernidade tardia e frutos da globalização e seu impacto sobre a identidade cultural. Entretanto, autores como Laclau (teórico argentino, descrito como pós-marxista) argumentam que tais mudanças são positivas, abrindo a oportunidade para florescer novas identidades. Para entender estas transformações de identidades o autor exemplifica  a contratação do Juiz negro Clarence Thomas a sua acusação de assédio sexual que desencadeou diversas posições sobre o assunto.

10 A tradução feita por  Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopez Louro do  texto original do Prof. Stuart Hall é de fácil entendimento com uma linguagem simples, exceto pelos autores referênciados que requer uma revisão ou até mesmo uma pesquisa para entender o posicionamento de cada um. O texto é um convite para entender as transformações de identidade do homem, que em muito pode enriquecer nossa aprendizagem e o desenvolvimento pessoal no meio acadêmico.

11 FICHAMENTO O fichamento constitui um valioso recurso de estudo, de que lançam mão de pesquisadores, para a realização de uma obra didática, científica ou de outra natureza. É um recurso de memória, imprescindível, sobretudo na elaboração de projetos de monografias. É usado, também, em seminários e em aulas expositivas. A prática contínua do fichamento contribui para que o estudante aprimore pontos de vista e julgamentos, percebendo que um pequeno trabalho inicial reverte-se em ganho de tempo futuro, quando for preciso escrever sobre determinado assunto. Um fichário de temas específicos possibilita, não só a prática de uma redação eficaz, como também proporciona ao autor enriquecimento cultural. Não é recomendado, porém, o armazenamento de assuntos pelos quais não há nenhum interesse. Os tipos de fichamento podem ser os seguintes: de citação, de resumo, de esboço, de indicação bibliográfica entre outros. O mais utilizado nas avaliações na Universidade é o fichamento de citação, que obedece a cinco normas: a) toda citação deve vir entre aspas; b) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída a citação; c) a transcrição tem de ser textual; d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no local da omissão, três pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou no final do texto e, entre parênteses, no meio; e) a supressão de um ou mais parágrafos deve ser assinalada, utilizando-se uma linha completada por pontos.

12 FICHAMENTO Períodos Literários - A ordenação de fenômenos literários no tempo denominamos período literário, escola ou movimento literário. Cada período é determinado por critérios estéticos e critérios de tempo. Critérios estéticos entende-se por conjunto de normas que dominam a literatura num dado momento. Estilo é um fato histórico determinado pela ideologia de um dado momento e suas manifestações culturais. Existem obras que preponderam sobre outras e passam para a história, assim como existem obras que convivem em mais de um estilo. Levando-se em consideração, critérios estéticos, estilo, critérios de tempo e fatos históricos a literatura está ordenada por períodos literários. Arcadismo segundo o site  conhecido como Arcadismo, uma influência que inspirava-se na lendária região da Grécia antiga, já chegava à Itália . No Brasil e em Portugal, a experiência neoclássica na literatura se deu em torno dos modelos do Arcadismo italiano, com a fundação de academias Arcadismos, simulação pastoral, ambiente campestre, etc. Esses ideais de vida simples e natural vêm ao encontro dos anseios de um novo público consumidor em formação, a burguesia, que historicamente lutava pelo poder e

13 denunciava a vida luxuosa da nobreza nas cortes
denunciava a vida luxuosa da nobreza nas cortes. A primeira obra do arcadismo foi feita em 1768, denominada Obras Poéticas, de Cláudio M. da Costa. O Site cita ainda que a ausência de subjetividade, o racionalismo, o soneto (forma poética), simplicidade, pseudônimos e bucolismo (natureza) e o neoclassicismo são umas das características do Arcadismo, disposta a fazer valer a simplicidade perdida no Barroco. Entre outros: A ausência de subjetividade, o racionalismo, o soneto (forma poética), simplicidade, pseudônimos e bucolismo (natureza) e o neoclassicismo são umas das características do Arcadismo, disposta a fazer valer a simplicidade perdida no Barroco.

14 Barroco O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidade auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam um intensa vida cultura e artística em pleno desenvolvimento. O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Sua obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho : Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG). Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou- se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco. Embora tenha o Barroco assumido diversas características ao longo de sua história, seu surgimento está intimamente ligado à Contrarreforma. A arte barroca procura comover intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja converte-se numa espécie de espaço cênico, num teatro sacrum onde são encenados os dramas.

15 O Barroco é o estilo da Reforma católica também denominada de Contrarreforma. Arquitetura, escultura, pintura, todas as belas artes, serviam de expressão ao Barroco nos territórios onde ele floresceu: a Espanha, a Itália, Portugal, os países católicos do centro da Europa e a América Latina. O catolicismo barroco também impregnou a literatura, e uma das suas manifestações mais importantes e impressionantes foram os “autos sacramentais”, peças teatrais de argumento teológico, reflexo do espírito espanhol do século XVII, e que eram muito apreciados pelo grande público, o que denota o elevado grau de instrução religiosa do povo.

16 Modernismo O modernismo surgiu em Portugal por volta de 1915, com a publicação das revistas Orfeu (1915), Centauro (1916) e Portugal Futurista (1919). A primeira atitude dos novos escritores foi de esquecer o passado, desprezar o sentimentalismo falso dos românticos e adotar uma participação ativa e dentro primar pela originalidade de idéias e, na poesia, não deveriam se prender à rima e à métrica. O movimento modernista passou por três fases distintas: 1º fase ( )Nesta primeira fase, os autores procuraram destruir e menosprezar a literatura anterior, dando ênfase a um nacionalismo exagerado, ao primitivismo e repudiando todo o nosso passado histórico.

17 3ª fase Nesta fase os autores fogem aos excessos e primam pela ordem sobre os caos que foi a geração. A divulgação, no Brasil, das teorias vanguardistas européias é feita, em 1922, pela Semana de Arte Moderna. Com a chamada Geração de 22, instalam- se, na literatura brasileira, a escrita automática, influenciada pelos surrealistas franceses, o verso livre, o lirismo paródico, a prosa experimental e uma exploração criativa do folclore, da tradição oral e da linguagem coloquial. Em seu conjunto, essa é uma fase contraditória, de ruptura com o passado literário, mas, ao mesmo tempo, de tentativa de resgate de tradições tipicamente brasileiras.

18 Naturalismo Segundo textos encontrados no site citado acima Em 1857, no mesmo ano em que no Brasil surgia O guarani, de José de Alencar, na França foi publicado Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Em 1867, Émile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista. Tem início, assim, uma nova vertente no campo das artes, genericamente denominada Realismo, voltada para a análise da realidade social, em nítida oposição à arte romântica, de gosto burguês.O Realismo no Brasil tem como marco a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, em A passagem do Romantismo para o Realismo acompanha um período de muitas mudanças na história econômica, política e social brasileira. O Brasil da década de 80, quando se instala o novo movimento literário, não é mais o mesmo de 1850, época em que a segunda geração romântica dividia seus versos entre o amor e a morte, e as “moreninhas” circulavam pelos salões.O naturalismo foi cultivado no Brasil por Aluísio Azevedo, Júlio Ribeiro, Adolfo Caminha, Domingos Olímpio, Inglês de Sousa e Manuel de Oliveira Paiva. O caso de Raul Pompéia é muito particular, pois em seu romance O Ateneu tanto apresenta características naturalistas como realistas, e mesmo impressionistas.A narrativa naturalista é marcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos marginalizados, valorizando-se o coletivo. Interessa notar que a preocupação com o coletivo já está explicitada no próprio título dos principais romances: O Cortiço, Casa de pensão, O Ateneu. É tradicional a tese de que, em O Cortiço, o principal personagem não é João Romão, nem Bertoleza, nem Rita Baiana, mas sim o próprio cortiço. Naturalismo Segundo textos encontrados no site citado acima Em 1857, no mesmo ano em que no Brasil surgia O guarani, de José de Alencar, na França foi publicado Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal. Em 1867, Émile Zola publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista. Tem início, assim, uma nova vertente no campo das artes, genericamente denominada Realismo, voltada para a análise da realidade social, em nítida oposição à arte romântica, de gosto burguês.O Realismo no Brasil tem como marco a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, em 1881.A passagem do Romantismo para o Realismo acompanha um período de muitas mudanças na história econômica, política e social brasileira. O Brasil da década de 80, quando se instala o novo movimento literário, não é mais o mesmo de 1850, época em que a segunda geração romântica dividia seus versos entre o amor e a morte, e as “moreninhas” circulavam pelos salões.O naturalismo foi cultivado no Brasil por Aluísio Azevedo, Júlio Ribeiro, Adolfo Caminha, Domingos Olímpio, Inglês de Sousa e Manuel de Oliveira Paiva. O caso de Raul Pompéia é muito particular, pois em seu romance O Ateneu tanto apresenta características naturalistas como realistas, e mesmo impressionistas.A narrativa naturalista é marcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos marginalizados, valorizando-se o coletivo. Interessa notar que a preocupação com o coletivo já está explicitada no próprio título dos principais romances: O Cortiço, Casa de pensão, O Ateneu. É tradicional a tese de que, em O Cortiço, o principal personagem não é João Romão, nem Bertoleza, nem Rita Baiana, mas sim o próprio cortiço.

19 Parnasianismo O Parnasianismo foi contemporâneo do Realismo-Naturalismo, estando, portanto, marcado pelos ideais cientificistas e revolucionários do período. Os poetas brasileiros tomam como fonte de inspiração os portugueses do século XVIII, destacando, sobretudo, o trabalho de Bocage. Voltam-se, também, para Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga. Cultuam a estética do Arcadismo, a correção da linguagem, propiciadora de originalidade e imortalidade, buscando objetividade e impassibilidade diante do objeto, cultivando a forma para atingir a perfeição. O soneto ressurge juntamente com o verso alexandrino, bem como o trabalho com a chave de ouro e a rima rica. A vida é cantada em toda sua glória, sobressaindo-se a alegria, a sensualidade, o conhecimento do mal. A imaginação é sempre dominada pela realidade objetiva. Os parnasianos consideravam como forma a maneira do poema se apresentar, seus aspectos exteriores. A forma seria assim a técnica de construção do poema. Isso constituía uma simplificação primária do fazer poético e do próprio conceito de forma que passava a ser apenas uma fórmula resumida em alguns itens básicos: Metrificação rigorosa Rimas ricas Preferência pelo soneto Objetividade e impassibilidade Descritivismo

20 Realismo A literatura realista e naturalista surge na França com Flaubert ( ) e Zola ( ). Flaubert ( ) é o primeiro escritor a pleitear para a prosa a preocupação científica com o intuito de captar a realidade em toda sua crueldade. Para ele a arte é impessoal e a fantasia deve ser exercida através da observação psicológica, enquanto os fatos humanos e a vida comum são documentados, tendo como fim a objetividade. O romancista fotografa minuciosamente os aspectos fisiológicos, patológicos e anatômicos, filtrando pela sensibilidade o real. O Realismo e o Naturalismo aqui se estabelecem com o aparecimento, em 1881, da obra realista Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, e da naturalista O Mulato, de Aluísio Azevedo, influenciados pelo escritor português Eça de Queirós, com as obras O Crime do Padre Amaro (1875) e Primo Basílio (1878). O movimento se estende até o início do século XX, quando Graça Aranha publica Canaã, fazendo surgir uma nova estética: o Pré-Modernismo.

21 Simbolismo A publicação de Broquéis e Missal (1893), de João da Cruz e Souza, inaugura este movimento, que se caracteriza por melancolia, gosto dos ritmos fluidos e musicais, incluindo o uso de versos livres; uso de imagens incomuns e ousadas. O cuidado na evocação das cores e de seus múltiplos matizes mostra, também, uma influência do Impressionismo. Alphonsus de Guimaraens (Câmara ardente) é um outro grande nome desse período. O simbolista tardio Guilherme de Almeida (Eu e você) funciona como uma ponte entre essa fase e o pré-modernismo. Uma figura isolada é Augusto dos Anjos (Eu e outras poesias), fascinado pelo vocabulário e os conceitos da ciência e da filosofia, que faz uma poesia de reflexão metafísica e de denúncia da injustiça socialJoão da Cruz e Souza ( ), filho de escravos libertos, luta pelo abolicionismo e contra o preconceito racial. Muda-se de Santa Catarina para o Rio de Janeiro, onde trabalha na Estrada de Ferro Central e colabora no jornal Folha Popular. A sua poesia é marcada pela sublimação do amor e pelo sofrimento vindo do racismo, da pobreza, da doença. Renova a poesia no Brasil com Broquéis e Missal. Em Últimos sonetos trata a morte como a única forma de alcançar a liberação dos sentidos.

22 Conclusão Em relação ao trabalho apresentado, é nítida a importância de tal, uma vez que os temas descritos aqui serão utilizados por nós por toda a nossa vida acadêmica, quem dirá ate mesmo após a nossa graduação. A preparação, a redação e a apresentação de trabalhos científicos envolvem um grande número de questões de natureza técnica e estética, dentre as quais, pode-se destacar a disciplina, a criatividade na seleção da bibliografia, a leitura de forma organizada, a ousadia e o rigor na abordagem do assunto, além da obediência a certas normas de redação e apresentação do texto final.

23 GRAMÁTICA - USO DA CRASE
Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe:  Obedecemos ao regulamento.                   ( a + o ) Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais diferentes. Mas:  Obedecemos à norma.                 ( a + a ) Há crase pois temos a união de duas vogais iguais ( a + a = à ) Regra Geral: Haverá crase sempre que: I.                   o termo antecedente exija a preposição a; II.                 o termo conseqüente aceite o artigo a. Fui à cidade. ( a + a = preposição + artigo ) ( substantivo feminino )

24 Conheço a cidade. ( verbo transitivo direto – não exige preposição ) ( artigo ) ( substantivo feminino ) Vou a Brasília. ( verbo que exige preposição a ) ( preposição ) ( palavra que não aceita artigo )

25 Observação: Para saber se uma palavra aceita ou não o artigo, basta usar o seguinte artifício: I.                   se pudermos empregar a combinação da antes da palavra, é sinal de que ela aceita o artigo II.                se pudermos empregar apenas a preposição de, é sinal de que não aceita. Ex:      Vim da Bahia. (aceita)          Vim de Brasília (não aceita)          Vim da Itália. (aceita)          Vim de Roma. (não aceita) Nunca ocorre crase: 1) Antes de masculino. Caminhava a passo lento.            (preposição)

26 2) Antes de verbo. Estou disposto a falar.                   (preposição) 3) Antes de pronomes em geral. Eu me referi a esta menina. (preposição e pronome demonstrativo) Eu falei a ela. (preposição e pronome pessoal) 4) Antes de pronomes de tratamento. Dirijo-me a Vossa Senhoria. (preposição)

27 Observações:  1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona. Dirijo-me à senhora. 2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria... Eu me referi à mesma pessoa. 5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. Venceu de ponta a ponta.                     (preposição) Observação: É fácil demonstrar que entre expressões desse tipo ocorre apenas a preposição: Caminhavam passo a passo.                         (preposição)

28 No caso, se ocorresse o artigo, deveria ser o artigo o e teríamos o seguinte: Caminhavam passoao passo – o que não ocorre. 6) Antes dos nomes de cidade. Cheguei a Curitiba.       (preposição) Observação: Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase. Cheguei à Curitiba dos pinheirais.                           (adjunto adnominal)

29 7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.
Falei a pessoas estranhas.  (preposição) Observação: Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase. Falei às pessoas estranhas. (a + as = preposição + artigo) Sempre ocorre crase: 1) Na indicação pontual do número de horas. Às duas horas chegamos. (a + as)

30 Para comprovar que, nesse caso, ocorre preposição + artigo, basta confrontar com uma expressão masculina correlata. Ao meio-dia chegamos. (a + o) 2) Com a expressão à moda de e à maneira de. A crase ocorrerá obrigatoriamente mesmo que parte da expressão (moda de) venha implícita. Escreve à (moda de) Alencar. 3) Nas expressões adverbiais femininas. Expressões adverbiais femininas são aquelas que se referem a verbos, exprimindo circunstâncias de tempo, de lugar, de modo... Chegaram à noite. (expressão adverbial feminina de tempo) Caminhava às pressas. (expressão adverbial feminina de modo)

31 Ando à procura de meus livros.
(expressão adverbial feminina de fim) Observações: No caso das expressões adverbiais femininas, muitas vezes empregamos o acento indicatório de crase (`), sem que tenha havido a fusão de dois as. É que a tradição e o uso do idioma se impuseram de tal sorte que, ainda quando não haja razão suficiente, empregamos o acento de crase em tais ocasiões. 4) Uso facultativo da crase Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase. Ex:      Falei à Maria.       (preposição + artigo)          Falei à sua classe.          

32 Falei a Maria.       (preposição sem artigo)           Falei a sua classe. Note que os nomes próprios de pessoa femininos e os pronomes possessivos femininos aceitam ou não o artigo antes de si. Por isso mesmo é que pode ocorrer a crase ou não. Casos especiais:  1) Crase antes de casa. A palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier determinada por um adjunto adnominal não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase. Por outro lado, se vier determinada por um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre a crase.Ex: Volte a casa cedo. (preposição sem artigo)  Volte à casa dos seus pais. (preposição sem artigo) (adjunto adnominal)

33 2) Crase antes de terra. A palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a crase. Ex: Já chegaram a terra. (preposição sem artigo) Se, entretanto, vier determinada, aceita o artigo e ocorre a crase. Ex: Já chegaram à terra dos antepassados. (preposição + artigo) (adjunto adnominal) 3) Crase antes dos pronomes relativos. Antes dos pronomes relativos quem e cujo não ocorre crase. Ex: Achei a pessoa a quem procuravas. Compreendo a situação a cuja gravidade você se referiu.

34 Antes dos relativos qual ou quais ocorrerá crase se o masculino correspondente for ao qual, aos quais. Ex: Esta é a festa à qual me referi. Este é o filme ao qual me referi. Estas são as festas às quais me referi. Estes são os filmes aos quais me referi. 4) Crase com os pronomes demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo. Sempre que o termo antecedente exigir a preposição a e vier seguido dos pronomes demonstrativos: aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo, haverá crase. Ex: Falei àquele amigo. Dirijo-me àquela cidade. Aspiro a isto e àquilo. Fez referência àquelas situações.

35 5) Crase depois da preposição até.
Se a preposição até vier seguida de um nome feminino, poderá ou não ocorrer a crase. Isto porque essa preposição pode ser empregada sozinha (até) ou em locução com a preposição a (até a). Ex: Chegou até à muralha. (locução prepositiva = até a) (artigo = a)  Chegou até a muralha. (preposição sozinha = até)

36 6) Crase antes do que. Em geral, não ocorre crase antes do que. Ex: Esta é a cena a que me referi. Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma crase da preposição a com o pronome demonstrativoa (equivalente a aquela). Para empregar corretamente a crase antes do que convém pautar-se pelo seguinte artifício: I.                   se, com antecedente masculino, ocorrer ao que / aos que, com o feminino ocorrerá crase; Ex:      Houve um palpite anterior ao que você deu.                                       ( a + o )          Houve uma sugestão anterior à que você deu.                                       ( a + a )  II.                 se, com antecedente masculino, ocorrer a que, no feminino não ocorrerá crase.

37 Ex:      Não gostei do filme a que você se referia.
              (ocorreu a que, não tem artigo)          Não gostei da peça a que você se referia.                (ocorreu a que, não tem artigo) Observação: O mesmo fenômeno de crase (preposição a + pronome demonstrativo a) que ocorre antes do que,pode ocorrer antes do de. Ex: Meu palpite é igual ao de todos. (a + o = preposição + pronome demonstrativo) Minha opinião é igual à de todos. (a + a = preposição + pronome demonstrativo)

38 7) há / a Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do a (preposição) com a grafia do há (verbo haver). Para evitar enganos, basta lembrar que, nas referidas expressões: a (preposição) indica tempo futuro (a ser transcorrido); há (verbo haver) indica tempo passado (já transcorrido). Ex: Daqui a pouco terminaremos a aula. Há pouco recebi o seu recado.

39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAIRO, Alena, Cristiane Dutra e Lucia Marsal. Resenha: a síntese crítica (p. 95 – 108).______________________ Resumo: síntese de ideias (p.109 – 119). In: Lutar com palavras: leitura escrita e gêneros textuais. Salvador: Associação Baiana de Educação e Cultura. 2007 resenha.html VILARINHO, Sabrina. "Resumo de Texto"; Brasil Escola. Disponível em < Acesso em 04 de novembro de 2015. resumo-sinopse-resenha-critica/ MARIA GEAR, ERNESTO LIENDO, LUIS PRIETO, Semiologia Psicanalítica, Imago,RJ INTERNET -


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