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TERAPIA DE CASAL Curso de Psicologia

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Apresentação em tema: "TERAPIA DE CASAL Curso de Psicologia"— Transcrição da apresentação:

1 TERAPIA DE CASAL Curso de Psicologia
Disciplina: Fundamentos da Clínica Psicológica Profª. Espec. Deise Rosa Ortiz Maio de 2010 Faculdades Atlântico Sul - Rio Grande

2 casais legalmente casados sem filho, uniões estáveis com filhos,
Os clientes que procuram terapia de casal cada vez mais refletem a diversidade de situações de parceiros em relações duradouras na nossa sociedade. Vemos: casais legalmente casados sem filho, uniões estáveis com filhos, casais com filhos no recasamento, casais homossexuais......

3 Essa nova realidade do casamento certamente está associada à influência do movimento feminista, que trouxe importantes contribuições para a nossa sociedade. Dois fatores sociais intimamente relacionados com o aumento do divórcio são a crescente independência econômica das mulheres e o controle da natalidade, o que permite concluir que a maior autonomia financeira das mulheres e o menor número de filhos leva-as a optar por terminar relações cronicamente insatisfatórias. ( Pinsof, 2002 apud Cordioli, 2008)

4 É muito comum o casal que se apresenta para a terapia com a mulher muito insatisfeita ou deprimida, tomando a iniciativa para o tratamento e reivindicando uma maior intimidade ou espaço pessoal. É comum que essas mulheres prefiram um profissional do sexo feminino. Toda essa situação faz com que a procura por terapias de casais seja crescente, e a vantagem da abordagem conjunta sobre a individual.

5 Quando a queixa principal é o desajuste conjugal reside a possibilidade de se coordenar mudanças simultâneas em ambos os parceiros, conforme seus objetivos, através da terapia de casal. A escolha da técnica em uma situação de crise do casal é importante, pois um estudo sugeriu que a terapia conjunta ajuda os cônjuges a manter o casamento em uma proporção superior ao da terapia individual, o que pode trazer importantes repercussões para a vida das pessoas. (Gurman, 1978 apud Cordioli, 2008)

6 Os conflitos mais comuns nas várias etapas do casamento
O casal sem filhos ( início do casamento) Tarefa fundamental no início do casamento é o conhecimento recíproco e a construção de regras próprias de funcionamento. Diferenciando-se em relação às crenças e ao funcionamento das suas famílias de origem. Período que o casal vive mais distante das famílias , renegociando as relações com seus pais e com velhos amigos. Criando uma nova cultura familiar.

7 Questões comuns na fase do início do casamento:
Com que frequência vamos visitar nossos pais? Vamos isoladamente ou juntos? Qual acesso que eles têm a nossa casa? Os amigos serão sempre comuns ou há espaço para amizades individuais? Questões como manejo conjunto ou não do dinheiro, a divisão do trabalho doméstico, a organização da rotina diária são todas dessa fase.

8 Muitas separações ocorre nesta etapa justamente porque casais ainda sem filhos logo deixam de idealizar o parceiro e se dão conta que não conseguem superar muitas de suas incompatibilidades.

9 Casal com filhos pequenos
A transformação do casal em família é uma mudança muito complexa e poderosa. Com o surgimento do triangulo afetivo, marido e mulher também passam a ser pai e mãe, desenvolvendo novas identidades. Novos papéis – surgem conflitos – na educação dos filhos Conflitos- mais graves e desgastantes quando os pais se polarizam. Dedicação do casal aos filhos pequenos – relegam a relação romântica para segundo plano.

10 Comum primeiras dificuldades sérias que contribuem para episódios de infidelidade- principalmente quando marido sente-se abandonado pela nova mãe. Conviver com mensagens conflitantes da sociedade – início de carreira, adquirir bens, dar bastante atenção ao filho, cuidar de si e “aproveitar a vida” – equilibrar todas essas necessidades são necessários sacrifícios voluntários e amadurecimento emocional. Plantar hoje para colher no amanhã- fortalece muito vínculos emocionais do casal jovem.

11 Casal com filhos adolescentes
Podem se agravar conflitos mal resolvidos na fase anterior. É comum que um dos adultos – com menos autonomia emocional – esteja identificado com um dos filhos- e este encontre-se envolvido nos problemas do casal e apresente sintomas de fracasso escolar, transtorno de conduta, uso de drogas... Pano de fundo para um casal que não está pronto para enfrentar sua própria crise existencial. (geralmente casais com 40/50 anos)

12 Espera-se que idealmente, o casal tenha atingido a maturidade emocional para fazer um balanço de suas vidas, redirecionando-a nos sentidos almejados. Com os filhos mais independentes, o casal precisa buscar uma renovação na relação conjugal, já que dispõe de mais tempo para as atividades criativas e de lazer. (Cordioli,2008)

13 A saída dos filhos de casa
Atualmente é comum encontrar filhos de 30 anos ainda morando com os pais, seja porque continuam seus estudos de pós-graduação ou porque ainda não ganham o suficiente para se sustentar. Esta realidade traz novos problemas ao consultório. Muitos pais não sabem se facilitando a vida dos filhos nas suas casas estão ajudando-os ou simplesmente postergando o momento no qual os filhos vão ter que sair e assumir suas vidas por completo.

14 O ninho vazio É a etapa em que o casal precisa se reacostumar a viver só com o outro. A morte dos avós também pertence a esta fase. Com o aumento da expectativa média de vida, esta etapa está se tornando a mais longa do casamento.

15 Também nesta fase tem a “crise da aposentadoria”.
A mulher que se dedicou inteiramente a cuidar dos filhos ou passa a cuidar dos netos ou enfrenta uma aguda crise existencial, necessitando dar um outro sentido para a sua vida. O homem aposentado além da reeducação dos vencimentos, geralmente tem que aceitar uma perda de prestígio pessoal. Se o casal já vinha apresentando dificuldades, é comum o surgimento de sintomas depressivos e queixas psicossomáticas.

16 Teorias e técnicas de tratamento
Atualmente a maioria dos clínicos experientes definem-se como ecléticos teórica e tecnicamente, mesmo os que utilizam um método predominante. A fase mais recente que chamamos de “integradora”, da terapia de casal começou na década de 1980. O terapeuta com mais recursos tem melhores condições para atender a variada gama de pacientes que se apresentam.

17 Evidências da eficácia da terapia de casal
Várias pesquisas apontam para os bons resultados com a terapia de casal. Do ponto de vista clínico, os melhores resultados são com os casais jovens que ainda estão bem comprometidos um com outro. O tratamento dos casais cronicamente disfuncionais geralmente contempla objetivos menores.

18 Técnicas terapêuticas
A terapia desenvolve-se em dois níveis integradamente, o dinâmico histórico e o “aqui e agora” prático, que se complementam. No início do tratamento, especialmente em casais em crise, é importante lidar com o descontrole emocional e as manifestações puramente agressivas que surgem com frequência.

19 Não é produtivo permitir que esse tipo de interação se prolongue e frequentemente desestimula o casal a continuar a terapia. ( “para brigar nós ficamos em casa”). Um clima de controle emocional é condição preliminar para que o tratamento possa evoluir bem. Isso pode ser feito insistindo para que as pessoas falem só por meio do terapeuta, sem se dirigir ao outro, ou combinando que cada um vai ter um tempo para falar sem ser interrompido.

20 Ás vezes é necessário ver os cônjuges separadamente
Ás vezes é necessário ver os cônjuges separadamente. Conseguindo este clima emocional , é comum procurar negociar alguns pontos de urgência, responsáveis por parte das queixas recíprocas. A maior parte dos casais que procura tratamento está em crise e em um grau de sofrimento, sendo que uma pequena melhora no início do tratamento é necessária e imediatamente sentida como grande ajuda e motivação essencial para continuar investindo na relação.

21 O papel do terapeuta como mediador e clarificador das comunicações é fundamental.
Com os novos progressos e com o clima psicológico mais tranquilo , pode-se começar a examinar as raízes históricas mais profundas da disfunção do casal. Muitos adultos têm expectativas exageradas do casamento e precisam entender que se não enriquecerem sua vida social e seu lazer, vão continuar sobrecarregando um ao outro afetivamente.

22 Procura-se passar do momento inicial em que cada um quer mudar o outro para conscientização do que cada um precisa mudar dentro de si, desenvolvendo novas alternativas que levam a uma maior satisfação do casal. Na fase intermediária estimula-se principalmente a expressão dos sentimentos positivos, que estão muito associados à capacidade do casal melhorar sua relação.

23 Na fase final, o terapeuta começa a trabalhar preventivamente, ficando menos ativo e mais filosófico. Ele ajuda os casais a pensar quais os valores mais profundos de cada um e o que querem para o futuro, como por exemplo, o quanto guardar para o futuro , em oposição a usufruir no presente e se não estão dando atenção demais para os filhos e deixando de lado o casal.

24 Geralmente nesta fase o casal já mostra condições de continuar resolvendo seus assuntos sem ajuda terapêutica regular. Em casos que não avançam, ou quando solicitado pelos clientes, a terapia individual é realizada paralelamente à terapia de casal, com abertura para a colaboração entre os profissionais para evitar situações comuns de dissociação terapêutica.

25 Duração do tratamento e outras questões técnicas
Abordagem breve - onde o terapeuta é mais ativo e procura manter um foco. A maioria dos tratamentos dura de três a nove meses, ou de dez a vinte sessões semanais de pelo menos uma hora de duração. Quando se começa o atendimento, deve-se realizar pelo menos uma sessão individual com cada um dos cônjuges.

26 Quando existe algum envolvimento extra-conjugal a maioria dos terapeutas julga que a terapia de casal está contra-indicada, pois é muito difícil investir no casamento seriamente quando um dos dois está com seu principal interesse em outro lugar.Nessa situação, recomenda-se atendimento individual para que o cônjuge envolvido na relação extraconjugal encaminhe seu conflito. Uma variante comum no tratamento é a co-terapia.

27 É comum que um casal procura o tratamento como a “última esperança”para a relação. Mesmo sendo o prognóstico para o casamento reservado nestas circunstâncias, somente metade dos casais beneficiam-se com o atendimento; a decisão de se separar é tão difícil, tão cheia de culpas, que o fracasso da terapia de casal é importante no sentido de mostrar que a separação é inevitável.

28 Conforta aos casais o fato de que tentaram de tudo e mesmo um especialista competente não foi capaz de ajudar a manter o casamento. Às vezes, quando chegam para terapia, um dos cônjuges já tomou em segredo a decisão de se separar e concordou em participar não pela convicção de algo pudesse mudar, mas para evitar mais tarde a acusação de não ter cooperado o suficiente.

29 Indicações da terapia de casal
Quando o casal está em crise aguda, com envolvimento dos filhos no conflito. Quando existe muita tensão e se manifestam conflitos repetitivos na relação. Quando um cônjuge muda significativamente na terapia individual, desencadeando um estresse importante na relação. A terapia de casal pode facilitar um novo ajuste, com o crescimento emocional de ambos.

30 Quando um dos cônjuges tem psicopatologia severa, independente da interação do casal.
Quando na terapia de família fica claro que as dificuldades da criança estão relacionadas aos conflitos mal resolvidos dos pais.

31 Contra-indicações da terapia de casal
Quando há a incapacidade de um dos cônjuges em controlar a agressividade ou tolerar a ansiedade gerada pelos conflitos que se manifestam na terapia de casal. Quando um parceiro está agudamente frágil, sente-se ameaçado pela terapia conjunta.Se durante a terapia de casal um dos cônjuges começa a descompensar.

32 Quando um paciente tem traços fortes paranóides e não tolera a postura de neutralidade do terapeuta.
Quando há infidelidade, homossexualidade, atuações ou qualquer outro segredo que não se pode ou não quer se compartilhar.


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