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Tafonomia de vertebrados

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Apresentação em tema: "Tafonomia de vertebrados"— Transcrição da apresentação:

1 Tafonomia de vertebrados
Cristina Bertoni-Machado

2 Tafonomia Ciência que estuda os processos de preservação dos fósseis e como eles afetam as informações no registro fossilífero. Engloba duas amplas subdivisões: Bioestratinomia Diagênese dos Fósseis (Fossildiagênse).

3 Relação entre a Tafonomia e suas subdivisões
Fonte:

4 Tafonomia dos vertebrados
Estudo dos processos pelos quais os restos ósseos se transformam em fósseis; Importante ferramenta para a reconstrução de ambientes do passado.

5 Fossilização de um resto orgânico
Fonte:

6 Tafonomia dos vertebrados
Poucos vertebrados, além dos peixes, são fossilizados em ambientes aquáticos; A maioria deles é preservada em sistemas continentais, próximos a corpos d’água, especialmente nos depósitos fluviais; Tafonomia de vertebrados está intimamente relacionada com a dinâmica dos sistemas fluviais, principalmente, com relação ao intemperismo e ao transporte.

7 Principais ambientes de deposição de sedimentos num sistema fluvial
Fonte:

8 Intemperismo e transporte
Em dias "normais", o principal transporte e deposição de sedimentos ocorre nos canais e nas margens dos canais, sendo que as planícies permanecem muito tempo expostas, sem que nenhum sedimento chegue até elas. Em eventos como as grandes enchentes (que carregam bastante sedimento, o suficiente para soterrar diversos restos orgânicos), o excesso de sedimento transportado pelo rio extravasa e acaba sendo depositado na planície. Assim, na situação normal o transporte estará mais restrito aos animais que estiverem incorporados ao canal, enquanto que nas planícies o principal agente tafonômico será o intemperismo. Já em épocas de enchentes, todo o sistema será alterado pela grande quantidade de sedimentos que chegarão junto com a corrente hidráulica e ocorrerá transporte tanto nos organismos que estiverem no canal, quanto nos que estiverem depositados nas planícies.

9 Ambiente deposicional e características tafonômicas gerais das assembléias fossilíferas encontradas
Fonte:

10 Necrólise Consiste na decomposição dos tecidos moles do corpo.
Ocorre pela ação de microorganismos (bactérias ou fungos que geram a putrefação), de pequenos organismos, como insetos, ou ainda de grandes organismos carniceiros. Em geral, somente os ossos dos vertebrados são preservados.

11 Desarticulação Quando os tecidos moles se decompõem, os ossos ficam soltos e começa o processo de desarticulação, que é a separação dos elementos de um esqueleto. Esqueletos fósseis articulados só são preservados quando: (1) o evento que matou o animal foi o mesmo que o soterrou; (2) quando o esqueleto ficou exposto em ambientes onde a taxa de decomposição dos tecidos é muito baixa (devido à carência de oxigênio, ao frio ou à aridez); (3) quando o tempo decorrido entre a morte do animal e o seu soterramento foi bastante curto, uma vez dentro do sedimento a taxa de decomposição diminui, pois a temperatura é mais baixa e inibe o desenvolvimento das bactérias, ou porque dificulta o acesso de insetos necrófagos ao organismo.

12 Esqueleto de vaca em estágio intermediário de desarticulação
Os ossos do crânio e dos membros já estão desarticulados e levemente transportados para longe do resto do esqueleto, mas a coluna vertebral ainda se mantém firmemente conectada. Isso ocorre porque os ligamentos que a mantém unida são mais resistentes que os demais. Fonte:

13 sequência normal de desarticulação, segundo Toots (1965)
1) desconexão do crânio; 2) desencaixe da mandíbula; 3) desconexão das cinturas pélvica e escapular; 4) desconexão dos membros em ossos isolados; 5) desencaixe das costelas; 6) desarticulação da coluna vertebral.

14 Transporte É uma das análises mais fundamentais na tafonomia, já que, muitas vezes, o local onde o fóssil foi encontrado não necessariamente reflete o tipo de local no qual o animal habitava enquanto era vivo. É necessário analisar os fósseis a partir do ponto de vista de quão transportados eles foram, pois conhecer a vida dos animais em seus paleoambientes (ambientes antigos, guardados no registro fóssil) depende do entendimento de onde o animal viveu, e não onde foi soterrado.

15 assembleia fóssil de acordo com o transporte
Assembleia fóssil (tanatocenose) → qualquer acumulação relativamente densa de partes duras esqueléticas, independente da composição, estado de preservação e grau de modificação pós-morte. Pode conter elementos transportados (alóctones) ou autóctones. Assembleia autóctone/parautóctone: os fósseis se encontram preservados no mesmo ambiente onde os organismos viviam Autóctones: quando os restos estão em posição de vida Parautóctones: quando os restos não estão em posição de vida. Assembleia alóctone: constituída por fósseis que foram transportados de seu ambiente original.

16 Intemperismo Os ossos, quando expostos, se decompõem e sua destruição faz parte do ciclo natural de reciclagem de nutrientes pelo solo. A chance de um osso virar um fóssil depende da intensidade dos processos destrutivos e da sorte de ser soterrado antes da completa destruição. O conjunto de processos físico-químicos pelos quais os ossos expostos passam quando estão na superfície chama-se intemperismo.

17 estágios de intemperismo em ossos
Estágio 0: Superfície do osso sem sinais de rachaduras nem de lascas. Geralmente os ossos estão frescos, com restos de tecidos moles nas cavidades e pele ou restos de ligamentos e músculos recobrindo a superfície do osso; Estágio 1: Ossos começam a apresentar rachaduras. Gordura, pele e outros tecidos podem não estar presentes; Estágio 2: As camadas mais superficiais dos ossos começam a soltar lascas, associadas a rachaduras; pequenas lascas de ossos podem se soltar. Lascas mais profundas começam a se formar até a parte mais superficial dos ossos estar toda rachada. Pequenos pedaços remanescentes de ligamentos, cartilagem e pele podem estar presentes; Estágio 3: A superfície óssea é caracterizada por pedaços ásperos de osso compacto, resultando numa superfície fibrosa; nestes fragmentos todas as camadas externas e concêntricas de osso foram removidas e, gradualmente, toda a superfície do osso assume esta característica. O intemperismo não ultrapassa os primeiros 1-1,5 mm da superfície do osso e as fibras ósseas ainda se encontram firmemente ligadas umas as outras. Tecidos moles são raros neste estágio. Estágio 4: A superfície do osso se apresenta com uma textura fibrosa, ocorrem grandes e pequenas lascas que podem se soltar quando o osso é movido e até as cavidades mais internas já se encontram intemperizadas. Estágio 5: O osso está se desintegrando no lugar, com grandes lascas se soltando e sendo facilmente quebrado quando movido. A forma original do osso pode ser difícil de identificar.


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