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TERMOTERAPIA E CRIOTERAPIA
ADRIANA S. L. PUGNAL ALMIRO LISBOA ANGÉLICA M. O. DINIZ FABIANA DE SOUZA JHONATAN G. MOLINA
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O CALOR E O FRIO COMO AGENTES TERAPÊUTICOS
A aplicação externa de calor ou frio é um dos tratamentos mais antigos. É eficaz e proporciona efeito imediato. O calor atua relaxando os músculos e facilitando a circulação através da vasodilatação, acalmando assim a dor e impedindo o edema local. O frio age pela contração dos vasos sanguíneos, diminui a dor local e impede a formação de hematomas e abcessos. Em certos tipos de ferimentos abertos, controla a hemorragia.
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DEFINIÇÃO Aplicação do calor Compreende o uso de um agente mais quente que a pele. Aplicação do frio Compreende o uso de um agente mais frio que a pele. Ambos podem ser feitos sob a forma úmida ou seca.
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TIPOS Calor úmido: a exposição excesiva pode causar maceração, porém reduz o ressecamento da pele Banhos (cirurgia retal, hemorróidas, episiotomia no parto, inflamação vaginal): implica em colocar o corpo todo ou em parte, na água.
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Embebições: imersão de parte do corpo (pés, mãos) ou envolvimento de partes em gaze saturada com líquido. Cataplasma: massa quente e úmida, de substância leve capaz de conservar o calor. Ex: farinha. Empanamentos, saturações, fomentações e compressas aplicações de panos úmidos (ou gaze) a uma parte do corpo.
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Calor seco: Bolsa de água quente Almofada, cobertor elétrico empanamento (envoltórios quentes industrializados que aplicam calor a seco numa área lesionada)
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Contra-indicação Não aquecer regiões do corpo que estiverem anestesiadas, edemaciadas, inflamadas, feridas com sangramento, em áreas onde haja tumores, sobre os testículos, sobre o abdome de gestantes ou em áreas do corpo de pessoas inconscientes. Técnica de Tratamento O tratamento domiciliar pelo calor deve ocorrer na freqüência de 3 vezes ao dia, durante 20 a 30 minutos, usando bolsas quentes nos locais a serem tratados.
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Frio úmido: Compressas frias Banhos de esponja Empanamento Frio seco: Bolsa de gelo
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Técnica de Tratamento O tratamento pelo uso do frio deve ser feito com bolsas geladas durante 10 minutos, no local da dor, 3 vezes ao dia.
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OBS: As aplicações úmidas (frias ou quentes) são mais penetrantes que as secas. O calor seco por sua vez retém a temperatura por um maior tempo pois não é influenciado pela evaporação.
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EFEITOS Do calor: Promove vasodilatação (absorve edema)
Aumenta a circulação local Acelera a cicatrização Aumenta a supuração Torna o exsudato mais fluido Aquece as partes frias, aumenta a temperatura Alivia a dor Relaxa os tecidos
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Do frio: Promove vasoconstricção - evita ou reduz a formação de edema Diminui a temperatura Estanca a hemorragia Diminui o metabolismo Lentifica processos inflamatórios como por ex. dos olhos
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Diminui a dor (porque diminui a circulação do sangue e dos líquidos tissulares)
Embota os receptores da dor e serve como anestésico local Diminui a inflamação local Detém processos supurantes e a absorção de líquidos tissulares
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ATENÇÃO Temperatura acima de 48.8oC provoca contração dos músculos involuntários e dos vasos sanguíneos superficiais produzindo dor. Os extremos de calor e de frio podem destruir os tecidos quando aplicado por tempo prolongado. Ao fazer aplicação do calor não se deve exercer pressão porque a redução das camadas de ar aumenta o risco de queimaduras.
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A temperatura da água da bolsa deve ser de 48.8oC a 57.2oC.
A fricção produz calor, por isso não deve ser usada nos banhos cuja finalidade é reduzir a temperatura corporal. Contra-indicações para a aplicação de calor: quando a vasodilatação aumenta a dor ou quando a expansão de líquidos e gazes traz maiores incômodos ao cliente. A vasodilatação cerebral aumenta a pressão e consequentemente a dor. É contra-indicada quando é necessário evitar a supuração como em apendicites. Neste caso, aplica-se gelo.
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CUIDADOS ESPECÍFICOS Na aplicação de calor:
Não ultrapassar 20 minutos; Proteger a pele para evitar queimaduras; Lubrificar a pele (com óleo de amêndoa, cremes). Não expor demasiadamente o local para evitar penetração de ar frio; Quando usar material elétrico certificar-se de que está em perfeito estado e com isolamento para evitar choques. Observar vermelhidão, formação de bolhas
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Na aplicação do frio: Aplicar durante 20 minutos; Trocar sempre que necessário; Proteger o local evitando molhar a roupa do cliente (e roupas de cama se for o caso); Enxugar a área após terminar a aplicação. Observar dormência ou queimação, formigamento, vermelhidão, descoloração azulada
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O CONTRASTE Os banhos de contraste com frio e calor são bastante empregados nas recuperações de fraturas e lesões ligamentares, numa fase tardia. As ações vasodilatadoras do calor e vasoconstritoras do frio, alternadas, ajudam a diminuir o processo inflamatório e o inchaço.
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DICAS Tanto o uso de calor quanto o do frio em pacientes com alterações neurológicas (sensibilidade), vasculares ou psíquicas, deve ser supervisionado por médico, pois do contrário poderão ocorrer lesões locais graves e de difícil tratamento.
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CONCLUSÃO As terapias usando o calor (termoterapia) e usando o frio (crioterapia) não levam à cura de nenhuma enfermidade, porém são instrumentos importantes que auxiliam no tratamento de várias patologias ortopédicas e neurológicas. São recursos sintomáticos, que quando aplicados adequadamente, reduzem o espasmo muscular e a dor, preparando a região afetada para a aplicação das técnicas terapêuticas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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