Carregar apresentação
PublicouLinda Vilalobos Conceição Alterado mais de 8 anos atrás
1
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CIRURGIA PEDIÁTRICA
2
Tema: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CIRURGIA PEDIÁTRICA
Objetivos Formular diretrizes para o preparo de crianças que serão submetidas a procedimentos cirurgicos. Conteúdos Características anatômicas, fisiológicas, patológicas e psicológicas Aspectos clínicos e emocionais Pré-operatório Trans-operatório Pós-operatório Cuidados de enfermagem Metodologia de ensino Aula expositiva dialogada Leitura obrigatória wong pags 607 à 615 CRC/Enf
3
HISTÓRICO Registro da 1ª cirurugia pediátrica em 1563 na Suiça, porém só após a 2ª Guerra Mundial o cuidado à criança cresceu. Estudos mostram que até algumas décadas atrás não havia um preparo prévio das crianças submetidas à algum tipo de cirurgia. CRC/Enf
4
A criança suporta satisfatoriamente as intervenções cirúrgicas, independente do porte, desde que :
-Sejam aplicados os preceitos da técnica cirúrgica, da anestesia, da antibioticoterapia. -Sejam usadas, convenientemente as medidas do pré, trans e pós operatório. -Sejam conhecidas pelo cirurgião as características anatômicas, fisiológicas, patológicas, psicológicas e a respostas metabólicas da criança nas várias idades. CRC/Enf
5
Características Anatômicas:
Tamanho Desproporção Diferença na estrutura dos orgãos CRC/Enf
6
Características Psicológicas:
Stress cirúrgico Efeitos à hospitalização Reações pertinentes à idade CRC/Enf
7
Características Fisiológicas
Atividade metabólica - Aumentada na criança nec. basais O2 são maiores. Febre, atividade muscular e condições emocionais também consomem mais O2. Fisiologia nervosa - variabilidade e incapacidade de controle (respiração, reg.temperatura, ativ.muscular). Menor grau de sensibilidade do sistema nervoso. Fisiologia hepática - O desenvolvimento do fígado está incompleto ao nascimento CRC/Enf
8
Características Fisiológicas
Aparelho cardiovascular - maior resistência do miocárdio aos processos degenerativos e maior capacidade de responder a sobrecarga. Volemia, F.C. são maiores e P.A. menores que no adulto. Fisiologia endócrina - A supra-renal é relativamente grande, mas a secreção de esteróides é pequena. A resposta metabólica é feita à custa da reserva de hormônios da mãe. Controle da temperatura - O RN e o lactente são predispostos a apresentar grande variação de temperatura durante a cirurgia. CRC/Enf
9
Características Fisiológicas
Aparelho respiratório - Maior tolerância à falta de O2, o que explica a maior resistência à hipóxia apresentada pelo RN; a respiração da criança é praticamente feita pelo diafragma o que acarreta aumento da pressão intra abdominal e diminuição da capacidade respiratória vital. Os desvios patológicos do equilíbrio hidroeletrolítico são mais frequentemente observados. A regulação da homeostase é menos eficaz que no adulto. CRC/Enf
10
Características Patológicas
Apresentação de patologias exclusivas, tais como as malformações congênitas, prematuridade, distúrbios de crescimento ou metabolismo. CRC/Enf
11
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CIRURGIA PEDIÁTRICA
A assistência de enfermagem na criança que vai se submeter à algum procedimento cirúrgico, deve ter como objetivos básicos:minimizar o stress pré-operatório, a hospitalização e assegurar uma rápida e efetiva recuperação pós-anestésica. Para tanto devemos considerar: CRC/Enf
12
ASPECTOS EMOCIONAIS Compreender a criança em suas fases de crescimento e desenvolvimento e as diferenças individuais. Investigar as experiências prévias concernentes à cirurgia Explicar à criança a verdade na medida de sua compreensão com linguagem simples e atitude serena, sobre o que será feito com ela. Familiarizar a criança com o pessoal e aparelhagem desconhecida Orientar os pais e facilitar visitas CRC/Enf
13
ASPECTOS EMOCIONAIS Prever e prover aporte cirúrgico para a criança. (condições de repouso, segurança física, emocional e social). Preparo emocional para o pós-operatório ( musicoterapia, brinquedo terapêutico, brinquedo de dramatização). Dar à criança condições de ser criativa, imaginativa e decidir algo sobre si mesma. Observar a natureza da cirurgia - emergência, urgência, necessária, eletiva ou opcional. CRC/Enf
14
INDICAÇÕES PARA A CIRURGIA
CLASSIFICAÇÃO INDICAÇÕES PARA A CIRURGIA EXEMPLOS EMERGÊNCIA – imediata, risco de morte Sem demora Sangramento grave, Obstrução intestinal ou vesical, fratura de crânio, PAF ou PAB, queimadura extensa URGÊNCIA – atenção rápida Dentro de 24 a 30 horas Infecção aguda da vesícula, cálculos renais ou ureterais. REQUERIDA - precisa realizar a cirurgia Dentro de algumas semanas ou meses. Catarata, distúrbios da tireóide, hiperplasia prostática sem obstrução da bexiga. ELETIVA – pode ser operado A não realização da cirurgia não é catastrófica. Reparação de cicatrizes, hernia simples. OPCIONAL – decisão dos pais ou da criança/ adolescente Conforme preferência, sem riscos Cirurgias estéticas. CRC/Enf
15
ASPECTOS CLÍNICOS PRÉ OPERATÓRIO
Admissão – investigar tratamento, dieta, uso de medicação, alergias e doenças associadas, calendário vacinal. Avaliar principalmente o RN e promover meios que levem a criança à condição de equilíbrio homeostático, através de equilíbrio hidroeletrolítico, correção de hipo ou hipertermia, volemia, ventilação pulmonar, etc. Debelar infecções, boas práticas para o controle de infecções. Exame físico – mucosas, ap. respiratório, ap. circulatório, estado da pele Ensinar exercícios respiratórios, bem como manobras (tosse,choro,etc.). Manter acesso venoso durante a cirurgia CRC/Enf
16
ASPECTOS CLÍNICOS PRÉ OPERATÓRIO
Higiene corporal rigorosa Sinais Vitais/Peso Suspender alimentação RN- Lactentes 3-4hs. /Demais crianças -8hs. Preparo pré-operatório pertinente ao procedimento. Exames e avaliações necessárias Remover próteses, verificar presença de dentes amolecidos Permitir a presença de um dos pais ou de um objeto de estimação durante o tempo que for possível. CRC/Enf
17
TIPOS DE ANESTESIA Anestesia Geral: Intravenosa ou inalatória.
Anestesia de bloqueio: do nervo, medular(raquianestesia), epidural ou peridural(espaço extradural). Anestesia local: sem bloqueio de um nervo específico- mais simples. CRC/Enf
18
PÓS OPERATÓRIO Observar sinais de obstrução respiratória, aspirando secreções se necessário. Observar sinais de insuficiência circulatória Posição adequada na RPA - decúbito lateral ou semi-ventral ou decúbito horizontal com a cabeça lateralizada. Manter o leito com grades Sinais vitais-15’ em 15’ na primeira hora; 30’ em 30’ na segunda hora e depois de hora em hora até estabilidade dos mesmos. Regurgitação - cuidados Observar sangramentos Curativos - Atenção para perdas sanguíneas Controlar fluidoterapias - velocidade de infusão, local, etc. CRC/Enf
19
PÓS OPERATÓRIO Observar características da pele - temperatura, coloração e sensibilidade Prevenir choque e infecções Oferecer alimentos após retorno de peristalse. Drenos - permeabilidade, funcionamento Observação constante Eliminações Manejo da dor Readaptação - ortopedia, cirurgias mutilantes, ostomias,etc. Deambulação precoce/mudanças de decúbito Recreação/Auto cuidado/Apoio Preparo para alta CRC/Enf
20
A qualidade da assistência de enfermagem é fundamental para o sucesso do ato cirúrgico e para a recuperação adequada do paciente, no menor tempo possível e com o mínimo de perdas físicas e psíquicas. CRC/Enf
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.