A METAFISICA OCIDENTAL COMO ESQUECIMENTO DO SER E A LINGUAGEM DA POESIA COMO LINGUAGEM DO SER Heidegger.

Apresentação em tema: "A METAFISICA OCIDENTAL COMO ESQUECIMENTO DO SER E A LINGUAGEM DA POESIA COMO LINGUAGEM DO SER Heidegger."— Transcrição da apresentação:

1 A METAFISICA OCIDENTAL COMO ESQUECIMENTO DO SER E A LINGUAGEM DA POESIA COMO LINGUAGEM DO SER
Heidegger

2 A METAFÍSICA: Procurou o sentido do Ser indagando os entes.
Identificou o Ser com a objetividade, isto é, com a simples-presença dos entes: Ideia Substância Deus A matéria O espírito A vontade Portanto, a metafísica leva ao esquecimento do Ser, essa não passa de física.

3 PRIMEIROS FILÓSOFOS: Anaximandro Parmênides Heráclito Platão:
A relação entre Ser e Verdade A verdade está no pensamento que julga. Estes concebiam a verdade como um des-velar-se do ser (a verdade está no Ser que se des-vela).

4 Observa Heidegger: Obra: Introdução à metafísica (1956)
De Aristóteles a Hegel e ao próprio Nietzsche: A metafísica clássica fez o que a analítica existencial mostrou ser impossível: Procurou o sentido do ser indagando os entes; Identificou o ser com a objetividade, com a simples presença dos entes; A metafísica no fundo não passa de física, absorvida pelas coisas e esquece que se esquece do ser.

5 Observação importante:
“A análise do Ser-aí, isto é, daquele ente privilegiado que se propõe a pergunta sobre o sentido do ser, não revela o sentido do ser, e sim o nada da existência”.

6 Heidegger: A linguagem do homem pode falar dos entes, mas não do Ser.
Reviravolta: a) A revelação do Ser não pode ser obra de um ente; b) A revelação do Ser só se pode dar através da iniciativa do próprio Ser; c) O homem não pode desvelar o sentido do Ser; d) É preciso elevar a filosofia de sua deformação humanista até o mistério do Ser, ao seu desvelar-se originário; e) O Ser se desvela na linguagem (poesia) = a linguagem é a casa do Ser. “E nessa morada habita o homem”.

7 Na Poesia: 1. Não é o homem que fala, mas a própria linguagem e, nela, o Ser; 2. O homem deve calar para ouvir o Ser; 3. Liberdade e verdade se identificam. 4. Na linguagem do poeta, não é o homem que fala, e sim a própria linguagem – e, nela, o ser. A verdade também é dom do Ser “Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende”. E, como a verdade, também a liberdade é dom do ser ao homem, uma iniciativa do ser.