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Aula sobre seminários Profa. Lílian Moreira. A palavra seminário tem a mesma etimologia de semente, o que parece indicar que o seminário deve ser uma.

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1 Aula sobre seminários Profa. Lílian Moreira

2 A palavra seminário tem a mesma etimologia de semente, o que parece indicar que o seminário deve ser uma ocasião de semear ideias ou de favorecer a sua germinação. Talvez seja por essa razão que nas universidades o seminário constitui, em geral, não uma ocasião de mera informação, mas uma fonte de pesquisas e de procura de novas soluções para os problemas.

3 A elaboração de seminários O seminário é uma das mais eficientes técnicas de aprendizagem, desde que ele não se limite à apresentação oral de um conteúdo, de modo quase sempre improvisado e monótono, a uma classe desinteressada.

4 As suas finalidades: - identificar problemas; - examinar os seus diversos aspectos; - levantar informações pertinentes; - apresentar os resultados aos demais membros do grupo; - receber comentários, críticas e sugestões dos companheiros e do professor. No seminário os alunos são os agentes da sua própria aprendizagem.

5 O que se pode aprender com a elaboração e apresentação de seminários (NÉRICI, 1986, p. 263-264):

6 Modalidades de seminários:

7 Todos os membros devem conhecer tudo que for estudado/pesquisado sobre o tema. A fragmentação do tema em partes não permite uma compreensão adequada e fica visível durante a apresentação que, nesses casos, é mecânica e artificial. Além de criar um problema prático de deixar uma lacuna se um dos membros não comparecer no dia da apresentação.

8 Em princípio, todos deveriam falar nas apresentações. Mas, se um dos membros tem maiores dificuldades em relação a falar em público (timidez, dificuldade de expressão), é melhor que ajude o grupo em tarefas de preparação, ou fique, por exemplo, com a apresentação do roteiro. Os temas podem e devem ser divididos pelos membros, para efeito de apresentação, mas cada um deve dar conta de um bloco completo de informações devendo-se evitar a forma de jogral onde cada um diz uma frase.

9 Temas

10 O professor deve orientar os alunos quanto aos tópicos e a uma bibliografia básica. Por sua vez, os alunos devem tomar iniciativa de buscar outras fontes, ler jornais e revistas, visitar home pages, visitar instituições, fazer entrevistas, ou seja, pensar em formas e meios de enriquecer o seu estudo do tema, e não ficar limitado a apenas executar as sugestões do professor.

11 O professor deve organizar o seminário com bastante antecedência, afinal a sua disciplina não é a única, e os alunos não devem deixar para a véspera a preparação. Outra questão relacionada ao tempo é a necessidade de planejar a apresentação dentro do tempo estabelecido previamente. É constrangedor ver alunos falando para uma sala vazia porque a aula acabou e ficaram apenas o professor e alguns colegas olhando para o relógio. Ou então, depois de alguns minutos de apresentação o grupo informar que a apresentação acabou deixando a impressão de que o tema não foi suficientemente estudado.

12 É bom lembrar também, no caso de duas ou mais apresentações na mesma aula, que o grupo que vem a seguir deve ter o seu tempo respeitado.

13 Outra questão relacionada ao tempo é a distribuição dos tópicos. Alguns grupos tendem a se estender demais num determinado item do tema, faltando tempo para outros, às vezes mais relevantes. Uma técnica aconselhável para controle do tempo de apresentação é ensaiá-la cronometrando parte por parte.

14 A apresentação No dia da apresentação o grupo deve chegar um pouco mais cedo para preparar a sala, colocar os cartazes, escrever no quadro, checar o vídeo ou o retroprojetor. Afinal, no tempo dado pelo professor não estão incluídos esses preparativos. Todos os membros devem se colocar de frente para a turma, de forma que não haja dúvida sobre quem são eles.

15 A apresentação deve se iniciar com a identificação do tema, que deve também estar escrito no quadro ou num cartaz, assim como o roteiro do seminário. Se o grupo enfrentou alguma situação especial de dificuldade deve relatá-la brevemente. O roteiro deve ser respeitado.

16 Durante a apresentação não se deve nunca, jamais:  Fazer leitura de texto, que é a maneira mais segura de entediar a plateia e garantir a desatenção. Ninguém ouve textos lidos, a não ser frases ou parágrafos curtos e significativos.  Apresentar dados numéricos, estatísticos, classificações ou expressões desconhecidas sem o apoio visual do quadro de giz, cartaz, ou transparência. Este tipo de informação, quando apresentada apenas oralmente, tende a ser imediatamente esquecida ou confundida.

17  Apresentar cartazes ou transparências em letras muito pequenas e ilegíveis. Não se deve colocar textos longos nesses dois recursos visuais. Não é essa a sua função.  Declarar para o grupo que está nervoso não ajuda, piora a situação. Procurar se envolver psicologicamente no tema apresentado e pensar que seus colegas não têm performances muito melhores ajudam mais do que ficar repetindo "estou tão nervoso..."

18  Decorar a fala, o texto, é um recurso que chega a expor o apresentador ao ridículo. A não ser que ele tenha uma capacidade teatral de parecer natural ao repetir a decoreba. O ideal é que o aluno compreenda as ideias estudadas e as apresente numa fala espontânea.  Substituir a apresentação por um vídeo ou um palestrante convidado não é correto. A apresentação deve ser um produto do trabalho do grupo e não a apropriação de um trabalho feito por outros.

19  Os vídeos ou palestrantes devem ocupar apenas uma parte do tempo, quando este for suficiente.  Não invadir o tema de outro grupo. Às vezes um grupo ignora que outro grupo deverá falar sobre um tema correlato e antecipa as informações causando problemas.

20 Algumas sugestões:  Selecionar informações relevantes sobre o tema. Não se pode gastar tempo com detalhes sem importância ou informações que não têm nenhuma utilidade na compreensão do assunto.  Assegurar-se da correção das informações. O grupo pode se expor ao constrangimento de ser corrigido pelo professor ou até mesmo pelos colegas ao passar informações equivocadas.

21  As dramatizações, danças, expressões corporais e outros recursos não convencionais enriquecem a apresentação e garantem a atenção da turma. Entretanto, é importante lembrar, que a forma não pode minimizar ou ignorar o conteúdo.  Reservar sempre um tempo no final da apresentação para perguntas e comentários. Vivemos numa época em que a interação e o diálogo são indispensáveis.

22 ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. PONTES, Márcia. O que é (e o que não é) um seminário. Disponível em:. Acesso em: 20 setembro 2012. Referências bibliográficas


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