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Em 1960, o interior do nosso país ainda era atrativo

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Apresentação em tema: "Em 1960, o interior do nosso país ainda era atrativo"— Transcrição da apresentação:

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2 Em 1960, o interior do nosso país ainda era atrativo
Em 1960, o interior do nosso país ainda era atrativo. Contudo, nas últimas décadas, a repartição da população portuguesa tem-se caracterizado por uma forte atração do litoral, que contrasta com um interior repulsivo.

3 Recentemente… Portugal tem conhecido um crescimento demográfico assimétrico e marcado pela litoralização e pela bipolarização. Litoral muito povoado Dois polos de concentração populacionais: Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto. Açores: crescimento da população em alguns municípios de S. Miguel e Terceira. Restante em perda de população. Interior despovoado Madeira: crescimento populacional especialmente nos municípios da vertente sul da ilha, com destaque para o Funchal.

4 Fatores responsáveis pela distribuição da população no território português
Fatores naturais Clima Relevo Fertilidade dos solos Fatores humanos Mobilidade da população Acessibilidade Fixação de atividades económicas Atração urbana

5 Fatores responsáveis pela distribuição da população no território português
I - Fatores naturais 1.Clima Os invernos mais frios e os verões mais quentes condicionam a prática da agricultura e tornam o interior, devido ao seu clima mais agreste, repulsivo à fixação humana. No litoral, a amenidade térmica e a maior disponibilidade de água favorecem a atividade agropecuária. 2.Relevo Na faixa litoral, entre Minho-Lima e a Península de Setúbal e na faixa algarvia, onde o relevo é mais suave, concentra-se a maior parte da população. Nas regiões do Norte e Centro, onde o relevo é muito acidentado, existem extensas áreas de fraca densidade populacional. 3.Solos Nas áreas planas, junto a alguns dos principais rios do país, é que se concentram os solos mais rentáveis para a prática agrícola e onde se dinamiza também a indústria agroalimentar.

6 1. Mobilidade da população
Fatores responsáveis pela distribuição da população no território português II - Fatores humanos 1. Mobilidade da população Os movimentos migratórios também contribuíram para a litoralização e bipolarização do país. O êxodo rural, mais acentuado no sul do país, sobretudo no Alentejo, foi responsável pelo despovoamento do interior, devido à saída de habitantes para as áreas urbanas, localizadas no litoral nacional: Movimentos internos No interior, nas áreas rurais, a saída de população jovem e adulta em idade de procriar e trabalhar provocou o decréscimo demográfico, o envelhecimento da população e um menor dinamismo socioeconómico. No litoral, nas áreas urbanas, a chegada de população contribuiu para o seu aumento e rejuvenescimento, para a expansão urbana e surgimento de mais infraestruturas de apoio e para um maior dinamismo socioeconómico.

7 1. Mobilidade da população
Fatores responsáveis pela distribuição da população no território português II - Fatores humanos 1. Mobilidade da população Emigração Faz-se sentir mais no interior, afetando na atualidade cidades do litoral como Lisboa e Porto. O movimento de saída para outros países reflete-se no decréscimo da população e um menor dinamismo económico. Movimentos internacionais Imigração Este fenómeno, mais recente no país, contribui para abrandar as assimetrias regionais, pois, apesar de ser mais elevada nas áreas urbanas do litoral, assistiu-se à fixação de imigrantes em áreas do interior.

8 2. Atividades económicas
Fatores responsáveis pela distribuição da população no território português II - Fatores humanos 2. Atividades económicas Interior Litoral Com o desenvolvimento industrial e terciário mais modesto, está ainda muito dependente da agricultura, oferecendo escassas ofertas de emprego fora do setor primário. Mais atrativo à fixação das atividades económicas dos setores secundário e terciário, por isso mais favorável à criação de emprego e de riqueza, promove a atração e fixação da população.

9 Fatores responsáveis pela distribuição da população no território português
II - Fatores humanos 3. Acessibilidade A existência de uma boa rede de transportes favorece o desenvolvimento e fixação das atividades económicas e da população, dado que promove a diminuição das distâncias e facilita a mobilidade das pessoas e bens. Interior Litoral O interior possui uma rede de transportes muito menos densa e muito menos diversificada, dificulta a implantação de atividades económicas . O litoral apresenta uma melhor e mais densa rede de transportes, o que tem favorecido a crescente urbanização, a concentração das atividades económicas e da população.

10 Concentra o maior número de cidades e de maior dimensão.
Fatores responsáveis pela distribuição da população no território português II - Fatores humanos 4. A atração urbana As cidades constituem importantes polos de crescimento económico e de desenvolvimento, monopolizando a maioria das atividades económicas, sociais e culturais, proporcionando emprego e a possibilidade de melhoria da qualidade de vida, o que as torna atrativas à fixação da população. Interior Litoral As cidades são em menor número e dimensão, destacando-se, as capitais de distrito, com maior dinamismo demográfico e socioeconómico. Concentra o maior número de cidades e de maior dimensão.

11 Problemas da desigual distribuição da população
As assimetrias regionais no nosso território que se traduzem em elevada concentração de população no litoral e despovoamento no interior promovem o surgimento de um conjunto de problemas a curto, médio e longo prazo. Assim, a elevada pressão demográfica no litoral pode levar a problemas, como: O aumento do níveis de poluição ambiental e de produção de resíduos urbanos, o aumento dos riscos de cheias e de inundações, devido à impermealibização dos solos pelas construções antrópicas; A sobrelotação dos equipamentos, e de infraestruras;

12 Problemas da desigual distribuição da população
Assim, a elevada pressão demográfica no litoral pode levar a problemas, como: A ausência de espaços verdes; A elevada densidade de construção; O aumento dos bairros clandestinos; O aumento do desemprego e subemprego; O aumento da pobreza e a diminuição da qualidade de vida; O aumento de doenças associadas ao ritmo de vida urbano e ao stresse;

13 Problemas da desigual distribuição da população
O despovoamento no interior está também relacionado com problemas, tais como: O aumento da erosão dos solos e desertificação; A escassa oferta de bens e serviços; A degradação do património edificado; A escassez de mão de obra; O encerramento e/ou abandono de equipamentos e infraestruturas; O aumento do isolamento e solidão dos idosos.

14 Soluções para atenuar a desigual distribuição da população no território
Um interior mais atrativo, baseado na sua beleza paisagística, na valorização do recursos endógenos, no saber dos seus habitantes e no incremento de dinamismo económico e social, são aspetos fundamentais para reduzir as assimetrias regionais na repartição da população. Assim, o planeamento nacional, regional e municipal é fundamental para a promoção, crescimento económico e para o desenvolvimento das regiões do interior, numa perspetiva sustentável, como: a) a criação de serviços de apoio à população; b) a melhoria e aumento da rede de transportes;

15 Soluções para atenuar a desigual distribuição da população no território
Assim, o planeamento nacional, regional e municipal é fundamental para a promoção, crescimento económico e para o desenvolvimento das regiões do interior, numa perspetiva sustentável, como: c) a atribuição de incentivos à fixação de atividades económicas; d) a valorização dos recursos endógenos, promovendo, por exemplo, a produção de energia renovável e as atividades de lazer; e) a atribuição de incentivos à fixação da população jovem e com níveis de formação e qualificação profissional mais elevados.

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