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RELATÓRIOS DE PESQUISA

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Apresentação em tema: "RELATÓRIOS DE PESQUISA"— Transcrição da apresentação:

1 RELATÓRIOS DE PESQUISA
Aspectos estruturais e metodologia

2 INTRODUÇÃO É a seção na qual se aguça a curiosidade do leitor. Ela deve ser curta, proporcional ao número de páginas do relatório. Deve abarcar o tema e sua contextualização, a delimitação do estudo e sua relevância (justificativa) e o problema. Indica-se terminar com a formulação do problema, sob a forma de pergunta.

3 PROBLEMA E OBJETIVOS A formulação do problema é o ponto vital de uma pesquisa. Se o problema é uma questão a investigar, o objetivo é um resultado a alcançar. O objetivo final, se alcançado, dá resposta ao problema. Objetivos intermediários (ou específicos) são metas para o alcance do objetivo final.

4 PROBLEMA E OBJETIVOS Problema: Alguns autores têm afirmado que a produção científica brasileira em organizações está fortemente calcada em referencial estrangeiro, sobretuto no de origem americana. Quais as possíveis consequências desse fato para a administração no Brasil? Objetivo Final: Apresentar a consolidação de reflexões sobre as possíveis consequências, para a administração no Brasil, das referências utilizadas por nossos autores.

5 OBJETIVOS Objetivos intermediários
- Levantar as nacionalidades das referências utilizadas por autores brasileiros de análise organizacional. - Levantar as principais razões que levam esses autores utilização do tipo de referencial indicado e dessa forma, explicar tal uso.

6 QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS
São algumas questões que se levantam e que deverão ser respondidas no estudo. As questões funcionam como um roteiro de pesquisa. Podem substituir a formulação de objetivos intermediários.

7 QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS
Ex: Problema: Quais as possibilidades e as limitações de universidades corporativas? Por quê? Questões a serem respondidas: - Que é uma universidade corportiva? - Quais as razões que levam uma empresa a criar uma universidade? - Que contribuições são esperadas de uma universidade corporativa?

8 HIPÓTESES Hipóteses ou suposições: São a antecipação da resposta ao problema. É formulada sob a forma de afirmação. A investigação é realizada de modo que se possa confirmar ou, ao contrário, refutar a hipótese, ou a suposição.

9 HIPÓTESES Em geral o termo hipótese está associado a investigações mais na linha positivista ou neopositivista; nessa situação, implica testagem, quase sempre de relações, via procedimentos estatísticos. Para trabalhar com hipóteses e testes é indispensável o conhecimento de estatística.

10 SUPOSIÇÕES Suposições: estão mais associadas a pesquisas chamadas qualitativas. Não implicam testagem; apenas confirmação ou não, via mecanismos não estatísticos. Problema: De que forma a teoria do caos pode ajudar a explicar o sucesso ou insucesso da estratégia de lançamento de um produto?

11 PROJETOS Suposição: A teoria do caos pode atuar de forma significativa para explicar o sucesso ou fracasso de um novo produto, pela possibilidade que cria de um modelo mais aberto, que introduza o conceito de imprevisibilidade nas estratégias de marketing para lançamentos de produtos.

12 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO Delimitação do estudo: Refere-se a moldura que o autor coloca em seu estudo. É o momento em que se explicam o que fica dentro do estudo e o que fica fora, já que a realidade é extremamente complexa. É diferente de definição de universo e amostra de pesquisa.

13 RELEVÂNCIA DO ESTUDO Relevância do estudo: é a resposta que o autor dá à seguinte indagação do leitor: em que o estudo é importante para a área na qual você está atuando, ou para área na qual busca formação acadêmica, ou para a sociedade em geral?

14 DEFINIÇÃO DE TERMOS Definição dos termos: refere-se a uma pequena lista de termos-chaves do estudo, com suas definições, como se faz em dicionários. O autor deve alertar o leitor para como determinado termo deve ser entendido em seu texto.

15 REFERENCIAL TEÓRICO Referencial teórico: capítulo que tem por objetivo apresentar os estudos sobre o tema, ou especificamente sobre o problema, já realizados por outros autores. Faz uma revisão da literatura existente, no que concerne não só ao acervo de teorias e as suas críticas, como também a trabalhos realizados que as tomam como referência.

16 REFERENCIAL TEÓRICO É neste capítulo que o autor do projeto revela suas preocupações e preferências, aponta para o leitor as lacunas que percebe na bibliografia consultada, ou as discordâncias que com ela tem ou os pontos que considera que precisam ser confirmados.

17 METODOLOGIA Os métodos qualitativo e quantitativo são muito importantes nas pesquisas científicas. O método quantitativo pode ser caracterizado pelo uso da quantificação seja na coleta de dados, seja no tratamento das informações por meio de técnicas estatísticas (desde as mais simples como percentual e média às mais complexas como análise de regressão).

18 METODOLOGIA O método qualitativo distingue-se do quantitativo por não empregar instrumentos estatísticos e também na forma de coleta e análise dos dados. Preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornece análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento etc. (MARCONI E LAKATOS, 2006, p.269)

19 METODOLOGIA Tipo de pesquisa - Dois critérios básicos:
A – Quanto aos fins. B – Quanto aos meios. Quanto aos fins, uma pesquisa pode ser: A – Exploratória – é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Assim, tem uma natureza de sondagem (a princípio não comporta hipóteses).

20 METODOLOGIA B – Descritiva – expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. C – Explicativa – Tem como principal objetivo tornar algo inteligível, justificar-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno.

21 METODOLOGIA D - Metodológica – É o estudo que se refere a instrumentos de captação, ou de manipulação da realidade. Ex: construir um instrumento para avaliar o grau de descentralização decisória de uma organização.

22 METODOLOGIA E - Aplicada – Motivada pela necessidade de resolver problemas concretos, mais imediatos, ou não. Tem uma finalidade prática. Ex: Proposta de mecanismo que diminuam a infecção hospitalar. F – Intervencionista – Objetiva interpor-se, interferir na realidade estudada, para modificá-la. Distingue-se da pesquisa aplicada pelo compromisso de não somente propor resoluções de problemas, mas também de resolvê-los efetiva e participativamente.

23 METODOLOGIA Quanto aos meios de investigação:
A – Pesquisa de campo – é investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Inclui entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não. B – Pesquisa de laboratório. Ex: Simulações em laboratório.

24 METODOLOGIA C – Investigação documental – Em documentos conservados em órgãos públicos e privados. D – Pesquisa bibliográfica – Em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral.

25 METODOLOGIA E – Pesquisa experimental – O pesquisador manipula e controla variáveis independentes e observa as variações que tal manipulação e controle produzem em variáveis dependentes. F – Investigação ex post facto – Refere-se a um fato já ocorrido. Aplica-se quando o pesquisador não pode controlar ou manipular variáveis, seja porque suas manifestações já ocorreram, seja porque as variáveis não são controláveis.

26 METODOLOGIA G – Pesquisa participante – não se esgota na figura do pesquisador. Dela tomam parte pessoas implicadas no problema sob investigação, fazendo com que a fronteira pesquisador/pesquisado seja tênue. H – Estudo de caso – É circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas como pessoa, família, produto, empresa etc.

27 UNIVERSO E AMOSTRA Universo e amostra.
Amostra é uma parte do universo (população) escolhida segundo algum critério de representatividade. Dois tipos de amostra: probabilística (baseada em procedimentos estatísticos) e não probabilística.

28 UNIVERSO E AMOSTRA Amostra probabilística
a – Aleatória simples – cada elemento tem uma chance determinada de ser selecionado (por exemplo através de um número). b – Estratificada - seleciona uma amostra de cada grupo da população. c – Por conglomerados – seleciona conglomerados, entendidos esses como empresas, edifícios, famílias, quarteirões, universidades etc.

29 UNIVERSO E AMOSTRA Amostra não probabilística
a – Por acessibilidade – longe de qualquer procedimento estatístico, seleciona elementos pela facilidade de acesso a eles. b – Por tipicidade – constituída pela seleção de elementos que o pesquisador considere representativos da população-alvo, o que requer profundo conhecimento dessa população.

30 UNIVERSO E AMOSTRA Seleção dos sujeitos – são as pessoas que fornecerão os dados de que você precisa. Às vezes confunde-se com universo e amostra, quando estes estão relacionados com pessoas. Ex: agricultores familiares; trabalhadores participantes de programas de qualidade etc.

31 REFERÊNCIAS MARCONI, Marina A. LAKATOS, Eva Maria. “Metodologia Científica”. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006. VERGARA, Sylvia Constant. “Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração”. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005.


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