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CAPITAL DE GIRO – Parte 1 Prof. Amaury Rios amaurycrios@uol.com.br.

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1 CAPITAL DE GIRO – Parte 1 Prof. Amaury Rios

2 Ementa Capital de Giro Administração de Estoques
Orçamento e Projeções de Caixa Administração de Contas a Receber Capital de Giro Administração das Disponibilidades Administração de Estoques Administração de Recebimentos e Pagamentos Planejamento de Caixa

3 Orçamento e Projeções de Caixa
A visão abrangente propiciada pelo Orçamento de Caixa permite que, em tempo hábil, sejam tomadas decisões necessárias para acertar os descompassos previstos para os fluxos de numerário. Portanto, é um instrumento que demonstra os fluxos de entrada e saída projetada de caixa, usado para estimar sua necessidade de caixa no curto prazo.

4 Recebimentos de Caixa Todos os itens sobre os quais a empresa recebe entradas de caixa durante um dado período. Exemplo: Uma indústria está desenvolvendo um orçamento de caixa para outubro, novembro e dezembro. As vendas foram de R$ 100 mil em agosto e de R$ 200 mil em setembro. Foram previstas vendas de R$ 400 mil, R$300 mil e R$200 mil para out, nov e dez, respectivamente. Tradicionalmente, 20% das vendas têm sido à vista, 50% têm gerado duplicatas cobradas após 1 mês e as 30% restantes têm gerado duplicatas cobradas após 2 meses. Em dezembro a empresa receberá dividendos de R$ 30 mil de ações.

5 Recebimentos de Caixa Portanto total de recebimentos em outubro, novembro e dezembro são, respectivamente: R$ 210, R$ 320 e R$ 340 mil.

6 Pagamentos de Caixa São todos os desembolsos efetuados pela empresa durante um dado período financeiro. Exemplo: Uma empresa reuniu os seguintes dados necessários ao preparo de uma programação de pagamentos para os meses de out, nov e dez: Compras: 70% vendas, sendo 10% á vista, 70% mês seguinte à compra, e 20% após 2 meses. (vendas R$ 400, R$ 300 e R$ 200 mil em out, nov e dez respectivamente) Pagamento de aluguéis: R$5 mil mensalmente. Ordenados e salários: 10% de suas vendas mensais + fixo de R$ 8 mil Impostos: R$ 25 mil em dez Aquisição equipamentos: R$ 130 mil por uma máquina nova em nov Juros: 10 mil em dez Dividendos em R$: R$20 mil pagos em out Pagamento empréstimos: R$ 20 mil em dez

7 Pagamentos de Caixa Portanto total de pagamentos em outubro, novembro e dezembro são, respectivamente: R$ 213, R$ 418 e R$ 305 mil.

8 Financiamento Total Necessário Saldo Excedente de Caixa
Orçamento de Caixa Para finalizar o orçamento de caixa, é necessário analisar os pagamentos e recebimentos definidos anteriormente. Também devem ser considerados: Fluxo Líquido de Caixa Saldo Final de Caixa Financiamento Total Necessário Saldo Excedente de Caixa Saldo Mínimo de Caixa

9 Orçamento de Caixa Fluxo Líquido de Caixa
É a diferença matemática entre os recebimentos e pagamentos.

10 Orçamento de Caixa Saldo Final de Caixa
É a soma do saldo inicial de caixa com o fluxo de caixa líquido de um dado período.

11 Financiamento Total Necessário
Orçamento de Caixa Financiamento Total Necessário É o total de recursos necessários, caso o saldo final de caixa seja menor que o saldo mínimo de caixa.

12 Saldo Excedente de Caixa
Orçamento de Caixa Saldo Excedente de Caixa São os montantes excedentes disponíveis para aplicações, se o saldo final de caixa for superior ao saldo mínimo de caixa.

13 Orçamento de Caixa Saldo Mínimo de Caixa
É estipulado pela empresa para garantir eventuais imprevistos..

14 Orçamento de Caixa Considerando o exemplo anterior, e um saldo inicial de caixa de $50 mil em out, e saldo mínimo de R$ 25 mil, resulta em: Saldo excedente de caixa em out em R$ 22 mil. Financiamento necessário de R$ 76 e R$ 41 mil respectivamente em nov e dez.

15 Administração de Contas a Receber
Um componente do ciclo de conversão de caixa é o prazo médio de recebimento, que vem a ser o tempo médio entre uma venda a prazo e a efetiva disponibilidade de fundos, com pagamento à empresa. O prazo médio de recebimento possui 2 componentes: O primeiro é o tempo entre a venda e o envio do pagamento pelo cliente; o segundo é o tempo de envio do pagamento e a disponibilidade dos fundo recebidos na conta bancária da empresa.

16 Conta a Receber A primeira parte do prazo médio de recebimento envolve a administração do crédito oferecido aos clientes; a segunda implica a cobrança e o processamento dos pagamentos. O objetivo da administração de contas a receber consiste em dispor de contas com a maior rapidez possível sem perder vendas com a adoção de técnicas de cobrança muito agressivas.

17 Conta a Receber A consecução desse objetivo abrange 3 tópicos:
Seleção e Padrões de Crédito Desconto por pagamento rápido Monitoramento de Crédito

18 Seleção e Padrões de Crédito
Envolve a aplicação de técnicas para determinar se os clientes que merecem receber crédito. Este processo inclui a avaliação da qualidade do clientes, do ponto de vista do risco de crédito, e sua comparação aos padrões de crédito da empresa, ou seja, os requisitos mínimos para conceder crédito a um cliente.

19 Seleção e Padrões de Crédito
Uma técnica conhecida de seleção consiste nos 5 Cs do crédito, que oferecem um esquema de referência para análise de crédito mais aprofundadas. Por causa do tempo e custos envolvidos, esse método é usado para pedidos de crédito de valor monetário elevado. Os 5 C’s de Crédito são: Caráter Capacidade Capital Colateral Condições

20 Os 5 C’s de Crédito Caráter: o histórico do cliente em termos de cumprimento das obrigações. Capacidade: capacidade de pagamento do crédito solicitado pelo cliente, avaliada com base em uma análise das demonstrações financeiras , com ênfase nos fluxos de caixa disponíveis para o pagamento de dívidas. Capital: volume de dívidas do cliente em comparação com o capital próprio. Colateral (garantia): o volume de ativos que o cliente tem à disposição para usar como garantia de crédito. Condições: condições econômicas gerais e setoriais correntes e quaisquer condições especiais vinculadas a uma transação específica.

21 Os 5 C’s de Crédito A análise por meio dos 5 Cs do crédito não produz uma decisão específica de aceitação ou rejeição e, portanto, seu uso requer a intervenção de um analista experimentado no estudo de pedidos e em decisões de concessão de crédito. A aplicação deste enfoque tende a garantir que os clientes da empresa paguem seus débitos, sem que sejam pressionados, dentro do prazo de crédito estabelecido.

22 Alteração dos Padrões de Crédito
A empresa considerará, às vezes, alguma mudança em seus padrões de crédito para elevar seus retornos e criar mais valor para seus proprietários. Para determinar se deve relaxar seus padrões de crédito, a empresa precisa calcular seu efeito sobre a contribuição das vendas adicionais a seu lucro, o custo do investimento marginal em contas a receber e o das perdas marginais com clientes.

23 Exemplo 1 Uma empresa fabricante de ferramentas de moldagem, atualmente está vendendo um produto por R$ 10 a unidade. As vendas (todas a prazo) no último ano foram de 60 mil unidades. O custo variável por unidade é de R$ 6. Os custos fixos totais da empresa são de R$ A empresa está considerando a possibilidade de relaxar os padrões de crédito, esperando com isso os seguintes resultados: Aumento de 5% das unidades vendidas para ; Aumento dos prazos médio de recebimento de 30 dias (seu nível atual) para 45 dias; Aumento de perdas com clientes de 1% das vendas (o nível atual) para 2%. O retorno exigido pela empresa em investimentos com mesmo risco, ou seja, o custo de oportunidade de recursos aplicados em contas a receber, é igual a 15%.

24 Desconto por pagamento rápido
A inclusão de um desconto por pagamento rápido nos prazos de crédito é uma maneira bastante comum de atingir a meta de acelerar os recebimentos sem exercer pressão sobre os clientes. Esse desconto funciona como um incentivo aos clientes para pagarem mais depressa. Ao acelerar os recebimentos, o desconto reduz o investimento em contas a receber (que é o objetivo). As empresas que consideram a possibilidade de oferecer desconto por pagamento rápido devem fazer uma análise benefício-custo para determinar se essa iniciativa é rentável.

25 Exemplo 2 Uma empresa fabricante de tornos mecânicos está pretendendo introduzir um desconto financeiro de 2% para pagamento à vista. O atual período médio de cobrança é de 30 dias., as vendas a crédito são de unidades, o preço de venda unitário é de R$ 10 e o custo variável por unidade é de R$ 6. A empresa espera que, com a introdução do desconto financeiro, 60% de suas vendas passarão a ser feitas com desconto e as vendas aumentarão 5%. O período médio de cobrança deve cair para 15 dias. Espera-se que a perda com incobráveis caia do nível atual de 1% para 0,5% das vendas. O retorno exigido pela empresa sobre investimentos de igual risco é de 15%. Para determinar se a empresa deve ou não conceder o desconto financeiro, devemos calcular a margem de contribuição adicional aos lucros, o custo o investimento marginal em duplicatas a receber, o custo marginal dos devedores incobráveis e o custo do desconto financeiro. Portanto, o lucro ou prejuízo proveniente da análise destes cálculos, definirá se a empresa deve ou não implementar um desconto.

26 Exercício 1: Duplicatas a Receber-flexibilização dos padrões de crédito
Uma empresa fabricante de papel higiênico está atualmente vendendo um pacote por R$ 30. As vendas (todas à crédito) do ano mais recente foram de unidades. O custo variável unitário é R$ 17 e o custo fixo total é de R$ A empresa está pretendendo flexibilizar os padrões de crédito e espera-se que esta medida acarrete um acréscimo de 3% nas vendas, um aumento do período médio de cobrança de 30 para 50 dias, e um aumento no nível anual de devedores incobráveis de 1% para 3% sobre as vendas. O retorno exigido pela empresa sobre os investimentos de igual risco, o qual corresponde ao custo de oportunidade do comprometimento de fundos com as duplicatas a receber, é de 20%. Calcule: Contribuição adicional aos lucros. Custo do investimento marginal em duplicatas a receber. Custo com devedores Incobráveis. Qual seria sua decisão? A empresa deve flexibilizar seus padrões de crédito? Faça uma análise.

27 Resolução Exercício 01 (Flexibilização dos Padrões de Crédito)
1. Contribuição Adicional aos Lucros Margem Unitária = R$ 30,00 – R$ 17,00 = R$ 13,00 Volume Adicional = (3% x ) x R$ 13,00 = R$ ,00 (+) 2. Custo do Investimento Marginal em Duplicatas à Receber 2.1. Giro das Duplicatas à Receber = 360/PMC Atual = 360/30 = 12 Proposto = 360/50 = 7,20 2.2. Investimento Marginal em Duplicatas à Receber = Custo Variável Total / Giro das Duplicatas Atual = (R$ 17,00 x ) / 12 = R$ ,33 Proposto = (R$ 17,00 X ) / 7,2 = ,89 Variação = R$ ,56 (-)

28 Cont. Resolução Exercício 01
2.3. Ganho “propriamente dito” 20% x R$ ,56 (-) = R$ ,11 (-) 3. Custo com Devedores Incobráveis Atual = (1% x ) x R$ 30,00 = R$ ,00 Proposto = (3% x ) x R$ 30,00 = R$ ,00 Variação = R$ ,00 – ,00 = R$ ,00 (-) ANÁLISE FINAL + R$ ,00 - R$ ,11 - R$ ,00 - R$ ,11

29 Exercício 2: Desconto Financeiro - Alterações condições de Crédito
Uma empresa fabricante de materiais plásticos está pretendendo introduzir um desconto financeiro de 3% para pagamento à vista. O atual período médio de cobrança é 30 dias, as vendas a crédito montam em unidades, o preço de venda é R$ 8 e o custo variável por unidade é de R$ 5. A empresa espera que, com a introdução do desconto financeiro, 70% de suas vendas passarão a ser feitas com desconto e as vendas aumentarão em 6%. O período médio de cobrança deve cair para 10 dias. Espera-se que a perda com incobráveis caia do nível atual de 1% para 0,5% das vendas. O retorno exigido pela empresa sobre investimentos de igual risco está em 13% ao ano. Calcule: Contribuição adicional aos lucros. Custo do investimento marginal em duplicatas a receber. Custo com Devedores Incobráveis. Custo do Desconto financeiro Qual seria sua decisão? A empresa deve dar o desconto financeiro? Faça uma análise

30 Resolução Exercício 02 (Desconto Financeiro)
1. Contribuição Adicional aos Lucros Margem Unitária = R$ 8,00 – R$ 5,00 = R$ 3,00 Volume Adicional = (6% x ) x R$ 3,00 = R$ ,00 (+) 2. Custo do Investimento Marginal em Duplicatas à Receber 2.1. Giro das Duplicatas à Receber = 360/PMC Atual = 360/30 = 12 Proposto = 360/10 = 36 2.2. Investimento Marginal em Duplicatas à Receber = Custo Variável Total / Giro das Duplicatas Atual = (R$ 5,00 x ) / 12 = R$ ,67 Proposto = (R$ 5,00 X ) / 36 = R$ ,22 Variação = R$ ,45 (+)

31 Cont. Resolução Exercício 02
2.3. Ganho “propriamente dito” 13% x R$ ,45 (+) = R$ 3.502,78 (+) 3. Custo com Devedores Incobráveis Atual = (1% x ) x R$ 8,00 = R$ 8.000,00 Proposto = (0,5 % x ) x R$ 8,00 = R$ 4.240,00 Variação = R$ 6.000,00 – 4.240,00 = R$ 3.760,00 (+) 4. Custo do Desconto Financeiro [ (3% x ) x R$ 8,00 ] x 70% = R$ ,00 (-) ANÁLISE FINAL + R$ ,00 + R$ ,78 + R$ ,00 - R$ ,00 + R$ ,78

32 Monitoramento de Crédito
Trata-se de uma revisão contínua das contas a receber para verificar se os clientes estão pagando de acordo com os prazos de crédito estabelecidos. Algumas técnicas para isto são: Análise do Prazo médio de recebimento: Contas a receber/ Vendas médias por dia. De cobrança: Cartas Telefonemas Visitas pessoais Agências de cobrança Ação judicial

33 Administração das Disponibilidades
As disponibilidades correspondem ao numerário mantido em caixa, os saldos bancários de livre movimentação e as aplicações financeiras de liquidez imediata. Se as disponibilidades forem mantidas em níveis muito baixos, haverá o comprometimento da capacidade de solvência da empresa. Por outro lado, o excesso de disponibilidades prejudica a rentabilidade. A administração das disponibilidades buscará um equilíbrio entre tais extremos, mas esta não é uma tarefa fácil devido à dinâmica dos descompassos dos fluxos dos pagamentos e recebimentos.

34 Manutenção das Disponibilidades
Motivos: Atender aos pagamentos programados para o curso normal das atividades Formar uma reserva de segurança para enfrentar eventos imprevistos Cheques emitidos pela empresa ainda não descontados ou depositados pelos favorecidos em suas contas bancárias Existência entre defasagem entre o momento em que um crédito é lançado pelo banco na conta da empresa e os dias que ela toma conhecimento disto através do aviso de lançamento.

35 Manutenção das Disponibilidades
Administração de Fundos Ociosos APLICAÇÕES EM TÍTULOS NEGOCIÁVEIS  Os títulos negociáveis são instrumentos de mercado monetário que rendem juros e podem ser facilmente realizados. Trata-se de aplicações de curto prazo incluídas nos ativos líquidos da empresa, que os utiliza para obter algum rendimento sobre fundos temporariamente ociosos. 

36 Manutenção das Disponibilidades
Exemplos de Aplicações em Títulos Negociáveis  RENDA FIXA CDB (Certificado de depósito bancário) Fundos de Renda Fixa (DI, pré, etc) Títulos da dívida Pública (NTN, LFT)  RENDA VARIÁVEL Ações Ouro Fundos de Renda Variável

37 Planejamento de Caixa Fluxo de caixa:
Permite controle das receitas e gastos da empresa. identifica possíveis sobras ou faltas de recursos financeiros na empresa.

38 Manutenção das Disponibilidades
Administração de Fundos Ociosos APLICAÇÕES EM TÍTULOS NEGOCIÁVEIS  Os títulos negociáveis são instrumentos de mercado monetário que rendem juros e podem ser facilmente realizados. Trata-se de aplicações de curto prazo incluídas nos ativos líquidos da empresa, que os utiliza para obter algum rendimento sobre fundos temporariamente ociosos. 

39 Manutenção das Disponibilidades
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES EM TÍTULOS NEGOCIÁVEIS  RENDA FIXA CDB (Certificado de depósito bancário) Fundos de Renda Fixa (DI, pré, etc) Títulos da dívida Pública (NTN, LFT)  RENDA VARIÁVEL Ações Ouro Fundos de Renda Variável

40 Fluxo de Caixa É dividido em:
Fluxo Operacional: relacionado ao processo operacional de produção ou venda. Fluxo de Investimentos: relacionados com a compra e venda de ativos permanentes. Fluxo de Financiamentos: relacionado com as operações financeiras da empresa.

41 Métodos do Fluxo de Caixa
Método Direto: as entradas e saídas de caixa são lançadas de forma direta em sua devida conta, no momento em que ocorrem. Método Indireto: construído a partir das demonstrações financeiras, evidencia as razões para a mudança de saldo da conta caixa de um período para outro.

42 Fluxo de Caixa Direto Exemplo : Fluxo de caixa direto mensal
A empresa começou o período com saldo inicial de caixa de R$ 800,00. A receita de vendas de cada mês foi de R$ 2.000,00. No primeiro mês foram pagos R$ 500,00 de despesas operacionais, R$ 250,00 de prestação de empréstimo e R$ 800,00 de salários. No segundo mês a empresa pagou R$ 250,00 de prestação de empréstimo, R$ 100,00 de impostos e R$ 650,00 na compra de equipamentos.

43 1 2 Total 1) SALDO INICIAL DE CAIXA  800 2) Fluxo operacional Vendas  2.000 2.000  Despesas operacionais  (500) Salários  (800) Impostos  (100) 3) Fluxo de investimentos Equipamentos  (650) 4) Fluxo de financiamento Empréstimos (250)  5) Total de entradas de caixa 6) Total de saídas de caixa 7) SALDO FINAL DE CAIXA

44 Fluxo de Caixa Indireto
Exemplo: Fluxo de caixa indireto, a partir do BP. ATIVO 2004 2005 PASSIVO Circulante 12.000 15.000 6.000 7.000 Caixa 1.000 4.000 Fornecedores 6.800 Clientes Impostos --- 200 Estoques 5.000 Realizável LP 8.000 Permanente 11.000 13.000 Financiamento Terrenos 3.000 Patr. Líquido 10.000 Instalações Capital Social Diferido 2.000 Lucros Total Ativo 23.000 28.000 Total Passivo

45 Fluxo de Caixa Indireto
Exemplo: Fluxo de caixa indireto, a partir do BP. ATIVO 2004 2005 PASSIVO Circulante 12.000 15.000 6.000 7.000 Caixa 1.000 4.000 Fornecedores 6.800 800 Clientes Impostos --- 200 Estoques 5.000 Realizável LP 8.000 Permanente 11.000 13.000 Financiamento Terrenos 3.000 Patr. Líquido 10.000 Instalações Capital Social Diferido 2.000 Lucros Total Ativo 23.000 28.000 Total Passivo

46 SALDO INICIAL DE CAIXA FLUXO OPERACIONAL Clientes Estoque/ fornecedor Impostos FLUXO DE INVESTIMENTOS Terrenos Instalações Diferido FLUXO DE FINANCIAMENTOS Financiamento Capital social/ lucro TOTAL DAS ENTRADAS TOTAL DAS SAÍDAS SALDO FINAL DE CAIXA

47 SALDO INICIAL DE CAIXA 1.000 FLUXO OPERACIONAL Clientes Estoque/ fornecedor Impostos FLUXO DE INVESTIMENTOS Terrenos Instalações Diferido FLUXO DE FINANCIAMENTOS Financiamento Capital social/ lucro TOTAL DAS ENTRADAS TOTAL DAS SAÍDAS SALDO FINAL DE CAIXA 4.000

48 Montagem e Análise do Fluxo de Caixa

49 Demonstração do Fluxo de Caixa do Exercício
Objetivo da Análise do Fluxo de Caixa do Exercício Avaliação das estratégias de investimentos e financiamentos da empresa no exercício Informações extraídas sobre as empresas Geração de Fluxo de Caixa Operacionais Capacidade de cobertura de imobilizações Capacidade de cobertura de despesas financeiras Capacidade de cobertura de dividendos

50 Estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa do Exercício
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado Líquido do Período Depreciação Duplicatas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Impostos B . FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS Ativo Permanente C . FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS Bancos (Curto e Longo Prazo) Integralização de Capital Dividendos D . = FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DO EXERCÍCIO E SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO F . = SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO

51 VARIAÇÃO DAS CONTAS DO BALANÇO EXEMPLO : AUMENTO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
CONTAS DO ATIVO 2000 2001 NO FCX Estoques 80 110 30 Imobilizado 250 340 90 CONTAS DO PASSIVO Fornecedores 130 + 40 Emprést. Bancários 40 70 + 30

52 VARIAÇÃO DAS CONTAS DO BALANÇO EXEMPLO : REDUÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS
CONTAS DO ATIVO 2000 2001 NO FCX Duplicatas a Receber 120 100 + 20 Estoques 80 30 + 50 Imobilizado 250 210 + 40 CONTAS DO PASSIVO Fornecedores 90 10 Funcionários 50 45 5 Emprés. Bancários 40 - 40

53 ÍNDICES FINANCEIROS COBERTURA DE INVESTIMENTOS ( CI )
Mostra a capacidade da empresa gerar fluxos de caixa operacionais para cobrir despesas com a aquisição de ativos fixos. CI = FLUXO OPERACIONAL DE CAIXA : VAR. DOS INVESTIMENTOS (Ativo Fixo) EXEMPLO : /X /X SITUAÇÃO TÉCNICA Cobertura de investimentos , ,40 * Favorável Para cada $1 de desembolso em novas imobilizações, a Empresa gera Fluxo de Caixa Operacional de $1,40.

54 COBERTURA DE JUROS (CJ)
ÍNDICES FINANCEIROS COBERTURA DE JUROS (CJ) Mostra a capacidade de geração de Fluxo de Caixa Operacional para amortizar despesas financeiras. CJ = FLUXO OPERACIONAL DE CAIXA : DESPESAS FINANCEIRAS EXEMPLO: /X /X SITUAÇÃO TÉCNICA Cobertura de juros , ,50* Favorável Para cada $1 desembolsado em despesas financeiras, a Empresa gera um Fluxo de Caixa Operacional de $ 1,50

55 COBERTURA DE DIVIDENDOS (CD)
ÍNDICES FINANCEIROS COBERTURA DE DIVIDENDOS (CD) Mostra a capacidade de geração de Fluxo de Caixa Operacional para amortizar os dividendos declarados. CD = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL : DIVIDENDOS EXEMPLO: /X /X SITUAÇÃO TÉCNICA Cobertura de dividendos , ,34* Favorável Para cada $1 desembolsado em dividendos, a Empresa gera um Fluxo de Caixa Operacional de $ 1,34

56 Resultados Acumulados
MONTAGEM DA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA EXEMPLO 1 – INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA S.A. Em R$ MM X 1 X 2 Var. ATIVO CIRCULANTE 1.004 1.223 PASSIVO CIRCULANTE 483 620 Disponibilidades 339 431 Fornecedores 270 382 112 Dupls. a receber 365 503 138 Bancos 99 79 20 Estoques 300 289 11 Salários e impostos 114 159 45 REAL. L. PRAZO EXIG. L. PRAZO (BANCOS) 957 1.023 56 PERMANENTE 2.266 2.374 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.820 1.954 Imobilizado Bruto 4.322 4.669 347 Capital + Reservas 808 819 Depreciação (2.056) (2.295) 239 Resultados Acumulados 1.012 1.135 ATIVO TOTAL 3.270 3.597 PASSIVO + PL PAGAMENTO DE DIVIDENDOS Saldo Inicial da conta de Resultados Acumulados + Resultado líquido do Período Saldo Final da conta de Resultados Acumulados = Pagamento de dividendos

57 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (12MESES) – Em $ milhões
X 1 X 2 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 2.567 3.074 (-) Custo de Produção 1.711 2.088 = LUCRO BRUTO 856 986 (-) Despesas Administrativas 222 229 (-) Despesas com Vendas 108 100 (-) Depreciação 223 239 = LUCRO OPERACIONAL 303 418 (-) Despesas Financeiras 91 93 = LUCRO ANTES DO I.R. 64 94 (-) I.R. = LUCRO LÍQUIDO 148 231

58 RELATÓRIO DO FLUXO DE CAIXA DE X2 – EM $ MILHÕES
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 500 . Resultado líquido do período 231 . Depreciação 239 . Duplicatas a Receber (138) . Estoques 11 . Fornecedores 112 . Salários e Impostos 45 B .(–) FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS (347) . Imobilizado Bruto C . (+/-) FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS (61) . Bancos Curto Prazo (20) . Bancos Longo Prazo 56 . Integralização de Capital . Pagamento de Dividendos (108) D . (=) FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE EXERCÍCIO 92 E . (+) SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 339 F . (=) SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 431

59 ÍNDICES X 1 X 2 1 – LIQUIDEZ CORRENTE 2,08 1,97 F 2 – ENDIVIDAMENTO
AVALIAÇÃO 1 – LIQUIDEZ CORRENTE 2,08 1,97 F 2 – ENDIVIDAMENTO 53,13% 84,08% 3 – MARGEM OPERACIONAL 11,8% 13,6 % 4 – COBERTURA DO INVESTIMENTO 1,05 1,44 5 – COBERTURA DE JUROS 3,70 5,38 6 – COBERTURA DE DIVIDENDOS 2,19 4,63 F = FAVORÁVEL D = DESFAVORÁVEL

60 EXEMPLO 02 – EMPRESA S/A Em R$ MM X 1 X 2 Var. ATIVO CIRCULANTE 113
148 PASSIVO CIRCULANTE 83 91 Disponibilidades 25 57 Fornecedores 48 60 12 Dupls. a receber 32 31 1 Bancos 4 5 Estoques 56 -4 Salários e impostos 8 10 2 Outros Impostos e Contrib. 23 16 -7 REAL. L. PRAZO EXIG. L. PRAZO 3 Depósitos Judiciais Inp.Renda Diferido -2 PERMANENTE 34 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 75 98 Imobilizado Bruto Capital + Reservas 61 68 7 Investimentos Resultados Acumulados 14 30 ATIVO TOTAL 161 190 PASSIVO + PL PAGAMENTO DE DIVIDENDOS Saldo Inicial da conta de Resultados Acumulados + Resultado líquido do Período Saldo Final da conta de Resultados Acumulados = Pagamento de dividendos

61 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (12 MESES) – Em $ milhões
X 1 X 2 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 650 621 (-) Custo de Produção 513 469 = LUCRO BRUTO 137 152 (-) Despesas Operacionais 107 109 (-) Despesas com Vendas (-) Depreciação = LUCRO OPERACIONAL 30 43 (-) Despesas Financeiras 4 8 (+) Receitas Financeiras 6 10 = LUCRO ANTES DO I.R. 32 45 (-) I.R. 12 16 = LUCRO LÍQUIDO 20 29

62 RELATÓRIO DO FLUXO DE CAIXA DE X2 – EM $ MILHÕES
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 33 . Resultado líquido do período 29 . Depreciação . Duplicatas a Receber 1 . Estoques -4 . Fornecedores 12 . Salários 2 . Impostos e Contribuições -7 B .(–) FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS -2 . Imobilizado Bruto C . (+/-) FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS . Bancos Curto Prazo . Bancos Longo Prazo . Integralização de Capital 7 . Pagamento de Dividendos -13 . Outros (dif.Dep.Judiciais – dif. I.R. Diferido) 6 D . (=) FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE EXERCÍCIO 32 E . (+) SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 25 F . (=) SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 57

63 ÍNDICES X 1 X 2 1 – LIQUIDEZ CORRENTE 1,36 1,62 F 2 – ENDIVIDAMENTO
AVALIAÇÃO 1 – LIQUIDEZ CORRENTE 1,36 1,62 F 2 – ENDIVIDAMENTO 114,7% 93,9% 3 – MARGEM OPERACIONAL 4,6% 6,9% 4 – COBERTURA DO INVESTIMENTO 10,0 16,5 5 – COBERTURA DE JUROS 2,5 4,1 6 – COBERTURA DE DIVIDENDOS 1,6 F = FAVORÁVEL D = DESFAVORÁVEL

64 DROGARIA S.A Em R$ MM X 1 X 2 Var. ATIVO CIRCULANTE 138 133
PASSIVO CIRCULANTE 131 181 Disponibilidades 29 5 Fornecedores 58 74 16 Dupls. a receber 50 59 .9 Bancos 57 87 30 Estoques 68 -10 Salários 12 14 2 Outros 1 Impostos e Contrib. 3 REAL. L. PRAZO 21 32 EXIG. L. PRAZO 110 101 Empresas Coligadas -11 -9 PERMANENTE 145 182 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 63 65 Imobilizado Bruto -37 Capital + Reservas 51 Investimentos Resultados Acumulados ATIVO TOTAL 304 347 PASSIVO + PL PAGAMENTO DE DIVIDENDOS Saldo Inicial da conta de Resultados Acumulados + Resultado líquido do Período Saldo Final da conta de Resultados Acumulados = Pagamento de dividendos

65 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (12MESES) – Em $ milhões
X 1 X 2 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 326 398 (-) Custo de Produção 108 158 = LUCRO BRUTO 218 240 (-) Despesas Operacionais 215 223 (-) Despesas com Vendas (-) Depreciação = LUCRO OPERACIONAL 3 17 (-) Despesas Financeiras 8 12 (+) Receitas Financeiras 2 = LUCRO ANTES DO I.R. (4) (-) I.R. = LUCRO LÍQUIDO

66 RELATÓRIO DO FLUXO DE CAIXA DE X2 – EM $ MILHÕES
A . FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 1 . Resultado líquido do período 2 . Depreciação . Duplicatas a Receber -9 . Estoques -10 . Fornecedores 16 . Salários . Impostos e Contribuições B .(–) FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS -37 . Imobilizado Bruto C . (+/-) FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS 12 . Bancos Curto Prazo 30 . Bancos Longo Prazo . Integralização de Capital . Pagamento de Dividendos . Outros/Empresas Coligadas D . (=) FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO DE EXERCÍCIO -24 E . (+) SALDO DE CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 29 F . (=) SALDO DE CAIXA NO FINAL DO EXERCÍCIO 5

67 ÍNDICES X 1 X 2 1 – LIQUIDEZ CORRENTE 1,05 0,7 D 2 – ENDIVIDAMENTO
AVALIAÇÃO 1 – LIQUIDEZ CORRENTE 1,05 0,7 D 2 – ENDIVIDAMENTO 382% 434% 3 – MARGEM OPERACIONAL 0,92% 4,27% F 4 – COBERTURA DO INVESTIMENTO 0,10 0,03 5 – COBERTURA DE JUROS 0,09 0,08 6 – COBERTURA DE DIVIDENDOS F = FAVORÁVEL D = DESFAVORÁVEL

68 Capital de Giro São os recursos que ficam circulando dentro da empresa no curto prazo. Inclui: Financiamentos Caixa Títulos negociáveis Duplicatas a receber Estoques Influencia a liquidez e lucratividade da empresa.

69 Capital Circulante Líquido - CCL
Representa uma medida da folga financeira que a empresa apresenta para liquidar seus compromissos de curto prazo. AC alto reduz o risco, mas também a lucratividade. PC alto aumenta a lucratividade, mas aumenta o risco. CCL = AC - PC

70 CCL – situações: AC AP RLP ELP PL PC CCL positivo CCL negativo CCL

71 Estratégias de Adm. CCL Estratégia Agressiva:
Financia suas necessidades sazonais com fundos de curto prazo, e as necessidades permanentes com fundos de longo prazo. Estratégia Conservadora: Financia todas as necessidades financeiras com recursos a longo prazo e uso de recursos a curto prazo apenas no caso de emergência.

72 Fontes de Financiamento
Se dividem em: Fontes espontâneas: fornecedores, salários, impostos, contas a pagar. Fontes não-espontâneas: financiamentos tomados deliberadamente (fontes não-garantidas e garantidas).

73 Caixa e Títulos Negociáveis
Motivos para manter dinheiro em caixa: Transação: contas normais a pagar. Precaução: pagamentos inesperados. Especulação: aproveitar oportunidades.

74 Administração de Caixa
É influenciada diretamente pelas atividades operacionais da empresa (compra e venda de mercadorias). O desejável é obter um ciclo de caixa negativo, pois isso significa que a empresa recebe pelas vendas antes de pagar os fornecedores. Ciclo de caixa: PME + PMR – PMP

75 Administração de Caixa
Como reduzir o ciclo de caixa de uma empresa: Girar estoques tão rápido quanto possível; Cobrar duplicatas a receber o mais cedo possível; Retardar o pagamento das duplicatas tanto quanto possível

76 Duplicatas a Receber Representam as vendas a prazo efetuadas pela empresa, as quais seguem padrões em função de seu impacto em: Volume de vendas; Investimentos em duplicatas; Perdas com inadimplência.

77 Estoques Constituem a base das operações empresariais, sendo que sua administração envolve diferentes áreas da empresa. Impacto dos estoques nos custos: Custo de capital Custo das instalações Custo dos serviços Riscos da estocagem

78 ÍNDICES DE ATIVIDADE Esses índices relacionam elementos do Balanço Patrimonial e revelam quanto tempo, em média, tais elementos levam para serem transformados dentro do Ciclo Operacional; Cálculo dos prazos médios de Recebimento de Clientes, Pagamento de Fornecedores e Estocagem.

79 CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO
Compra Venda Pagamento dos Fornecedores Recebimento dos Clientes Ciclo Operacional Ciclo Financeiro

80 PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME)
Fórmula Conceito Estoque CMV X 360 = Revela o prazo médio de estocagem de mercadorias no período em análise, neste caso, 1 ano.

81 PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME)
Fórmula Interpretação Estoque CMV X 360 = 32 Durante o período, em média, cada compra de mercadorias ficou parada no estoque 32 dias antes de ser vendida.

82 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE CLIENTES (PMR)
Fórmula Conceito Dup. Receber Receita Bruta X 360 Revela o prazo médio considerado desde a venda da mercadoria até o recebimento dos clientes no período analisado.

83 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE CLIENTES (PMR)
Fórmula Interpretação Dup. Receber Receita Bruta X 360 = 63 No exercício analisado, em média, o recebimento dos clientes foi com prazo de 63 dias.

84 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO AOS FORNECEDORES (PMP)
Fórmula Conceito Fornecedor Compras X 360 = Compreende o período médio considerado desde a compra da mercadoria até o seu pagamento ao fornecedor.

85 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO AOS FORNECEDORES (PMP)
Fórmula Interpretação Fornecedor Compras X 360 = 50 No exercício analisado, em média, o pagamento dos fornecedores foi com prazo de 50 dias.

86 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO AOS FORNECEDORES - COMPRAS
Fórmula CMV = Ei + C – Ef Onde: CMV = Custo das Mercadorias Vendidas C = Compras Ei = Estoque Inicial Ef = Estoque Final CMV = Ei + C – Ef Ei + C – Ef = CMV C = CMV - Ei + Ef

87 Índices do Ciclo Operacional
Ciclo Financeiro CO = PME + PMR CF = CO – PMP

88 ADMINISTRAÇÃO DO CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO
Compra Venda 45 PME 40 70 PMF PMC Pagamento dos Fornecedores Recebimento dos Clientes CO = PME + PMC CO = = 115 dias Ciclo Operacional CF = CO – PMF CF = 115 – 40 = 75 dias Ciclo Financeiro

89 RESUMO DOS ÍNDICES DE ATIVIDADE

90 BALANÇO PATRIMONIAL PARA CÁLCULO DOS ÍNDICES ATIVIDADE
Demonstrações padronizadas, publicadas com notas explicativas, com assinatura do contador, com relatório da administração e auditado por auditores independentes.

91 APLICAÇÃO DA FÓRMULA PARA CÁLCULO DO VALOR DAS COMPRAS
Ano X8 C = CMV - Ei + Ef C = – C = ,00 Ano X9 C = CMV - Ei + Ef C = – C = ,00

92 ANÁLISE ATRAVÉS DE ÍNDICES DE ATIVIDADE
Interpretação e Análise

93 ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Revela aspectos econômicos, por mensurar a capacidade de geração de resultados pela empresa; A coleta dos dados é feita tanto no Balanço Patrimonial, quando na Demonstração do Resultado do Exercício.

94 Fórmula Conceito GIRO DO ATIVO (GA) Receita Líquida Ativo Total
Evidencia a relação entre o Investimento e as Vendas.

95 GIRO DO ATIVO (GA) Receita Líquida Ativo Total Fórmula = 0,45
Interpretação Receita Líquida Ativo Total = 0,45 Para cada R$ 1,00 investido no ativo, foi vendido R$ 0,45, ou seja, as vendas líquidas correspondem a 45% do investimento.

96 MARGEM LÍQUIDA (ML) Lucro Líquido Receita Líquida Fórmula Conceito
Revela a margem de lucratividade da empresa em relação às vendas líquidas, ou seja, depois de deduzidos todas as despesas.

97 = 0,10 MARGEM LÍQUIDA (ML) Lucro Líquido Receita Líquida Fórmula
Interpretação Lucro Líquido Receita Líquida = 0,10 Para cada R$ 1,00 de receita líquida, a empresa obteve um lucro líquido de R$ 0,10, ou 10% sobre a Receita Líquida.

98 RETORNO SOBRE O ATIVO (RA)
Fórmula Conceito Lucro Líquido Total do Ativo Indica o potencial de geração de lucros sobre o investimento total.

99 RETORNO SOBRE O ATIVO (RA)
Fórmula Interpretação Lucro Líquido Total do Ativo = 0,04 Para cada R$ 1,00 investido no Ativo, a empresa obteve de ganho R$ 0,04, ou seja, 4% sobre o investimento.

100 RETORNO SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (RCP)
Fórmula Conceito Lucro Líquido Patrimônio Líquido = Indica o retorno obtido sobre o investimento próprio

101 RETORNO SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
Fórmula Interpretação Lucro Líquido Patrimônio Líquido = 0,20 Para cada R$ 1,00 investido pelos sócios, a empresa obteve um retorno de R$ 0,20, ou seja, 20% de retorno sobre o capital próprio.

102 RESUMO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE

103 BALANÇO PATRIMONIAL PARA CÁLCULO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Demonstrações padronizadas, publicadas com notas explicativas, com assinatura do contador, com relatório da administração e auditado por auditores independentes.

104 ANÁLISE ATRAVÉS DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Interpretação e Análise

105 SIGLAS CMV Custo das Mercadorias Vendidas CPV
Custo dos Produtos Vendidos LL Lucro Líquido CP Capital Próprio CT Capital de Terceiros CO Ciclo Operacional CF Ciclo Financeiro PME Prazo Médio de Estocagem PMC Prazo Médio de Clientes (Recebimento) PMF Prazo Médio de Fornecedores (Pagamento)

106 Planejamento de Lucro Permite mostrar o efeito dos planos da empresa sobre seus lucros. Abordagens: Análise ambiental Análise custo-volume-lucro Demonstrações Projetadas

107 Análise do Ambiente Procura estabelecer relações entre o lucro da empresa e fatores ambientais externos. Por meio de análises estatísticas é possível prever o comportamento do lucro em função da alterações nas variáveis independentes.

108 Análise custo-volume-lucro
Evidencia o comportamento dos custos (fixos e variáveis) e das receitas em função do nível de atividade. Essa análise preocupa-se diretamente com o efeito sobre os resultados de: alterações de custos; alterações do volume físico de vendas; alterações de preços de venda.

109 Elementos da Análise CVL
Custo fixo: acontecem no período independentemente do volume de produção ou do nível de atividade da empresa. Custo variável: aumenta com o crescimento da produção ou diminui com a redução da produção. Receita de vendas: obtida pela multiplicação do preço de venda e a quantidade de mercadorias vendidas.

110 Ponto de Equilíbrio Nível de atividade onde lucro é igual a zero.
Algebricamente, pode-se obter o PE da seguinte maneira:

111 Receita total = Gastos totais
Preço de Venda x Q = Gasto Fixo Total + (Gasto variável x Q) (PV x Q) = GF + (GV x Q) (PV x Q) – (GV x Q) = GF Q (PV – GV) = GF Q = GF/ (PV – GV)

112 Ponto de Equilíbrio em Quantidade/ Valor
PEQ = Gasto Fixo Preço de Venda – Gasto Variável Exemplo: Produção de bolos: Gastos: Ingredientes = R$7,00 Manutenção da cozinha = R$240,00 Preço de Venda = R$15,00 a) Quantos bolos é preciso vender para começar a ter lucro? PEQ = = 30 bolos 15 – 7 Receita Total = 450 (-) Desp. Fixas = 240 (-) Desp Var. (7 * 30 ) = 210 Resultado = 0 PE$ = 30 * 15 = 450

113 PV x Q = GF + (GV x Q) + 0,20 (PV x Q) 0,8 (PV x Q) – (GV x Q) = GF
b) Se for pretendido um lucro de R$ 300,00 por mês, quantos bolos terão que ser vendidos? PV x Q = GF + (GV x Q) + L (PV x Q) – (GV x Q) = GF + L Q (PV – GV) = GF + L Q = (GF + L)/ (PV – GV) c) Se for pretendido um lucro de 20% sobre as vendas, qual o nível de atividade exigido? PV x Q = GF + (GV x Q) + 0,20 (PV x Q) 0,8 (PV x Q) – (GV x Q) = GF Q (0,8PV – GV) = GF Q = GF/ (0,8PV – GV) Q = = 67,5 bolos 15 – 7 Q = = 48 bolos (0,8x15) – 7

114 d) Qual será a receita e o lucro nesse ponto? R = PV x Q
L = 20% da receita e) Se a Dona de Casa tem condições de vender 50 bolos e se mantiverem os mesmo custos, qual preço de venda unitário deverá proporcionar o lucro de R$300,00? Q = (GF + L)/ PV – GV PV – GV = (GF + L)/ Q PV = [(GF + L)/ Q] + GV R = 15 x 48 = R$720,00 Receita Total = 720 (-) Desp. Fix = 240 (-) Desp. Var.(7*48) =336 Resultado = 144 20 % das vendas L = 720 x 0,20 = 144,00 Receita Total (17,8*50)=890 (-) Desp. Fix = 240 (-) Desp Var. (7*50)=350 Resultado = 300 PV = ( ) + 7 = R$17,8 50

115 Demonstrações Projetadas
As projeções se baseiam em demonstrações passadas com o pressuposto de que as relações financeiras não se modificarão no próximo período. Exemplo: Em um dado ano, a empresa X teve receita de R$ ,00 pela venda de 500 unidades a R$ 43,70 cada. No próximo ano, estima vender 600 unidades a R$45,00 cada. Qual o seu lucro projetado?

116 Ano 1 % Projeção RECEITA BRUTA 21.850 119,77% ICMS (3.277) 15,00% Devoluções (330) 1,51% RECEITA LÍQUIDA 18.243 100,00% CMV (12.162) 66,66% LUCRO BRUTO 6.081 33,33% Despesas com vendas (1.200) 6,57% Despesas Administrativas (1.815) 9,95% Despesas Financeiras (560) 3,07% LUCRO OPERACIONAL 2.506 13,74% Despesas Não-operacionais (450) 2,46% LUCRO ANTES DO IR 2.056 12,74% Provisão para IR (310) 1,70% LUCRO LÍQUIDO 1.746 9,57%

117 Ano 1 % Projeção RECEITA BRUTA 21.850 119,77 ICMS (3.277) 15,00 Devoluções (330) 1,51 RECEITA LÍQUIDA 18.243 100,00 CMV (12.162) 66,66 LUCRO BRUTO 6.081 33,33 Despesas com vendas (1.200) 6,57 Despesas Administrativas (1.815) 9,95 Despesas Financeiras (560) 3,07 LUCRO OPERACIONAL 2.506 13,74 Despesas Não-operacionais (450) 2,46 LUCRO ANTES DO IR 2.056 12,17 Provisão para IR (310) 1,70 LUCRO LÍQUIDO 1.746 9,57

118 Ano 1 % Projeção RECEITA BRUTA 21.850 119,77 27.000 ICMS (3.277) 15,00 (4.050) Devoluções (330) 1,51 (405) RECEITA LÍQUIDA 18.243 100,00 22.545 CMV (12.162) 66,66 (15.028) LUCRO BRUTO 6.081 33,33 7.516 Despesas com vendas (1.200) 6,57 (1.481) Despesas Administrativas (1.815) 9,95 (2.243) Despesas Financeiras (560) 3,07 (692) LUCRO OPERACIONAL 2.506 13,74 3.100 Despesas Não-operacionais (450) 2,46 (555) LUCRO ANTES DO IR 2.056 12,17 2.545 12,27 Provisão para IR (310) 1,70 (383) LUCRO LÍQUIDO 1.746 9,57 2.162 9,58

119 Alavancagem A alavancagem aumenta o retorno sobre o investimento em função da existência de custos fixos na empresa (princípio da economia de escala). O efeito da alavanca se evidencia quando a empresa apresenta uma variação mais do que proporcional nos seus resultados em relação à variação de suas vendas.

120 Alavancagem Operacional
Existe em função da diluição dos custos fixos da empresa. A alavancagem operacional é o parâmetro que estabelece a relação entre variação de vendas e variação do lucro operacional GAO = R – CV (R – CV – CF)

121 Ex: Dados da empresa Beta S/A:
Venda de unidades de produtos por mês Preço de venda unitário = R$ 1,99 Custos variáveis totais = R$ ,00 Custos fixos = R$ ,00/mês. Resolução: R = x1,99 = R$ L = R – CT L = – – = R$24.400 GAO = – = 2,23 24.400

122 Outra forma de encontrar o GAO é por meio do DRE:
Situação-base Variação nas Vendas R$ +10% -10% Quantidade de vendas 68.000 74.800 61.200 Preço de venda 1,99 Receita de vendas Custos variáveis (1,19) (80.920) (89.012) (72.828) Margem de contribuição 54.400 59.840 48.960 Custos operacionais fixos (30.000) LAJIR 24.400 29.840 18.960 Despesas financeiras (5.000) Provisão para IR (15%) (3.660) (4.476) (2.844) Lucro líquido 15.740 20.364 11.116

123 Resolução: Δ LAJIR = (29.840/ 24.400) – 1 X 100 = 22,30%
GAO = variação % do LAJIR variação % nas vendas Resolução: Δ LAJIR = (29.840/ ) – 1 X 100 = 22,30% Δ vendas = ( / ) – 1 X100 = 10% GAO = 0,223/ 0,10 = 2,23

124 Alavancagem Financeira
Existe em função do uso de capitais de terceiros nos financiamentos da empresa. Indica a relação entre a rentabilidade do capital próprio e a rentabilidade do investimento total GAF = rentabilidade capital próprio rentabilidade investimento

125 (1) 100% com recursos próprios,
Ex: Investimento de R$ ,00, com retorno de 15% ao ano. Opções de financiamento: (1) 100% com recursos próprios, (2) 70% com recursos próprios e 30% com financiamento a 12%a.a. Item (1) (2) Capital Próprio 77.000 53.900 Capital de Terceiros 23.100 Resultado Operacional (15%) 11.550 Juros (12% sobre capital de terceiros) 2.772 Resultado após juros 8.778 Rentabilidade Capital Próprio 15% 16,29% GAF(1) = 0,15/ 0,15 = 1 GAF(2) = 0,1629/ 0,15 = 1,086

126 GAF = variação % no LL variação % no LAJIR Resolução:
Δ LL = (20.364/15.740) – 1X100 = 29,38% Δ LAJIR = (29.840/24.400) – 1X100 = 22,3% GAF = 0,2938/0,223 = 1,32

127 Alavancagem Total Quando uma empresa apresenta o efeito combinado da alavancagem operacional, pela existência de custos fixos, com a alavancagem financeira, pela utilização de capitais de terceiros a um custo mais baixo que o capital próprio, temos uma variação mais que proporcional no lucro líquido, o que chamamos de alavancagem total.

128 GAT = GAO x GAF GAT = variação % do LL variação % nas vendas
Ex: Encontrar o GAT da Beta S/A: Resolução: GAT = 2,23*1,32 = 2,94 Δ LL = (20.364/15.740) – 1 = 29,37% Δ vendas = ( / ) -1 = 10% GAT = 0,2937/0,1 = 2,94


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