Audiência Pública - 10/04/2013. Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 A VALEC atual Contextualização do transporte ferroviário.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
TREM DE ALTA VELOCIDADE - TAV
Advertisements

Sistema Estadual de informática de Governo e ATI
Julho/2002 João Pessoa - PB Julho/2002 João Pessoa - PB ANEEL e a Descentralização Jaconias de Aguiar Diretor Jaconias de Aguiar Diretor Audiência Pública.
Indústria de Gás Natural no Brasil
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
INTERMODAL E MARKETING.
DESEMPENHO DO SEGMENTO FERROVIÁRIO DE CARGAS
PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO – PPPs E CONCESSÕES
Rio Plataforma Logística
Caracterização dos Pleitos da Sociedade no Contexto do Transporte Metropolitano de Passageiros SOCIEDADE DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DO ESTADO DO RIO.
JULIO FONTANA.
Parcerias público-privadas: Marcos Siqueira moraes
Programa de Investimentos em Logística:
2ª Consulta Pública dos Arrendamentos Portuários
MINISTRO GUIDO MANTEGA
A Logística Brasileira Coordenadora de Desenvolvimento do Transporte
FUNÇÃO FINANCEIRA.
Superintendência de Estudos e Pesquisas
INTERMODALIDADE E QUESTÕES TRIBUTÁRIAS
Suporte Financeiro para Cooperação com o Peru em TV Digital Apresentação realizada pelo Ministério das Comunicações com dados do BNDES.
ASSOCIAÇÃO DE TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS. MOTIVAÇÃO DA CRIAÇÃO A promulgação da Lei n , de 2013, que eliminou as restrições existentes para.
SÃO PAULO, 21 DE MAIO DE 2014 Luis Henrique T. Baldez Presidente Executivo FIESP – 9º ENCONTRO DE LOGÍSTICA E TRANSPORTE TEMA: EXPANSÃO DO MODAL FERROVIÁRIO.
Santos e Pará 1ª Consulta Pública dos Arrendamentos Portuários.
Os Gargalos Existentes na Logística de Suprimentos e as Tratativas para Torná-la Mais Eficiente Novembro
44ª Assembleia Nacional - ASSEMAE
Estratégia Organizacional
Curso de Especialização em Marketing Empresarial Disciplina: Logística Empresarial Prof° Dr° Antônio Jorge Cunha Campos Equipe: Manaus, 13 de agosto de.
AS REDES DE TRANSPORTE Descritor: identificar a rede de transporte do brasil, ressaltando os aspectos positivos e negativos de cada um dos modais de.
Panorama da Logística no Brasil
INOVAÇÃO – O BRASIL E O MUNDO
MBA - CASTELO GESTÃO DE TRANSPORTE E FROTAS
Diálogos Capitais Infraestrutura – o motor do crescimento
Administração de Materiais e Logística - Prof. Juvancir da Silva, Ms.
Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
Ronda Acesso e Segurança
ACESSIBILIDADE NO TRANSPORTE COLETIVO AQUAVIÁRIO
e gerenciamento da cadeia de abastecimento
MODAIS DE TRANSPORTE E SEGUROS
Oportunidades em Infraestrutura no Brasil
Quo Vadis Quo Vadis, Ferrovias Brasileiras? Antonio Pastori SEESP 14 outubro de 2015.
02 de Setembro Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água,
Mercado Financeiro e Investimentos
Audiência Pública: Qualidade da Telefonia Fixa e Móvel
O papel dos órgão regulatórios Seminário Valor 9nov2015.
1 O Papel dos Órgãos Regulatórios Seminário “Concessões, Regulação e Segurança Jurídica” Valor Econômico São Paulo, 09/11/2015 José Elaeres Marques Teixeira.
Desafios da Logística Brasileira
CAP. 9 – MEIOS DE TRANSPORTE E A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Modais de Transporte Transporte e Logística - Professora Marlene Delmont.
O Modelo para a Malha Ferroviária Nacional: Investimentos, Oportunidades e Troca de Experiências O Modelo para a Malha Ferroviária Nacional: Investimentos,
PROGRAMAS E AÇÕES DE INFRAESTRUTURA. SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA À Secretaria de Estado da Infraestrutura compete desenvolver, as atividades relacionadas.
MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO
Acompanhamento pelo TCU dos processos de concessões de infraestrutura aeroportuária Audiência Pública da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos.
Agência de Fomento de Alagoas S.A - Desenvolve É uma empresa de economia mista, que tem o Estado como sócio majoritário, é vinculada a Secretaria de Estado.
CBTC – Programa de Projetos Out.2011 Gerência Geral de Projetos Especiais.
O que é ? SCPARCERIAS SCPARCERIAS S/A Parceria Público-Privada – PPP (Governador, Luiz Henrique da Silveira, 2005)
FNE INOVA Ç ÃO Orienta ç ões para o financiamento.
1 Sistemas de Energia – SIE Professora: Camila Bastos Módulo VIII.
Câmara dos Deputados Audiência Pública Comissão de Viação e Transportes (CVT) Requerimento nº 171: Novo Marco Regulatório do Setor Ferroviário.
EDITAL Nº 001/2012 TAV RIO DE JANEIRO – CAMPINAS ( )
COMPRA PAGAMENTOS ARRENDAMENTO PRODUÇÃOVENDA INTERMEDIAÇÃO RECEBIMENTOS EMPRÉSTIMOSFINANCIAMENTOSAPLICAÇÕESINVESTIMENTOS MUNDO DOS NEGÓCIOS ENTRADASSAÍDAS.
Faculdade Morumbi Sul Prof.º Renan Okumura G. Godoy Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais II 1 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais.
IMPACTOS E OPORTUNIDADES NO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SUL DO MATO GROSSO COM A CHEGADA DA FERRONORTE.
Aeroporto Regional Sul Humberto Guizzo Bortoluzzi.
Infraestrutura Aeroportuária: O Papel da ANAC Agência Nacional de Aviação Civil Audiência Pública da CVT - Câmara dos Deputados Brasília, 14 de julho de.
Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SETOR FERROVIÁRIO Audiência Pública na Comissão de Viação e Transportes.
Ministro Augusto Sherman Cavalcanti Junho/2016 Governança e Gestão das Aquisições.
A IX Congresso Brasileiro de Regulação Associação Brasileira de Agências de Regulação - ABAR.
Comissão de Viação e Transportes Câmara dos Deputados Acompanhamento pelo TCU da outorga do serviço de transporte público de passageiros por meio de Trem.
FERROVIAS NO BRASIL Bruno Batista Diretor Executivo – CNT.
Financiamentos do BNDES para Infra-Estrutura Financiamentos do BNDES para Infra-Estrutura
Transcrição da apresentação:

Audiência Pública - 10/04/2013

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 A VALEC atual Contextualização do transporte ferroviário Investimentos no setor A VALEC no novo modelo de exploração de ferrovias

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 A VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. é uma empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes, nos termos previstos na Lei n° , de 17 de setembro de 2008.

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 administrar os programas de operação da infraestrutura ferroviária, nas ferrovias a ela outorgadas; coordenar, executar, controlar, revisar, fiscalizar e administrar obras de infraestrutura ferroviária, que lhes forem outorgadas; desenvolver estudos e projetos de obras de infraestrutura ferroviária;

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 construir, operar e explorar estradas de ferro, sistemas acessórios de armazenagem, transferência e manuseio de produtos e bens a serem transportados e, ainda, instalações e sistemas de interligação de estradas de ferro com outras modalidades de transportes; promover o desenvolvimento dos sistemas de transportes de cargas sobre trilhos, objetivando seu aprimoramento e a absorção de novas tecnologias;

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 celebrar contratos e convênios com órgãos nacionais da administração direta ou indireta, empresas privadas e com órgãos internacionais para prestação de serviços técnicos especializados; e exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, conforme previsão em seu estatuto social.

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013

Construção Uso Gozo Lei /08 + Contrato de Concessão

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 A VALEC atual Contextualização do transporte ferroviário Investimentos no setor VALEC no novo modelo de exploração de ferrovias

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 VALEC CASOS DE SUCESSO PARTICIPAÇÃO NA MATRIZ % FONTE: ANTT,2012. ANTF LINHAS UTILIZADAS - KM

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 FONTE: NT 2012, Silva, F et al 2010./ IBGE 2010, * Valores aproximados ( mil ) 0,12 0,003 0,005 0,006 0,0080,0120,0210,053

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Fonte: PNLT

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Aquaviário, outros 13% 25% 4% 11% 81% 43%46% 53%43% 32%43% 50%37% 58%17% 25% 8%11% FerroviárioRodoviário Rússia Canadá Austrália EUA China Brasil Fonte: PNLT

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 (Valores dados em porcentagem da Matriz de Transportes/Ano) Fonte: PNLT

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 A VALEC atual Contextualização do transporte ferroviário Investimentos no setor A VALEC no novo modelo de exploração de ferrovias

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Fonte: Infrastructure in BRAZIL: Projects, Financing instruments, Opportunities: Ministry of Finance, BRAZILIAN GOVERNMENT February Web-Final.pdf * Em Bi de U$

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/ Bilhões (Rodovias + Ferrovias) 79,5 bilhões Investimento em 5 anos 53,5 bilhões Investimento em 20 a 25 anos

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013  Ferrovias 91 Bilhões 10 mil km 56 bilhões Investimento em 5 anos 35 bilhões Investimento em 20 a 25 anos

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013

A VALEC atual Contextualização do transporte ferroviário Investimentos no setor A VALEC no novo modelo de exploração de ferrovias

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Operação Infraestrutura Serviços de transporte de carga e passageiros Operadores Diversos Competição intramodal Construção Manutenção da Infraestrutura Operação (CCO)

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 “operação acima do trilho”: operação de veículos ferroviários (carga, descarga e deslocamento) “operação abaixo do trilho”: construção, manutenção da via permanente ferroviária, controle do tráfego (sinalização e telecomunicação)

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Gestão da infraestrutura independente e aberta ao mercado Eliminação do risco de demanda Competitividade intramodal Rede Integrada Aumento da distância média de transporte ferroviário Disponibilização da infraestrutura a preço de custo

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Interoperabilidade entre as diversas malhas Cessão de capacidade alinhada com políticas públicas (inclusive de desenvolvimento regional) Critérios não-discriminatórios que garantam a isonomia aos usuários na cessão de capacidade Eficiência, imparcialidade e transparência no planejamento e na alocação da capacidade Garantia de acesso dos compradores de capacidade a malhas já concedidas Forte cultura de segurança

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Usuários da Ferrovia Concessionário Trabalhos + Serviços Construção Operação (CCO) Manutenção Gestão (socioambiental e da qualidade) Gestão da Capacidade de Transporte da Via Aquisição do Direito de Uso da Capacidade Subcessão do Direito de Uso Alocação Coordenação da Interface/convivência com concessionárias antigas Transporte de Cargas Transporte para terceiros: Operadores Independentes Concessionárias Atuais Proprietários da Carga

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Construção Manutenção da Via Permanente Controle de Tráfego Capacidade de Transporte da Via Transporte de carga (material rodante, abastecimento e condução) Contrato de Subcessão de direito de uso Contrato de Cessão de direito de uso CONCESSIONÁRIA VALEC USUÁRIOS

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Aquisição da totalidade do direito de uso da capacidade Pagamento da TDCO (tarifa de disponibilidade da capacidade operacional) Celebrar contratos de subcessão do direito de uso Planejamento operacional e de alocação de capacidade, a médio e longo prazos

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Concessionário da Infraestrutura (obras + manutenção + CCO) Operador Ferroviário/Usuários diversos VALEC Disponibiliza 100% da Capacidade Tarifa pela Cessão da Capacidade (Trem x Km) Tarifa de Disponibilidade da Capacidade Disponibiliza parte da Capacidade Tarifa pelo Uso da Via (TKB) e Atividades Acessórias Disponibiliza Serviços (Manutenção de VP e Gestão de Tráfego)

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Financiamento Bancos Públicos Cobertura: 60 a 80% do valor total Condições Juros: TJLP + até 1% Carência: até 5 anos Amortização: até 30 anos recebíveis da VALEC como direito creditório Eliminação do Risco de Demanda Fase de Obras pagamento antecipado de até 15% do valor total da outorga a partir do 2º ano de contrato (em 12 parcelas trimestrais) Fase de Operação Pagamento antecipado pela aquisição trimestral da capacidade Garantia de pagamento da TDCO: Bens da VALEC Conta garantia: recebíveis referentes aos contratos de subcessão da VALEC Aceitação dos recebíveis da VALEC

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Declaração de Rede e Metas por Trecho Documento que garanta aos Operadores/VALEC domínio sobre os “slots” da capacidade ociosa das atuais concessionárias. Conc. AtualConc. Nova Capacidade Conhecida e Gerida pela VALEC Futura ampliação da capacidade Capacidade Vinculada e Gerida pelas Concessionárias Capacidade Ociosa e Gerida pelas Concessionárias Capacidade Conhecida e “Dominada” pela VALEC

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Adaptação organizacional ao papel designado Automação do processo de gerenciamento da capacidade

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Criação da Diretoria de Operações, com Superintendências e Gerências DIROP Diretoria de Operações SUCOP Sup. de Controle Operacional GETER Gerência de Pátios e Terminais GESCO Gerência de Controle de Operações e Segurança SUDOP Sup. de Desenvolvimento Operacional GEROP Gerência de Estudos Operacionais GEDEN Gerência de Desenvolvimento de Novos Negócios

Novo Marco Regulatório das Concessões Ferroviárias A bril/2013 Produto Vendido Produto Entregue O que subceder? Quanto subceder? Por quanto subceder? A quem subceder? Quando subceder? Como subceder? Como estimular o processo de venda? Como interagir com os concessionários existentes? Como interagir com o gestor da infraestrutura? Como lidar com as ocorrências ferroviárias? Como informatizar o processo? Como estruturar a Valec para este processo? Quem adquiriu o direito de uso? Quanto adquiriam? De onde partem e para onde vão? Quais são as restrições externas? Por quanto tempo vão ocupar a via? Quando vão passar? Há prioridades na entrada e/ou saída de trens? Como interagir com a grade de circulação da rede concedida? Como interagir com o gestor da infraestrutura? Como lidar com as ocorrências ferroviárias? Como informatizar o processo? Como estruturar a Valec para este processo?

BENTO JOSÉ DE LIMA Diretor de Operações (61)