CAQi: Uma linha do tempo Mozart Neves Ramos Relator do CAQi no Conselho Nacional de Educação (CNE)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA
Advertisements

Quais as suas concepções e do corpo docente de sua escola a respeito do ensino, da aprendizagem e da avaliação da aprendizagem?
Planejamento geral de um curso
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR.
I ENCONTRO NACIONAL DO PROINFÂNCIA
Fórum 1º FÓRUM DE GRADUAÇÃO DO ITEC. 1º Fórum de Graduação do ITEC A Direção do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará e os Diretores.
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR
Diretrizes Curriculares Centro Paula Souza
Etapas da construção do PDI IFTO
Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação
Currículo por Competências e Habilidades.
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE AUDITORIA GERAL GERÊNCIA DE AUDITORIA DE PESSOAL CONSELHO DE POLÍTICA FINANCEIRA - CPF.
Diretrizes para a Elaboração de uma Proposta do CCET –
II Orientação Técnica PCAGP.
Curso de Pedagogia – Gestão e Tecnologia Educacional
Conselho Editorial do Ministério da Saúde CONED
OS VÍDEOS DA TV ESCOLA E TV ABERTA NAS AULAS DE CIÊNCIAS
GOVERNO FEDERAL - BRASIL
Prof. Emerson Luiz de Castro 21/08/2013
Pós Graduação em Docência do Ensino Superior
Mesa Temática IV Normatização e Sistemas Municipais de Ensino Palestrante: Adriana Paim de Almeida.
Sistema Universidade Aberta do Brasil
Criação dos Conselhos Somente após a criação dos Sistemas Municipais de Ensino pela CF de 1988, registrou-se um estímulo à criação de Conselhos Municipais.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS INTEGRANTES DA CARREIRA
CÉLIA MARIA VILELA TAVARES
Contexto de atuação do CME
Prof. Dr. David Lopes Neto
Reunião SINPRO - RS Porto Alegre, 24 de novembro de 2005 Prof. Hélio Chaves Filho Diretor do Depto. de Políticas em EAD – SEED –
COMISSÃO DE REVISÃO DO PPP EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL.
GESTÃO DEMOCRÁTICA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DESAFIO DOS CONSELHOS DELIBERATIVOS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: Alguns elementos para discussão CESAR CALLEGARI* * Presidente da Câmara de Educação Básica.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
A GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO PÚBLICA:
Seminário - MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES PARA O MESTRADO PROFISSIONAL na ENSP e PORTARIA NORMATIVA MEC No. 17, DE 28/12/2009. VDPG/ADE.
COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA (CEPs) da UNICAMP Campus Piracicaba (FOP): criado em set-1997 Campus Campinas- maio (DFCM20 / 97) Finalidade: fazer.
Avaliação da Educação Infantil
Ministério da Educação
Subheading goes here CADERNO 5 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA 3. O Conselho Escolar e a gestão democrática.
Missão: “Financiar as ações de Educação a Distância no âmbito da Universidade Aberta do Brasil - UAB, como também supervisionar a execução dos recursos.
COLEGIADO MICRORREGIONAL DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO DA AMOSC Locenir de Moura Assessora em Educação
Alessio Costa de Lima Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte/ CE Vice-presidente da Undime Avaliação da e na educação infantil: perspectivas.
FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - FUNDEB CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO GESTORES DE ORÇAMENTO DOS ESTADOS Cuiabá – MT, agosto de 2005.
XXXI Reunião Plenária do Colegiado Nacional de Diretores e Secretários de Conselho de Educação – CODISE Boa Vista/RR.
AP01 – Apresentação do PNE e PME
Indicadores e Segurança Pública: arranjos e modelos institucionais Renato Sérgio de Lima Maio de 2015 Workshop “Estratégias de Monitoramento e Redução.
Atividade complementar 04 e 05
GABINETE DA SECRETÁRIA DIRETORIA GERAL Superintendência da Educação Superintendência de Desenvolvimento Educacional Diretoria de Tecnologias Educacionais.
ATER MARCO LEGAL.
QUESTIONÁRIO PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Currículo, PNE e Base Nacional Comum
Pauta 1 – Procedimentos para realização de Concursos Públicos;
GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA
Prof. Ms. Edilberto Ponce Braconi
Gestão pública e a Lei de Responsabilidade Educacional Alessio Costa Lima Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte/ CE Presidente da Undime.
FORGES/UFPe Recife, novembro de 2013 Profª Dra. Maria Amelia Sabbag Zainko
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
Contratação de serviços de saúde nos municípios do Estado do Rio de Janeiro NÚCLEO DE SAÚDE COORDENADORIA DE AUDITORIAS TEMÁTICAS E OPERACIONAIS – CTO/SGE.
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO PDI: Agosto de 2015 COMISSÃO TEMÁTICA VII Capacidade e sustentabilidade financeira.
Projeto Feedback Gerente do projeto: Priscila de F. Q. Boechat Patrocinador: Maria Cristina G. Discacciati Data de status: 25/11/ Capacitação da.
PAR-BA EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO PARA REVISÃO DO PAR-BA ELABORAÇÃO DO PAR PROPOSTA DE METODOLOGIA DE TRABALHO PROPOSTA DE CRONOGRAMA.
OUTROS ORGANISMOS. Outros organismos (1) UNIÃOEUROPEIA Instituições ÓrgãosConsultivos ÓrgãosFinanceiros ÓrgãosInterinstitu-cionais Agências OutrosÓrgãos.
VII Reunião Técnica do Fórum de Procuradores-Chefes junto às Instituições Federais de Ensino Superior Manaus – Maio de 2011.
Marco regulatório da Educação a Distância João Roberto Moreira Alves CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO.
Evolução do Sistema de Avaliação da Educação Superior Brasília - maio de 2014 João Carlos Pereira da Silva Presidente da CONAES.
Formação complementar De acordo com a versão curricular 2009 Opções: - Administração de Sistemas e Instituições de Ensino - Educador Social - EJA – Educação.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: como fica a educação brasileira
Currículo, PNE e Base Nacional Comum Atividade complementar 01 Apresentação 01.
Sistema Nacional de Educação Cooperação e definição de responsabilidades Maria Edineide de Almeida Batista Dirigente Municipal de Educação de Lagoa de.
Transcrição da apresentação:

CAQi: Uma linha do tempo Mozart Neves Ramos Relator do CAQi no Conselho Nacional de Educação (CNE)

Linha do Tempo do CAQi no MEC: 1. Em 05 de maio de 2010 o Parecer e a Resolução são aprovados pela CEB/CNE;  2. Em 14 de maio de 2010 a Secretaria Executiva do CNE envia ao Chefe do Gabinete do MEC para análise e homologação;  3. Em 24 de maio de 2010 o Gabinete do Ministro encaminha para a CONJUR para análise e manifestação; 

 4. Em 25/05/2010 a CONJUR sugere, pela especificidade da matéria, encaminhar previamente a SEB/MEC (*);  5. A SEB faz uma análise de 10 páginas onde reconhece a importância da matéria e faz várias sugestões (ex: salários) para aprimorar o estudo do financiamento que são incluídas na Resolução do CAQi. A SEB/MEC retorna ao Gabinete do Ministro em 11/02/2011;  6. A Chefia do Gabinete do Ministro encaminha, antes de retornar a CONJUR, ao FNDE para complementar as contribuições sugeridas pela SEB/MEC em 18/02/2011; 

 7. O FNDE faz uma ampla análise do que a instituição define como padrões mínimos de qualidade, para tanto contribuições são vindas tanto da Diretoria de Programas e Projetos Educacionais (LSE e PMFE), como da Diretoria de Administração e Tecnologia (RPN). Com relação aos PMFE destacam-se: espaço interno, instalações, ambiente interno e externo, mobiliário, equipamento...(conjunto de tabelas); O FNDE retorna ao Gabinete do Ministro em 11/04/2011. 

Duas matrizes CAQi x FNDE

 8. Em 27/02/2012 observa-se no corpo do Processo uma contribuição oriunda de uma análise da Coordenação Geral de Instrumentos e medidas Educacionais do INEP também solicitada pela Chefia do Gabinete do Ministro em 10/05/2010(*). * O GM mandou tanto para SEB/MEC como para o INEP  PARECER DA SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA MARIA DO PILAR

Alguns pontos do Parecer da SEB/MEC pela então Secretária de Educação Básica:....esta meritória iniciativa do CNE Tornar a resolução mais eficaz..maior precisão do conceito do CAQi Adequar aos padrões do FNDE 3. Incluir outras modalidades, tais como EJA 4. Revisão da técnica legislativa 5. Considerar as diferenças regionais de preços no cálculo dos custos 6. Às folhas 89 a 116: segue proposta de resolução elaborada pela SEB, contemplando os itens acima, à exceção do 5 que veio após análise do FNDE (duas análises em paralelo INEP e FNDE) 

Síntese do Parecer do INEP 1. Conceituar qualidade educacional 2. Definir empiricamente os padrões mínimos 3. Desenvolvimento de metodologia para composição e cálculo do indicador CAQi (??) e sua compatibilização com as metas intermediárias do IDEB 4. Definir IDEB para educação Infantil 5. Elaborar indicadores de processo para avaliar o CAQi no tempo 6. Analisar viabilidade orçamentária 7. Estimar os cursos por vaga (aluno), de forma a adaptar à realidade do sistema 8. Analisar pertinência da indexação ao PIB “propõe uma gama de pesquisas, em parceria com o INEP e outras instituições”

(uma pausa.....)  Interpretação deste relator do CNE: Com o encaminhamento da SEB/MEC afirma-se a importância do CAQi e coloca no “colo” do Ministro para eventual homologação, após ouvir a CEB/CNE. (Mas não era isso que possivelmente o MEC queria, e sim aquilo que o INEP fez!)  Em 26/02/2012 a Chefia do gabinete do Ministro reenvia para SEB/MEC para criação da Comissão Especial para propor políticas públicas que melhorem a qualidade da Educação Básica (Pilar já não era mais Secretária do MEC e sim Cesar Callegari, e Binho Marques também assume a SASE/MEC).

 A partir disso (26/02/2012) o processo do CAQi “dorme” no MEC!!  Até que em 10/06/2013 é encaminhado pela Chefia do Gabinete do Ministro para SASE/MEC, visando criar uma Comissão Especial Comissão Especial para propor políticas públicas que melhorem a qualidade da Educação Básica (1 ano e meio depois!!!!)  Parecer da SASE/MEC  Em 25/09/2013 o Gabinete do Ministro então retorna a CONJUR 

Posicionamento da CONJUR 1....o CNE, sob o aspecto formal, não desbordou de sua competência, mais precisamente daquela prevista nas alíneas “a”, “e” e “g” do § 1° do Art. 9° da Lei n° de Trata-se de uma discussão eminentemente técnica, sem que se possa vislumbrar, no momento, maiores questões jurídicas...embora todos os órgãos e entidades tenham sido unânimes em reconhecer a importância da definição do CAQi, várias sugestões e possíveis fragilidades foram apontadas. Impõe-se, portanto, nova análise do CNE sobre o tema.

Posicionamento do relator em 1  S/2014: 1. O estudo do CAQi deve ser continuado no âmbito da CEB/CNE; MAS 2. Vai exigir um forte trabalho de alinhamento com os setores do MEC: a questão não é somente técnica mas também política 3. Esse tempo vai além daquele que tenho ainda no CNE – 2 meses; portanto, proponho a criação de uma nova Comissão para o CAQi.