Ética Profissional e Excelência no Atendimento ao Público – AULA 3

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Transcrição da apresentação:

Ética Profissional e Excelência no Atendimento ao Público – AULA 3 Temas: A Inteligência Emocional Empatia e Simpatia Metas: Objetivos:

A Inteligência Emocional Até há alguns anos, a capacidade de uma pessoa era avaliado por seu raciocínio lógico e habilidades matemáticas e espaciais (QI). Contudo, o psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades.

A Inteligência Emocional Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas.

A Inteligência Emocional Embora existam predominâncias, as inteligências se integram: • Inteligência Verbal ou Linguística: habilidade para lidar criativamente com as palavras. • Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo. • Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis. • Inteligência Espacial: noção de espaço e direção.

A Inteligência Emocional • Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa. • Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro. • Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da autoestima.

A Inteligência Emocional Segundo Gardner, todos nascem com o potencial destas várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras. Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harvard, afirma que ninguém tem menos que 9 inteligências.

A Inteligência Emocional Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescenta mais duas: • Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz. • Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural.

A Inteligência Emocional Ao conjunto das inteligências intrapessoal e interpessoal, chamamos de Inteligência Emocional, que está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.

A Inteligência Emocional Considerando que percebemos que atualmente a maioria da situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas, aquelas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão, gentileza têm mais chances de atuarem com excelência.

A Inteligência Emocional Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades: 1. Autoconhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. 2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.

A Inteligência Emocional 3. Automotivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca. 4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas. 5. Habilidade em relacionamentos interpessoais.

A Inteligência Emocional As três primeiras habilidades referem-se à Inteligência Intrapessoal, isto é, a capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva. As duas últimas, à Inteligência Interpessoal, isto é, a habilidade de entender outras pessoas: o que as motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.

A Inteligência Emocional A Importância das Emoções: Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente durante milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sozinhos, nossa necessidade é encontrar outras pessoas. Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança.

A Inteligência Emocional Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por quê? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.

A Inteligência Emocional Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.

A Inteligência Emocional Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros.

A Inteligência Emocional União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais".

A Inteligência Emocional Como desenvolver a Inteligência Emocional? Confira algumas orientações no artigo de Karin Sato: http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/os-cinco-passos-para-desenvolver-a-inteligencia-emocional/17932/

A Inteligência Emocional Para testar sua Inteligência Emocional, acesse: http://www.galenoalvarenga.com.br/testes-psicologicos/teste-psicologico-para-avaliar-a-inteligencia-emocional. Importante: Este teste online serve como referência para reflexão de atitudes, entretanto não substitui o diagnóstico de um profissional habilitado.

Empatia e Simpatia Com frequência, escutamos falar sobre a diferença entre estes dois termos, empatia e simpatia. “Simpatia” é o afeto ou o apreço que nos é provocado por uma outra pessoa, como uma espécie de admiração por seus atos e conduta, até mesmo pode causar a sensação de “intimidade” ou de “liberdade” para com o outro.

Empatia e Simpatia “Empatia”, por outro lado, tem a ver com a capacidade de nos colocarmos “no lugar” do outro, isto é, de experimentarmos mentalmente os possíveis problemas pelos quais outra pessoa está passando e agirmos de forma solidária.

Empatia e Simpatia Para o estudo da Ética Profissional, logo percebemos que desenvolver e aplicar a empatia nos permite ser mais éticos e morais ao fazer julgamentos e solucionar problemas de usuários, enquanto, ao “nos deixar levar pela simpatia” (afeto, apreço), podemos incorrer em favorecimentos antiéticos e imorais. Como veremos a seguir, é importante sabermos travar relações humanas salutares, entretanto, isto não deve prejudicar nossa conduta ética.

Empatia e Simpatia Para fixarmos ainda melhor a diferença entre simpatia e empatia, assista ao vídeo “Diferença entre Simpatia e Empatia”, do A Hora do Café com Gustavo Becker. Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=lHS-NLEZ7wE

Empatia e Simpatia Outro exemplo bastante interessante do que é empatia se encontra no trecho do filme “O Auto da Compadecida”, em que os personagens recebem julgamento divino. Assista em: http://www.youtube.com/watch?v=j7rTu08WYE0

Empatia e Simpatia Para finalizar, vamos ler a entrevista da Revista Veja “Vocês não entendem a China”, com a escritora Xiran Xue, que apresenta os conflitos de entendimento entre ocidentais e orientais. Confira.

ÉTICA PROFISSIONAL E EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO – AULA 3 Leituras recomendadas: GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 1995. Artigo “Qual a diferença entre empatia e simpatia?”. Acesse. ÉTICA PROFISSIONAL E EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO – AULA 3