Turma: NOTURNO Local: ECA-USP 31 - AGOSTO O HOMEM E A TÉCNICA SENTIDOS, VANTAGENS, DANOS E LIMITES 5a. AULA ROSENFELD, Anatol H. O homem e a técnica. In: Texto/Contexto II. São Paulo: Ed. da Unicamp; Edusp; Perspectiva, (Cap. 11 – p ) DISCIPLINA: CBD DOCUMENTAÇÃO E INFORMÁTICA DOCENTE: Prof. Dr. Marcos Luiz Mucheroni MONITOR: EDISON LUÍS DOS SANTOS
Epígrafe introdutória Fazer e Pensar “A separação entre ‘fazer’ e ‘pensar’ constitui-se numa das doenças que caracterizam a delinquência acadêmica; a análise e discussão dos problemas relevantes do país constituem um ato político, uma forma de ação, inerente à responsabilidade social do intelectual. A valorização do que seja um homem culto está estritamente vinculada a seu valor na defesa de valores de cidadania essenciais, ao seu exemplo revelado não pelo seu discurso, mas por sua existência e ação.” (Maurício Tragtenberg, A delinquência acadêmica, 1979, p. 22)
A Técnica: visitando o dicionário... TÉCNICA [ = arte] GRÉCIA (séc. V a.C.) A palavra “técnica” (Tecné) herdou o significado primeiro (isto é, platônico) do termo “arte”; o sentido geral do termo “técnica” coincide com o sentido que era dado inicialmente à “arte”: “Conjunto de regras capazes de dirigir (ordenadamente) uma atividade humana qualquer.” (raciocínio, filosofia, dialética, poesia, política, guerras, medicina etc.) Homem = animal que a natureza deixou mais desprovido inerme em toda a criação (Platão) Fonte: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
Palavras iniciais: texto e contexto Texto : obra (póstuma) resulta de pesquisa iniciada por Nanci Fernandes, A maioria dos textos foram escritos nos últimos anos de vida ( ) Reúne ensaios e estudos que foram impressos em jornais entre 1943 e 1967, alguns durante e outros logo após a guerra (Diário Paulista, Jornal de São Paulo, Correio Paulistano, Correio Israelita etc.) A bibliografia: composta de livros datados de meados séc. XX (pré 1958) > Maioria das obras citadas em alemão [ausência de Heidegger*] ler p. 110 Contexto Anatol H. Rosenfeld (1912* – 1973+) pensador, crítico literário e de teatro, ensaísta, fugiu da Alemanha hitlerista e radicou-se no Brasil no fim dos anos 1930) * A conferência A questão da técnica (Die Frage nach der Technik) foi proferida no dia 18 de novembro de 1953 no Auditorium Maximum da Escola Superior Técnica de Munique, ciclo de conferências As artes na época da técnica, promovido pela Academia Bávara de Belas Artes. O texto foi publicado pela primeira vez no volume III do Anuário da Academia, R. Oldenbourg München, 1954, p. 70 e ss.
A Técnica: desvelando o significado... Compreende: “todo conjunto de regras aptas a dirigir eficazmente uma atividade qualquer.” TÉCNICAS RACIONAIS Simbólicas {cognitivas {artísticas Comportamento {educacionais {econômicas {morais {jurídicas {eróticas {propaganda etc. Produção {produção e consumo de bens TÉCNICAS MÁGICAS TÉCNICAS RELIGIOSAS (ritos) Fonte: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
>>>> Da Técnica: acepção geral “Conhecimento e domínio de meios para atingir determinado fim”. (p. 133). Exemplos pintar um quadro, jogar tênis, xilogravura, fazer canoas, fazer redes de pesca etc. Título: Sensitiva (MASC) Autor: Victor L. Rebuffo Técnica: xilogravura sobre papel Ano: 1958 | Dimensões: 53,5 x 28 cm
A ESSÊNCIA DO INSTRUMENTO Dádiva Ambígua - PEDRA | FOGO | ENERGIA ATÔMICA “Tanto podem servir como armas mortais quanto podem ser instrumentos úteis para adaptar o mundo às necessidades do homem” (p. 134) > concepção instrumental da TÉCNICA (Heidegger). Pesca artesanal (cerco) | Tecnologia assistiva PcD | Cisternas p/ captação de água
Diferentes formas de adaptação às necessidades CONDIÇÃO COLONIAL & AMBIÇÃO Financiamento holandês nos Engenhos de açúcar brasileiros. Mulheres e crianças caiçaras produzem tartareias – técnica artesanal de fabricação de tartarugas; peixes de madeira
CONDIÇÃO COLONIAL: TÉCNICAS DEDOMESTICAÇÃO DOS CORPOS (Animalização: ontem e hoje) Negros ao tronco. Gravura francesa século XIX, Thierry Freres, Carolina | BRA-SP, 2003, col., 15 min. | DE, Jeferson.
O DOM DA LÍNGUA: conquista do mundo simbólico “NÃO É O MERO USO DE OBJETOS QUE FAZ O INSTRUMENTO, MAS SUA ESCOLHA PARA UM EMPREGO POSSÍVEL”. (p. 136). SINAL = “PRESENTA” (cão) SÍMBOLO = “REPRESENTA” (homem) “O instrumento define o homem como ser capaz de viver no condicional; como ser capaz de arrancar-se do indicativo da atualidade e de viver na dimensão do tempo” (p.138)
DO INSTRUMENTO AO AUTÔMATO MÃO “Cérebro exterior do homem” (Kant) HANDELN (alemão) = fazer, atuar com as mãos (p. 138) Fonte: Homo habilis - manufaturavam facas, machados, lanças, enfim, utensílios que lhes permitiam caçar, pescar, alcançar frutos e outros vegetais, obtendo alimentos para a conservação da vida. Assim, pode-se dizer que Técnica têm suas origens ligadas às necessidades humanas.
DO INSTRUMENTO AO AUTÔMATO Fonte: INTELIGÊNCIA PRÁTICA INTELIGÊNCIA PRÁTICA = REAÇÕES DENTRO DE UM CAMPO CONCRETO DE TENSÕES VITAIS.
DO INSTRUMENTO AO AUTÔMATO Fonte: Agora foram encontrados fragmentos de rochas lascadas que datam de 3,3 milhões de anos, empurrando a origem da técnica 700 mil anos em direção ao passado. [Lago de Turkana, Quênia, 149 fragmentos (cores) e lascas (flakes), sítio Lomekwi 3] (Fernando Reinach, A origem de todas as tecnologias. In: O Estado de S. Paulo, Metrópole, E9, HOMO HABILIS - HOMO HABILIS - Os fragmentos de rocha lascada mais antigos datavam de 2,6 milhões de anos, época do Homo habilis.
DO INSTRUMENTO AO AUTÔMATO FASE DO INSTRUMENTO “O trabalho dos órgãos humanos é apenas reforçado, facilitado e aperfeiçoado”. FASE DA MÁQUINA “Surge o mecanismo para produzir e transmitir forças que realizam trabalho útil por meio de outros engenhos”. Ao homem restam as funções de controle e orientação”. FASE DO AUTÔMATO “Máquinas eletrônicas (mecatrônicas) auto-reguladoras tornam dispensável o trabalho intelectual do homem”. (p. 139).
O MUNDO EM MUDANÇA: aceleração constante “Nenhum setor da cultura e nenhum nervo do homem deixarão de ser atingidos por essa transformação que pode durar ainda séculos, sendo impossível predizer o que neste fogo se queimará, o que será transfundido e o que se mostrará resistente”. (p. 141) [Arold Gehlen, pensador alemão] “Estamos todos nos deslocando sobre uma esteira rolante que se move em sentido contrário às velocidades crescentes trazendo novos conhecimentos; temos que correr para ficar pelo menos no mesmo lugar”. (professor Wladimir P. Longo)
GLOBALIZAÇÃO DA MISÉRIA - Favelas e Subclasses Favelas em SP e no RJ. Fonte: Google Imagens, subclasse... é justamente “nas grandes cidades, metrópoles, megalópoles e, frequentemente, nas cidades globais que se localiza a subclasse - uma categoria de indivíduos, famílias, membros das mais diversas etnias e migrantes, que se encontram na condição de desempregados mais ou menos permanentes” (IANNI, 2004: 59)
A FONTE E O TELEFONE “Ao pé do poço ou da fonte de água perto da aldeia ou vila onde se reúnem as moças para buscar água e trocar ideias (conversar)”. (p. 147). Romantismo (séculos XVIII-XIX) (GOETHE, Herman e Doroteia)
A AMBIGUIDADE DA TÉCNICA 1. Técnica = perigo, desumanização, robotização ( Tempos modernos, Chaplin) ( Revolução da esperança : por uma tecnologia humanizada, Herbert Marcuse, 1981.) X 2. Novo homem = Progresso (positivo) > técnica como solução > atitude otimista diante do mundo > visão utilitarista da vida e da matéria (hedonismo, consumismo, alienação, destruição da natureza, fim de recursos, lixo marinho, lixo nuclear etc.
A TÉCNICA E OS VALORES A TÉCNICA MODERNA E O HOMEM INSATISFEITO “A imensa oferta de bens materiais parece condicionar a intensificação de desejos inferiores que se emaranham no círculo vicioso dos valores utilitários, de conforto, luxo e semelhantes, enfraquecendo o apelo dos valores ascéticos, ligados do rigor da conduta”. (p. 156) Acidente, em 2007, com o cargueiro britânico “MSC Napoli”, Sul da Inglaterra, e da colisão mortal no estreito de Messina (Itália).
A TÉCNICA E OS VALORES TÉCNICA MODERNA E O UTILITARISMO “Por trás do discurso utilitarista (prazer do uso) esconde-se o PODER DE DOMINAÇÃO (vontade de poder). O consumo passa a ser o estio de vida em função dos seus benefícios; o pressuposto para a propagação de uma “racionalidade unidimensional. Essa racionalidade tecnológica é um processo POLÍTICO” MARCUSE, H. Ideologia da sociedade industrial, p VALORES DA TRADIÇÃO ORAL DIÁLOGO ESCUTA CONVERSA = MEMÓRIA, GENEROSIDADE, TROCA DE AFETOS PARTILHA DE HISTÓRIAS E EXPERIÊNCIAS MUTIRÃO = TROCA DE SABERES, TROCA DE AFETOS, PARTILHA DE FAZERES
O TECNOPÓLIO: RENDIÇÃO DA CULTURA À TÉCNICA Tecnopólio é a tecnocracia totalitária. É a submissão de todas as formas de vida cultural à soberania da técnica e da tecnologia. “ As novas tecnologias competem com as antigas — pelo tempo, por atenção, por dinheiro, por prestígio, mas sobretudo pela predominância de sua visão de mundo”. POSTMAN, Neil. Tecnopólio - a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo: Nobel, 1994, p. 61 e 25. O ESTRIBO O estribo tornou possível combater no lombo do cavalo, e isso criou uma nova e tremenda tecnologia militar: o combate do choque montado. A nova forma de combate [...] aumentou a importância da classe dos cavaleiros e mudou a natureza da sociedade feudal. [...] Em dado momento, os cavaleiros assumiram o controle das terras da igreja e distribuíram-nas a vassalos, com a condição de que estes continuassem a seu serviço. [...] O estribo assumiu as rédeas e levou a sociedade feudal aonde ela jamais chegaria de outra forma. (POSTMAN,1994; 36)
UMA TÉCNICA PARA DOMINAR A TÉCNICA A TÉCNICA MODERNA = CAPITALI$MO > Produção e consumo de bens materiais (p. 153) Mundo artificial da técnica = racionalidade unidimensional > aspiração em que falta o coração e a centelha moral > símbolo máximo das alienações (p ). “O telefone é indispensável no nosso mundo; mas de igual importância é o encontro, ainda que não seja na fonte e sim na cantina da fábrica” “O telefone é indispensável no nosso mundo; mas de igual importância é o encontro, ainda que não seja na fonte e sim na cantina da fábrica” (p.159) A INTOLERÂNCIA É A NEGAÇÃO DO DIÁLOGO... >
TÉCNICAS PARA ANIQUILAMENTO DOS SERES – APAGAMENTO DA MEMÓRIA não só incomodam, mas causam desconfortos ao ato de pensar... Noite e neblina [Nuit et brouillard] | FRA, 1955, col. e p&b, 32 min. | RESNAIS, Alain. Para atingir níveis de escala compatíveis com a lógica do sistema de produção industrial, milhões de pessoas deveriam ser reduzidas a esqueletos viventes (privação de água, comida e sono), amontoado de ossos e trapos, antes de serem transformados em cinzas pelos crematórios dos campos de concentração. Para tanto, foi empregado o terror como arma política, combinado com elevada eficiência técnica dos aparelhos burocráticos e fanática sustentação ideológica com base em “conhecimento científico”
DESTRUIÇÃO DOS TRÊS PILARES DO JUDAÍSMO: SABHAT, SANTIDADE FAMILIAR E SEXUALIDADE Situação-limite Situação-limite e efeitos TRAUMÁTICOS Noite e neblina [Nuit et brouillard] | FRA, 1955, col. e p&b, 32 min. (leg. port.) | RESNAIS, Alain. Mais do que mera desinfecção de corpos, tratou-se de apagar de modo intencional e sumariamente todos os símbolos e valores culturais do corpo judaico. Um desses pilares simbólicos do judaísmo é o Shabat.
Técnicas de esvaziamento semântico do CORPO A desconstrução semiótica do corpo precede a morte física, por meio do aniquilamento da verdade interna do indivíduo e da destruição de suas representações sígnicas externas, de modo planificado e intencional para que, sob a aparência de “crime perfeito”, não deixe nem rastros, nem pistas. Todos os vestígios que por ventura poderiam subsidiar a História, incluindo arquivos, documentos, imagens, relatos, desenhos, fotografias, lembranças e os próprios corpos dos sujeitos deveriam sempre “desaparecer” até a SOLUÇÃO FINAL. >>>>>>>>>[NOVILÍNGUA] Sugestão leitura: LEVI, P. É isto um homem? Trad. Luigi Del Re. 3ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.
TÉCNICAS MÉDICAS DE EXTERMÍNIO Em vários campos de concentração, os internados foram utilizados como cobaias humanas e submetidos a terríveis experiências e técnicas médicas: inoculação de enfermidades, ablação de músculos, castração cirúrgica e esterilização de órgãos Algumas dessas experiências estavam orientadas a encontrar os métodos científicos mais eficazes para o extermínio das etnias e grupos sociais considerados “inferiores”.
UM NOVO MODO DE VER A TÉCNICA Quando se começou a testemunhar a eclosão de acidentes nucleares, vazamentos de petróleo, tragédias pelo uso indiscriminado de pesticidas, envenenamento farmacêutico, a visão otimista do “progresso” científico e tecnológico também começou a se relativizar. (Guerras do Vietnã e Coreia, Guerra Fria etc.) Livro Silent Spring, de Rachel Carson (1962): denuncia os males causados pelo uso do pesticida DDT e questiona a fé cega no progresso científico e tecnológico; considerado por muitos o “fundador” do movimento ecológico. As discussões apontavam para o fato de que a Ciência não é neutra como se fez acreditar até poucas décadas atrás. Acreditava-se que a Ciência geraria automaticamente benefícios sociais por um mecanismo simples que podia ser resumido na seguinte fórmula: + ciência = + tecnologia = + riqueza = + bem-estar social
TÉCNICA SOCIAL APROPRIADA Entre 1924 e 1927, Gandhi dedicou-se a construir programas, visando à popularização da fiação manual realizada em uma roca de fiar reconhecida como o primeiro equipamento apropriado, a Charkha, como forma de lutar contra as injustiças sociais e o sistema de castas que a perpetuava na Índia. Isso despertou a consciência política de milhões de habitantes das vilas daquele país sobre a necessidade de autodeterminação do povo e da renovação da indústria nativa hindu, o que pode ser avaliado pela significativa frase por ele cunhada: “Produção pelas massas, não produção em massa”. DAGNINO, Renato; BRANDÃO, Flávio Cruvinel; NOVAES, Henrique Tahan. Sobre o marco analítico- conceitual da tecnologia social. In: Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2004, p. 19.
DEFESA DE DISSERTAÇÃO DEFENDIDA EM 30 de SETEMBRO de 2013 Pós-Graduação em Ciência da Informação - ECA/USP Estação Memória Cambury: mediação cultural com os parceiros do Rio que Muda Edison Luís dos Santos
objetivo Apresentar o desenvolvimento dos referenciais conceituais e metodológicos construídos a partir da criação de um dispositivo informacional – Estação Memória Cambury – voltado à produção, apropriação e circulação social de memórias/experiências no contexto da comunidade quilombola/caiçara do Cambury, Ubatuba-SP. Conceitos Conceitos-chave que formam o tecido da trama conceitual: Expropriação cultural Mediação cultural Dispositivos informacionais Apropriação social da informação.
t QUILOMBOLAS E CAIÇARAS: CAMBURY UBATUBA - SP
A VOZ DOS SOBREVIVENTES: BIBLIOTECAS VIVAS Quilombo do Cambury - núcleo de escravos fugidos organizaram-se em torno da agricultura de subsistência e dos SABERES DA TRADIÇÃO ORAL.
CORRIDA DE CANOAS - Acervo do Pesquisador Praia de Cambury – Corrida de canoas; ocasião da 1ª. visita ao campo, entre 22 e 25 de junho de 2011
AS TÉCNICAS E O ESPAÇO “As técnicas são um conjunto de meios instrumentais e sociais com os quais o homem realiza sua vida, produz e, ao mesmo tempo, cria espaço”. (SANTOS, 2014: 29). Alcides Alves | pescador, artesão, quilombola, líder comunitário, prática do mutirão.
REFERÊNCIAS Texto-Base ROSENFELD, Anatol. O homem e a técnica. In: Texto/Contexto II. São Paulo: Ed. da Unicamp; Edusp; Perspectiva, (Cap. 11 – p ) Leituras Complementares ABBAGNANO, Nicola. Técnica. In: Dicionário de filosofia. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Mestre Jou, ORTEGA Y GASSET, José. Meditacion de la tecnica y otros ensayos sobre ciencia y filosofia. Madrid: Revista de Ocidente; Alianza Editorial, 2004 [1939]. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4ª edição. São Paulo: EDUSP, (Col. Milton Santos, 1) [1996]. ____. Técnica espaço tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. 4ª edição. São Paulo: Hucitec, 1998, p ____.; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 3ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2001, p
Tel.: (11) Site: PPGCI – ECA USP Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, prédio 8, sala 9 Cidade Universitária – CEP – São Paulo – SP – Brasil CONTATOS