Sistemas Vitais Motores de Combustão interna. Para que os motores de combustão interna funcionem, é necessário que quatro outros sistemas tenham seu funcionamento.

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Transcrição da apresentação:

Sistemas Vitais Motores de Combustão interna

Para que os motores de combustão interna funcionem, é necessário que quatro outros sistemas tenham seu funcionamento em perfeitas condições Sem qualquer um destes sistemas ou com a falha de qualquer um deles o motor não terá um bom funcionamento ou pode até mesmo ser impedido de funcionar

Sistemas vitais: Sistema de ignição/ elétrico; Sistema de arrefecimento; Sistema de lubrificação; Sistema de alimentação

Sistema de Ignição/ elétrico Associado ao sistema elétrico, o sistema de ignição é responsável pela partida do motor. O sistema elétrico é responsável por gerar e armazenar energia elétrica para a ignição e para os equipamentos do automóvel A energia gerada é de corrente continua e geralmente na tensão de 12V, armazenada na bateria.

Componentes do sistema elétrico: Alternador (fonte de geração de energia); Bateria (quando a carga gerada necessita ser armazenada); Reguladores de tensão (relés); Voltímetros e amperímetros (equipamentos para leitura de dados); Velas para ignição (ciclo Otto); Distribuidor (ciclo Otto); Bobina de Alta tensão

O motor de arranque é o dispositivo responsável pela partida do motor. Na extremidade do seu eixo está acoplado um pinhão (bendix), que quando é dada a partida esse pinhão avança e acopla-se a uma engrenagem instalada na periferia do volante. O movimento do pinhão arrasta o volante fazendo com que a árvore de manivelas do motor comece a girar.

Ao iniciar o movimento aumenta a rotação o motor, o pinhão é forcado a recuar desacoplando-se da cremalheira do volante, até que o operador libere a chave de partida. Deste ponto em diante o giro do motor fornece a energia mecânica necessária para a geração de energia elétrica no Alternador.

Sistema de Arrefecimento A queima do combustível no interior do cilindro ocorre a 1650°C, o que propiciaria um aumento gradativo na temperatura do motor como um todo se não houvesse um sistema para refrigera-lo. Para motores de pequeno porte, trocadores de calor do tipo aletado, colocado ao redor do cilindro, são suficiente para diminuir a temperatura

Para motores de grande porte é utilizado um sistema de arrefecimento a água: A água circula por dentro do bloco do motor e dos cilindros por um espaço denominado camisa d'água, porem essa água logo ferveria se não houvesse uma forma de refrigera-la. O responsável pela diminuição da temperatura da água de arrefecimento é o radiador.

O radiador é um trocador de calor, que faz com que a água circule pelo seu interior e troque calor com o ar através das aletas. A circulação do ar pode ser natural ou forçada por um ventilador e a circulação da agua é forçada por uma bomba d'agua Quando ocorre o gradativo aumento da temperatura do motor a água aquece e sua pressão aumenta, acionando a válvula (dispositivo de mola) colocando o radiador em operação

Componentes do sistema de arrefecimento:

Sistema de Lubrificação O sistema de lubrificação além de facilitar o movimento dos componentes móveis do motor auxilia na refrigeração das partes.

Periodicamente deve-se controlar o nível de óleo e a viscosidade do mesmo, para assegurar que a lubrificação seja eficiente. Em média um motor do ciclo Otto utiliza 3 litros de óleo lubrificante. A troca de óleo deve ocorrer segundo indicação do fabricante do lubrificante (5.000km ou km). O filtro de óleo é um componente importante e deve ser substituído a cada 4 trocas de óleo.

Sistema de alimentação

Ciclo Otto Para os motores do ciclo Otto, o sistema de combustíveis é composto por: Tanque; Bomba; Filtro; Carburador (ou injetores);

Sistema por Carburação O Carburador é um elemento mecânico que promove a mistura ar/ combustível dosando a quantidade de combustível para uma certa quantidade de ar admitido pelo motor (relação estequiométrica).

Ciclo Diesel Para os motores do ciclo Diesel, o sistema diferencia-se somente pelo acréscimo da bomba injetora ao invés do carburador e também pelos bicos injetores, responsável por injetar o óleo diesel no interior da câmara de combustão. Nos veículos atuais o sistema de alimentação eletrônico substitui o sistema mecânico.

Injeção eletrônica

EFI – Eletronic Fuel injection

MPFI – Multi Point Fuel Injection

Sonda Lambda Sonda Lambda ou "Sensor de Oxigênio" é o componente do sistema de injeção eletrônica, responsável por medir a concentração de oxigênio nos gases de descarga.

Funcionamento A Sonda Lambda detecta continuamente o teor de oxigênio no gás de escape e informa a ECU (Unidade de Controle Eletrônico) sobre a condição de mistura ar/combustível do veículo. A ECU utiliza esta informação para decidir se é necessário alterar a mistura para atingir uma condição ideal. Isto é conhecido como controle realimentado (closed-loop), pois o sinal de saída do sensor realimenta o controlador (ECU) que pode então controlar corretamente o sistema de mistura ar/combustível, proporcionando uma ótima e eficiente conversão catalítica e reduzindo em conseqüência a emissão de poluentes.

Alimentação de ar A alimentação de ar tanto para os motores do ciclo Otto quanto do ciclo Diesel, podem ser: Por Aspiração – Motores Aspirados Por insulflaçao forçada – Motores Turbinados

Motores Aspirados Nos motores aspirados, o ar que contém o oxigênio como comburente da combustão, entra para o interior do motor, por meio das válvulas de entrada, somente com a aspiração realizada pelo cilindros  Este sistema é amplamente utilizado mas apresenta como desvantagem a perda de energia do motor, para a realização da aspiração

Motores Turbinados Nos motores turbinados, o ar do ambiente eh succionado para o interior do filtro de ar e posteriormente o turbo insufla este ar a uma pressão bastante elevada para carburador e posteriormente para o interior do cilindro por meio das válvulas de admissão  Em média esse tipo de motor pode apresentar um desempenho de 20% maior que outro de mesmo modelo, porem aspirado.