A ATENÇÃO DOMICILIAR E A ATENÇÃO HOSPITALAR Ana Maria Malik CONGRESSO REGIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE - CENTRO OESTE, SUL E SUDESTE 15/04/2015
Agenda O SUS Atenção hospitalar Atenção domiciliar A eficiência e a utilização de serviços A qualidade e a utilização de serviços A política de assistência
O SUS e seus princípios Universalidade - sistema acessível a toda a população. Não basta ter o direito garantido. É preciso conseguir chegar aos serviços, compreender o que se pergunta, explica ou ensina
O SUS e seus princípios Equidade não é tratar igualmente toda a população mas sim com tratar desigualmente os desiguais (democratização da sobrevivência), independente de renda, educação e local de residência: os cidadãos são desiguais a priori, a partir de carga genética
O SUS e seus princípios Integralidade de atenção - modelo que desenvolva desde ações de promoção à saúde até continuidade de cuidados quando os pacientes podem ter alta de hospitais para agudos
Atenção hospitalar Hospital - parte integrante de uma organização médica e social, Missão - proporcionar à população uma atenção medicosanitaria completa cujos servicios externos chegam até o âmbito familiar – desde 1957 perfil demográfico-epidemiológico era diferentes do que se observa no século XXI
Atenção domiciliar Modalidade de atenção substitutiva ou complementar às já existentes, oferecida no domicílio e caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, com garantia da continuidade do cuidado e integrada às Redes de Atenção à Saúde. Atividade a ser realizada na atenção básica pelas equipes de atenção básica (eAB) e pelos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) para atender pessoas incapacitadas ou com dificuldade de locomoção. Visa a proporcionar ao paciente um cuidado contextualizado evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções. Potencializa gestão dos leitos hospitalares e uso mais adequado dos recursos, como também serve de "porta de saída" para a rede de urgência/emergência.
Uma equação possível a.b = c.d a = boa gestão de operações (análise de procesoss) b = funcionários satisfeitos (best places to work) c= hospital mais competitivo (operadoras clientes) d = usuários mais satisfeitos (entrevista de satisfação) Resultado – não foi possível provar (Zanardo, 2004)
Um problema comum em hospitais: cancelamento de cirurgias (Justa, 2013)
Problemas na assistência domiciliar - logística Area da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma organização Envolve recursos da engenharia, economia, contabilidade, estatística, tecnologia, transporte e recursos humanos
Na rede de saúde: premissas Integralidade – continuum de cuidado – da casa para a casa???? Logística Comunicação Realidade?????
Quem vai para a casa? Quem deve ir para casa? Por que a casa? Quem cuida em casa? Como cuida em casa? Custos X resultados
Grande dispersão – não normalidade na média do uso de práticas Um estudo no estado de SP 2013 (Brito et al, 2013)
Resultados permitiram agrupar
Produtividade – eficiência – qualidade - segurança Financiamento – fee for service, P4P Estímulos diferentes/ interesses diferentes/ stakeholders Misuse/overuse/underuse/use Monitoramento da produtividade – como, com que - throughputs, outcomes – conceito relativo Monitoramento do resultado – o que
Conclusões: evolução do processo segundo dados Evolução da acreditação hospitalar segundo dados públicos – 06/04/2015 Acreditação hospitalar ainda não chegou ao Brasil: em 15 anos, pouco mais de 4% (283) dos hospitais do país estão acreditados (visão otimista). Concentração nos estados do Sudeste: 69% (8% NE; 13% S; 7% C0; 3% N). Concentração em São Paulo: 40% (ZERO no Acre, Rondonia, Roraima, Tocantins). Concentração ONA: 79% (outros 3 modelos)
Resultados DA gestão em saúde Envelhecimento OU democratização da sobrevivência Furor terapêutico OU desenvolvimento de tecnologia Racionamento na utilização OU desospitalização Custo crescente OU aumento do acesso
Hospitais no Brasil – 6129 (12/04/2015) AC – 21(0.34) AL – 73 (1.19) AM – 107 (1,76) AP – 11 (0,18) BA – 537 (8,76) CE – 262 (4,27) DF – 54 (0.88) ES – 108 (1,76) GO – 417 (6.8) MA – 233 (3,8) MG – 619 (10,1) MS – 113 (1,84) MT – 156 (2,54) PA – 229 (3,74) PB – 146 (2,38) PE – 231(3,77) PI – 123 (2,01) PR – 469 (7,65) RJ – 473 (7,72) RN – 91 (1,48) RO – 79 (1,29) RR – 12 (0,2) RS – 331 (5,40) SC – 223 (3,64) SE – 44 (0,72) SP – 903 (14,74) TO – 64 (1.04)
258 serviços de assistência domiciliar isolados (home care) (12/04/2015) Amazonas – 2 (0.78) Bahia – 14 (5,43) Ceara – 2 (0,78) DF – 12(4,65) ES – 6 (2,33) Go – 6 (2.33) Ma – 1 (0,39) MG – 27 (10,46) MS – 3 (1,16) MT – 11 (4,26) Para – 3 (1,16) Pb – 1(0,39) Pe – 8 (3.1) Pi – 1 (0.39) Pr – 10 (3,86) RJ – 38 (14,73) RN – 4 (1.55) Ro – 4(1,55) RS – 19 (7,36) SC – 3 (1,16) SP – 83 (32,18)
E as instituições de longa permanência? Entre o serviço hospitalar e a casa? O que temos? Eficiência? Qualidade? Segurança? Finalidade???? Por que não saem????
Venha nos conhecer ª 29/04/2015http://site.qualihosp.com.br/