A ATENÇÃO DOMICILIAR E A ATENÇÃO HOSPITALAR Ana Maria Malik CONGRESSO REGIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE - CENTRO OESTE, SUL E SUDESTE 15/04/2015.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Introdução Em nosso trabalho, apresentamos a história do CPF, suas características, buscando destacar de forma simples e objetiva como este documento tornou-se.
Advertisements

Suínos.
Formação PROJOVEM URBANO gestores estaduais Sistema de Monitoramento e Avaliação - SMA Brasília, novembro de 2008.
Sistema de Monitoramento e Avaliação_ SMA
Especialização da Justiça nos Estados Brasileiros
PROPOSTA DE ORGANOGRAMA DO COMITÊ DIRETOR DO FÓRUM QPC
MELHOR EFICIÊNCIA E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA
Política Nacional de Humanização
1 As atribuições da Superintendência de Fiscalização do Abastecimento estão definidas no art. 32 do Regimento Interno da ANP.
Cuidar da pessoa atingida pela Hanseníase
Brasília, 29 de janeiro de 2013 Cooperação entre Governo e Setor Privado para conformação de ambiente favorável às Micro e Pequenas Empresas brasileiras.
Projeto Santher Avaliação da Distribuição
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CONFEA
Marca do evento Calendário de reuniões e encontros para o ano de 2011 Calendário 2011.
Portos Terminais de Uso Privado 2º Anúncio Público Secretaria de Portos.
O caso do Telessaúde Brasil Redes
Mapa de Prevenção – Almoxarifado PORCENTAGEM  Estado Total Fechados Em Digitação Não Infor. % Mapas Preenchidos % Mapas à Preencher AC 1 50%
Ministério da Previdência Social 9º Encontro de Mulheres Pague Menos Fortaleza, 25 de julho de 2009.
Ministério da Previdência Social SIMPLES NACIONAL O empreendedor individual, a micro e a pequena empresa Pernambuco, 22 de outubro de 2009.
REGIONALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Reunião Cenários para planejamento 17 e 18 de junho - Itaipava Bruno Amado Rodrigues Filho Pesquisador-Tecnologista em Metrologia e Qualidade Reunião de.

Indicadores socioeconômicos e a litigiosidade III Seminário Justiça em Números Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada BRASIL Alexandre dos Santos.
1º Encontro Presencial Regiões Metropolitanas 1, 2 e Serrana. Rio de Janeiro, 4 e 5 de maio de 2010 Curso Nacional de Qualificação dos Gestores do SUS.
PLANO NACIONAL DE SAÚDE NO SISTEMA PENITENCIÁRIO OFICINA – AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS NOVEMBRO/2005.
REUNIÃO REGIONAL NORDESTE 2° CICLO CONTROLE METROLÓGICO DE CRONOTACÓGRAFOS São Paulo 12 de julho de Camila Herzog Koch- Superintendente Surrs.
DIVER – DIRETORIA DE VERIFICAÇÃO
3º Encontro Nacional dos Coordenadores do Pibid Carmen Moreira de Castro Neves Brasília, 14 a 16 de maio de 2013.
Gestão de medicamentos
SITUAÇÃO ATUAL DOS PROJETOS 30 de junho de 2010 PROFISCO – Linha de Crédito para a Modernização da Gestão Fiscal 8a Reunião da COGEF.
Recursos humanos no SUS: o patinho feio do sistema Edson de Oliveira Andrade Presidente do Conselho Federal de Medicina do Brasil.
Ministério da Educação - MEC Ministério da Justiça - MJ
Edital de Apoio Institucional às Seccionais Undime 2015.
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMIENTO 27ª Reunião da COGEF Natal / RN  Análise da execução da Linha de Crédito CCLIP PROFISCO;  Execução da Cooperação.
Exame Nacional do Ensino Médio Sistema de Avaliação da Educação Básica
AO CONTRÁRIO DE PAÍSES COMO JAPÃO, CORÉIA, CHINA E EUA, O BRASIL CONCENTRA SEUS PESQUISADORES NA ACADEMIA ALOCAÇÃO DOS PESQUISADORES POR SETOR (2009 E.
Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Unidade de Prevenção Insumos Brasília, novembro 2009.
55ª Reunião do GDFAZ / CURITIBA – PR, 13,14 e 15/05/2015 INDICADORES GP Margarida – AL Kiola – MA Ricardo – BA Ana Paula - PE.
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 1 REUNIÃO DO CTC Florianópolis, 26 de novembro de 2008.
A Formação de Recursos Humanos para a Saúde
Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel.
1. Programa Gás Legal reuniões pelo Brasil. - Mais de pessoas presentes. + de 50 palestras para autoridades, funcionários de distribuidoras.
REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL
COGEF MARÇO DE 2010 PROFISCO – Linha de Crédito para a Modernização da Gestão Fiscal.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Proposta de Revisão dos Processos de Trabalho em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados.
SAÚDE DO TRABALHADOR CGST/DSAST Secretaria de Vigilância em Saúde
Plano de Atenção Oncológica: o lugar da Oncologia Pediátrica
Apresentação Mudanças nas Alíquotas de ICMS e Criação do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza - FECOEP
A Century 21 Be Happy nasce do sonho de trazer para Niterói e Leste Fluminense um modelo comprovado de sucesso em todo o mundo e um novo formato de transação.
AS REGIÕES BRASILEIRAS
Título do evento Bloqueios para encerramento da Execução Mensal *382 de 2011 a 2013 ** 98 anteriores 2014 – BM 19 *382 de 2011 a 2013 ** 98 anteriores.
Estratégias do Ministério da Saúde do Brasil para qualificação de recursos humanos na área da saúde indígena no contexto da interculturalidade Paulo Abati.
HISTÓRICO LUTAMOS DESDE 1990 PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES EM TODO BRASIL Nasceu da sensibilização de um grupo de empresários do setor.
Programa Nacional Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Secretaria de Atenção à Saúde A importância do telessaúde na política de redes.
COORDENAÇÃO-GERAL DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E ANÁLISE CONTÁBIL - COGEF.
Levantamento Socioeconômico, Cultural e Étnico Racial dos Acadêmicos.
Presidência da República Secretaria Especial dos Direitos Humanos Brasília - DF Outubro de 2009 COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar/DAB/SAS/MS
Fórum Sobre Segurança Cidadã Quarta clinica BID Sistema Penitenciário Brasileiro Estatísticas Gerais.
Ministério da Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Coordenação.
MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PLANO DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO PAC - FUNASA – 2007 / 2010 Resíduos Sólidos DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA.
Benefícios por Incapacidade objeto da MP 739/2016 Espécie do Benefício por Incapacidade Total de Benefícios mantidos há mais de 2 anos* Benefícios mantidos.
Projetos estratégicos COGEF ARP – Aceleração da Realização dos Projetos Produto 6.09: "Sistemas Integrados de Planejamento e Finanças" ARP – Aceleração.
Pagamentos em atraso em 2016
Racionamento de água Abril/2017.
Avaliação do Natal de 2016 Pesquisa especial de fim de ano.
Acompanhamento da Estratégia das Cirurgias Eletivas
Acompanhamento da Estratégia das Cirurgias Eletivas
PROGRAMA GÁS LEGAL. IMPACTOS NO MERCADO.
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Habilitações, Incentivos e Obras
Transcrição da apresentação:

A ATENÇÃO DOMICILIAR E A ATENÇÃO HOSPITALAR Ana Maria Malik CONGRESSO REGIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE - CENTRO OESTE, SUL E SUDESTE 15/04/2015

Agenda O SUS Atenção hospitalar Atenção domiciliar A eficiência e a utilização de serviços A qualidade e a utilização de serviços A política de assistência

O SUS e seus princípios Universalidade - sistema acessível a toda a população. Não basta ter o direito garantido. É preciso conseguir chegar aos serviços, compreender o que se pergunta, explica ou ensina

O SUS e seus princípios Equidade não é tratar igualmente toda a população mas sim com tratar desigualmente os desiguais (democratização da sobrevivência), independente de renda, educação e local de residência: os cidadãos são desiguais a priori, a partir de carga genética

O SUS e seus princípios Integralidade de atenção - modelo que desenvolva desde ações de promoção à saúde até continuidade de cuidados quando os pacientes podem ter alta de hospitais para agudos

Atenção hospitalar Hospital - parte integrante de uma organização médica e social, Missão - proporcionar à população uma atenção medicosanitaria completa cujos servicios externos chegam até o âmbito familiar – desde 1957 perfil demográfico-epidemiológico era diferentes do que se observa no século XXI

Atenção domiciliar  Modalidade de atenção substitutiva ou complementar às já existentes, oferecida no domicílio e caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, com garantia da continuidade do cuidado e integrada às Redes de Atenção à Saúde.  Atividade a ser realizada na atenção básica pelas equipes de atenção básica (eAB) e pelos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) para atender pessoas incapacitadas ou com dificuldade de locomoção.  Visa a proporcionar ao paciente um cuidado contextualizado evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções.  Potencializa gestão dos leitos hospitalares e uso mais adequado dos recursos, como também serve de "porta de saída" para a rede de urgência/emergência.

Uma equação possível a.b = c.d a = boa gestão de operações (análise de procesoss) b = funcionários satisfeitos (best places to work) c= hospital mais competitivo (operadoras clientes) d = usuários mais satisfeitos (entrevista de satisfação) Resultado – não foi possível provar (Zanardo, 2004)

Um problema comum em hospitais: cancelamento de cirurgias (Justa, 2013)

Problemas na assistência domiciliar - logística Area da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma organização Envolve recursos da engenharia, economia, contabilidade, estatística, tecnologia, transporte e recursos humanos

Na rede de saúde: premissas Integralidade – continuum de cuidado – da casa para a casa???? Logística Comunicação Realidade?????

Quem vai para a casa? Quem deve ir para casa? Por que a casa? Quem cuida em casa? Como cuida em casa? Custos X resultados

Grande dispersão – não normalidade na média do uso de práticas Um estudo no estado de SP 2013 (Brito et al, 2013)

Resultados permitiram agrupar

Produtividade – eficiência – qualidade - segurança Financiamento – fee for service, P4P Estímulos diferentes/ interesses diferentes/ stakeholders Misuse/overuse/underuse/use Monitoramento da produtividade – como, com que - throughputs, outcomes – conceito relativo Monitoramento do resultado – o que

Conclusões: evolução do processo segundo dados Evolução da acreditação hospitalar segundo dados públicos – 06/04/2015 Acreditação hospitalar ainda não chegou ao Brasil: em 15 anos, pouco mais de 4% (283) dos hospitais do país estão acreditados (visão otimista). Concentração nos estados do Sudeste: 69% (8% NE; 13% S; 7% C0; 3% N). Concentração em São Paulo: 40% (ZERO no Acre, Rondonia, Roraima, Tocantins). Concentração ONA: 79% (outros 3 modelos)

Resultados DA gestão em saúde Envelhecimento OU democratização da sobrevivência Furor terapêutico OU desenvolvimento de tecnologia Racionamento na utilização OU desospitalização Custo crescente OU aumento do acesso

Hospitais no Brasil – 6129 (12/04/2015) AC – 21(0.34) AL – 73 (1.19) AM – 107 (1,76) AP – 11 (0,18) BA – 537 (8,76) CE – 262 (4,27) DF – 54 (0.88) ES – 108 (1,76) GO – 417 (6.8) MA – 233 (3,8) MG – 619 (10,1) MS – 113 (1,84) MT – 156 (2,54) PA – 229 (3,74) PB – 146 (2,38) PE – 231(3,77) PI – 123 (2,01) PR – 469 (7,65) RJ – 473 (7,72) RN – 91 (1,48) RO – 79 (1,29) RR – 12 (0,2) RS – 331 (5,40) SC – 223 (3,64) SE – 44 (0,72) SP – 903 (14,74) TO – 64 (1.04)

258 serviços de assistência domiciliar isolados (home care) (12/04/2015) Amazonas – 2 (0.78) Bahia – 14 (5,43) Ceara – 2 (0,78) DF – 12(4,65) ES – 6 (2,33) Go – 6 (2.33) Ma – 1 (0,39) MG – 27 (10,46) MS – 3 (1,16) MT – 11 (4,26) Para – 3 (1,16) Pb – 1(0,39) Pe – 8 (3.1) Pi – 1 (0.39) Pr – 10 (3,86) RJ – 38 (14,73) RN – 4 (1.55) Ro – 4(1,55) RS – 19 (7,36) SC – 3 (1,16) SP – 83 (32,18)

E as instituições de longa permanência? Entre o serviço hospitalar e a casa? O que temos? Eficiência? Qualidade? Segurança? Finalidade???? Por que não saem????

Venha nos conhecer ª 29/04/2015http://site.qualihosp.com.br/