PRÁTICAS DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ-SC NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA: Ciências Biológicas / Ciências Médicas e da Saúde.

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PRÁTICAS DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ-SC NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA: Ciências Biológicas / Ciências Médicas e da Saúde. Autores: Tiago Rodrigues dos Santos (PUIC) Orientação: Évelyn Elias Introdução Estimulados pelas recomendações do Ministério da Saúde ao procurar garantir os princípios do SUS com a criação de programas de prevenção e promoção da saúde para mudar o perfil epidemiológico do câncer de mama, a Secretaria Municipal de Araranguá, vem desde junho de 2002, através de seu Ambulatório de Oncologia, promovendo práticas de detecção precoce do câncer de mama. Este estudo tem por objetivo conhecer as práticas do Ambulatório de Oncologia na detecção precoce do câncer de mama nas mulheres usuárias do serviço e residentes no município de Araranguá-SC, no período de 2003 a Objetivos -Descrever a concentração de mamografias realizadas pelo ambulatório de oncologia nas mulheres, por grupo de faixa etária, no período de 2003 a 2008; -Identificar, através dos resultados mamográficos realizados pelo ambulatório de oncologia, a classificação das categorias de acordo com BI-RADS, por grupo de faixa etária, no período de 2003 a 2008; -Estimar a necessidade de ultra-sonografia de mama e complemento mamográfico às mulheres com categoria 0 (BI-RADS), no período de 2003 a 2008; -Descrever as condutas do ambulatório de oncologia para o diagnóstico às mulheres com categoria 4 e 5 (BI-RADS), no período de 2003 a 2008; -Categorizar os laudos dos exames histológicos e citopatológicos resultantes dos procedimentos realizados pelo ambulatório de oncologia, no período de 2003 a 2008; -Analisar o processo de trabalho do ambulatório de oncologia do município de Araranguá-SC no rastreamento do câncer mamário, contribuindo para o planejamento da assistência deste agravo Metodologia Os dados serão coletados através das fichas próprias utilizadas pelo ambulatório de oncologia na inclusão das usuárias do SUS no programa de rastreamento mamográfico, dos laudos mamográficos e dos prontuários das mulheres com câncer de mama cadastradas e assistidas no ambulatório. Será utilizado ainda um questionário, a ser aplicado às mulheres com câncer de mama cadastradas no ambulatório de oncologia, para identificar os fatores de risco a este agravo e os motivos para a não adesão às práticas propostas pelo referido ambulatório. Todas as informações coletadas serão transcritas para fichas codificadas, desenhadas especificamente para este estudo. Os dados serão analisados de maneira descritiva, por meio do cálculo de freqüência absolutas e relativas, de concentração, de percentual. Após, serão digitadas em planilha eletrônica Excel, para se efetuar a representação e análise gráfica das informações coletadas. Resultados Quanto à concentração a figura abaixo, demonstra os exames mamográficos realizados no ambulatório, no período de 2003 a A concentração de mamografias nas faixas etárias alvo, está demonstrada nas figuras abaixo. O percentual de 16% e 50% são os recomendados pelo MS para esta faixa etária. Durante o estudo foi possível identificar que a maior porta de entrada dos pacientes no ambulatório se dá através da mamografia. Dentre as 138 pacientes que obtiveram diagnóstico de Câncer de Mama e posteriormente acompanhadas pelo serviço, 51% foram diagnosticadas pelo exame radiológico de mama, 44% por lesões palpáveis e 5% ultra-sonografia, como mostra a figura abaixo. Conclusões Este projeto tem vários desdobramentos para a comunidade e para a ciência, justificando a relevância deste estudo tais como: produzir informações, análises epidemiológicas relevantes, atualizadas e de qualidade para o dimensionamento deste agravo no município de Araranguá; contribui para o desenvolvimento e implementação deste ambulatório, permiti uma melhor compreensão do momento histórico e do processo político que determinaram as condições para a implantação pioneira deste ambulatório na região do extremo sul de Santa Catarina. Bibliografia _________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Parâmetros técnicos para programação de ações de detecção precoce do câncer da mama: recomendações para gestores estaduais e municipais / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA, _________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Estimativas 2008: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2007, 94p. Apoio Financeiro: Unisul