Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 1/27 Visão geral de finanças Padovese, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. edição.

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Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 1/27 Visão geral de finanças Padovese, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. edição. São Paulo: Cengage Learning, Abreu Filho, José Carlos Franco de, et alli Finanças corporativas. 9ª. edição revista. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 2/27 Questões fundamentais: Onde investir? Quanto investir? Como financiar o investimento? Como distribuir os resultados? AtivoAmbiente Comportamento do investidor

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 3/27 De Ross, Westerfield e Jaffe (2002:23): “Que são finanças de empresas? Imaginemos que você decida montar uma empresa para fabricar bolas de tênis. Para esse fim, contrata gerentes para adquirir matéria-prima e organiza um grupo de empregados para produzir e vender as bolas de tênis. Na terminologia de finanças, faz investimento em ativos, tais como estoques, máquinas, instalações e mão-de-obra. O montante de dinheiro aplicado em ativos deve ser contrabalançado por um montante equivalente em termos de financiamento. Ao começar a vender bolas de tênis, sua empresa estará gerando caixa. Essa é a base da criação de valor. A finalidade da empresa é criar valor para você, seu proprietário (...)”. [grifo nosso]

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 4/27 Modelo de balanço patrimonial da empresa Ativos circulantes Ativos não circulantes Ativos permanentes tangíveis e Ativos permanentes intangíveis Passivos circulantes Passivos não circulantes Dívidas a longo prazo Patrimônio dos Acionistas Valor total dos ativos Valor total da empresa para os investidores Capital de giro líquido

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 5/27 Decisão financeira ótima Aspectos relevantes Risco e retorno do projeto Fluxo de caixa do projeto Análise e avaliação do projeto

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 6/27 Ativos derivativos Aspectos relevantes 1 Ativos Ativos tangíveis Ativos intangíveis Ativos base

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 7/27 Aspectos relevantes 2 Ativos e o diagrama de fluxo de caixa -CF o CF 1 CF 2 CF 3 CF 4 CF 5 CF n 12345n0

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 8/27 Aspectos relevantes 3 Ambiente Competi- ção Custos de transaçã o ImpostosCenários Taxas de juros Costume s e tradições

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 9/27 Aspectos relevantes 4 Investidor CredoresSócios Risco e retorno

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 10/27 Aspectos relevantes 5 Retorno Risco

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 11/27 Decisão financeira ótima Aspectos relevantes Risco e retorno do projeto Fluxo de caixa do projeto Análise e avaliação do projeto

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 12/27 Ativos com risco Risco e retorno 1 “Risco, na linguagem dos administradores financeiros, nada tem a ver com dar certo ou dar errado, ter prejuízo ou ter lucro. Diz respeito apenas à probabilidade de se ter um resultado diferente do esperado ” $1.000 $1.200 $1.100 Ativos sem risco $1.000 $1.200

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 13/27 Investidor propenso ao risco Ativo A Risco e retorno 2 $1.000 $1.600 $800 Ativo B $1.000 $1.200 Investidor avesso ao risco $1.200

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 14/27 Risco beta Risco e retorno 3 Taxa de retorno esperada 102 KaKa RF KbKb

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 15/27 Decisão financeira ótima Aspectos relevantes Risco e retorno do projeto Fluxo de caixa do projeto Análise e avaliação do projeto

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 16/27 Valor presente dos fluxos de caixa -CF o CF 1 CF 2 CF 3 CF 4 CF 5 CF n Análise e avaliação do projeto n0 VP do CF 1 VP do CF 2 VP do CF 3 VP do CF 4 VP do CF 5 VP do CF n

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 17/27 Análise e avaliação do projeto 2 Método do fluxo de caixa descontado (FCD) ou discounted cash flow (DCF)

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 18/27 Critérios para análise de investimentos Análise e avaliação do projeto 3 “O critério do valor presente líquido (VPL) é um dos mais utilizados pelos analistas de investimentos. (...) O VPL de um ativo é a diferença entre o investimento realizado (dispêndio corrente de caixa) e o valor presente dos fluxos de caixa futuros (retorno projetado a valor presente)”

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 19/27 Decisão financeira ótima Aspectos relevantes Risco e retorno do projeto Fluxo de caixa do projeto Análise e avaliação do projeto

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 20/27 Determinação do fluxo de caixa Fluxo de caixa do projeto 1 Determinação do fluxo de caixa livre Modalidades de projeções do fluxo de caixa

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 21/27 Recomendações básicas para a (boa) determinação do fluxo de caixa (FC) Fluxo de caixa do projeto 2  Trate a inflação de modo consistente; trabalhe com moeda constante, fazendo sempre referência a uma data-base;  Verifique o FC após os impostos;  Considere os fluxos incrementais e não os acumulados;  Inclua todos os efeitos do projeto (diretos e indiretos);  Ignore os custos passados e utilize preços atuais de mercado;  Observe que saída de caixa é saída de recursos financeiros, ou seja, de dinheiro; depreciação, por exemplo, não representa saída de caixa, e sim ajuste contábil;  Considere o efeito indireto da depreciação via redução na saída de caixa para pagamento de imposto de renda;  Considere os valores que efetivamente se esperam de despesas a pagar e receitas a receber.

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 22/27 Determinação do fluxo de caixa livre (FCL) Fluxo de caixa do projeto 3 Receitas brutas previstas (-) Deduções sobre vendas = Receita operacional líquida (-) Custo de vendas (CPV, CMV ou CSP) = Lucro operacional bruto (-) Despesas operacionais = Lucro operacional líquido (-) Depreciação e amortização = Lajir (Lucro antes do pagamento de juros e imposto de renda) (-) Juros = Lair (Lucro antes do imposto de renda) (-) Imposto de renda + Depreciação e amortização (-) Investimentos no imobilizado (-) Investimento em capital de giro (acréscimo de NCG) + Baixas do imobilizado (desinvestimentos) = Fluxo de caixa livre da empresa (FCE) (-) Despesas financeiras (com dedução do IR) (-) Amortização de dívidas + Novos financiamentos = Fluxo de caixa livre do acionista (FCA) EBTIDA EBT Fluxo de caixa dos investimento s (FCI) Fluxo de caixa dos financiamentos (FCF)

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 23/27 Projeção do fluxo de caixa livre Fluxo de caixa do projeto 4 Uma projeção de fluxo de caixa geralmente é efetuada com o auxílio de índices ou parâmetros externos à empresa, tais como  a evolução do PIB do país  os preços de uma dada commodity  o tamanho do mercado e a correspondente participação de mercado  deficit de construções  financiamentos à habitação  projeção de consumo de energia elétrica

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 24/27 Tipos de fluxo de caixa Fluxo de caixa do projeto 5 Os valores que aparecem nos fluxos de caixa podem representar duas coisas diferentes:  Valores que serão efetivamente pagos ou recebidos ou  Poder de compra do valor que será pago ou recebido, considerado na data zero. Daí decorrem dois importantes conceitos: Fluxo de caixa nominal, quando os números representam valores na moeda adotada, cujo poder de compra está referenciado à data em que o fluxo de caixa ocorre. Esses valores podem ser usados em transações correntes. É também chamado de fluxo de caixa em moeda corrente. Fluxo de caixa real, quando os números não representam um valor que possa ser depositado, mas tão-somente um poder de compra. É também conhecido por fluxo de caixa em moeda constante.

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 25/27 Regras de utilização de fluxos de caixa reais e nominais Fluxo de caixa do projeto 6 Regra 1 Fluxos de caixa só podem ser adicionados – adição algébrica – se forem do mesmo tipo, ou seja, fluxos nominais podem ser adicionados a fluxos nominais e fluxos reais a fluxos reais. Fluxos nominais e fluxos reais só podem ser adicionados na data zero, para preservação do poder de compra expresso pelo mesmo valor. Regra 2 Fluxos de caixa nominais só podem ser descontados por taxas nominais, ou seja, aquelas divulgadas no mercado. Elas ignoram os efeitos da inflação. Fluxos de caixa reais só podem ser descontados por taxas reais. A taxa real mede o quanto a taxa de remuneração conseguiu superar a inflação. É dada por: onde i representa a taxa nominal, r é a taxa real e π a taxa de inflação. Pode ser reescrita como:

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 26/27 Regras de utilização de fluxos de caixa reais e nominais Fluxo de caixa do projeto 7 Regra 3 O valor presente de um fluxo de caixa nominal, quando descontado pela taxa nominal, é exatamente o mesmo que o valor presente do fluxo de caixa real correspondente, quando descontado pela taxa real equivalente. Esta regra nos mostra que tanto faz trabalhar com fluxos de caixa reais ou com nominais se os descontarmos pelas corretas taxas e depois somarmos ou subtrairmos na data zero. Lembremo-nos de que os valores reais e nominais, na data zero, são iguais. Quando usar fluxos reais é conveniente? a)Quando se referir a poder de compra, use a data zero (valor de hoje); b)Para expressar o verdadeiro poder de compra da moeda; c)Para evitar o uso de “moeda forte” para eliminar o efeito da inflação.

Tópicos Especiais de Administração – ênfase Finanças 27/27 Risco e Retorno Padovese, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. edição. São Paulo: Cengage Learning, Abreu Filho, José Carlos Franco de, et alli Finanças corporativas. 9ª. edição revista. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.