Profª. Maria do Carmo Lobato

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Síndrome Nefrótica Gustavo Alkmim Set/2011.
Advertisements

Dengue.
Distúrbios do trato respiratório
Streptococcus.
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS – IRA
CASO CLÍNICO OFTALMOLOGIA UE-FMRP-USP
ENFERMIDADES DE AMÍGDALAS E ADENÓIDES
Mastocitomas em cães M.V. Vívian Rocha de Freitas
Coxsackioses BÁRBARA AMORIM CAROLINE DIAS
Doenças Exantemáticas
Liga Pernambucana de Emergência
FARINGITE/AMIGDALITE
MENINGITES NA INFÂNCIA
UPCII M Microbiologia Teórica 28
FEBRE REUMÁTICA Luiz Eduardo Camanho.
Doenças Bacterianas Carol 1º ano EM.
Aspectos periodontais durante a infância
GLOMERULONEFRITE PÓS INFECCIOSA
Protozoários Intestinais
Faculdade de Odontologia LESÕES PERIODONTAIS AGUDAS

O USO DO LEVAMISOL NA TERAPÊUTICA DAS ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES
PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
Cefaléias Dra Norma Fleming.
Doenças Sexualmente Transmissíveis
PATOLOGIA DO SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
Profª Maria das Neves Porto de Andrade Infectologista
A unidade intermediária e a criança com problemas geniturinários
DENGUE Carolina Romero.
Classificação SIC Primárias Secundárias Sinais de Alerta Programa Padrões Evolução Migrânea Cefaléia Tensional Cefaléia em Salvas Neuralgia Cranianas Cefaléias.
Doenças autoimunes.
DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS DE ORIGEM VIRAL
DENGUE UNIDADE DE PEDIATRIA - HRAS ENFERMARIA - DIP
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS COMUNS NA INFÂNCIA
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
LEUCOSE FELINA Etiologia: Família Retroviridae
Difteria Definição: Doença infecciosa aguda
FEBRE REUMÁTICA 30% cirurgias cardíacas em adultos
Cefaléias para o Clínico
Cólera.
Disenteria Bacilar.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
DOENÇAS INFECCIOSAS DE ORIGEM FÚNGICA
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA EM GATOS
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA EM GATOS
IVAS Bárbara Castro Neves Internato de Pediatria
Nathalia Carbinatti Franzini
História Natural da Infecção por HIV
Infecções das vias aéreas superiores CRUPE
Flávia Maria Borges Vigil
Leptospirose – Aspectos gerais Zoonose de ampla distribuição
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
Doenças Exantemáticas
RUIVA (ERISIPELA) DEFINIÇÃO: ETIOLOGIA: ERYSIPELOTHRIX RHUSIOPTHIAE
PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES
VIROSES DE INTERESSE EM ODONTOLOGIA.
PATOLOGIA NASOSINUSAL
VigiFEx ESTUDO DE FEBRE E EXANTEMA OU
Transcrição da apresentação:

Profª. Maria do Carmo Lobato Anginas Específicas Profª. Maria do Carmo Lobato

Anginas Específicas Caráter endemoepidêmico, crianças entre o 1° e 7° ano de vida. Agente Etiológico: Corynebacterium diphteriae. Endotoxina Exotoxina

Quadro Clínico Incubação 2 a 4 dias; Início insidioso, febre moderada, pulso rápido, linfonodomegalia cervical, hipotensão, palidez, adinamia, albuminúria. Exame Clínico: Pseudomembranas branco acizentadas aderidas à mucosa resistentes ao destacamento e que não se dissociem na água. Caráter invasivo.

Quadro Clínico Evolução: Exotoxina diftérica pode levar a arritmia cardíaca, hipotensão, dores abdominais e até diplopia e paralisia do véu palatino. Síndrome de Marfan: morte por colapso cardíaco após alguns dias. Síndrome de Grenet: 6 a 8 semanas após convalescença colapso cardíaco.

Tratamento Soroterapia específica 50 a 100.000 unidades de soro antidiftérico, doses diárias de 20.000 UT, IM ou SC. Penicilina ou eritromicina.

Angina de Plaut-Vincent

Angina de Plaut - Vincent Agente Etiológico: Simbiose entre o bacilo fusiforme Spirochaeta dentuim, que adquirem poder patogênico quando associados. Fatores predisponentes: Má higiene bucal; Mau estado dos dentes e gengivites.

Quadro Clínico Disfagia e odinofagia unilateral; Halitose; Exame Clínico: ulceração na amígdala, recoberta por pseudo-membrana facilmente desprendida e friável, lesões gengivais concomitante próximo ao 3 °molar inferior.

Tratamento Antibioticoterapia; Soluções antisépticas; Sintomáticos; Tratamento dentário.

Herpangina

Herpangina Agente Etiológico: Vírus Coxsackie A e B, Echovirus.

Quadro Clínico Angina eritematosa com pequenas vesículas em palato mole, úvula e pilares amigdalianos, ao romperem ulcerações esbranquiçadas com halo eritematoso, que poupam a região jugal; Febre, cefaléia, micropoliadenopatia cervical, disfagia e vômitos; Resolução espontânea entre 5 a 10 dias.

Tratamento Sintomáticos;

Angina por Herpes Simples tipos 1 e 2

Angina por herpes simples tipos 1 e 2 Infecção primária geralmente é gengivoestomatite, mas pode se manifestar como uma faringite aguda. Entre 10 meses e 3 anos de idade, incubação de 2 a 12 dias. Lesões vesiculares, linfonodomegalia cervical e submental

Tratamento Sintomáticos; Casos severos: Aciclovir 200mg, 5 X/dia de 7 a 10 dias.

Escarlatina

Escarlatina Agente Etiológico: Estreptococo beta-hemolítico que possui toxina eritrogênica responsável por capilaridade sistêmica; Angina Eritematosa até formas ulceronecróticas e pseudo-membranosa. Língua em framboesa (escarlate, com papilas ingurgitadas), temperatura elevada. Tratamento: Penicilina.

Mononucleose infecciosa

Mononucleose infecciosa Agente Etiológico: Vírus Epstein- Barr; Febre, astenia, angina, poliadenopatia, hepatomegalia, esplenomegalia. Angina pode ser eritematosa, eritematoexudativa ou pseudomembranosa.

Mononucleose infecciosa Diagnóstico: Quadro clínico e exames laboratoriais Hemograma- linfocitose (10 % ou mais de atipia linfocitária), neutropenia. Transaminases elevadas Sorologia – Reação de Paul Bunnet Tratamento: sintomático

Febre Tifóide

Febre Tifóide Agente Etiológico: Bacilo de Eberth; Angina eritematosa, ulceração de Duguet ( ulceração ovalar no pilar anterior)

Alergia Faríngea

Alergia Faríngea Congestão e edema difusos ou localizados na úvula; Início súbito, disfagia dolorosa, ardência, formigamento na faringe. Tratamento: - Corticóides; - Anti-histamínicos.

Diagnóstico diferencial das Amígdalites Agudas

Leucemia Aguda Angina comumente acompanhada de estomatite com tendência a sangramento e necrose da mucosa Linfoadenomegalia, esplenomegalia Febre, Anorexia, dores ósseas freqüentemente associadas; Diagnóstico: Hemograma e mielograma.

Agranulocitose Varia de simples eritema a ulceraçào e necrose da mucosa orofaríngea, sem tendência a hemorragias e linfonodopatia generalizada; Hemograma: Leucocitopenia.