Colóides Inorgânicos: Ferro e Manganês

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Transcrição da apresentação:

Colóides Inorgânicos: Ferro e Manganês COR DAS ÁGUAS Definição: Cor de uma amostra de água é o grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la, devido à presença de sólidos dissolvidos, tais como: Colóides Orgânicos: Poluição Natural (ácido húmico, ácido fúlvico); Efluentes Industriais (Indústrias de Celulose e Papel – lignina e celulose, Indústrias Têxteis – anilinas, Curtumes – tanino) Colóides Inorgânicos: Ferro e Manganês

Cor é pouco usada nas Estações de Tratamento de Esgotos COR DAS ÁGUAS 2. Importância nos Estudos de Controle da Qualidade da Água Abastecimento Público de Água: Prejuízo Estético da Água. Padrão de Potabilidade (Portaria 1469 do Ministério da Saúde: 15 mg Pt / L Estações de Tratamento de Água: Controle da coagulação e floculação, sedimentação, filtração, etc. Poluição das Águas Naturais: Redução na penetração de luz com desequilíbrios ecológicos. Cor é padrão de classificação de águas naturais (RESOLUÇÃO 20 DO CONAMA). Exemplo: Classe 2: Limite Máximo de 75 mg Pt / L Cor é pouco usada nas Estações de Tratamento de Esgotos

Aparelho de Jar Test

COR DAS ÁGUAS Determinação da Cor Comparação Visual: Método Platina – Cobalto (Cloroplatinato de Potássio + Cloreto de Cobalto) Aparelho Comparador de Cor: Absorção de Luz Disco de Cor: Escala de 0 a 100 mg Pt / L Espectrofotometria na faixa UV – Visível: Efluentes Industriais Cor Real ou Verdadeira e Cor Aparente: Cor Verdadeira: Eliminação prévia da Turbidez por sedimentação, filtração ou centrifugação 4. Remoção de Cor: Processos Físico – Químicos à base de coagulação e floculação

Aparelho Comparador de Cor

TURBIDEZ DAS ÁGUAS Definição: Turbidez de uma amostra de água é o grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la, devido à presença de sólidos em suspensão, tais como: areia, silte, argila, detritos orgânicos, bactérias e algas, plâncton em geral, etc. A turbidez das águas naturais superficiais é decorrente do carreamento de solos (processos erosivos em estações chuvosas), esgotos sanitários e efluentes industriais e fontes difusas (áreas urbanas e rurais)

TURBIDEZ DAS ÁGUAS 2. Importância nos Estudos de Controle da Qualidade da Água Abastecimento Público de Água: Prejuízo Estético da Água. Padrão de Potabilidade (Portaria 1469 do Ministério da Saúde: 5 UNT Estações de Tratamento de Água: Controle da coagulação e floculação, sedimentação, filtração, desinfecção, etc. Poluição das Águas Naturais: Redução na penetração de luz com desequilíbrios ecológicos. Turbidez é pouco usada nas Estações de Tratamento de Esgotos

Turbidez das Águas 3. Determinação da Turbidez Turbidimetria: Turbidímetro de Vela de Jackson (importância histórica) Nefelometria: Turbidímetros atuais detectam raios dispersos segundo ângulo de 90o. 4. Remoção de Turbidez: Operações unitárias tais como sedimentação, filtração e flotação com ar dissolvido.

Turbidímetro

SÓLIDOS EM ÁGUAS Definições das Frações SDF (M) SDT(RF) (M) STF SDV (O) ST(RT) SSF (M) (O) STV SST(RNF) SSV (O) SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (mL/L))

Importância nos Estudos de Controle de Qualidade das Águas Conjunto das Frações: Programas de caracterização de esgotos sanitários, efluentes industriais e lodos de ETAs, ETEs, etc. Sólidos em Suspensão: Controle de unidades de separação de sólidos (decantadores, filtros, flotadores), eficiências de processos de tratamento de efluentes

Importância nos estudos de controle de qualidade das águas Sólidos em Suspensão Voláteis: Associado à concentração de biomassa (microrganismos) nos reatores biológicos para tratamento de esgotos TA DS Efluente Final Esgoto X = SSVTA Retorno de lodo Descarte de Lodo

Importância nos estudos de controle de qualidade das águas Sólidos sedimentáveis: Formação de bancos de lodo em águas naturais, obstrução de rede coletora de esgotos. Padrão de Emissão de Esgotos: São Paulo (Decreto 8468): Artigo 18: 1 mL/L (para evitar formação de bancos de lodo em águas naturais) Artigo 19-A: 20mL/L (para evitar obstrução na rede coletora de esgotos).

Importância nos estudos de controle da qualidade das águas Relação entre sólidos sedimentáveis e sólidos em suspensão totais: Índice Volumétrico de Lodo (IVL) Relação SV/ST ; SSV/SST : Grau de mineralização de lodos, condição de biodegradabilidade de efluentes Sólidos Sedimentáveis 30‘ (mL/L) X 1000 IVL = Sólidos em Suspensão (mg/L)

Determinação Analítica A) Sólidos Totais, Fixos e Voláteis: Cápsula de porcelana Mufla 1h 550oC Dessecador sílica-gel Lavagem 100 mL Amostra Banho-Maria Balança analítica Estufa 1h 104oC Po Dessecador Sílica-Gel Balança Analítica Mufla 1h 550oC Dessec. Síl-Gel Balança Analítica ST = (P1-Po)/V P1 SF = (P2-Po)/V P2

Cápsula de Porcelana com Resíduo Seco

Banho - Maria

Estufa

Forno Mufla

Balança Analítica

Determinação Analítica Sólidos em suspensão totais, fixos e voláteis Conjunto de filtração à vácuo Filtro-membrana de fibra de vidro Forno-Mufla 15 min 550oC Água Destilada Filtração da Amostra Balança Analítica Estufa 1h 104oC Dessecador Sílica-Gel Po

Determinação Analítica Sólidos em suspensão totais, fixos e voláteis Forno-Mufla 15 min 550oC Dessecador Sílica-Gel Balança Analítica P1 SST = (P1 – Po)/V SSF = (P2 – Po)/V SSV = (P1 – P2)/V Dessecador Sílica-Gel Balança Analítica P2

Dessecadores e Membranas

Membranas após filtração de amostra de lodo

Determinação Analítica Sólidos Sedimentáveis Cone Imhoff Lavagemcom água 1000 mL Amostra Girar o Cone aos 45 min Leitura após 1 h

Determinação de Sólidos Sedimentáveis Cones Imhoff em uso

Remoção de Sólidos Sólidos em Sedimentáveis: Decantadores Sólidos em Suspensão: Operações unitárias tais como decantadores, filtros e flotadores. Sólidos Dissolvidos: a) Coloidais: Coagulação e floculação b) Solução verdadeira: Processos especias: Processos de membrana, troca iônica, etc. Sólidos Voláteis: Processos biológicos aeróbios e anaeróbios.

Temperatura Influência na solubilidade de gases na água Influência na velocidade das reações, especialmente nas reações lentas (exemplo: reações bioquímicas – enzimáticas) “A velocidade das reações dobra para um aumento de 10oC na temperatura (Vant´Hoff) Equação de Vant´Hoff - Arrhenius

Sabor e odor Fontes nas Águas: - Decomposição de matéria orgânica Anaeróbia: H2S – ovo podre; - Cianobactérias (águas eutrofizadas) – Mofo; - Fenol: Águas cloradas – clorofenóis – peixe podre.

Determinação Cormatografia Gasosa Painel de odor Odor limite

Controle de Odor Adsorção em Carvão Ativado H2S: Oxidação (Cloro, Peróxido de Hidrogênio, Ozonização), Precipitação Química (Sais de Ferro), Elevação de pH Técnica do Nitrato de Amônia