A ULA 1 - EMPREENDEDORISMO Lea Andrade

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Transcrição da apresentação:

A ULA 1 - EMPREENDEDORISMO Lea Andrade

E MPREENDEDORISMO Por que estudar? O indivíduo não nasce empreendedor, mas, sim, se torna um; Munidos de formação e informação adequadas, os potenciais empreendedores entenderão melhor os desafios a que estão sujeitos, contribuindo para maior probabilidade de sucesso do empreendimento.

E MPREENDEDORISMO Razões para surgimento da economia informal: Insuficiente apoio financeiro; Burocracias e instituições ineficientes são um impedimento tanto à constituição quanto à dissolução das empresas; Fraca ligação escolas-empresas; Fraca capacidade da população (baixos níveis de formação escolar).

E MPREENDEDORISMO Fatores determinantes: Necessidade (ex: falta de emprego formal); Oportunidade (ex: realização pessoal – novos negócios); Capacidade (conhecimentos, competência, habilidades – criação de novas empresas).

E MPREENDEDORISMO Países com altos níveis de empreendedorismo: Venezuela (25%); Tailândia (21%); Nova Zelândia (18%); China (14%); Brasil (12%). Menos de 5%: Argentina, Alemanha, África do Sul, Japão e Hungria.

E MPREENDEDOR É o que toma a iniciativa para criar algo novo e de valor para o próprio empreendedor e para os clientes; Tem de despender o seu tempo e esforço para realizar o empreendimento e garantir o seu sucesso; Recolhe as recompensas sob a forma financeira, de independência, reconhecimento social e de realização pessoal;

M UDANÇAS NA VIDA DO EMPREGADO QUANDO SE TORNA EMPREENDEDOR Faz tudo; Aprende a fazer tudo sob pressão; Tem horários prolongados e variados; Possui maior autonomia e responsabilidade Arrisca ativos pessoais; Incertezas quanto à renda e ao negócio; Precisa aprender a gerenciar pessoas; Novo estilo de vida com mudança nas relações familiares;

C ARACTERÍSTICAS COMUNS AOS EMPREENDEDORES Necessidade de ser independente e realizar (atingir resultados); Assunção de riscos moderados; Autoconfiança; Assunção de responsabilidade; Capacidade de trabalho e energia; Competências em relações humanas Criatividade e inovação; Dedicação à empresa; Persistência apesar do fracasso; Inteligência na execução.

F ATORES QUE PODEM DETERMINAR O MOMENTO DE AGIR Pessoais: realização pessoal; insatisfação no trabalho, vontade de mudar de vida ou o fato de ser demitido; Ambientais: identificação de oportunidades ou a possibilidade de entrar em uma incubadora de empresas; Sociológicos: possibilidade de reunir um grupo de pessoas com características complementares, influência dos pais ou modelos de sucesso na família, formação, vocação e idade.

C ARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR BRASILEIRO – BID (2003) Alto nível de educação (curso superior e/ou graduação); Antes de se tornar empreendedor passou vários anos trabalhando, especialmente em atividades relacionadas com seu empreendimento atual; Tem em média 40 anos de idade; Sexo masculino; Origem: famílias de classe média e classe média baixa; Tende a assumir riscos; As empresas foram criadas por equipes empreendedoras A maior parte tem entre 02 e 03 sócios; Da visão à abertura ==> 03 anos.

O PORTUNIDADE E I DEIA Ao empreendedor cabe identificar a necessidade ainda não satisfeita no mercado e desenvolver uma oferta de produto/ serviço para supri-la. Oportunidade: conjunto de circunstâncias que cria a necessidade de um novo produto ou serviço; Ideia: pensamento, impressão ou noção, que pode ter, ou não, as qualidades de uma oportunidade.

O PORTUNIDADE E I DEIA Qualidades essenciais da oportunidade: Ser atrativa; Durável; Estar disponível no momento e local certos; Ser comportada em um produto ou serviço que adiciona valor ao seu comprador;

F ONTES DE NOVAS IDEIAS Brainstorming Grupos de discussão Questionários Observação direta Análise de inventário de problemas Método check list

C ONCEITO DE PME’ S Não há no mundo, uma unanimidade no que se refere à conceituação e classificação das micro e pequenas empresas (MPE), pois cada país adota formas particulares e de acordo com suas realidades de mercado. No Brasil, micro e pequenas empresas são definidas pelo Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) e pelo SIMPLES (Lei nº 9.317/96), que utilizam como forma de classificação, a receita bruta anual. Por sua vez, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) e a RAIS/MTE (Relação Anual de Informações Sociais / Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal) promovem a classificação das referidas empresas baseada no número de empregados que compõe suas estruturas.

CLASSIFICAÇÃO DAS PME’S InstituiçãoObjetivoParâmetro GovernoRegistro/ tributaçãoReceita bruta FomentoApoio técnicoNº de empregados BancosConcessão de créditoPatrimônio

CLASSIFICAÇÃO DAS PME’S ClassificaçõesMicro EmpresasPequenas Empresas Médias Empresas Nº de Funcionários SEBRAE (comércio e serviços) Até 9 empregados 10 a 49 empregados 50 a 99 empregados SEBRAE (indústria)Até 19 empregados 20 a 99 empregados 100 a 499 empregados RAIS0 a 19 empregados 20 a 99 empregados Receita Bruta Anual SIMPLESIgual ou inferior a R$ ,00 < R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00 ESTATUTO PMEIgual ou inferior a R$ ,00 < R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00 BNDESMenor ou igual a R$ 2,4 milhões <R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16,0 milhões <R$ 16,0 milhões e menor ou igual a R$ 90,0 milhões