No final do exercício social de 2006 a empresa Kong, ramo de couros publicou o demonstrativo balanço patrimonial – BP e a sua demons- tração do resultado.

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Transcrição da apresentação:

No final do exercício social de 2006 a empresa Kong, ramo de couros publicou o demonstrativo balanço patrimonial – BP e a sua demons- tração do resultado do exercício – DRE. Seu concorrente direto, a empresa YONG, ficou intrigada com o excelente resultado apresentado pela Kong, atualmente ela é a empresa mais promissora no ramo de couros. Com o intuito de copiar as boas práticas financeiras da concorrente, o administrador da empresa YONG contratou sua empresa para calcular

e analisar os índices ou quocientes financeiros da empresa KONG e compará-los com os apresentados pela YONG. Seu principal intuito será, em primeiro lugar, identificar em quais indicadores a empresa YONG está melhor do que a empresa KONG. Posteriormente, você deverá dizer o que a empresa YONG precisa fazer para superar os indicadores em que a empresa KONG está com melhores resultados.

DRE – KONG EM 2006 Vendas brutas (-) custo da mercadoria vendida (-) depreciação = lucro antes de juros e impostos (-) despesas de juros (-) Impostos l.500 = lucro líquido AC PC Disponibilidade Fornecedores Clientes Impostos a rec Estoques Empréstimos ARLP PELP Crédito de diretores Financiamento AP REF Imobilizado PL Capital Total Balanço Patrimonial KONG em 2006

Indicadores financeiros – empresa YONG versus empresa KONG indicador fórmulaYONGKONG Liquidez correnteac/pc230% liquidez secaac – estoques / pc205% liquidez geral(ac + rlp ) / (pc + lP)478% imobilizado do PLap / pl72% grau de endividamento(pc + elp)/ pl45% composição do endividamentopc / (pc + elp)55% PMRV (prazo médio recbto das vendas) 360 / giro ctas a receber95 dias PMPC (prazo médio pg das contas)360 / giro ctas a receber65 dias PMRE (prazo médio renovação estoque 360 / giro dos estoques215 dias GAT (giro do ativo total)vendas / ativo total42% IIC (índice imobilização de capital)1 / gat3,40% CO (ciclo operacional)pmre + pmrv310 dias CC (ciclo de caixa)co - pmpc245 dias giro dos ativosativo total / vendas30% margem brutall / vendas58%

Existe situações em que a empresa pode evitar as amarguras da competição. Tipo de posição privilegiadas: - posição privilegiada por estar em um bom negócio em si; - posição privilegiada por administrar invenções em monopólio temporário.

A vantagem competitiva por ter a preferência dos clientes refere-se simplesmente ao nosso produto ter preferência dos clientes sobre os produtos das empresas concorrentes nas condições de mercado. Não importa se o cliente prefere nosso produto ou não: Exemplo: produto na moda o produto da concorrente tem fatores negativos obs. se trata de caso de anomalia, o importante é nosso produto ser superior no mercado

A preferência dos clientes deve manifestar-se “ nas condições do mercado “ O produto pode ser preferido em determinado local pelo simples fato de estar disponível, ao contrario dos produtos concorrentes, mesmo que não diferencie. Os clientes de outros países diferentes podem ter preferências distintas devido a diferentes condições do mercado e dos consumidores. Este tipo de vantagem competitiva tem como maior efeito de vendas se não houver freios naturais como:

gargalos na produção distribuição falta de matéria prima falta de capacidade da fábrica limitações nas distribuições saturação nas lojas limitação de vendedores A medida em que estes gargalos são eliminados a produção ira crescer.

A restrição de preços de vendas normais alonga o nome dessa vantagem competitiva. Com o preço abaixo do concorrente, teríamos uma dupla vantagem competitiva. -preferência pelo preço baixo - pelo custo baixo interno

Vantagem competitiva de custo internos baixos pressupõem que os preços de venda praticados pela empresa são normais semelhantes ao do concorrente. Commodities: preço fixado internacionalmente. As empresas que tiverem custos altos, irão amargar com prejuízo. Historicamente reduzir custos era sinal de incompetência, hoje é benefício e indispensável para o sucesso da maioria das empresas. O que a vantagem competitiva de custos baixos representa para a competitividade da empresa ?

maior resistência para enfrentar crises cíclicas de mercado até mesmo crescer na crise maior facilidade para conseguir outros tipos de vantagens competitivas maior facilidade para crescer com chamadas de acréscimo de capital

Maior resistência para enfrentar crises cíclicas de mercado e até mesmo crescer na crise. Quando acontece uma longa crise de mercado, a lucratividade de todas as empresas sofrem queda. Nas crises cíclicas ( que retorna a intervalos regulares ), as consequen- cias são mais complexas. A tendência é acontecer o seguinte: - no inicio da crise: cai a lucratividade de todas as empresas, e aquelas cujos custos são relativamente altos passam rapidamente a ter prejuízo. - no auge da crise: muitas empresas de custo alto fecham ou recuperam grande parte do volume de vendas perdidas, voltando a apresentar lucratividade razoável.

- no início da recuperação do mercado: as empresas que resistiram à crise – as de custos baixos – já operam com lucratividade relativamente alta, em um mercado agora um pouco competitivo e podem aumentar sua capacidade de produção e vendas. - no auge da prosperidade: a lucratividade decresce até voltar ao nível normal, em razão do surgimento de novas empresas concorrentes, que irão ocupar o lugar daquelas que fecharam ou faliram no auge da crise. As empresas que têm a vantagem competitiva de custo interno baixo, leva vantagem em relação as empresas de custo interno alto.

Se o custo é baixo, é podem fazer melhorias no: produto qualidade no atendimento ao cliente distribuição Isso é importante quando a concorrente acaba com certas vantagens competitiva de nossa empresa.

A manutenção de custo baixo permite a substituição de outras vantagens competitivas perdidas. Custo baixo significa empresa com saúde. Custo alto requer uma análise para entender por que o custo é alto. os investidores confiam em empresas com custo baixo. Quanto valerá a mais uma empresa que conseguir reduzir seus custos internos ?

A vantagem competitiva de custo interno baixo vale, certamente, muito mais pelo que ela torna possível do que pela sua economia direta propriamente dita. Não temos bons exemplos porque raramente uma empresa se preocu- pa apenas com a vantagem competitiva de custos interno baixos. exemplo: Tecnologia para moagem de trigo com venda normal de mercado X tecnologia para moagem de trigo com venda abaixo de mercado tecnologia normal x nova tecnologia

os custos externos se refere a : aquisição de matéria-prima frete distribuidores armazenagem – produtos acabados e matéria-prima

Em termo de lucratividade não importa se os custos seja interno ou externos, mas para efeito de competitividade, há diferenças importantes que devem ser apontadas. A vantagem competitiva decorrente da existência de custos externos baixos e preços de venda normal diferem das de custos internos nos seguintes aspectos: comando das atividades e respectivos custos benefícios dos ciclos de mercado tendências mundiais

Comando das atividades e respectivos custos o custo externo de uma empresa depende do preço que outras empresas cobram pelas matérias-primas e serviços, pois depende muitos dos outros. o custo interno depende principalmente da administração da empresa. ex: um fornecedor interrompe seu fornecimento por fechar a fabrica, por não fornecer mais volume pelo preço baixo do produto, por ter interrompido a empresa por fato de incêndio etc. Essa dependência de outras empresas para conseguir preço baixo nas atividades externas, certamente complica a compe- titividade

Benefício dos ciclos de mercado a situação muda muito quando a vantagem competitiva é por custo externo baixo. Qualquer instabilidade externa, afeta a vantagem competitiva. Tendência mundial As empresas têm transferido atividades para outras empresas, aumentando dos custos externos e diminuindo os custos internos. Isto deixa o sonho do Sr. Henry Ford mais distantes, pois no mundo de hoje não poderia usar seu próprio minério de ferro e borracha.

A industria automobilística está transformando em apenas montadoras de automóveis, essa e tendência geral das industrias. A redução dos custos aliada aos aumentos da velocidade e da confia- bilidade de comunicação eletrônica facilitou a integração de empresas e cadeias de fornecimento. Ex; NIKE Ainda não se conhece totalmente este fenômeno, por exemplo: o que acontece com o custo externo se houver uma crise de mercado generalizado.

verifica-se quando uma empresa obtém vantagem sobre os concor- rentes ao mudar sua forma de negociar com fornecedores e/ou distribuidores sem alterar o produto. Os diferenciais, que podem ser obtidos em relação ao concorrentes que operam em forma tradicionais são :

- mudar o canal de abastecimento ou distribuição, formando novo canal alternativo ao dos concorrentes, exclusivo para a empresa - manter o canal atual, mas modificar a forma de atuação de fornece- dores e distribuidores - manter canal atual, mas integrar interesses das diversas empresas, geralmente criando sistemas conjuntas de informações eletrônicas. exemplo: Avon criou um sistema de distribuição por representantes que vendem o produto aos clientes, entregando em mão e cobram diretamente em suas casas. Hoje sofre uma onda de empresas que imitam seus sistemas.

Outro exemplo a Microsoft, que barateou o preço de venda do Windows para os fabricantes de microcomputadores. Na Volkswagem, fornecedores de vez de entregá-las peças no almoxe- rifado, são responsável por instá-las diretamente no automóvel. Por isso a empresa que tomar a iniciativa de mudar e conseguir viabi- lizar a mudança estará sendo moderna por definição. As outras vão ter que mudar para ficar no mercado.

é decorrente de pessoas com grande capacidade de enxergar a situação futura do mercado. Esse tipo de talento e essencial na área de tecnologia, propaganda e de investimento. Para que o talento das pessoas resultem em resultados, para a vantagem competitiva, é necessário atender um conjunto de condições: -localizar e selecionar as melhores oportunidades antes de elas se torna- rem evidentes para outras pessoas; -participar da implementação de suas idéias, transformando-as em ações e resultados; -identificar o momento certo para desistir de uma oportunidade e procurar outra.

Como as pessoas talentosas levam consigo a vantagem competitiva quando saem da empresa, é preciso haver esquemas sofisticados para retê-las. Temos dois tipos de ações compatíveis com estar em um bom negócio em si: ações conjuntas de todas as empresas no mesmo negócio e ações isoladas de cada empresa. Ações conjuntas de toda empresa no mesmo negócio têm duas finalidades: melhorar a qualidade do negócio proteger a qualidade atual do negócio

Política de negócio: no sentido que o político legítimo é aquele que cuida de atender aos interesses de todos os seus representados – que neste caso são todas as empresas daquele negócio. As empresas forma para isso um lobbies. Ex; Indios. A melhoria da qualidade do negócio consiste em conseguir mudar alguma coisa dos determinantes da qualidade, para o negócio ficar ainda melhor. aumenta as barreiras de entrada diminua as barreiras de saída diminua a rivalidade dificulte os produtos substitutos aumente o poder de negociação

Ações isoladas: de uma empresa que está em um bom negócio em si compreendem, em um negócio maduro, ações para não perder fatias de mercado e, em um negócio novo as chamadas estratégias de preempção. ( É uma espécie de preferência no contrato de compra e venda) As ações para não perder fatias de mercado são muito mais impor- tante para quem está em um bom negócio para si. Para essa prote- ção tem-se a possibilidade de um acordo de cavalheiros ou não cavalheiros para que ninguém, tire cliente de ninguém.

Administrar invenções com monopólio não é uma tarefa simples, pois inventar um produto não é garantia de sucesso empresarial. O dinheiro se ganha no negócio é não na invenção do produto. Por isso que o importante é inventar um novo negócio bom em si para o produto inventado. Xerox:- um exemplo de administração de invenções, comprou a patente da maquina de reprografia – em vez de vende-la – inventou o negócio de alugá-la.