Geografia A DINÂMICA DO ESPAÇO AGRÁRIO MUNDIAL

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Transcrição da apresentação:

Geografia A DINÂMICA DO ESPAÇO AGRÁRIO MUNDIAL Prof. Robson Pontes E-mail: pontesgeografia@hotmail.com

1. Espaço Agrário Mundial: Noções Gerais AGRICULTURA PECUÁRIA EXTRATIVISMO SETOR PRIMÁRIO DA ECONOMIA ANIMAL MINERAL VEGETAL.

2. A Modernização da Produção Agropecuária Em que consiste: É a grande tendência à penetração do capital agroindustrial no campo, tanto nos setores voltados ao mercado externo quanto ao mercado interno. Assim, a produção agrícola tradicional tende a se especializar, não para concorrer com o mais forte, mas para produzir a matéria-prima produzida pela agroindústria. Ex: Tratores, semeadeiras, colheitadeiras, debulhadoras etc.

3. A Relação Campo x Cidade Em que consiste: É uma relação de interdependência entre esses dois espaços. No passado a economia rural comandava as atividades urbanas. Atualmente o que se verifica, em escala planetária, é a subordinação do campo à cidade, uma dependência cada vez maior das atividades agrícolas às máquinas, insumos, agrotóxicos e tecnologia, fatores concebidos e produzidos nas cidades industriais.

3. A Relação Campo x Cidade PASSADO RURAL URBANA PRESENTE

3.1. A Dupla face da Modernizaçaõ do Campo: As implicações Sócio-espaciais • Aumento das áreas de produção e da produtividade; • Valorização, concentração de terras (Fagocitose Rural), subordinação da agropecuária e intensificação do êxodo rural; • O aumento da fome nos países subdesenvolvidos; • Concentração fundiária; • Expansão da agricultura comercial; • Aumento do uso das terras para o desenvolvimento da pecuária; • Falta de apoio à agricultura familiar; • Péssima distribuição de renda.

À medida que avança a pesquisa científico-tecnológica na cidade, aumenta o desemprego estrutural no campo. À medida que a situação no campo piora, crescem as favelas nas grandes cidades.

4. A Classificação dos Sistemas Agropecuários 4.1 Sistema Intensivo: são propriedades que utilizam modernas técnicas de preparo do solo, cultivo e colheita, apresentam elevados índices de produtividade e conseguem explorar a terra por um longo período de tempo.

4. A Classificação dos Sistemas Agropecuários 4.2 Sistema Extensivo: são propriedades que utilizam uma agricultura tradicional-aplicação de técnicas rudimentares, apresentando baixos índices de exploração da terra e obtendo assim, baixos índices de produtividade.

5. Os Sistemas Agropecuários 5.1 Agricultura Itinerante (Roça): • Mão-de-obra familiar, numerosa e desqualificada; • Utilização de técnicas arcaicas de produção como o uso da enxada ou as queimadas; • Realizada em pequenas e médias propriedades ou em parte de latifúndios; • Devido ao uso de técnicas ultrapassadas e inadequadas acaba ocorrendo um precoce esgotamento do solo que obriga o deslocamento para outras áreas, repetindo-se o ciclo novamente. Esse tipo de agricultura é realizado em regiões onde a agricultura é descapitalizada como a América Latina, países africanos, Sul e Sudeste Asiático. A agricultura itinerante está voltada à satisfação das necessidades de subsistência, mas o que prevalece hoje é uma agricultura de subsistência voltada ao comércio urbano.

5. Os Sistemas Agropecuários 5.2 Agricultura de Jardinagem: • O principal produto é o Arroz (Rizicultura) • É praticada em planícies inundáveis – Irrigação Natural - (também pode ser praticada em áreas montanhosas onde são construídos terraços) de países como Japão, Indonésia e Tailândia; • Escassez de espaço para o plantio; • Utilização de numerosa mão-de-obra manual; • Pequena propriedade agrícola; • Elevada produtividade; • Uso de adubos e irrigação. • Ausência de Mecanização Moderna ou Uso de Técnicas Tradicionais (arado movido a tração animal, foices etc.)

5. Os Sistemas Agropecuários 5.3 Agricultura Moderna e as Empresas Rurais: • É a agricultura típica de países desenvolvidos; (Agricultura de precisão) • Caracteriza-se pelo uso de sementes selecionadas; • Reduzido uso de Mão-de-obra; • A Mão-de-obra utilizada é qualificada sobretudo nas funções de gerenciamento. (Zootecnistas, Eng. Agrônomo, Médico Veterinário ) • Uso intensivo de máquinas, técnicas modernas e caráter empresarial; (Elevada produtividade) • Esse tipo de agricultura funciona como uma empresa e sua produção é destinada tanto ao mercado interno quanto ao externo. •Neste tipo de agricultura encontra-se um conjunto de infra-estruturas: Silos, Galpões, Rede elétrica, Estradas pavimentadas, Logística apoiada em infovias (internet, satélite)... Tecnificação do Território

ROTAÇÕES DE TERRAS E CULTURA

5. Os Sistemas Agropecuários 5.4 Sistema de Plantation • É o sistema agrícola típico dos países subdesenvolvidos; • O latifúndio (grande extensão rural); • A monocultura (cultivo de um só produto); • Mão-de-obra barata e desqualificada; • Produção voltada para o mercado externo. • O Plantation gera concentração fundiária e dificuldade de acesso a terra por parte dos pequenos produtores. • No Brasil o Plantation é um sistema herdado do período colonial.

5. Os Sistemas Agropecuários 5.5 Pastoreio Nômade Pastoreio nômade ou transumante: representa um sistema tradicional muito comum nas regiões áridas ou semi-áridas. Trata-se de uma criação – ou pastoreio – de animais, como ovelhas cabras ou, às vezes, até vacas, que são constantemente levados de um local para outro em busca de água ou pastos que não estejam secos. Dessa forma, é uma pecuária bastante extensiva e basicamente de subsistência, com uma parte da produção sendo vendida no mercado. Esse tipo de criação é comum em partes da Mongólia, China, Ásia Central, Oriente médio e África.

6. A Caracterização da Estrutura Fundiária nos Países Desenvolvidos e Subdesenvolvidos • Distribuição mais equitativa da terra pois historicamente passaram por um processo de reforma agrária; • Apoio técnico aos agricultores; • Apoio financeiro; • Agricultura e pecuária intensiva (utilização de agrotóxicos, fertilizantes, técnicas aprimoradas de correção e conservação do solo; • Aplicação da biotecnologia; • Elevados índices de mecanização agrícola; • Pequena utilização de mão-de-obra no setor primário; • Elevados índices de produtividade.

6. A Caracterização da Estrutura Fundiária nos Países Desenvolvidos e Subdesenvolvidos 6.2 Países Subesenvolvidos • Historicamente o processo de colonização gerou um processo de distribuição desigual da terra; • Há o predomínio da agricultura de plantation; • Agricultura extensiva; • Produção destinada ao mercado externo; • Luta em prol da efetivação da Reforma Agrária; • Processo de modernização que valoriza a agricultura comercial e promove a expropriação dos agricultores. • Tensões ligadas à luta pela posse da terra. • Baixos índices de produtividade nas pequenas propriedades de subsistência.

7. A Questão dos Conflitos Fundiários 7.1 Histórico da Estrutura Fundiária no Brasil 1500-1822: TERRAS PERTENCENTES A COROA PORTUGUESA AS TERRAS ERAM DOADAS. 1822-1850: TERRAS DEVOLUTAS AUSÊNCIA DE LEGISLAÇÕES DE ACESSO À TERRA. 1850: CRIAÇÃO DA LEI DE TERRAS QUE ESTABELECIA O ACESSO À TERRA SÓ ATRAVÉS DA COMPRA E; A LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS QUE PROIBIA O TRÁFICO NEGREIRO PARA O BRASIL. 1888: ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA INCENTIVO A INTRODUÇÃO DE IMIGRANTES LIVRES E ASSALARIADOS NAS LAVOURAS DE CAFÉ.

7. A Questão dos Conflitos Fundiários 7.1 Histórico da Estrutura Fundiária no Brasil(cont.) 1964: ESTATUTO DA TERRA 1988 (Nova Constituição) 1993 (Lei Agrária): Reafirma o princípio da função social da terra. Definiu novos princípios para solucionar a questão fundiária. Reforma Agrária. O Brasil existem pouco mais de 2 mil latifúndios que ocupam uma área de 56 milhões de hectares, fato que corresponde a três vazes a área do território do Estado de São Paulo.

As capitanias hereditárias foram a primeira forma de organização e distribuição das terras no Brasil. Elas revelam o nascimento de um caráter concentrador de terras no Brasil e suas respectivas consequências na atualidade.

A situação da estrutura fundiária Brasileira

7. A Questão dos Conflitos Fundiários Marcha do MST em protesto pela morte de trabalhadores no campo.

7. A Questão dos Conflitos Fundiários 7.1 Fatores: • A história de apropriação da terra no Brasil. • A estrutura fundiária distorcida; • A inoperância do Estado face a violência no campo; • As diferentes concepções sobre o uso da terra. • A ausência de uma reforma agrária concreta.

7. A Questão dos Conflitos Fundiários 7.2 Os Personagens dos Conflitos Fundiários Parceiros e rendeiros: são camponeses que exploram terras de outros mediante o pagamento de uma renda em produto (parceria) ou em dinheiro (arrendamento). Posseiros: são indivíduos que têm a posse da terra, mas não possui o seu título de propriedade. Assalariados temporários: como o próprio nome expressa, são minifundiários que se empregam em alguns meses do ano, para completar a renda familiar. Grileiro: é o indivíduo que consegue através de meios ilícitos escrituras falsas de propriedade de terras. Bóias-frias ou trabalhadores-volantes: São aqueles que não têm emprego fixo, migram constantemente por áreas agrícolas, onde trabalham por tarefa.

7. A Questão dos Conflitos Fundiários 7.2 Os Personagens dos Conflitos Fundiários (cont.) Fazendeiros: grande proprietário rural (latifundiário) detém grande poderes (políticos e econômicos) MST: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que se utiliza da estratégia da ocupação e criação de assentamentos em áreas teoricamente improdutivas, a fim de forçar as autoridades governamentais a promover as desapropriações previstas no Estatuto da Terra. Peão: trabalhador rural que exerce sua função sem a carteira de trabalho assinada. Gato (agenciador): é a pessoa responsável em agenciar trabalhadores para serem explorados nas fazendas. Colono: agricultor que possui a escritura de sua propriedade, a qual é explorada essencialmente pelo trabalho familiar.

MINIFÚNDIO: todo imóvel inferior ao modulo rural, abastecem o mercado interno. LATIFÚNDIO POR DIMENSÃO: todo imóvel com área superior a 600 vezes o modulo rural, grandes propriedades agroindustriais voltadas para exportação. LATIFÚNDIO POR EXPLORAÇÃO: não ultrapassa a máxima de 600 vezes o modulo rural, são improdutivos voltados a especulação. EMPRESA RURAL: propriedade com área de 600 vezes o modulo rural, produzem matérias-primas para abastecer as agroindústrias.

8. Formas de Produção associada às Novas Tecnologias 8.1 A Revolução Verde Contexto: Pós Segunda Guerra Mundial. Restrita à agricultura. Concebida nos EUA, objetivava combater a fome e a miséria nos países mais pobres, por meio da introdução de técnicas mais apropriadas de cultivo. mecanização uso de fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes selecionadas. OBS: as sementes selecionadas, produzidas nos laboratórios dos países desenvolvidos não eram geneticamente capazes de enfrentar determinadas condições climática (como o clima muito quente dos trópicos) pragas e determinados tipos de insetos.

8. Formas de Produção associada às Novas Tecnologias 8.2 A Biorevolução → Contexto: A partir da década de 70. • Está voltada a todos os seres vivos • Não apresenta restrições às adversidades do meio-ambiente. → Consequências: • Aumento das áreas de produção; • Aumento da produtividade na agropecuária; • Redução dos preços de determinados produtos; • Redução dos impactos ambientais no campo; • Aumento da dependência dos países subdesenvolvidos em relação às multinacionais e países ricos, • Redução das exportações de produtos primários dos países subdesenvolvidos.

9. As Relações de Trabalho no Campo 9.1 Trabalho familiar; 9.2 Trabalho temporário; 9.3 Trabalho assalariado; 9.4 Parceria e Arrendamento; 9.5 Escravidão por dívida.

9. As Relações de Trabalho no Campo 9.6 As mudanças nas relações de trabalho na zona rural 9.6.1- Diminuição do sistema de parceria: ocorre pois com a capitalização do campo essas relações de trabalho tradicionais vão desaparecendo porque são substituídas pelo trabalho assalariado (peões, bóias-frias, corumbás) ou porque o proprietário prefere deixar a terra ociosa à espera de valorização. 9.6.2- Expansão de um regime associativo: onde as grandes empresas repassam às famílias insumos e recebem delas matérias-primas. Essa associação garante a sobrevivência da pequena propriedade, no entanto, retira dos pequenos produtores a autonomia.