8º termo Turma A Guilherme F. Pernambuco RA: Izadora Burato de Oliveira RA: Marcela Lima Artigiani RA: Marilia Lima Artigiani.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Grupo: Emanuele, Ismael, Breno, Luana, Vitor e Valdir.
Advertisements

Barragem de Terra Tipos de barragens de terra Adequabilidade do Local
Aspectos Econômicos dos Recursos Hídricos. Um projeto de aproveitamento hídrico envolve muitas opções diante de alternativas fisicamente viáveis.
APLICA-SE A: todas as edificações; áreas de risco; onde houver necessidade de instalação de extintores de incêndio. Estabelecer critérios para proteção.
REPRESENTAÇÃO DE PILAREs DE concreto armado
Cotagem de elementos. Nos modelos e peças com elementos, além de indicar as cotas básicas, é necessário indicar, também, as cotas de tamanho e de localização.
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
Projeto Interdisciplinar Resmat
UNIDADE III PILARES.
Prof. Dr. Antônio Anderson da Silva Segantini Daniel Alexandre Aio Autor Orientador ILHA SOLTEIRA Departamento.
IP-06 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
PAVIMENTAÇÕES DE ESTRADAS II – Prof. Eng.º Carlos Pastana IP 02 – Classificação das Vias Lucas Miranda de Matos – Luiz Felipe Marques Gonçalves.
IP - 04 Instrução para Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve e Médio.
Avaliação do Concreto Leve Estrutural com Adição de EPS Reciclado Beatriz Correa Xavier Fabrício Bassani André Soares Mendes.
PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS II IP - 05 DANIEL CRUZ DE SOUZARA: GABRIEL PIMENTEL PORTELA ORMONDERA: LAÍS HERMOSILA ALBIERIRA: LEONEL.
PAVIMENTO PERMEÁVEL: UMA SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE INUNDAÇÕES URBANAS  Equipe: DANIEL OLIVEIRA SOUSA DA SILVA DANIEL OLIVEIRA SOUSA DA SILVA -
Mini Curso Palestrante: Marcio Varela Contato:
INSTRUÇÃO NORMATIVA 22 7 DE JULHO DE 2009
Materiais de Construção I Agregados
Análise de valor na conformação de tailored-blanks
Eng. Ricardo Leopoldo e Silva França
IP-04 PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS II Prof. Carlos Eduardo Trocoli Pastana
Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco
IP – 01 INSTRUÇÃO GEOTÉCNICA
REAPROVEITAMENTO DE CORPOS DE PROVA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
1ª MOSTRA CIENTÍFICA INTERDISCIPLINAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Base de pilares - Placas de Base - Tipos de bases
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CURVAS VERTICAIS Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana
Alunos:  Daniel de Souza  Guilherme Machado  João Paulo Nakaia  Matheus Machado  Pablo Lima  Victor Teixeira  Welithon Pereira  Yuree Curado.
Mecânica dos Solos para Engenharia de Minas
PEF2405 – Fundações – 2016/2 Projeto
RESISTÊNCIA DAS AREIAS
Prof. Dr. Adolpho Walter Pimazoni Canton
Ferramentas de Diagnóstico de Máquinas IMFDM
PEF 2604 PILARES.
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
JIC&A Produção de um equipamento automatizado para ensaio de SPT Arthur Nascimento do Nascimento Cláudio.
Empuxo do solo Definição
TÍTULO DO TRABALHO INTRODUÇÃO CONCLUSÃO METODOLOGIA REFERÊNCIAS
Defeitos nos pavimentos das rodoviárias
BARRAGENS DE TERRA Prof. Esp. Everton Narciso de Oliveira Goiânia, 2017.
AGLOMERANTES PROF. TALLES MELLO.
Classificação de Materiais.
Laboratório de Materiais de Construção I TL2: Blocos de Concreto
Leticia Martelo Pagoto (Mestrando, UNESP, Brasil.)
CONCRETO MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO IV. NOMENCLATURA PASTA=cimento+água ARGAMASSA=PASTA+agregado miúdo CONCRETO=ARGAMASSA+agregado graúdo CONCRETO.
PAVIMENTO RÍGIDO Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL – Aula 2/2
PLANO DE ENSINO E TERMINOLOGIA DOS PAVIMENTOS
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Alunos: Kennedy Glauber e Aline Magalhães.
Daniel Resende, Filipe Marques, Lorena Rodrigues, Nathália Xavier.
ASSUNTO 3: INSTRUMENTOS DE OBRAS SUBTERRÂNEAS EQUIPAMENTOS SUPERFICIAIS DE TUNEIS Aluno:
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO ESTRUTURALMENTE ARMADOS
TRAÇADO DE UMA ESTRADA ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO
Capítulo 1: Tensão.
ANAP – ASSOCIAÇÃO AMIGOS DA NATUREZA DA ALTA PAULISTA
ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO EM CONCRETO NÃO ESTRUTURAL Tiago Aparecido de Oliveira, Ródney Silvério Costa Junior, Rafael Marçal.
ANÁLISE DE QUALIDADE DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DOS AÇOS (CA-25, CA-50 e CA-60)
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Alunos: Kennedy Glauber e Aline Magalhães.
TÍTULO, CENTRALIZADO, TAMANHO 48, LETRAS MAIÚSCULAS, EM NEGRITO, IGUAL AO TÍTULO DO RESUMO SOBRENOME01, Fulano1; SOBRENOME02, Ciclano2; SOBRENOME VOLUNTÁRIO,
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PAVIMENTAÇÃO TEMA: INTRODUÇÃO Prof. Ricardo Chaveiro Alves.
Fulano da Silva (Orientador)
Materiais de Construção I Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 1.
Concreta Tecnologia em Engenharia
ELABORAÇÃO DE PROJETO Prof Ricardo Chaveiro Alves.
PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS Profa. Dayene Drusian CURVAS VERTICAIS.
Transcrição da apresentação:

8º termo Turma A Guilherme F. Pernambuco RA: Izadora Burato de Oliveira RA: Marcela Lima Artigiani RA: Marilia Lima Artigiani RA: Renata Tiemi Yoshino RA: Pavimentos de Estradas II Prof. Carlos Eduardo T. Pastana

1. Objetivo Fornecer os subsídios de projeto para pavimentos com peças pré-moldadas de concreto no município de São Paulo, orientando e padronizando os procedimentos de caráter técnico.

2. Introdução Origem → pavimentos revestidos com pedras, na Mesopotâmia há quase anos a.C. e muito utilizados pelos romanos desde a.C. Evolução → uso de pedras talhadas, conhecidos como paralelepípedos. Fonte: UFJF Via - Ostiense, ligando Óstia a Roma. Fonte: Via Appia. Foto: Roberto Aquilano Fonte: Tecparpavimentos - Condomínio Santa Inês- ITU

2. Introdução As dificuldades da produção artesanal e a falta de conforto de rolamento impulsionaram o desenvolvimento das peças de concreto pré-fabricadas. Fonte: Blocasapre Fonte: Rod. José Carlos Daux. Florianópolis - SC

 Locais em Marília: 2. Introdução Local: Av. Tiradentes – Lajes Tangará Fotos: Guilherme Pernambuco Local: UNESP – Marília Foto: Marcela Artigiani Local: Ambulatório Especialidades Mario Covas – FAMEMA Fotos: Guilherme Pernambuco

3. Considerações Gerais As formas do bloco são definidas de maneira a produzir boa transferência de carga entre o que estiver sendo carregado e os adjacentes, por meio do contato entre faces (intertravamento), sendo que a estrutura irá trabalhar de maneira satisfatória, onde se processa um alívio de tensões transmitidas ao subleito e às camadas do pavimento, classificada como pavimento flexível. Fonte: HometekaArte: Guilherme Pernambuco

3. Considerações Gerais o Propriedades características do concreto como resistência a compressão, abrasão e ação de agentes agressivos; o Facilidade de remoção dos blocos e posterior reaproveitamento em caso de modificações futuras; Vantagens: Fonte: Maski o Baixo custo e curto prazo para implantação;

3. Considerações Gerais o Mão de obra não especializada e de fácil obtenção (simplicidade no processo construtivo); Vantagens: Fonte: Equipedeobra - Rodovia industrial em Balsa Nova (PR) Fonte: Maski o Imediata liberação ao tráfego após a conclusão dos serviços.

3.1. Blocos Pré-moldados de Concreto Requisitos a serem adotados:  Os blocos devem ser produzidos por processos que assegurem a obtenção de peças homogêneas e compactas;  As peças não devem possuir trincas, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento e sua resistência.  Devem ser manipuladas com precaução para não terem sua qualidade prejudicada.

3.1. Blocos Pré-moldados de Concreto O recebimento do lote deve seguir as especificações da EM-6 da SIURB/PMSP:  As peças deverão ser separadas em lotes formados por conjuntos de peças de mesma características;  Em cada lote deve retirar aleatoriamente uma amostra que deve ser no mínimo seis peças por cada 300 m² e uma peça adicional para cada 50 m² suplementares, até perfazer uma amostra máxima de 32 peças para ensaio à compressão;  A resistência à compressão fck deverá ser maior ou igual a 35 Mpa. Fonte: Iporablocos

4. Classificação dos tipos de Tráfego Tabela1. Classificação das vias e parâmetros de tráfego. N= solicitações do eixo simples padrão. N nos diz quantas repetições de carga- padrão o pavimento irá receber ao longo de sua vida útil.

5. Camadas de um pavimento intertravados com bloco de concreto a-) Subleito b-) Sub-Base c-) Base d-) Camada de assentamento e-) Revestimento (Blocos de concreto)

6. Estrutura do Pavimento Existem dois métodos de cálculo para construção de pavimentos de blocos pré-moldados de concreto recomendados pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), em função do número de “N”:  Procedimento A (ABCP – ET27)  Procedimento B (PCA – Portland Cement Association)

Procedimento A (ABCP -ET27)

6.1. Procedimento A (ABCP – ET27)  Vias de tráfego muito leve e leve com “N” típico até 10 5, não necessitando de camada de base gerando assim estruturas esbeltas e economicamente mais viáveis que o procedimento B;  Vias de tráfego meio pesado e pesado com “N” típico superior a 1,5 x 10 6, empregasse bases cimentadas. Recomendado para vias de características: Fonte: Vila Maria – São Paulo Fonte: Cimentoitambe

A-) Subleito:  A espessura do pavimento a ser construído sobre o subleito será calculada em função do índice de Suporte Califónia (CBR); 6.1. Procedimento A (ABCP – ET27)  Se houver a necessidade da substituição de material do subleito, considerar o valor do índice de suporte do novo solo;  Em vias já adotadas de guias e sarjetas, reforços de pavimentos antigos ou aproveitamento do leito existente, a determinação do CBR poderá ser realizada no local; Fonte: Divisolo

 CBR < 2%, o solo deverá ser substituído por outro com CBR ≥ 5% e expansão < 2%;  Se o solo apresentar expansão ≥ 2% e CBR < 2%, acrescentar uma camada de reforço com no mínimo 40 cm de solo que apresente CBR ≥ 5 % e expansão < 2%; 6.1. Procedimento A (ABCP – ET27)  Quando o CBR > 2% e expansão ≥ 2%, determina-se em laboratório a sobrecarga necessária para que o solo apresente expansão < 2%. O peso próprio do pavimento projetado deverá transmitir para o subleito uma pressão igual ou maior a do ensaio. Fonte: Portuguese.alibaba

B-) Sub-Base: Quando N < 5x10 5 e CBR(subleito) ≥ 20% Quando N ≥ 5x10 5 e CBR(subleito) ≥ 30% 6.1. Procedimento A (ABCP – ET27) Dispensa camada de sub-base Se não atender a esses fatores é necessária a camada de sub-base

Figura 1. Determinação da espessura da Sub-base(e SB ):

Exemplo: - CBR= 5% (necessidade de uma camada de sub-base com CBR ≥ 20%)

Exemplo: - CBR= 5% (necessidade de uma camada de sub-base com CBR ≥ 20%) - via de tráfico leve (N Típico = 10 5 )

6.1. Procedimento A (ABCP – ET27) C-) Camada de Base - Para tráfego N ≤ 1,5x10 6, a camada de base não é necessária; - Para tráfego com 1,5x10 6 ≤ N < 1,0x10 7, espessura mínima da camada de base cimentada de 10 cm; - Para tráfego N ≥ 10 7, a espessura é determinada pela Figura 2. Fonte: Infraestruturaurbana

Figura 2. Espessura da Base Cimentada em função do Número “N”

Exemplo: N = 2x10 7

6.1. Procedimento A (ABCP – ET27) D-) Camada de Assentamento Sempre composta por areia, eventualmente por pó de pedra, contendo no máximo 5% de silte e argila. Espessura da camada de assentamento de areia compactada = 5 cm; Fonte: AecwebFonte: Assoc. Brasileira de Cimento Portoland

6.1. Procedimento A (ABCP – ET27) E-) Revestimento (Blocos) Tabela 2. Espessura dos blocos do revestimento em função do tráfego solicitante.

Procedimento B (PCA – Portland Cement Association)

6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association 6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association ) Adota o princípio que as camadas a partir do subleito sejam colocadas em ordem crescente de resistência de modo que as deformações por cisalhamento e por consolidação dos materiais sejam pequenas, a ponto de reduzir ao mínimo as deformações verticais permanentes (trilhas de roda). Indicado para vias de tráfego médio a meio pesado com “N” típico entre 10 5 e 1,5x10 6 solicitações, em função da utilização de bases granulares (brita graduada simples e macadame hidráulico) gerando estruturas mais seguras. Fonte: Rhinopisos Fonte: DER.PR

A-) Subleito: Apresentando CBR ≥ 5% → 15 cm de camada Procedimento B (PCA – Portland Cement Association 6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association )

B-) Sub-Base e Base O valor de H BG (altura de material puramente granular) pode ser subdividido em duas camadas:  Base puramente granular;  Sub-base granular e Base cimentada. Onde Espessuras mínimas para camadas de base: - 15 cm para materiais puramente granulares; - 10 cm para materiais tratados com cimento Procedimento B (PCA – Portland Cement Association 6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association )

- Base puramente granular Figura 3. Espessura de base puramente granular (H BG ) – Procedimento B

Exemplo: CBR = 5% “N” = cm

6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association 6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association)

c-) Camada de Assentamento Espessura da camada de assentamento de areia compactada = 5 cm Procedimento B (PCA – Portland Cement Association 6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association ) Fonte: Hometeka Fonte: Assoc. Brasileira de Cimento Portoland

d-) Revestimento (Blocos de concreto) Os blocos pré-moldados devem atender a espessura mínima de 8 cm, chegando a 10 cm para condições mais severas de carregamento o que deve ser julgado pelo projetista Procedimento B (PCA – Portland Cement Association 6.2. Procedimento B (PCA – Portland Cement Association ) Fonte: Blocasapre Fonte: ConcreteShow 2016 Foto: Marcela Artigiani

7. Referências  IP-06 INSTRUÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS COM BLOCOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO. Acessado em 20 ago  VICENTINI, D. Carga do tráfego: Cálculo do número N (para pavimentos flexíveis). UFPR, Disponível em :. Acessado em 20 ago VICENTINI, D.