HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

Aspectos Gerais Área da bacia: km2; Extensão do rio São Francisco: km; Vazão média de m3/s; 47,2 % da área da bacia na Bahia; 38,2 % da área da bacia em Minas Gerais, responsável por gerar cerca de 70 % do deflúvio; Estações de cheia (outubro a abril) e de estiagem (maio a setembro) bem destacadas; Fundo móvel e leito migratório.

Rios e Afluentes Rio Paracatu Rio São Francisco Rio Grande Rio Corrente

Condições de Navegabilidade Ibotirama - Juazeiro/Petrolina calado de 1,5 m durante a estiagem Pirapora – Ibotirama calado de 1,2 m durante a estiagem Balizamento e desassoreamentos de Pirapora a Juazeiro/Petrolina Talvegue mais sinuoso no trecho mineiro Trechos a jusante de barramentos sujeitos a operações das UHEs (Três Marias-MG e Sobradinho-BA)

Administração A Administração da Hidrovia do São Francisco - AHSFRA, órgão de infra-estrutura hidroviária e portuária, tem como principal atribuição a prestação de serviços públicos de manutenção e aprimoramento das condições de navegabilidade do rio São Francisco e de seus afluentes navegáveis, mantendo-os em plenas condições para a realização da navegação comercial.

Portos Porto de Pirapora Porto de Juazeiro Porto de Petrolina Porto de Ibotirama

Manutenção Hidroviária Batimetria; Dragagem; Balizamento e sinalização; Desobstrução de canais; Guias correntes.

Balizamento e Sinalização Levantamento batimétrico para se definir eventuais dragagens; Definição do novo canal de navegação; Execução dos serviços de dragagem; Levantamento batimétrico posterior; Definição do novo balizamento e da nova sinalização de margem; Confecção de cartas ou croquis náuticos.

Obras Civis Hidroviárias Derrocamentos; Contenção de Margens; Estabilização de bancos de areia; Aprofundamento de canal.

Espigões Proteção da margem

Eclusa de Sobradinho Localização: Câmara: Rio: São Francisco Estado: Bahia Município: Juazeiro Posição Relativa: 40 km a montante de Juazeiro/Petrolina Coordenadas Geográficas: Latitude: 9º. 25’S Longitude: 40º. 50’W Comprimento útil: 120 m Largura: 17 m Tirante d’água mínimo: 4 m Tirante de ar: 15 m Tempo máximo de enchimento: 16 minutos Desníveis: Máximo normal: 32,5 m Máximo maximorum: 33,5 m Níveis d’água: Máximo de montante: Normal: 392,5 m Maximorum: 393,5 m

Contratempos Operacionais Mobilidade do leito fluvial (fundo e margens); Pedrais e pedras isoladas; Sombras formadas por serras e serrotes que circundam o Lago de Sobradinho; Ventos fortes no Lago de Sobradinho; Operação dos reservatórios priorizando a geração energética; Furto e depredação da sinalização implantada; Assoreamento constante e crescente na bacia hidrográfica do rio São Francisco.

Intervenções Necessárias No Rio Paracatu, existe a necessidade de obras estruturais para auxiliar a vencer uma série de corredeiras existentes no trecho de Porto Cavalo até Buriti; No Rio Grande, em termos de profundidades, existe a necessidade de implantação de efetivo balizamento, projetos de melhoramentos e a retirada de troncos e galhadas submersas no subtrecho a partir da foz, na cidade de Barra, até Boqueirão; Ainda no Rio Grande existe a necessidade do alargamento das curvas, devido à seqüência de curvas de reduzidos raios no subtrecho a partir de Boqueirão, foz do rio Preto, até a cidade de Barreiras.

Transposição do Rio São Francisco O projeto de transposição das águas do rio São Francisco consiste na transferência de águas do rio para abastecer pequenos rios e açudes da região Nordeste que possuem um déficit hídrico durante o período de estiagem.