Descartes Nascimento: 1956 Morte: 1650 Cartesianismo – passagem do renascimento à idade moderna. Influência aristotélica A filosofia de Descartes foi desenvolvida longe das Universidades.

Descartes Obras: Ensaios – Discurso do Método – originalmente escrito em francês e, não em latim (1636) Meditações Metafísicas; (1641) Princípios da Filosofia; (1644) Tratado das paixões e da alma (1649).

Descartes Filosofia de Descartes: esclarece e demonstra a procedência do próprio ato de filosofar ou de conhecer a verdade. A Filosofia primeira: demonstra o próprio ato de filosofar ou de conhecer a verdade; mostra como deve ser aquele que conhece o mundo conhecido.

Descartes Discurso do Método ( Introdução dos Ensaios) ou como se disciplina a vontade para o pensamento racional. Discurso do Método: dividido em seis partes:

DISCURSO DO MÉTODO 1º parte – conta a história da formação intelectual de Descartes; (razões das evidências). 2º parte – Resoluções para organizar nossos juízos a partir de certezas fundamentais e fundamentos seguros. 3º parte – Trata das regras de conduta moral que cabe enquanto se investiga a validade de todos nossos juízos.

DISCURSO DO MÉTODO 4º parte – apresenta como deve ser aquele que conhece e aquilo que deve ser conhecido para que as regras do método sejam efetivamente bem aplicadas. 5º parte – ilustra o valor do método mostrando as soluções que ele permitiu desenvolver para vários problemas da Filosofia.

DISCURSO DO MÉTODO 6º parte – trata do estado em que estavam as investigações de Descartes no momento em que escrevia o Discurso, constituindo-se numa verdadeira proposição de questões que podem e devem ser resolvidas a partir do método proposto.

AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO 1º REGRA – Não aceitar nenhuma coisa como verdade sem antes ter evidências do fenômeno. 2º REGRA – Dividir cada dificuldade e examinar as parcelas para resolvê-la melhor. 3º REGRA – Conduzir os pensamentos em ordem começando pelos objetos mais simples ao mais complexo. Subir um degrau por vez!

AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO 4º REGRA – Realizar enumerações completas e revisar para não omitir nada. As duas primeiras regras tratam da dificuldade em conhecer alguma coisa e as duas últimas tratam do conhecimento de alguma coisa, seja na ordem do pensamento ( do simples ao complexo, por exemplo) ou da memória. Veja bem, as regras asseguram o método.

AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO 1º Regra – não aceitar nenhuma coisa como verdadeira, evitar a precipitação, compreender o que se apresenta claro. CEITE SE FOR EVIDENTE, REJEITE SE NÃO FOR COMPLETAMENTE EVIDENTE! Na menor dúvida tome algo por falso!

AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO PREFIRA ERRAR DIZENDO QUE UMA COISA É FALSA A ERRAR DIZENDO QUE ELA É VERDADEIRA!

AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO 2º Regra – dividir cada dificuldade que vc. vai examinar em tantas parcelas que fosse possível e que fossem requeridas para resolvê-las melhor! São as evidências, e apenas elas, que podem nos auxiliar a reestabelecer a verdade! 3º Regra – A ordem da divisão leva à solução do problema sendo que, a solução de um problema leva à evidência. Reorganize o problema segundo as ordens das evidências.

AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO 4º Regra – Recuperar o todo do problema analisado, mantendo a memória de sua solução. O problema é demonstrado através das evidências e resolvido! Em Descartes a ciência e a emancipação humana ainda andam de mãos dadas!

REFERÊNCIA FIGUEIREDO, V. Seis filósofos na sala de aula. São Paulo: Berlindis & Vertecchia, 2006.