→ processos de RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E OS GRUPOS Apresentação Multimédia #23 Tema III | EU COM OS OUTROS capítulo 2| AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS Objetivo: Analisar processos de relação entre os indivíduos e os grupos: estereótipos, preconceitos e discriminação. → processos de RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS E OS GRUPOS

Processos de relação entre os indivíduos e os grupos Podemos pensar as interações com os outros em termos positivos (atração) ou negativos (agressão). Na base destas relações, positivas ou negativas, encontram-se três fenómenos muito estudados na psicologia social: Estereótipo. Preconceito. Discriminação. Que processos de relação entre os indivíduos e os grupos marcam as interações com os outros?

À Direita: Campanha realizada pela agência Publicis Conseil (França), em 2009 Para a ONG LICRA (Ligue Internationale Contre le Racisme et l’Antisémitisme) contra o racismo. No canto superior esquerdo pode ler-se: «a tua cor de pele não deveria ditar o teu futuro». Que mensagem nos transmite a imagem? Qual a preocupação subjacente?

À Direita: Campanha realizada pela agência Publicis Conseil (França), em 2009 Para a ONG LICRA (Ligue Internationale Contre le Racisme et l’Antisémitisme) contra o racismo. No canto superior esquerdo pode ler-se: «a tua cor de pele não deveria ditar o teu futuro». Que mensagem nos transmite a imagem? Qual a preocupação subjacente?

O que é um estereótipo? É uma Categoria favorável ou desfavorável que é partilhada por um grupo social ou cultural e que se refere a características pessoais, especialmente a traços de personalidade ou a comportamentos. É um Esquema cognitivo simplificador que apressa as perceções e julgamentos sobre o outro. Exemplo: Estereótipos de género comos «os homens são infiéis» e «as mulheres são conflituosas». O que se entende por estereótipo? Consegues apresentar um exemplo de estereótipo?

O que é um Preconceito? É uma Atitude negativa que predispõe para agir desfavoravelmente em relação a uma pessoa com base na sua pertença a uma determinada categoria. É uma atitude que Compreende uma componente afetiva (que pode ir da leve ansiedade ao ódio), uma componente cognitiva (que envolve crenças sobre os indivíduos ou grupos, incluindo estereótipos) e uma componente comportamental (por exemplo, a predisposição para reações negativas em relação a indivíduos ou grupos, como a discriminação e a violência). Exemplo: Racismo. O que são preconceitos? Que componentes estão compreendidas nos preconceitos? Consegues apontar um exemplo de preconceito?

Como adquirimos preconceitos? Kenneth Clark (1914-2005) Mamie Clark (1917-1983) Psicólogos norte-americanos conhecidos pelo seu trabalho na década de 1940 em defesa dos direitos civis e na sinalização do impacto da segregação nas escolas públicas. Desenvolveram uma situação experimental conhecida como teste da boneca. Quem foram Kenneth e Mamie Clark?

Como adquirimos preconceitos? Como aprendem as crianças a ser racistas? A esta interrogação Kenneth e Mamie Clark reponderam: internalizando e repetindo as condutas racistas daqueles que as cercam. Com uma situação experimental conhecida como teste da boneca, os Clark mostraram as consequências da internalização do racismo. Como adquirimos preconceitos? Como aprendem as crianças a ser racistas?

O que é a Discriminação? É o Tratamento diferencial concedido a uma dada pessoa ou grupo. Trata-se frequentemente da manifestação comportamental do preconceito. Envolve tratamento desfavorável, hostil e ofensivo. Exemplo: Discriminação racial. O que é a discriminação? Consegues apresentar um exemplo de discriminação?

O que é a discriminação? Gordon Allport (1897-1967) Psicólogo norte-americano. Em meados da década de 1950 criou uma escala, hoje conhecida como escala de Allport (ou escala de preconceito e discriminação de Allport). Quem foi Gordon Allport?

Escala de Allport Quais são os níveis da Escala de Allport? Antilocução 1. Esquiva 2. Discriminação 3. Ataque físico 4. Extermínio 5. Quais são os níveis da Escala de Allport? O que mede a Escala de Allport?

Bibliografia AAVV. (2012). The Psychology Book. Londres: DK Publishing. FISCHER, G. (2002). Os Conceitos Fundamentais da Psicologia Social. Lisboa: Instituto Piaget. LEYENS, J. e YZERBYT, V. (2002). Psicologia Social. Lisboa: Edições 70. MYERS, D. (2000). Psicologia Social. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos. VALA, J. e MONTEIRO, M. (2006). Psicologia Social. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.