Bloqueios Atrioventriculares

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Transcrição da apresentação:

Bloqueios Atrioventriculares Prof. Samir Idaló Júnior

Bradiarritmias Bloqueio da condução sinoatrial Bloqueio da condução atrioventricular

Bloqueios atrioventriculares Distúrbios da condução do impulso elétrico que ocorrem entre a despolarização atrial (onda P) e a despolarização ventricular (complexo QRS). INTERVALO PR (0,12 – 0,20 SEGUNDOS)

Intervalo PR (0,12 – 0,20 SEGUNDOS)

Bloqueios atrioventriculares (BAVs) Primeiro grau; Segundo grau: - Mobitz tipo I (Wenckebach); - Mobitz tipo II; - Variante tipo 2:1; Terceiro grau (total).

Bloqueios atrioventriculares (BAVs)

Todos os estímulos são conduzidos para os ventrículos Bloqueio AV de 1º grau Retardo na condução do estímulo atrial; Todos os estímulos são conduzidos para os ventrículos Intervalo PR > 0,20 segundos; Intervalo R-R regular;

Bloqueio AV de 1º grau Bloqueio AV de primeiro grau (BAV I) – Nesta situação, o intervalo PR é superior a 0,20 s em adultos para FC normais (~ 80 bpm). Este intervalo PR varia de acordo com a FC e a idade, existindo tabelas de correção. 300ms

Bloqueio AV de 1º grau QRS P

Algumas ondas P estão bloqueadas, não atingindo os ventrículos Bloqueio AV de 2º grau Algumas ondas P estão bloqueadas, não atingindo os ventrículos Tipo I = Mobitz I = Wenckebach; Tipo II = Mobitz II; Tipo 2:1;

Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I (Wenckebach) Intervalos PR aumentam progressivamente até o aparecimento de uma onda P bloqueada; Caracterizado pelo Fenômeno de Wenckebach - aumento progressivo do intervalo PR até o surgimento de um onda P bloqueada; Intervalo PR pós-bloqueio da onda P é menor que o pré-bloqueio.

Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I (Wenckebach) Bloqueio AV de segundo grau tipo Mobitz I (com fenômeno de Wenckebach) (BAVII-MI) – Nesta situação, o alentecimento da condução AV é gradativo. Existe aumento progressivo do intervalo PR, sendo tais acréscimos gradativamente menores, até que a condução AV fique bloqueada e um batimento atrial não consiga ser conduzido. Pode ocorrer repetição desse ciclo por períodos variáveis, quando é possível notar que o intervalo PR que sucede o batimento bloqueado será o menor dentre todos e o que o sucede será o que terá maior aumento percentual em relação aos posteriores.

Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I (Wenckebach)

Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz I (Wenckebach)

Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz II Ondas P bloqueadas subitamente sem prolongamento prévio nos intervalos PR As lesões responsáveis se localizam no tronco do feixe de His ( nos casos com QRS estreito), ou no sistema His-Purkinje ( nos casos de QRS largo). Usualmente associado com sintomas; Frequentemente progride para bloqueio completo.

Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz II Indicação de marcapasso transvenoso na sala de emergência!

Bloqueio AV 2º Grau – Mobitz II 220 ms 220 ms 220 ms

Bloqueio AV 2º Grau Tipo 2:1 Metade das ondas P bloqueadas alternadamente Alguns estudos mostraram maior incidência no Nó Atrioventricular Bloqueio AV 2:1 (BAV2:1) - Caracteriza-se por situação em que, para cada dois batimentos de origem atrial, um é conduzido e despolariza o ventrículo, e outro é bloqueado e não consegue despolarizar o ventrículo. Esse diagnóstico necessita de um traçado eletrocardiográfico longo e pode denotar alto grau de bloqueio AV.

Bloqueio AV 2º Grau Tipo 2:1

Bloqueio AV 2º Grau Tipo 2:1

Bloqueio AV de 3° Grau (BAV total) Bloqueio AV do terceiro grau ou BAV total (BAVT) - Neste caso, os estímulos de origem atrial não conseguem chegar aos ventrículos e despolarizá-los, fazendo com que um foco abaixo da região de bloqueio assuma o ritmo ventricular. Não existe, assim, correlação entre a atividade elétrica atrial e ventricular, o que se traduz no ECG por ondas P não relacionadas ao QRS. A freqüência do ritmo atrial é maior que a do ritmo de escape ventricular.

BAVT-QRS LARGO

BAVT-ESCAPE JUNCIONAL

BAVT CONGÊNITO