OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E DESCREVA CADA UMA DELAS.

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Transcrição da apresentação:

As principais questões sociais da comunicação e a formação da opinião pública.

OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E DESCREVA CADA UMA DELAS

Quais questões que digam respeito às sociedades modernas, a nossa inclusive, nós podemos levantar a partir dessas imagens??

Se você perceber, na primeira imagem, temos alguns símbolos da vida moderna: celular, I-Pod, jeans, cds e dvds, cigarros, relógio (jóias?), comida fast-food e o símbolo de uma grande rede de lanchonetes. Veja a posição da personagem feminina: o que ela representa????

As conquistas científicas e tecnológicas feitas pelos humanos na história transformaram a sociedade que eles mesmos construíram. Destaca-se, neste processo, a Revolução Industrial: pela importância econômica e pelos efeitos e impacto no cotidiano das pessoas. O desenvolvimento da técnica, fruto do avanço científico da época, foi aplicado à indústria (1ª fase da Revolução Industrial) gerando mais perspectivas profissionais. Com a produção industrial, ampliavam-se as opções para o consumo de produtos, até então, manufaturados ou artesanais.

Jean Baudrillard (em “A Sociedade de Consumo”) analisa as sociedades ocidentais contemporâneas, incluindo os EUA, aprofundando o tema do consumo dos objetos. Um consumo não só relacionado aos objetos, mas igualmente à coletividade e ao mundo. Consumo foi-se tornando na moral do mundo contemporâneo. Hoje em dia, cada vez mais existe uma evidência do consumo e da abundância, devido à multiplicação dos objetos, serviços e bens materiais. Vive-se um mundo de relação com os objetos, vive-se o tempo dos objetos: as pessoas existem e funcionam consoante o seu ritmo e em conformidade com a sua sucessão permanente.

Enquanto nas civilizações passadas os objetos sobreviviam às gerações humanas, hoje em dia vemos os objetos “nascerem”, “produzirem-se” e morrerem”.

Repare nas imagens ao fundo, como uma marca d’água Tanto o primeiro plano quanto o segundo são “reais”: a indiferença e a miséria. Quem elaborou essa mensagem fez uso de marcas famosas, possivelmente, para denunciar o poder econômico de grandes corporações que pagam baixos salários em países subdesenvolvidos

E aqui, o que você vê além do que se mostra Na imagem?? É difícil avaliar, porque Ao analisar-se uma imagem, os elementos Para reflexão devem estar nela própria. Mas...

“Homer Simpson é uma sátira do típico pai-de-família americano “Homer Simpson é uma sátira do típico pai-de-família americano. No seu trabalho como inspetor comete inúmeros erros, além de cair freqüentemente no sono, o que deixa a cidade em perigo. Com sua família acontece a mesma coisa, já que ele, pelo geral, é um péssimo pai e marido. Seu estado físico é deplorável, sua inteligência é quase nula, e sempre está em alguma encrenca produzida por sua irresponsabilidade ou atitude infantil e imatura. Contudo, de alguma forma Homer sempre consegue se livrar dos problemas, embora sua personalidade não mude. Até seus gostos são uma paródia do típico americano (...)” Dessa maneira, vê-se que o desenho é uma crítica ao típico, ao comum e à massa, portanto à grande maioria da população de classe média, não por acaso, a mais consumista de todos os continentes e que puxa para frente as sociedades de consumo.

O que caracteriza a sociedade de consumo é a universalidade do fait divers na comunicação de massa, ou seja, fatos do quotidiano que merecem menos destaque comparativamente à informação mais relevante. Toda a informação política, histórica e cultural é acolhida sob a mesma forma. As comunicações de massa não nos fornecem a realidade, mas sim a”vertigem” da realidade. Baudrillard afirma que a relação do consumidor ao mundo real, à política, à história, à cultura, não é do interesse mas sim da curiosidade. Algo característico da nossa sociedade de consumo é a curiosidade e o desconhecimento, comportamento generalizado e sistematizado pela prática das comunicações de massa. O lugar do consumo é a vida quotidiana, que se caracteriza como sendo um sistema de interpretação.

Agora, repare nesta imagem:

No aspecto social, as transformações advindas do processo industrial, iniciado em 1760 e na sua segunda fase 100 anos depois, se deram com o grande êxodo rural, e os respectivos problemas de um não planejamento para tal fenômeno. Surge, neste contexto, a Civilização Industrial, mais tarde, Sociedade de Massa.

Com a abundância nas sociedades de consumo, podemos referir igualmente o desperdício, que vem associado a este conceito. Todas as sociedades desperdiçam, gastam e consomem sempre além do estrito necessário, pela simples razão de que é no consumo do excedente e do supérfluo que tanto o individuo como a sociedade, se sentem não só a existir, mas a viver. O consumo já está para além da necessidade. Para que a abundância se torne um valor, é preciso que haja, não o bastante, mas demasiado.

É necessário que se manifeste e se mantenha uma diferença significativa entre o necessário e o supérfluo. A publicidade realiza o prodígio de um orçamento considerável gasto com o único fim, não de acrescentar, mas de tirar o valor de uso dos objetos, de diminuir o seu valor/tempo, sujeitando-se ao valor/moda e à renovação acelerada. A sociedade de consumo precisa dos seus objetos para existir e sente sobretudo necessidade de os destruir. Existe uma constante renovação dos produtos, para que o consumo esteja constantemente presente. A felicidade constitui a referência absoluta da sociedade de consumo. Já nas sociedades democráticas se notava a tendência para a intensificação do bem estar, do conforto, tal como acontece nos dias de hoje.

A circulação, a compra, a venda, a apropriação de bens e de objetos / signos diferenciados constituem hoje a nossa linguagem e o nosso código, por cujo intermédio toda a sociedade comunica e fala. Tal é a estrutura do consumo, a sua língua em relação à qual as necessidades e os prazeres individuais não passam de efeitos de palavra. O crédito desempenha aqui importante papel, embora só parcialmente atue sobre os orçamentos de despesas.

Prosseguindo no que se denomina agora sociedade pós-industrial ou pós-moderna (iniciada nos anos 70 do século passado) as artes foram submetidas a uma nova servidão, as regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural, baseada na idéia e na prática do consumo de "produtos culturais" fabricados em série. As obras de arte são mercadorias, como tudo que existe no capitalismo. A arte não se democratizou, massificou-se para o consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa, transformando-se em propaganda e publicidade, sinal de status social, prestígio político e controle cultural.

Sob os efeitos da massificação da indústria e consumo culturais, as artes correm risco de perder três das suas principais características: 1- de expressivas, tornarem-se reprodutivas e repetitivas 2- de trabalho da criação, tornarem-se eventos para consumo 3- de experimentação do novo, tornarem-se consagração do consagrado pela moda e pelo consumo.