Revisão - II Unidade Semiótica.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Percepção e Fund. Das Artes Visuais
Advertisements

Semiótica nas organizações
Percepção e Fund. Das Artes Visuais
II Unidade Semiótica (Análise).
(A psicologia da Forma)
Gestaltismo ..
blogspot.com GESTALT A psicologia das formas.
Revisão - II Unidade Semiótica.
"Compor é organizar com sentido de unidade e ordem os diferentes fatores de um conjunto para conseguir o maior efeito de atração, beleza e emoção." © Copyright.
Artigo Científico Dutra Nível Macro Introdução – Contexto (o que existe e sua importância) + Lacuna (o seu espaço ) + Objetivo (são as respostas.
Planeamento de um Sítio da Teia Mundial  Questões iniciais no planeamento de um sítio Questões iniciais no planeamento de um sítio  Definição da informação.
Peirce  Charles Sanders Peirce ( )  fundador da teoria dos signos moderna  aclamado hoje como um dos maiores filósofos americanos  ignorado.
PRINCÍPIOS E FORMAS DE DESENHO E REPRESENTAÇÃO. INTRODUÇÃO Wong Neste livro Mostra que o desenho, formas e objetos não são simplesmente desenhos, formas.
Eixo 3 – TECNOLOGIA Mapas Conceituais: uma breve revisão CAVELLUCCI, Lia Cristina Barata. FORMADORA JANAINA R. PITAS CEFAPRO DE PRIMAVERA DO LESTE
MEIOS DE COMUNICAÇÃO REVISÃO Certo e Errado! Missão e visão! (O QUE É?) Aonde quero chegar? (OBJETIVO) Qual caminho trilhar? (ESCOLHA DO PERCURSO) Excelência.
Méricles T. Moretti MTM/UFSC SEMIÓTICA E APRENDIZAGEM MATEMÁTICA.
A LINGUAGEM É UMA FORMA OU UM PROCESSO DE INTERAÇÃO.
Comunicação e informação Escola Secundária José Afonso, Loures.
Prof. Claudio Benossi 1. O que queremos e o que temos. 2 Sucesso ou Fracasso.
Arquitetura da informação. Padrões de definição, classificação e estrutura de conteúdo. Organização das informações e tecnologia de linguagem. Abstração.
Arte I Prof. Luciana Cesconetto
TITULO DO TRABALHO. Orientador: DOUGLAS TYBEL COMPONENTE 1
- Introdução à Semiótica -
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
TABULAÇÃO DE DADOS AULA 3.
Semiótica ou teoria dos signos
PLANEJANDO O AMBIENTE DE SERVIÇO
Design da Identidade Construção da Marca.
Fundamentos das Ciências Sociais
Método Científico – Parte I
PNL Programação Neurolinguística CURSO COMPLETO
TEORIA DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
Objetivo da disciplina
PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS
Planejamento.
Noções fundamentais dos primeiros filósofos
Gestaltismo ..
LINGUÍSTICA DOCUMENTÁRIA
Parte 2 Métodos e técnicas de pesquisa
Comportamento Humano nas Instituições de saúde
O texto escrito Regina H. de Almeida Durigan
ESTATÍSTICA BÁSICA. Por quê? Em alguma fase de seu trabalho, o pesquisador se vê às voltas com o problema de analisar e entender um conjunto de dados.
Comunicação Comunicação é o uso de todos os meios disponíveis possíveis, a fim de permitir a interação eficaz com qualquer pessoa que tenha interesse.
Desequilíbrio Faculdade Metropolitana de Anápolis. Professoras: Giovanna Carolina & Cláudia Moreno. Alunos: Gabriel Corrêa & Judá Ibraim C. L. Rodrigues.
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma
AULA 4: GESTALT Professora: Geórgia Feitosa
Semiótica ou teoria dos signos
HISTÓRIA, CRÍTICA, TEORIA
Psicologia Social: uma reflexão. Prof. Ms. Gerson Heidrich
Criar 5/6 Educação Visual © Raiz Editora, Todos os direitos reservados. Teoria da Gestalt.
Destaques do texto sobre entrevista social
Ciência, Métodos e Metodologia Científica
ORGANOGRAMA TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS TÉCNICO EM INFORMÁTICA
AULA 2 ESTATÍSTICA DANIEL PÁDUA.
- Introdução à Semiótica -
SANTA LUZIA DISCIPLINAS: CIÊNCIAS E REDAÇÃO 8º ANO – E. F.
12/11/2018 PUC-SP GT-4 PEA-MAT A epistemologia do pesquisador: a prova como impasse na pesquisa educacional Nicolas Balacheff 12/11/2018 Chang Kuo Rodrigues.
Currículos e Programas
Leitura dos Resultados EXEMPLO
Estética: Introdução Conceitual
Introdução à Estética.
ORGANOGRAMA TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
I – inTrodução à linguística:
Sobre o Template de Apresentações...
Áreas da Filosofia.
O texto escrito Regina H. de Almeida Durigan
METODOLOGIA CIENTÍFICA
LINGUÍSTICA DOCUMENTÁRIA
Funções Mentais Superiores Base para o Estudo do Comportamento Humano Percepção Atenção Memória Linguagem Pensamento Emoção.
Transcrição da apresentação:

Revisão - II Unidade Semiótica

SEMIÓTICA Definições • De uma forma breve: a semiótica, trata-se de estabelecer as relações entre signo, significado e o fato específico (contexto). • A semiótica provém do grego “semeion”, que denota signo (que nada mais é, do que a essência da linguagem. É aquilo que nos faz lembrar de algo e que é perceptível por nossos sentidos).

SEMIÓTICA Definições » Lúcia Santaella • É a ciência dos signos ou a ciência geral de todas as linguagens. • É a ciência que estuda os fenômenos da significação e da representação. É a base para o entendimento dos fenômenos da cognição e comunicação.

SEMIÓTICA Definições Peirce determinou o signo, como triádico, isto é, constituído por 3 partes: • Representamen; • Objeto; • Interpretante.

SEMIÓTICA Definições

SEMIÓTICA Definições • Representamen: parte perceptível. É o que representa, é a maneira que este “algo” está representado. • Objeto: é esta coisa que é representada. É o “algo” que iremos analisar. É o que vai ser substituído. • Interpretante: é como este “algo” será interpretado, por sua vez, é o que vai surgir na mente do intérprete.

SEMIÓTICA Definições Pierce também estudou as relações que o signo possuía consigo mesmo, com o objeto e com o interpretante, e chamou essa relação de Tricotomia. Peirce relaciona três tricotomias referentes a relação triádica.

1° Tricotomia 2° Tricotomia 3° Tricotomia SEMIÓTICA (ANÁLISE) Diz respeito ao signo em relação a ele próprio. 1° Tricotomia 2° Tricotomia Diz respeito ao signo em relação ao seu objeto. 3° Tricotomia Diz respeito ao signo em relação ao seu interpretante.

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia Para cada tricotomia, Peirce descreve três signos: • Primeiridade: é tudo que está na mente de alguém no instante presente e imediato, é a primeira sensação vista;

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia Para cada tricotomia, Peirce descreve três signos: • Secundidade: é o factual, é a reação aos fatos paralelos, é o representar de si mesmo, é a ação do sentimento sobre nós.

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia Para cada tricotomia, Peirce descreve três signos: • Terceiridade: é a interpretação do fenômeno, é o terceiro dos 3 elementos que constituem as categorias universais do pensamento e da natureza. É quando um objeto passa a representar alguma coisa (signo).

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia

1° Tricotomia SEMIÓTICA (ANÁLISE) Diz respeito ao signo em relação a ele próprio. 1° Tricotomia Indica que, com respeito a sua própria constituição, caráter de apresentação. Um signo pode ser uma qualidade (quali-signo), um existente (sin-signo), ou uma lei (legi-signo).

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia

2° Tricotomia SEMIÓTICA (ANÁLISE) Diz respeito ao signo em relação ao seu objeto. 2° Tricotomia Organiza os signos conforme a relação entre ele e o objeto que ele substitui. Indica o “caráter interpretativo” do signo, um signo pode ser um ícone, um índice ou um símbolo.

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia

3° Tricotomia SEMIÓTICA (ANÁLISE) Diz respeito ao signo em relação ao seu interpretante. 3° Tricotomia Indica como o signo se apresenta para seu interpretante. Indica o “poder interpretativo do signo”, descreve o poder do signo para produzir interpretantes. Organiza os signos a partir da sua relação com as significações desse signo.

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia

O que é o signo em si mesmo? SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia 1° Tricotomia O que é o signo em si mesmo? 2° Tricotomia Como ele se relaciona com seu objeto? 3° Tricotomia Como ele se relaciona com seu interpretante? Primeiridade Quali-signo Ícone Rema Secundidade Sin-signo Índice Dicente Terceiridade Legi-signo Símbolo Argumento

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Tricotomia (1) Quali-Signo (2) Sin-Signo (3) Legi-signo Rema (1) Dicente (2) Argumento (3) (1) Ícone (2) Índice (3) Símbolo

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Objetivos da Análise Semiótica em Marketing, Comunicação e Publicidade Enfim, a análise semiótica é uma forma de investigação de problemas específicos da realidade (problemas da ordem comunicacional: sites, campanhas, fotos etc), que tenta lidar com as variadas relações desenvolvidas entre os fenômenos investigados e o impacto que causam, ou sofrem ao entrar no mercado.

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Objetivos da Análise Semiótica em Marketing, Comunicação e Publicidade A tendência da análise é se projetar em rede (porque observa o cenário, passando pela representação até chegar na interpretação), buscando não apenas mapear as interfaces do fenômeno investigado, mas também analisá- las. Compreendendo assim as cadeias de significações que são produzidas.

SEMIÓTICA (ANÁLISE) Objetivos da Análise Semiótica em Marketing, Comunicação e Publicidade Assim, a análise semiótica em marketing e comunicação configura-se como uma ferramenta diferenciada, sustentada por uma rede conceitual séria e científica, que está apta a oferecer novas visões e informações mais aprofundadas a respeito dos mais diferentes objetos.

(A psicologia da Forma) Revisão - II Unidade Gestalt (A psicologia da Forma)

GESTALT Introdução • Em alemão, quer dizer “forma”, “figura”. Chamada de “boa forma” pelos designers. • É uma teoria da psicologia que estuda a percepção visual, isto é, o cérebro percebe as partes de um todo, mas as organiza de maneira original que pode mudar o sentido.

Layout > composição das imagens GESTALT Introdução Em poucas palavras, o todo é mais do que a soma das partes: Layout > composição das imagens

GESTALT Introdução • As suas leis dão embasamento científico ao sistema de leitura visual. • À partir delas, foi criado um suporte sensível e racional, uma espécie de passo-a-passo da leitura visual, que vai permitir e favorecer toda e qualquer articulação analítica e interpretativa da forma de um layout.

GESTALT Leis • Unidade • Segregação • Unificação • Fechamento (clausura) • Figura/fundo • Continuidade • Proximidade • Semelhança • Pregnância da forma

GESTALT Leis Em muitas vezes, as leis são complementos uma das outras, sendo comuns identificá-las no mesmo elemento: • Unidade, Semelhança e Proximidade; • Fechamento e Continuidade.

GESTALT Leis • Unidade Quando um elemento se encerra nele mesmo. E pode ainda ter vários elementos que são percebidos como um todo, isto é, subunidades, onde tendemos a agrupá-los em um único objeto.

GESTALT Leis • Unidade

GESTALT Leis • Unidade

GESTALT Leis • Segregação Desigualdade de estimulação. Capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades em um todo. Gera hierarquia: importância e ordem de leitura.

GESTALT Leis • Segregação

GESTALT Leis • Unificação Consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidos pelo campo visual. Padrão: facilidade de leitura.

GESTALT Leis • Unificação

GESTALT Leis • Fechamento Tendemos a “completar” segmentos, ligando as áreas similares para fechar espaços próximos, resumindo, nas formas interrompidas é feito o preenchimento visual das lacunas.

GESTALT Leis • Fechamento

GESTALT Leis • Figura / fundo A forma de um objeto não é mais importante que a forma do espaço em torno dele. Todas as coisas resultam da interação com outras coisas. A figura sempre vista em relação ao que a rodeia, o fundo. Ao fazermos a separação do fundo, criamos um contraste. E em muitos casos vai existir a ambiguidade.

GESTALT Leis • Figura / fundo

GESTALT Leis • Continuidade É a impressão visual de como as partes se sucedem através da organização perceptiva da forma de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua trajetória visual. Mantém o movimento para uma direção: pontos, linhas, planos, cores, etc.

GESTALT Leis • Continuidade

GESTALT Leis • Proximidade Elementos próximos tendem a ser vistos juntos, constituindo um todo ou unidades dentro do todo.

GESTALT Leis • Proximidade

GESTALT Leis • Semelhança Elementos da mesma cor e forma tendem a ser agrupados e a constituir unidades. Estímulos mais semelhantes e próximos: maior tendência a serem agrupados.

GESTALT Leis • Semelhança

GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma) Lei básica da percepção da Gestalt: simplicidade. Tendência à harmonia e ao equilíbrio visual. Capacidade de reconhecer rápida e facilmente formas bem organizadas.

GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma) Alta pregnância: Tende a estrutura mais simples, equilibrada, homogênea e regular. Possui o máximo de unificação, clareza formal e de simplificação na organização de suas partes. E essa pregnância pode ser medida de acordo sua: legibilidade, compreensão e clareza.

GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma)

GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma)

GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma)

GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma) Média pregnância: Tende a estrutura um pouco mais trabalhada, mas ainda continua homogênea e regular. Sua unificação começa a se perder.

GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma) Baixa pregnância: excesso de imagens, que não tem um foco específico, sendo assim não existe hierarquização visual.

“Menos é mais”. GESTALT Leis • Pregnância (ou pregnância da forma) Mensagem simples: fácil compreensão e rápida leitura pelo público. Mensagem Complexa: compromete a leitura e interesse, ultrapassa os “3 segundos”.

GESTALT Conclusão Cada uma das leis fornece uma técnica que pode ser utilizada na concepção de layouts para maximizar a ênfase da estética visual, tradicionalmente, essas leis da Gestalt mostram como podem ser eficazes quando apresentar elementos visuais estáticos.

GESTALT Conclusão Aplicar os conceitos da Gestalt em uma construção visual contribui para: • Interpretação mais rápida; • Facilitar o reconhecimento a distância; • Memorização; • Representação de significados.

estudiomultifoco.com.br/ftc DOWNLOAD AULA estudiomultifoco.com.br/ftc