Aula 01 Português Professor: Ulisses Coelho Email: ulisses.1986@hotmail.com Blog: http://entre-palavras-e-acordes.webnode.com/
Mitos do preconceito linguístico Professor Marcos Bagno – Linguista e professor da UNB.
Mito N° 1 “A língua portuguesa apresenta uma unidade surpreendente;”
Mito n° 2 “Brasileiro não sabe bem português, só em Portugal se fala bem português.”
Mito n° 3 “Português é muito difícil!”
Mito n°4 “As pessoas sem instrução falam tudo errado.”
Mito n° 5 “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão.”
Mito n° 6 “O certo é falar assim porque se escreve assim.”
Mito n° 7 “É preciso saber gramática para falar e escrever bem.”
Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. Oswald de Andrade ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.
Preconceitos linguísticos Para se comunicar, o falante não precisa necessariamente, dominar as regras da “gramática escolar”. No entanto, ele utiliza (mesmo sem ter consciência disso) uma “gramática natural”, que admite a construção “me dá um cigarro”, mas não admite a construção “me um cigarro dá”. Ou seja, essa “gramática natural” possui um sistema de regras que formam a estrutura da língua, e que os falantes interiorizam ouvindo e falando. (Celso P. Luft, in língua e liberdade)
linguagem Atividade humana que, nas representações de mundo que constrói, revela aspectos históricos, sociais e culturais. É por meio da linguagem que o ser humano organiza e dá forma a suas experiências. Seu uso ocorre na interação social e pressupõe a existência de interlocutores.
língua Um sistema de representações socialmente construído, constituído por signos linguísticos.
O conceito de dupla face do signo Signo Significante Gato – Português Cat – Inglês Gato – Espanhol Gatto - Italiano
Funções da linguagem
Função emotiva “Cheguei (cheguei) Cheguei chegando, bagunçando a zorra toda E que se dane, eu quero mais é que se exploda Porque ninguém vai estragar meu dia Avisa lá, pode falar...” Ludimila in A Danada Sou Eu (Warner Music Brasil 2016)
Função referencial
Função poética Guerra “Os aviões abatidos são cruzes caindo do céu.” Mario Quintana A sequência da consoante “s” no final das palavras no poema provoca uma figura de som chamada aliteração. Esse recurso foi utilizado para simbolizar o “ruído” que antecede cada explosão provocada pelo choque entre os aviões durante a segunda Guerra Mundial. Também é possível encontrar a figura de pensamento “metáfora” na comparação mental entre aviões e cruzes.
Função fática
Função metalinguística
Função conativa
Funções da linguagem