Música & Surdez: Mito ou Realidade?

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Transcrição da apresentação:

Música & Surdez: Mito ou Realidade? Juliano Cássio Silva Conceição

Música na Pré-história; Música na Antiguidade; “A música exprime a mais alta filosofia que a razão não compreende” (Arthur Schopenhauer) Música na Pré-história; Música na Antiguidade; Funcionalidade da Música; Música x Homem; Estética do Feio x Surdo;

Musicalizar: Desenvolver os instrumentos de percepção necessários para que o indivíduo seja sensível a música. Aspectos relevantes Vivência Função Limites de cada Indivíduo Sensibilização (Conhecer/Superar pré-conceitos) Perspectiva da negatividade x perspectiva da pontecialidade

Importância da Música Benefícios Estimula áreas do cérebro Motivação Auto-estima Criatividade Sensibilidade Capacidade de Concentração Socialização Raciocínio Lógico Expressão Corporal

Outros Aspectos Piaget e Rousseau – Importância da Música na construção do conhecimento. Howard Gardner: Teoria da inteligências múltiplas. Aumento da capacidade de aprendizagem é superior a 60% (Fonte: Revista de divulgação técnico- científica do ICPG). Música e Musicalização como elementos de desenvolvimento da inteligência e integração do SER, favorecendo o desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor e sócio-afetivo.

Desenvolvimento cognitivo: Riqueza de estímulos x desenvolvimento intelectual. Ritmo como participação ativa e desenvolvimento dos sentidos. Desenvolvimento psicomotor: Ritmo x Equilíbrio do sistema nervoso. Ativa a mente x descarga emocional. Desenvolvimento sócio-afetivo: Formação da identidade. Relacionamento em grupo. Auto-estima.

Música na Escola; LDB e PCN-Arte; Lei n° 11.769/2008. Teóricos Dalcroze: Ritmo – vivência corporal dos elementos rítmicos. Orff: Ritmo como ponto de partida do processo educacional – percussão corporal. Martenot: Importância do relaxamento corporal e da respiração. Kodaly: Folclore como ponto de partida.

Aspectos relevantes para o surdo Ritmo Dinâmica Timbre Vibrações Atenção: É necessário esclarecer ao surdo qual o objetivo que se pretende com a música. (Ver vídeos) Contexto Significativo

Descobertas que revolucionam Cérebros de surdos se adaptam para “sentir” a música. (87a Assembléia Científica e Encontro Anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte), afirma Dr. Dean Shibata, professor de radiologia na Universidade de Washington. Projeto O surdo: caminho para Educação Musical, sob a orientação da Profª Sarita Araujo Pereira do Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli. A música pode ajudar os surdos no processo de aquisição da linguagem e melhoria da fala.

Nem todos os surdos podem usar resíduos auditivos para apreciar a música, mas todos podem usar sua inteligência para compreender a música. Se a educação e a arte devem estar a serviço do homem, sua estratégia deve partir de sua própria cultura, ainda que seja a cultura do oprimido (Tacuchian) A Música pode ser o exemplo único do que poderia ter sido – se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das palavras, a análise das ideias – a comunicação das almas. (Marcel Proust)

Referências Bibliográficas BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ações preventivas. São Paulo: Átomo, 2003. CAMPOS, Silmara Streit de & KRZESINSKI, Mazilda Terezinha da Silva. A importância da linguagem musical para a aprendizagem da criança. Rev. de divulgação técnico-científica do ICPG vol. 2 n. 8, 2006. CHIARELLI, Ligia Karina Meneghetti & BARRETO, Sidirley de Jesus. A importância da musicalização na educação infantil: A música como meio de desenvolver a inteligência e a integração do ser. GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos da psicopedagogia musical. 3. ed. São Paulo: Summus, 1988. GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. HAGUIARA-Cervellini, Nadir. A musicalidade do surdo: representação e estigma. São Paulo: Plexus Editora, 2003. LEVY, Cilmara Cristina Alves da Costa. O surdo em si maior. São Paulo: Roca, 1999. PENNA, Maura. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Ed. Loyola, 1990.