24/04/07Prof. Luís Lócio1 GESTÃO DA PRODUÇÃO 9. 24/04/07Prof. Luís Lócio2 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO CONFIABILIDADE Confiabilidade significa fazer as.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Capítulo 4 Administrando projetos de produtos e processos de produção.
Advertisements

Planejamento e Controle de Estoque
PAPEL ESTRATÉGICO E OBJETIVOS DA PRODUÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO II
Cadeia de Logística Integrada
UNIDADE 07 GESTÃO DE ESTOQUES 14IX.
Administração da Produção: Conceitos
Prentice Hall1 CLASSIFICAÇÃO TRADICIONAL DE CUSTOS custos manufaturanão custos manufatura custo do produtocusto direto:material mão obra custo indireto:suporte.
CÉLULAS DE TRABALHO OU DE MANUFATURA
Papel Estratégico e Objetivos da Produção
Tipos de Processos Produtivos
Os consumidores percebem maior risco na compra de serviços do que na compra de produtos Os consumidores usam o preço e evidências físicas como as maiores.
Prof.: Ms. Maria Teresa Grimaldi Larocca
Alguns Conceitos e técnicas de gestão de estoque.
Grupo 1 Subgrupo x: Pedro, Rafael e Anderson
LOGÍSTICA Grupo 97..
Fluxo Contínuo de Material- Grupo 4
Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada
Grupo: 53.3 : Alessandra Mayara Renata
Gestão de estoques na cadeia de logística integrada
U07 Grupo 19V.
U08 Grupo: 19V.
Unidade 2 As decisões Estratégicas Grupo Q – Subgrupo 2.
Cadeia de Suprimento Uma cadeia que engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia.
Planejamento e Controle da produção
Unidade 2.
Conceitos e Técnicas de Gestão de Estoques
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Prof. Dr. Murilo de A.Souza Oliveira OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO
Administração da Produção I
Os fluxos associados ao tipo de Gestão de estoques
DEPARTAMENTALIZAÇÃO.
Unidade 4 As forças do mercado Alunos: Grupo 19V Carolina Roberta 09/08151 Eriberto Junior 09/23935 Natália Rocha 09/ Lucas Abdala 09/99857.
U07- Os Fluxos Associados ao tipo de gestão de estoques
Unidade 02 Grupo: 08H Integrantes: Gustavo Macedo Gabriela Marina Evora Mariana Rosa.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Administração de Recursos Materiais Grupo 3 - Turma B
Repensando a Logística
Conceitos Básicos de Estoques
Planejamento e controle da cadeia de Suprimentos
Prof. Dr. Murilo de A.Souza Oliveira TECNOLOGIA DE PROCESSOS
Planejando a Manutenção: Recursos Humanos e Materiais
JUST-IN-TIME “JIT” Integrantes: Ana Paula G. de Oliveira
Estratégia de Operações
CESUSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Logística de Distribuição R08 R08 Grupo 1992 Grupo 1992 Bruno Oliveira Bruno Oliveira Gustavo Basso Gustavo Basso Bruno Takatsu Bruno Takatsu Wesley Araujo.
Estratégias de Produção Professor: Sérgio Henrique Barszcz
ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
Funções de apoio à Função Produção
GESTÃO DE OPERAÇÕES II GESTÃO DA CAPACIDADE DE MEDIO PRAZO
Repensando a Logística
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I
Arranjo físico e fluxo Aula 11.
Alunos do grupo 19 Z Arthur Ilo Silvana Wesley.
Projeto em gestão de produção
Função produção.
Logística & Estoques O produto certo Ao mínimo custo No lugar certo
FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Vantagem Competitiva em Produção
Logística Política de Estoques.
Compras, Estoques, Armazenagem e Distribuição
Estratégias da Produção
Módulo de Gestão de Operações e Logística II Msc. Renata Quemel.
E STUDO DAS P RIORIDADES C OMPETITIVAS Custo, Qualidade, Flexibilidade, Velocidade (Entrega), Confiabilidade; Aquilo que o mercado quer; Diferentes organizações,
Planejamento e Controle de Produção Prof. Glauco Carvalho.
Gestão de Operações e Logística Unidade 04. Definição de Gestão de Estoque O estoque é definido como certa quantidade de matériaprima ou produto acabado.
AGRADECIMENTO ESPECIAL A ALEXANDRE DIAS QUE CONTRIBUIU PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE MATERIAL NO ÂMBITO DO PROGRAMA PAE CRIAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS PLANO.
 Custo, Qualidade, Flexibilidade, Velocidade (Entrega), Confiabilidade;  Aquilo que o mercado quer;  Diferentes organizações, diferentes mercados, diferentes.
MARKETING E VENDAS NO SÉCULO XXI As Razões Pelas Quais Todas as Pessoas Precisam Entender Um Pouco de Marketing e De Vendas Quanto Mais as Empresas Se.
Transcrição da apresentação:

24/04/07Prof. Luís Lócio1 GESTÃO DA PRODUÇÃO 9

24/04/07Prof. Luís Lócio2 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO CONFIABILIDADE Confiabilidade significa fazer as coisas em tempo para os consumidores receberem seus bens ou serviços prometidos. Um hospital com alto padrão de confiabilidade não cancelaria operações ou qualquer outro compromisso assumido com seus pacientes. Por exemplo, sempre entregaria os resultados dos exames e raios X em tempo e cumpriria seus programas de imunização. Uma fábrica de automóveis confiável entregará carros e peças de reposição aos revendedores exatamente como prometido. Uma empresa de ônibus confiável cumprirá sempre os horários programados, recolhendo os passageiros nos pontos nos momentos previstos.

24/04/07Prof. Luís Lócio3 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO CONFIABILIDADE Além disso, terá assentos disponíveis para todos eles. A empresa também divulgará, com antecedência, qualquer mudança de horário. Uma rede de supermercados confiável possui horário bem definido. Nunca deixa faltar qualquer item que tenha feito os consumidores acreditar que seria encontrado em suas gôndolas. Confiabilidade pode ser o critério mais importante na escolha do cliente.

24/04/07Prof. Luís Lócio4 GESTÃO DA PRODUÇÃO CONFIABILIDADE NA OPERAÇÃO INTERNA A confiabilidade na operação interna tem efeito similar. Os clientes internos julgarão o desempenho uns dos outros, analisando o nível de confiabilidade entre as microoperações na entrega pontual de materiais e informações. As operações que possuem confiabilidade interna maior são mais eficazes do que as que não possuem, por várias razões.

24/04/07Prof. Luís Lócio5 GESTÃO DA PRODUÇÃO CONFIABILIDADE ECONOMIZA TEMPO O uso ineficaz de tempo será transformado em custo operacional extra. As peças de reposição podem custar mais para serem entregues com urgência. Os funcionários de manutenção receberão pagamento mesmo quando não houver ônibus ou peças com que trabalhar. Similarmente, alguns custos fixos de operações como iluminação e aluguel não serão reduzidos em razão de os ônibus ficarem parados. Provavelmente, a reprogramação de rotas forçará a alocação de ônibus de tamanho inadequado para alguns trajetos e determinados serviços terão que ser cancelados.

24/04/07Prof. Luís Lócio6 GESTÃO DA PRODUÇÃO CONFIABILIDADE DÁ ESTABILIDADE A perturbação causada nas operações pela falta de confiabilidade vai além de tempo e custo. Afeta a qualidade do desempenho em tempo de operação. Se tudo em uma operação for perfeitamente confiável, e assim permanecer por algum tempo, haverá um nível de confiança entre as diferentes partes da operação. Não haverá surpresas e tudo será previsível. Sob tais circunstâncias, cada parte da operação pode concentrar-se em melhorar sua atividade, sem ter sua atenção desviada pela falta de serviços confiáveis das outras partes.

24/04/07Prof. Luís Lócio7 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO FLEXIBILIDADE Flexibilidade significa capacidade de mudar a operação. Pode ser alterar o que a operação faz, como faz ou quando faz. Especificamente, a mudança deve atender a quatro tipos de exigência:

24/04/07Prof. Luís Lócio8 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO FLEXIBILIDADE 1- FLEXIBILIDADE DE PRODUTO/SERVIÇO - produtos e serviços diferentes.

24/04/07Prof. Luís Lócio9 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO FLEXIBILIDADE 2- FLEXIBILIDADE DE COMPOSTO (MIX) - ampla variedade ou composto de produtos e serviços.

24/04/07Prof. Luís Lócio10 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO FLEXIBILIDADE 3- FLEXIBILIDADE VOLUME - quantidades ou volumes diferentes de produtos e serviços.

24/04/07Prof. Luís Lócio11 GESTÃO DA PRODUÇÃO OBJETIVO FLEXIBILIDADE 4- FLEXIBILIDADE ENTREGA - tempos de entrega diferentes.

24/04/07Prof. Luís Lócio12 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE DE PRODUTO/SERVIÇO Flexibilidade de produto/serviço é a habilidade de a operação introduzir novos produtos e serviços. No hospital, isso pode significar a introdução de novas técnicas cirúrgicas ou novas informações médicas. Na fábrica de auto móveis, significa a habilidade de adaptar os recursos de manufatura, possibilitando o lançamento de novos modelos. Para a empresa de ônibus urbanos, significa a possibilidade de introdução de novas rotas ou serviços de excursões especiais, enquanto, para supermercado, significa introduzir novas linhas de produtos em suas prateleiras, promoções de novidades ou novas condições de pagamento.

24/04/07Prof. Luís Lócio13 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE DE COMPOSTO (MIX) Flexibilidade do composto significa a habilidade de fornecer ampla variedade ou composto de produtos e serviços. A maioria das operações produz mais de um produto ou serviço. Além disso, a maioria delas não produz seus produtos ou serviços em volumes altos o suficiente para dedicar todas as partes de suas atividades exclusivamente a um único produto ou serviço. Isso significa que a maioria das partes de qualquer operação terá que processar mais de um tipo de produto ou serviço e, então, precisará, as vezes, deixar uma atividade para dedicar-se a outra.

24/04/07Prof. Luís Lócio14 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE DE VOLUME Flexibilidade de volume é a habilidade de a operação alterar seu nível de output ou de atividade. Todas as operações necessitarão mudar seus níveis de atividades porque, de alguma forma, terão que enfrentar demanda flutuante por seus produtos e serviços. Sem dúvida, todas as operações podem, teoricamente, ignorar essas flutuações de demanda, dispensar qualquer flexibilidade de volume e manter sua atividade em nível constante. Entretanto, essa opção totalmente inflexível pode gerar sérias conseqüências no serviço do consumidor, custos operacionais ou ambos.

24/04/07Prof. Luís Lócio15 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE ENTREGA Flexibilidade de entrega é a habilidade de mudar a programação de entrega do bem ou do serviço. Geralmente, significa antecipar o fornecimento, por solicitação do cliente, dos bens ou serviços, embora possa significar também postergar a entrega.

24/04/07Prof. Luís Lócio16 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE HOSPITAL: Flexibilidade de produto/serviço – introdução de novos tipos de tratamento. Flexibilidade de composto (mix) – ampla variedade de tratamentos disponíveis. Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar ao número de pacientes atendidos. Flexibilidade de entrega – habilidade de reprogramar as viagens

24/04/07Prof. Luís Lócio17 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS: Flexibilidade de produto/serviço – introdução de novos modelos. Flexibilidade de composto (mix) – ampla variedade de opções disponíveis. Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar ao número de veículos fabricados. Flexibilidade de entrega – habilidade de reprogramar as prioridades de produção.

24/04/07Prof. Luís Lócio18 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE EMPRESA DE ÔNIBUS URBANOS : Flexibilidade de produto/serviço – introdução de novas rotas ou excursões. Flexibilidade de composto (mix) – grande número de locais servidos. Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar à freqüência dos serviços. Flexibilidade de entrega – habilidade de reprogramar as viagens.

24/04/07Prof. Luís Lócio19 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE SUPERMERCADO : Flexibilidade de produto/serviço – introdução de novos bens ou promoções. Flexibilidade de composto (mix) – ampla variedade de bens estocados. Flexibilidade de volume – habilidade de se ajustar ao número de consumidores atendidos. Flexibilidade de entrega – habilidade de repor estoque de itens em falta (ocasionamente).

24/04/07Prof. Luís Lócio20 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE NA OPERAÇÃO INTERNA O desenvolvimento de uma operação flexível pode também trazer vantagens aos clientes internos da operação.

24/04/07Prof. Luís Lócio21 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE NA OPERAÇÃO INTERNA Flexibilidade agiliza a resposta: Freqüentemente, a habilidade de fornecer serviço rápido depende da flexibilidade da operação. Por exemplo, se o hospital precisa enfrentar um repentino fluxo de pacientes procedentes de um acidente rodoviário, é evidente que necessita tratar rapidamente os feridos. Sob tais circustãncias, um hospital flexível que pode transferir rapidamente funcionários e equipamentos para o pronto- socorro possibilitará o atendimento rápido de que os pacientes necessitam.

24/04/07Prof. Luís Lócio22 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE NA OPERAÇÃO INTERNA Flexibilidade economiza tempo: Em muitas partes do hospital, os funcionários precisam atender a ampla variedade de problemas. Pacientes com fraturas, cortes ou envenenamento por super dosagem de medicamentos não chegam em lotes. Cada paciente é um indivíduo com necessidades exclusivas. Os funcionários do hospital não podem levar tempo para entrar no ritmo do tratamento de um problemaespecífico; devem ter flexibilidade para rapidamente adaptarem-se à situação. Devem ter também instalações e equipamentos suficientemente flexíveis para não perderem tempo esperando no atendimento de um paciente.

24/04/07Prof. Luís Lócio23 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE NA OPERAÇÃO INTERNA Flexibilidade economiza tempo: O tempo de utilização dos recursos do hospital está sendo economizado porque estes têm flexibilidade na passagem de uma tarefa para outra.

24/04/07Prof. Luís Lócio24 GESTÃO DA PRODUÇÃO FLEXIBILIDADE NA OPERAÇÃO INTERNA Flexibilidade mantém confiabilidade: A flexibilidade interna também pode ajudar a manter a operação dentro do programado quando eventos imprevistos pertubam os planos. Por exemplo, se um fluxo repentivo de pacientes também resultar na necessidade de cirurgias de emergência, esses pacientes, certamente, serão atendidos antes de outras operações rotineiras. Os pacientes submetidos a operações de rotina já terão sido internados e, provavelmente, estarão preparados para suas operações. Provavelmente, cancelar suas operações causaria aflição e considerável incoveniência.