PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE DIRIGENTES DESPORTIVOS CAPÍTULO 6 Desenvolvimento www.delicado.info/documentos Nuno Delicado, Maio 2003.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
BLIBLIOTECA NACIONAL. NOTA INTRODUTÓRIA SITUAÇÃO GEOGRÁFICA CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR DESENVOLVIMENTO DA BVS PERSPECTIVA CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÃO.
Advertisements

Edital de Chamamento Interno de Projetos n. 6/2016.
Certificação e Auditorias Benefícios internos: Melhoria dos processos de negócio; Melhorias na motivação e no desempenho dos colaboradores; Clarificação.
Curso de Projecto Empresarial Luís Todo Bom. 1ª Aula O Sistema Global de Desenvolvimento de um Projecto de Investimento Luís Todo Bom.
Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser. A grupamento de E scolas de S ão G onçalo.
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Apresentação do Projeto Rede NIT-CE Luiz Eduardo S. Tavares UECE/PROPLAN/NIT SECITECE.
BEST Porto Apresentação Recrutamento 2011/12. Agenda BEST – O que é? – Identidade e Serviços – Estrutura Interna BEST Porto – Estrutura Interna – Em 2011.
Luís Todo Bom 7ª Aula Organização e Implementação de um Projecto de Investimento Luís Todo Bom.
Seminário de desenvolvimento regional dos gestores do Sebrae Experiência do Assentamento Rural “Novo Pingos”, em Assú/RN Apresentador: Fernando de Sá Leitão.
GABINETE DO ORDENADOR NACIONAL PARA A COOPERAÇÃO MOÇAMBIQUE / UE DELEGAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA EM MOÇAMBIQUE.
Planejamento Estratégico
O Papel dos Meios de Comunicação Social
MÓDULO 4 Plano de negócios.
AUTONOMIA E FLEXIBILIDADE CURRICULAR
Base Nacional Comum Curricular
ORÇAMENTO Associação Popular de Alcanhões
Organização e Análise de Projectos
Porquê Reflexão sobre Género e Qualidade no Ensino Superior?
Promoção da Cultura de Qualidade no Ensino Superior: Procedimentos, instrumentos, papel dos diferentes actores e desafios Prof. Doutor Jeffy Mukora 2ª.
BREVE APRESENTAÇÃO DO GUIÃO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTUITUCIONAL E DE CURSO
Curso Técnico em Agronegócio Comercio Exterior
Curso Treino Desportivo / Escola Superior de Desporto de Rio Maior
Processo de Auto-avaliação
O Grupo de Trabalho das Bibliotecas Escolares do Concelho de Setúbal
Timeline da Actividade |
Edital de Chamamento Interno de Projetos n. 6/2016
CENTRO DE ATENDIMENTO E APOIO INTEGRADO LPCS
Documento de Apoio 21 de Maio de 2013
Desenvolvimento Rural
Órgão interno de garantia da qualidade nas IES’s
PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Região Centro
Ana Maria Nhampule Maputo, 02 de Julho de 2015
Órgão interno de garantia da qualidade nas IES’s
ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DO VIH/SIDA E IST Projecto co-financiado pela Coordenação Nacional para a Infecção.
Processo de Auto-avaliação
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE DIRIGENTES DESPORTIVOS CAPÍTULO 4 Competições
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE DIRIGENTES DESPORTIVOS CAPÍTULO 3 Administração Nuno Delicado, Maio 2003.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE DIRIGENTES DESPORTIVOS CAPÍTULO 5 Formação
Formação Contínua de Professores no Desporto Escolar
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE DIRIGENTES DESPORTIVOS CAPÍTULO 2 Planeamento
AUTONOMIA E FLEXIBILIDADE CURRICULAR
REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS DIRECÇÃO NACIONAL DE ENERGIAS RENOVÁVEIS ESTRATÉGIA NACIONAL SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS Livro Azul.
FORMAÇÃO DESPORTIVA & DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO FEMININO.
Objetivos desta sessão
ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
Processo: Comitês Indicadores: Número de Comitês Verdes
Luís Gustavo A. da Silva (UFG)
ORÇAMENTO e plano de actividades do ano de 2018
Curso Técnico em Agroecologia
CAPTAÇÃO DE RECURSOS Promoção: Parceria: Consultoria Colaborativa
PLANO DE CAPACITAÇAO EM MDL Dr Tsamba
Instrumentos de Gestão Territorial
SESSÃO REGIONAL DO AMBIENTE
IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PICS NO SUS
EDUCAÇÃO INCLUSIVA... sky
8º CONSELHO CONSULTIVO DO MINEA
Rede de Voluntariado Social do Distrito de Beja
Resultados da III Fase.
Preparação de uma época para 5 escalões de formação
BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE – BPS 12ª Reunião CT/BPS
Manual de Boas Práticas Movimento Associativo de Pais
O GCAL em perspectiva… Ano
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
PNLP . Elementos de referência . Princípios orientadores . Objectivos
Proposta de Constituição de um Fundo Interamericano de Fomento ao Trabalho Decente Referência a experiência européia de constituição de um Fundo Social.
PLANO DE ACÇÕES PRIORITÁRIAS /
7ª Conferência do CC Resumo dos Resultados & Pontos de Acção
União Nacional por Moradia Popular Salvador, 20 de março de 2019
Apresentação Câmara Municipal da Calheta
Transcrição da apresentação:

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE DIRIGENTES DESPORTIVOS CAPÍTULO 6 Desenvolvimento www.delicado.info/documentos Nuno Delicado, Maio 2003

Departamento de Desenvolvimento Plano de desenvolvimento ÍNDICE Departamento de Desenvolvimento Plano de desenvolvimento Factores de desenvolvimento .

Organização da área de desenvolvimento

Responsabilidades do Director de Desenvolvimento Indicar os restantes membros do departamento Estabelecer ordem de trabalhos e convocar reuniões Dirigir o departamento, garantindo o cumprimento de competências, orçamento e estratégia Assegurar a comunicação adequada das decisões Representar o departamento no seio da federação Preparar relatórios para reuniões de Direcção e AG

Competências do Departamento de Desenvolvimento Definição do plano de desenvolvimento da federação Coordenação da estratégia com outras áreas Implementação da estrutura organizativa Implementação de programas de desenvolvimento para os diferentes factores de desenvolvimento, âmbitos geográficos e entidades envolvidas Organização de actividades de promoção Identificação e implementação de novas ideias para a prática e desenvolvimento da modalidade Estabelecimento de relações de cooperação com potenciais parceiros de desenvolvimento

Competências da estrutura de desenvolvimento Coordenador Nacional de Desenv. Coordenador Regional de Desenv. Coordenador de clube Planeamento estratégico e coordenação global Coordenação do trabalho com outros departamentos Representação institucional da federação Publicação de documentos de desenvolvimento Elaboração de relatórios da actividade da estrutura Comunicação regular com os coordenadores de clube Aconselhamento dos clubes e controlo de programas Coordenação da organização de cursos de formação Apoio na organização de competições e estágios Elaboração de relatórios da sua actividade Funcionamento geral da secção da modalidade no clube Organização de competições e estágios a nível local Divulgação a nível local das iniciativas de desenvolvimento Promoção da modalidade através de acções de divulgação Elaboração de relatórios da sua actividade no clube

Departamento de Desenvolvimento Plano de desenvolvimento ÍNDICE Departamento de Desenvolvimento Plano de desenvolvimento Factores de desenvolvimento .

Plano de desenvolvimento Orientações Elaborado anualmente Visão a 4 ou 5 anos Programação de actividades concretas para um ano Envolvimento da generalidade da federação Estrutura Análise da situação Estabelecimento de objectivos Definição do plano de acção Orçamento

Análise da situação (I)

Análise da situação (II) 100%=138 2% +44% 7% +22% +22% 100%=101 2% 42% +10% 9% Veteranos Seniores Juniores Juvenis 100%=76 1% 100%=74 1% 7% 5% 50% 52% 57% 49% +36% 39% 35% 42% 1999 2000 2001 2002

Análise da situação (III) Pirâmide etária Pirâmide geográfica Juniores Seniores Juvenis Veteranos Juniores Seniores Juvenis Veteranos Clubes Associações Federação Clubes Associações Federação

Análise da situação (IV)

Estabelecimento de objectivos (I) Geral Organização Recursos humanos Objectivos gerais Médio prazo e ano seguinte Exemplos: “crescimento do sector juvenil”, “implantação em 80% dos distritos do país” Visão para a estrutura (associações e clubes) Objectivos qualitativos: “ desenvolvimento especial nos distritos do sul” ou “nos distritos x, y e z” Objectivos quantitativos: “média de 3 clubes/distrito”, “três novas associações regionais” Evolução nos números de agentes filiados Objectivos qualitativos: “garantia do apoio técnico qualificado em todo o país” Objectivos quantitativos: “média de 4 treinadores/distrito, com mínimo de 2 por distrito”

Estabelecimento de objectivos (II)

Orientações para estabelecimento de objectivos Alcance temporal Valores de referência Limitações de recursos Interdependência de indicadores Prazo longo de forma a indicar a tendência Não demasiado longo a ponto de os valores propostos terem um grau de confiança reduzido Não é realista o crescimento infinito de indicadores Referência: prática da modalidade noutros países Impossível apostar em todas as frentes Análise de capacidades, condicionando objectivos Definição de objectivos coordenados (por ex., implantação em nova região implica ao mesmo tempo criação de clubes e angariação de atletas)

Definição do plano de acção Meios financeiros Meios materiais Actividades desportivas Estrutura organizativa Recursos humanos Oportunidades de financiamento: próprias, públicas e privadas Melhoria das condições dos clubes e atletas Disponibilização de instalações e equipamentos Organização de competições, estágios, acções de promoção e recrutamento, etc. Coordenadores a nível nacional, regional e local Apoio a novos clubes e associações regionais e desenvolvimento dos existentes Recrutamento e formação de agentes desportivos (atletas, treinadores, árbitros e dirigentes)

Iniciativas especiais para o plano de acção Protocolos de desenvolvimento Regulamentos da modalidade Outros âmbitos Intercâmbio de instalações, equipamentos, financiamento ou mesmo meios humanos Soluções alternativas para a modalidade Mais simples e acessível para iniciação Utilização de instalações ou equipamentos mais facilmente disponíveis Formatos para promoção da modalidade Desporto escolar Desporto universitário Desporto militar Desporto comercial

Orçamento de despesas Recursos humanos (coordenador nacional e coordenadores regionais de desenvolvimento) Instalações (instalações para prática da modalidade) Equipamentos (equipamentos para prática da modalidade) Transportes (ex: deslocações do coordenador nacional aos distritos) Documentação (ex: folhetos de divulgação de acções de promoção e recrutamento) Comunicações (ex: comunicação regular entre coordenadores de desenvolvimento)

Orçamento de receitas Taxas de filiação (filiados individuais e colectivos) Inscrições em actividades Subsídios de organizações desportivas (por ex., federação internacional), administração pública ou outras entidades Trabalho voluntário (ex: coordenadores de desenvolvimento que trabalhem como voluntários) Cedência de recursos (ex: outras federações, administração pública, estabelecimentos de ensino, etc. a cederem instalações e equipamentos desportivos, veículos, alojamento, meios de comunicação, ...)

Departamento de Desenvolvimento Plano de desenvolvimento ÍNDICE Departamento de Desenvolvimento Plano de desenvolvimento Factores de desenvolvimento .

Factores de desenvolvimento Meios financeiros Meios materiais Actividades desportivas Estrutura organizativa Recursos humanos

Meios financeiros Formas de intervenção Definição de taxas ajustadas às capacidades financeiras dos participantes Trabalho de identificação de oportunidades, angariação de apoios e serviço às entidades Manutenção de boas relações com estes organismos Próprios Receitas de filiações e inscrições em actividades Privados Subsídios de organizações desportivas (CON, FI, …) Patrocínios de empresas Donativos de organizações com fins partilhados Públicos Subsídios do Governo ou administração pública local ou regional

Meios materiais Formas de intervenção Construção de raiz Instalações Recuperação de instalações antigas Alteração de instalações de outras modalidades Adaptação de regulamentos (ex: campo de voleibol para prática de badminton) Disponibilização do acesso a instalações pertencentes a outras entidades Aquisição, explorando apoios específicos de entidades desportivas ou públicas, ou patrocínios dos fornecedores, e aquisição em grande escala com condições comerciais vantajosas Cedência através da disponibilização de equipamentos por acordos de cooperação (ex: oferta de equipamentos em 2ª mão pela federação de um país próximo) Instalações Equipamentos

Actividades desportivas Formas de intervenção Treinos regulares e estágios (recurso a treinadores, instalações e equipamentos) Actividades competitivas (recurso a meios materiais e a árbitros) Demonstrações da modalidade perante potenciais atletas, espectadores, patrocinadores, meios de comunicação social, administração pública, etc. Preparação Competição Promoção

Estrutura organizativa Formas de intervenção Estrutura própria nacional e regional Formação de coordenadores de clube Novas associações em regiões onde ainda não existem (organização dos clubes da região ou nomeação de um coordenador regional de desenvolvimento para arranque) Desenvolvimento das existentes (acções de formação para dirigentes desportivos e apoio dos coordenadores regionais de desenvolvimento) Incentivos à constituição de novos clubes (ex: “kit novo clube” com documentação básica, curso de treinador e equipamento para arranque) Desenvolvimento dos existentes (apoio financeiro, material ou técnico) Estrutura de coordenadores Associações Clubes

Recursos humanos Formas de intervenção Competições para angariação de atletas Acções de promoção associadas a actividades de formação para os restantes agentes Acções, cursos e seminários para melhoria de capacidades Recrutamento Formação