EFEITO DA DESIDRATAÇÃO LEVE EM MENINAS ATLETAS DE GINASTICA RÍTMICA DURANTE O TREINAMENTO. ADRIANO DETONI FILHO; PAULO LAGUE SEHL; CAROLINA A. RODRIGUES; TÁGLI H. S. FEIJÓ; JEFFERSON ALMEIDA OLIVEIRA; FLAVIA MEYER. Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano e-mail: nano.detoni@gmail.com RESULTADOS De acordo com a cor da urina e a gravidade específica, as atletas começaram sessões em um estado de hidratação mínima. Na sessão SH, as atletas tiveram 1,16% de desidratação, enquanto na CH, 0,07%. Em ambas as sessões, a força de preensão manual foi reduzida em uma magnitude similar (SH = 1,4 ± 1,9 kg (7,89%) e CH = 1,4 ± 3,3 kg (7,39%). Nenhuma mudança ocorreu no tempo de reação em ambas as sessões. TPE foi maior na sessão SH (10,4 ± 1,9 vs 9,3 ± 1,5; P = 0,010). No min 105 a FC (181 ± 14,5 vs 165 ± 17 bpm; P = 0,026) e ST (7,6 ± 1,1 vs 6,6 ± 1,3 .; P = 0,021) foi maior na sessão SH. O CT e a IR foram semelhantes entre as sessões. CONCLUSÃO A desidratação leve (~1%) não afetou a força de preensão manual e o tempo de reação, apesar de uma maior TPE, FC e ST em alguns momentos da sessão SH.  REFERÊNCIAS OBJETIVOS Comparar a força de preensão manual, tempo de reação e as respostas perceptivas de meninas da atletas de ginástica rítmica em uma sessão de treino sem hidratação e outra com hidratação. MATERIAIS E MÉTODOS Meninas atletas 14 RG (10,5 ± 2,8 anos de idade, 36,5 ± 10,1 kg e 142 ± 8,8 cm) foram avaliadas em duas sessões de treinamento (SH e CH) ~105min de treino em avaliação aleatória. Durante toda a sessão SH, os atletas não ingeriram nenhuma bebida. Durante a CH, elas ingeriram água em volumes calculados para evitar a desidratação >1%, com base no volume de suor perdido individual em uma sessão de treinamento preliminar. A média de temperatura ambiente e umidade relativa foram 26ºC para ambas sessões. A força de preensão manual e o tempo de reação (estímulo visual) foram medidos pré e pós sessões, enquanto a frequência cardíaca (FC), taxa de percepção de esforço (TPE), sensação térmica ( ST), conforto térmico (CT) e irritabilidade (IR), a cada 15 min durante as sessões. MEYER, F; VOLTERMAN, K. A; TIMMONS, B. W; WILK, B. Fluid balance and dehydration in the young athlete: assessment considerations and effects on health and performance. American Journal of Lifestyle Medicine, v. 6, p. 489-501, 2012. MEYER, F; PERRONE, C. A. Hidratação pós-exercício: Recomendações e fundamentação teórica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v.12, n.2, p.87-90, 2004.