CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM ALTERAÇÕES HIPERTENSIVAS Professora: Paula Cristina Araújo Morais. E-mail: paulacristinaenf@yahoo.com.br
Objetivos de Aprendizagem Conceituar os diferentes tipos de alterações hipertensivas caracterizadas como urgência ou emergência; Apresentar os principais cuidados de enfermagem a alterações hipertensivas.
Introduzindo... São comuns em todos os ambientes assistenciais; HAS acomete elevada parcela da população; É considerado um problema de saúde pública.
Vamos Aos Conceitos!
Emergência Hipertensiva Caracteriza-se por uma elevação aguda e sintomática da pressão arterial (PA), geralmente com pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 120 mmHg, com risco de deterioração rápida dos órgãos-alvo em progressão (OLIVERIRA et al., 2016).
Situações de Emergência Hipertensiva Dissecação aguda da aorta Encefalopatia hipertensiva Acidente vascular encefálico Edema agudo de pulmão Infarto de miocárdio Evidências de hipertensão maligna
Urgência Hipertensiva Situações em que há a mesma elevação pressórica acentuada (PA diastólica ≥ 120 mmHg) porém sem lesão em órgãos-alvo de forma aguda e progressiva (OLIVEIRA et al., 2016) .
Pseudocrise Hipertensiva Elevação da pressão arterial exclusivamente devido a um estresse físico ou psicológico (OLIVEIRA et al., 2016).
HAS Descontrolada Elevação da pressão arterial decorrente do NÃO seguimento do tratamento ou por desconhecer a presença da patologia (OLIVEIRA et al., 2016).
Vamos Aos Cuidados!
Como agir ao receber um paciente com alterações hipertensivas?
Aferir pressão arterial Levantar dados sobre caso Hipertensa? Levantar dados sobre caso Fez uso da medicação? Abalos emocionais? Avaliação médica Seguir prescrição
Tratamento das Emergências Hipertensivas ATENÇÃO! Risco de lesão orgânica irreversível Hospitalização Tratamento com vasodilatadores Administração EV
Tratamento das Emergências Hipertensivas Realizado após diagnóstico Redução gradativa da PA 1° hora Recomenda-se a redução da PA média entre 20 e 25% Quando a pressão arterial diastólica (PAD) for atingida entre 100 e 110 mmHg, manter esses níveis entre a 2ª e a 6ª hora.
Por que a redução da pressão arterial tem que ser gradativa?
ATENÇÃO! Quanto mais rápida for a elevação da pressão, maior é a probabilidade de não haver adaptação aos mecanismos de autorregulação pressórica. Pelo risco de complicações como hipoperfusão e isquemia cerebral, lesão miocárdica e renal
Tratamento das Emergências Hipertensivas Tratamento farmacológico endovenoso Uso de Bomba de Infusão Contínua (BIC) Monitorização pressórica rigorosa
Tratamento das Urgências Hipertensivas Podem ser tratadas em ambiente ambulatorial Utilização de medicações por VO Redução da PA dentro de 24 horas
Tratamento da Pseudocrise hipertensiva Tratar causa que desencadeou a elevação pressórica. Mentais Cefaleia Dores
Monitoramento periódico HAS Descontrola Oferecer a medicação Educação em Saúde Monitoramento periódico
Recapitulando os Objetivos de Aprendizagem Conceituamos os diferentes tipos de alterações hipertensivas caracterizadas como urgência ou emergência; Aprendemos os principais cuidados de enfermagem a alterações hipertensivas.