Escola Básica E Secundária de Salvaterra de Magos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Escola Secundária Francisco de Holanda
Advertisements

Argumento Dedutivo Argumento Indutivo Não inclua premissas desnecessárias Todos os homens são mortais Todos os homens são mortaisPremissas Socrátes é homem.
“Se um grande número de As foi observado sob uma ampla variedade de condições, e se todos esses As observados possuíam sem exceção a propriedade B, então.
Inferência, raciocíno e argumento Inferência é o processo pela qual concluímos algo por meio de um raciocínio. De várias proposições nós inferimos uma.
Direito natural x direito positivo - O direito natural é a ideia abstrata do Direito; o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e anterior.
Aristóteles - Sua vida, obras e pensamentos
DE PLATÃO A ARISTÓTELES ( a.C)( a.C) - PLATÃO FOI O PRIMEIRO FILÓSOFO A LEVANTAR A DISCUSSÃO SOBRE O QUE É O CONHECIMENTO EM SI MESMO. -
Língua Gestual: Verdades e Mitos
Livro didático: Capítulo 22, pp ; Capítulo 4, pp. 66 e 74.
INTERAÇÕES Argumentar para convencer
LÓGICA? É LÓGICO!!!!.
LÓGICA FORMAL E DIALÉTICA E A ORGANIZAÇÃO DOS ARGUMENTOS
Juízos e proposições.
GUIÃO PARA A ELABORAÇÃO DE UM TRABALHO ESCOLAR
METODOLOGIA DE PESQUISA AULA 2 PROF. PATRÍCIA BUENO DAS NEVES
Prof. Gerson Pastre de Oliveira
Regras do Silogismo Científico
LÓGICA FORMAL PROF. GABRIEL D’AVILA.
Qual a origem e a possibilidade do conhecimento?
O silogismo categórico regular (aristotélico)
Contagem: Princípios multiplicativo e aditivo.
Prof. Fabio Araujo Ravagnani
O LIVRO DOS ESPÍRITOS DAS CAUSAS PRIMÁRIAS
INTRODUÇÃO À LÓGICA Argumentos Validade Lógica Falácias formais Exercícios Por que estudar Lógica? Julian Dutra Professor de Filosofia Colégio João Paulo.
FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
As vertentes da lógica:
Apostila de Práticas Investigativas
Escopo do projeto “Expressão Livre”. Escopo do projeto “Expressão Livre”
Lógica aristotélica.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Parte 2 Métodos e técnicas de pesquisa
GÊNERO ENTREVISTA.
Prof. Reynaldo dos Santos
ESTATÍSTICA BÁSICA. Por quê? Em alguma fase de seu trabalho, o pesquisador se vê às voltas com o problema de analisar e entender um conjunto de dados.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
REDAÇÃO Mais um tipo de texto.
Proposições lógicas Cerutti IES.
São Bernardo do Campo, 24 de fevereiro de 2017
MÉTODOS CIENTÍFICOS 1. Método dedutivo
Falácias.
Escrevendo uma redação
Métodos de pesquisa Prof. Suzana M. Berriel 4º período.
O objetivo dessa pergunta é levar o aluno a pensar sobre o tipo de atitude que se espera tanto de um filósofo, quanto de um estudante de Filosofia. A atitude.
1. O TIPO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CAMPO ESTUDO DE CASO PESQUISA AÇÃO PESQUISA PARTICIPANTE 2. MÉTODO DE ABORDAGEM São métodos que possuem um caráter.
Pré Prova AL-RS.
O sentido da lógica?.
AULA 2 ESTATÍSTICA DANIEL PÁDUA.
Estatística EFA_SEC1.
Argumentum.
Apreensão e compreensão de sentidos
PIADA A aula de hoje será uma piada!. Recado aos mau humorados... Vídeo da irmã...
“TEETETO” ESSENCIAL ACIDENTAL MATÉRIA FORMA POTÊNCIA
Projeto Técnico Científico Interdisciplinar
LÓGICA FORMAL.
René Descartes ..
LÓGICA FILOSÓFICA. Teoria Obj: Construir um conceito de lógica
AULA DE LÓGICA, ARGUMENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO I PROFª. Msc
Metodologia Científica Adriana Carvalho Aula 2. O conhecimento Na aula 1, vimos que os tipos de conhecimentos são saberes que fazem parte de nosso dia-a-dia.
Texto argumentativo: artigo de opinião
Aplicar tabelas de verdade na validação de formas argumentativas
Aula 05 - Introdução à Lógica Matemática
INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva
Lógica informal Principais tipos de argumentos informais.
Aula 1.1 : O que é Filosofia? Elisa Santos Meier.
Nome do Professor Aula 1 Título do tema da aula Nome do Professor Aula 1 O conhecimento.
Pesquisa Científica
LÓGICA FORMAL O CONCEITO E O TERMO. LÓGICA FORMAL Lógica do Conceito É o ramo da lógica formal que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar. É o ramo.
Modelo e dicas para apresentação da comunicação
Ethos, Phatos e Logos: a retórica de Aristóteles. Prof. Dra. Ariana Regina Storer. Linguagem e Comunicação Jurídica.
Transcrição da apresentação:

Escola Básica E Secundária de Salvaterra de Magos Filosofia 11ºB Adriana Firmino nº1 Filipa Inácio nº 17 Joana Santos nº 21 Luís nº25 Sónia Alexandre nº34 Tipos de argumentos

O que é um argumento? Define-se ‘’argumento’’ como um conjunto de preposições organizadas, tendo em vista a defesa de uma ideia ou de um ponto de vista de modo a que a conclusão à qual chegamos deva ter por base outras proposições ás quais chamamos premissas. Existem diversos tipos de argumentos que caracterizam as teses como verídicas e com razão.

Argumento dedutivo Um argumento dedutivo, ou entimema, é um silogismo ao qual falta uma premissa, geralmente a menor, ou a conclusão, isto é, parte dele fica subentendida. Isto ocorre porque se subentende que a parte em falta é do domínio do conhecimento geral. Este argumento segue as regras dos silogismos válidos.

Exemplo: Todos os citrinos são ácidos. Logo todas as laranjas são ácidas. Premissa subentendida: A laranja é um citrino

Argumento indutivo:  Generalização   Previsão  Este tipo de argumento pode tomar duas posições:  Generalização   Previsão 

Generalização: Significa que num argumento a conclusão é mais ampla do que as premissas e a sua validade não resulta da sua forma lógica mas do conteúdo. Ou seja, quando temos uma premissa particular a sua conclusão tem que se apresentar universalmente. A generalização é válida quando não existem exemplos contraditórios ao exemplo base e utilizar argumentos que comprovem o exemplo base.

Exemplo: Alguns homens são vertebrados. Logo, todos os homens são vertebrados. Por isso como todos os homens vistos até hoje são vertebrados, formulou-se uma lei geral que diz que todos os homens são vertebrados.

Exemplo: Alguns corvos são pretos. Logo, todos os corvos são pretos. Conclui-se que todos os corvos são pretos porque nunca se viu nenhum branco.

Previsão: É um argumento baseado no passado que antevê casos ainda não vistos presentes ou futuros. A sua validade depende da conclusão, tendo esta que estar ligada à realidade, sendo este tipo de argumento utilizado pelas ciências.

Exemplo: Até hoje, todas as pedras caíram no chão. Por isso, a próxima pedra que largar irá cair no chão.

Exemplo: Até hoje, nenhum homem voou. Por isso, nenhum homem irá voar.

Argumento por analogia: Os argumentos por analogia resultam de semelhanças entre dois casos para se justificar o caso base, utilizando-se, assim, muito a palavra “como”. A primeira premissa de um argumento por analogia estabelece uma pretensão baseando-se no exemplo usado como analogia. A segunda premissa de um argumento por analogia estabelece que o exemplo na primeira premissa é como o exemplo do qual o argumento tira uma conclusão.

Exemplo: A Ana e a Mariana têm muitas características em comum: ambas gostam de atum, de entrecosto, de lasanha, de laranjas, de comida chinesa, etc. Por isso, as ambas gostam de pizza.

Argumento de autoridade: É considerado a maior parte das vezes falacioso, pela filosofia. É um argumento que se apoia na opinião de um especialista, no tema em questão, para retirar a sua conclusão.

Exemplo: Sem-abrigo - Falar ao telemóvel não provoca cancro cerebral Especialista - Falar ao telemóvel provoca cancro cerebral

Exemplo: Analfabeto – Não devemos mentir. Stuart Mill – Podemos mentir se o número de pessoas felizes for maior que o número de pessoas infelizes.