Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém. 2Pe. 3:18

A EPÍSTOLA DE TIAGO

CARTA DE TIAGO INTRODUÇÃO Há pessoas que, mesmo conhecedoras da palavra de Deus, vivem uma vida que contradiz o evangelho através do seu modo de viver. Então, com energia e palavras empolgantes e bem escolhidas, Tiago confronta este conflito. Não é suficiente falar de fé cristã, ele diz: devemos vivê-la. A fé genuína produz boas obras, este é o tema central da carta de Tiago.

AUTOR O autor da Carta de Tiago é o próprio Tiago, irmão de Jesus e líder da igreja em Jerusalém. Sua carta é um dos melhores exemplos de grego literário do Novo Testamento. Seu rico vocabulário, talento retórico e domínio do Antigo Testamento são superados apenas pelo livro de Hebreus.

DATA A Carta de Tiago foi escrita provavelmente em 49 d.C., antes do Concílio de Jerusalém (At. 15), ocorrido no ano 50 d.C.

DESTINATÁRIO Ao contrário de outras cartas, não parece que alguma crise ou necessidade urgente de alguma igreja tenha motivado Tiago a escrever essa epístola. Ela é endereçada à comunidade cristã judaica do primeiro século que residia entre os gentios, fora da Palestina, que se encontrava na dispersão (Tg. 1:1).

PANORAMA A igreja encontrava-se dispersa devido a perseguição. Muitos judeus viviam fora da Palestina em meio a comunidades gentílicas. Então, esta carta expressa a preocupação de Tiago pelos cristãos perseguidos que haviam sido membros da igreja em Jerusalém.

PROPÓSITO DA CARTA DE TIAGO O propósito desta carta era expor as práticas hipócritas e ensinar a maneira correta que um cristão deveria adotar.

BREVE ESBOÇO DA CARTA DE TIAGO Num breve esboço da carta de Tiago podemos observar os seguintes assuntos tratados: A Religião Genuína; A Fé Genuína; e A Sabedoria Genuína.

A Carta de Tiago Tiago começa a sua carta esboçando algumas características gerais da vida cristã (1:1-27). A seguir, exorta os cristãos a agirem de forma justa na sociedade (2:1-13). Após esse conselho prático, faz discurso teológico sobre a relação entre a fé e as obras (2:14-26). Mostra a importância de controlar a língua (3:1-12). Também distingue dois tipos de sabedoria: a terrena e a divina (3:13-18).

Tiago encoraja os seus leitores a abandonarem seus desejos maus e a obedecerem a Deus (4:1:12). Reprova aqueles que confiam em seus próprios planos e posses (4:13 – 5:6). Finalmente, exorta seus leitor a serem pacientes uns com os outros (5:7-11), a serem diretos e objetivos em suas promessas (5:12), a orarem uns pelos outros (5:13-18) e a ajudarem-se mutuamente a serem fiéis a Deus (5:19-20).

CONCLUSÃO Aplicações para nossas vidas: Esta carta tem um rico ensinamento para nós, pois nos lembra de que a verdadeira fé é aquela que transforma vidas. Nela somos encorajados a colocar a nossa fé em ação. Descobrimos que a genuína fé produz ações amorosas em relação aos outros, e que a prova da realidade da nossa fé é uma vida transformada. “... mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tg. 2:18)

FIM Fonte: Bíblia de Estudos e Aplicação Pessoal. Ed. 1995. CPAD