Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Interferências de Estímulos Visuais na Produção Escrita de Surdos Sinalizadores com Queixas de Alterações na Escrita Profª. Drª. Maria Silvia Cárnio Fga. Carolina Lima Ferreira Fga. Karen Barros Ribeiro Graduanda: Nátali da Silva Lustre Agradecimentos à pelo apoio financeiro

Perda auditiva neurossensorial de grau severo ou profundo Objetivo Analisar a produção escrita de sujeitos surdos sinalizadores com queixas de alterações de leitura e escrita a partir de figuras em sequência lógica e figura de ação; explorar qual dos estímulos utilizados propicia uma produção escrita mais elaborada. Método 13 estudantes Perda auditiva neurossensorial de grau severo ou profundo Escolaridade: de 3ª a 8ª séries do Ensino Fundamental Escolas pública e particular Avaliação quanto ao desempenho em Libras e quanto à leitura e escrita por meio de provas de produção escrita baseadas em figuras em sequência e figura de ação. Os dados foram analisados qualitativa e quantitativamente segundo os critérios de competências comunicativas (Genérica, Enciclopédica e Linguística)(2). Cárnio, MS, Couto, MIV, Lichtig, I. Linguagem e Surdez. In: Lacerda, CBF, Nakamura, H; Lima, MC, organizadores. Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngue. São Paulo: Plexus; 2000. Maingueneau D. Análise de textos de comunicação. 1ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Resultados e Discussão Competência genérica: gênero narrativo em ambas as provas. Competência enciclopédica: dificuldades: conhecimento e manutençao do tema, uso de inferências e de intertextualidade. Uso de título: por apenas 1 sujeito e na prova de ação. Presença de vocabulário simples, apoio de elementos pictográficos. Competência linguística: ambas as provas: extensão textual curta e com pontuação prejudicada. Dificuldade em estabelecer a coesão global. Conclusão Não houve diferença estatisticamente significante entre as produções escritas dos surdos, independente do estímulo visual apresentado. Sugere-se que outras pesquisas sejam realizadas com base nesse tema, utilizando amostras mais extensas e separando os surdos sinalizadores com queixas de alterações de leitura e escrita em dois grupos: com e sem terapia fonoaudiológica.