Cooperação entre Instituições de Ensino para a Inclusão de Deficientes

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Transcrição da apresentação:

Cooperação entre Instituições de Ensino para a Inclusão de Deficientes Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica PROGRAMA TEC NEP – Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais Cooperação entre Instituições de Ensino para a Inclusão de Deficientes Aluno: Érico Kunde Corrêa Orientadora: Luciara Bilhalva Corrêa

Introdução 610 milhões de pessoas com deficiência no mundo, das quais 386 milhões fazem parte da população economicamente ativa (Organização Mundial de Saúde, 2007). Avalia-se que 80% deste total viva nos países em desenvolvimento. No Brasil, existem 24,5 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência, o que significa que 14,5% da população (IBGE, 2000).

Diversidade humana Todos os seres humanos são diferentes. Esta diferença é a mesma que possibilitou que Charles Darwin formulasse a teoria da evolução. Além disso, esta mesma diferença é que permitiu que, decorridos 4,5 bilhões de anos, desde o momento em que surgiu a vida na terra, com uma simples bactéria anaeróbia, chegamos aos dias de hoje, com a biodiversidade, incluindo a diversidade humana. A escola inclusiva deve permitir que os alunos compreendam que: - pensamos de forma diferente, - agimos de forma diferente diante de situações similares, - sentimos o mundo ao nosso redor de forma diferente e principalmente, - aprendemos de forma diferente.

Inclusão A inclusão deve permitir a plena participação das pessoas deficientes em todos os processos: - no trabalho, - em atividades de lazer, - no âmbito social, e por último, - mas não menos importante no plano educacional (da pré-escola ao pós-doutorado). “Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.” (Convenção da Guatemala)

Objetivo Este projeto propõe a cooperação entre o CEFETBG - UNED - Santo Augusto, a APAE (única instituição no município especializada em educação especial) e a Escola Estadual de Ensino Médio Senador Alberto Pasqualini (EEEMSAP), que atende tanto alunos do ensino regular como alunos com necessidades educacionais especiais.

Material e Métodos É utilizada a abordagem metodológica qualitativa (estudo de caso). Como serão analisadas mais de uma instituição de ensino, o estudo é composto por múltiplos estudos de casos. As informações são obtidas através das falas dos sujeitos por meio de entrevista e do registro das observações diretas, ambas efetuadas durante o processo de implantação e execução deste projeto.

O projeto de cooperação entre as três instituições de ensino visa atuar em 3 diferentes frentes de atuação: 1) implantação de uma oficina de hortifrutigranjeiros, no terreno da APAE, que possibilite tanto a capacitação dos alunos com necessidades especiais na produção vegetal, como o envolvimento de professores e alunos do CEFET;

2) Estabelecimento de um jardim dos sentidos: Objetiva a percepção e valorização do mundo vegetal por outros meios além do olhar, na área da UNED e da APAE (percepção e valorização do mundo vegetal por outros meios além do olhar). Importância educativa, sendo enfatizadas diferentes espécies vegetais que se destacam pelo cheiro, textura e forma de folhas, caules, flores, frutos e sementes.

3) Utilização da sala de recursos para cegos da EEEMSAP, e terá por objetivo oferecer a comunidade das três instituições de ensino materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais de alunos cegos.

Resultados Grupo de estudos em educação inclusiva: fomentar a troca de experiências e a capacitação de docentes (implantado). Jardim dos sentidos: proporcionar um ambiente de inclusão e de preservação da natureza (em implantação). Horta da APAE: capacitação e socialização dos alunos da APAE e da UNED (em implantação). Oficina de Libras: possibilitar o estudo da Língua Brasileira de Sinais (implantada). Implantação de uma sala de multirecursos: reforçar as competências nos alunos com deficiência.

Conclusão Assim, a partir da implantação do presente plano de cooperação, espera-se que as instituições de ensino envolvidas possam ensinar além da língua portuguesa, física, matemática, geografia, história, sociologia e disciplinas técnicas, possam transformar-se em instituições inclusivas. Deste modo, este projeto busca em sua essência a evolução da sociedade, possibilitando a minimização de atitudes exclusivas de nossa coletividade.

REFERÊNCIAS APAE. Cartilha de Habilidades básicas e de Gestão. Brasília: Federação Nacional das APAEs, 2000. 196p. BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Distrito Federal, Brasília, 21 dez. 1996. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Senso demográfico 2002: Resultados do universo. Disponível em < URL: ftp://ftp. Ibge.gov.Br/censos/censo demográfico2000> Acesso em: 12 mai. 2008. MEC. Ensaios pedagógicos - construindo escolas inclusivas. 1. ed. Brasília, DF, 2006. 180 p. Sassaki, Romeu Kazumi. Como chamar as pessoas que têm deficiência? In: Vida Independente: história, movimento, liderança, conceito, filosofia e fundamentos. Anais eletrônicos... São Paulo: RNR, 2003, p. 12-16. “A inclusão modifica tanto o incluído como aquele que inclui”. Obrigado!