Subsídios à Definição da Metodologia de Cobrança do Setor Agrícola

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Instrumentos Económicos e Financeiros
Advertisements

Uso de indicadores para medir o progresso e o desempenho
Pegada Hídrica: novas maneiras de quantificar a água
Foto: Plano Nacional de Recursos Hídricos
3ª Reunião em 2009 do GTAI – CEIVAP
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL – BACIAS HIDROGRÁFICAS
PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA
Planejamento do Sistema Urbano de Drenagem
Pontos que interessam à ANA, com relação à Política Nacional de Irrigação (PL nº 6.381/2005). Sustentabilidade Sustentabilidade PRINCÍPIOS Art. 1º, I.
Neiroberto Silva Presidente da Regional São Paulo.
Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos
Projeto “Articulação para a geração e transferência de tecnologia, produtos e serviços, de base ecológica, para o desenvolvimento endógeno do Território.
GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
Pagamentos por Serviços Ambientais Governo do Estado de São Paulo
A Caesb na Bacia do Lago Paranoá
UMA ABORDAGEM MULTICRITERIAL
enquadramento de corpos de água
POLÍTICA E SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS LEI FEDERAL Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997 "Institui a Política Nacional de Recursos.
I - a água é um bem de domínio público;
2ª Oficina: Discussão sobre Mecanismos de Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande A Cobrança pelo Uso de Recursos.
Cobrança pelo Uso da Água Diretoria da Bacia Hidrográfica do
Plano de Aplicação Plurianual
Seminário ASEP/RJ Receitas Alternativas, Complementares, Acessórias ou de Projetos Associados Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2004.
A Implementação da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.
XVI CONIRD - Congresso Brasileiro de Irrigação e Drenagem - Goiânia - junho 2006 Produtor de Água Critério de Outorga Sazonal para Agricultura Irrigada.
A MONTANTE DO SISTEMA CANTAREIRA
Sistema de Suporte à Decisão
GT-Cantareira Criado pela Deliberação Conjunta dos Comitês PCJ 006/03
Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Oficina de Trabalho – Fluxo de Repasse do Recurso da Cobrança – Set 2004 ESTADO.
GT-Cobrança 09/11/04 5º Reunião Câmara Técnica do Plano de Bacias
Superintendência de Outorga e Cobrança - ANA Impactos da Cobrança sob o Setor de Saneamento Estudo de Caso: SANASA 11/Ago/05.
Patrick Thomas Superintendência de Outorga e Cobrança - ANA 7º Reunião GT-Cobrança Câmara Técnica do Plano de Bacias Comitê das Bacias Hidrográficas dos.
COBRANÇA DO USO DA ÁGUA ASPECTOS DE QUALIDADE
Reflexões sobre a Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos no Brasil
OFICINA CTCOB / CNRH A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA / FLUXOS DE ARRECADAÇÃO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS PAINEL II : PAINEL II : A COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA NA.
HIDROLOGIA.
Sistema Estadual de Meio Ambiente
PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO
PLANO DE BACIAS COMITÊS-PCJ 2004/2007
Superintendência de Apoio a Gestão de Recursos Hídricos – ANA 5ª Oficina de Agência e Cobrança Apresentação sobre a Percepção dos usuários pagadores quanto.
Pesquisador Humberto Paulo Euclydes Coordenador Programa HIDROTEC
Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia do Rio das Velhas
1 Rodrigo Flecha Superintendente de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos.
Sistemas de Abastecimento de Água:
Sistema de Informações de Custos do Estado do Rio Grande do Sul
Estratégias alternativas de avaliação de impacto: Projeto Rio Rural Estilizado Brasília, novembro de 2009 Ricardo Barros – Ipea Mirela de Carvalho - Iets.
CONVÊNIOS DE INTEGRAÇÃO CELEBRADOS PELA ANA COM ESTADOS E COMITÊS
Proposta de Cobrança pelo Uso das Águas Transpostas da Bacia do Rio São Francisco Tese de Doutorado 26/09/08 Fotos: Marco Antonio.
Sicredi Centro Leste RS | Superintendência Regional Superintendência Regional Revisão – 04/2012 PRECIFICAÇÃO DO CRÉDITO Sicredi Centro Leste RS.
Gestão das Águas / Outorga de Direito do Uso da Água .
Encontro Público Distrital do Plano Nacional de Recursos Hídricos
Exercícios.
Rio do Sul, 23 de março de 2010 Oficina sobre o Programa de Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Itajaí.
Definições e Conceitos sobre as Agências de Região Hidrográfica Preparado por Antonio Eduardo Lanna Apresentado por Luiz Fernando Cybis Oficina de Capacitação.
O Planejamento do Setor Elétrico o Planejamento dos Recursos Hídricos
O Plano Nacional de Recursos Hídricos Análise Diagnóstica (cont.) Vazões Águas Superficiais.
Profa. Dra. Renata Medici
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
5ª Oficina de Agência e Cobrança Desafios da Aplicação dos Recursos da Cobrança Realização :Consultoria Metodológica.
Brasília-DF, agosto de Etapas de Elaboração.
Profa. Dra. Renata Medici UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ENGENHARIA AMBIENTAL GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS.
Portal Rio Sem Miséria: a informação como insumo estratégico
GRUPOS DE TRABALHO 05 de dezembro de 2013 Cachoeira Dourada – MG.
Planejamento e Gestão: Implantação dos Planos Municipais de Saneamento Básico Luiz Antônio Castro dos Santos.
DIÓGENES MORTARI ADASA Relatório Final Maio/2012.
Palestra InfoPLD Eficiência Econômica e a Formação de Preço de Curto Prazo no Setor Elétrico São Paulo, 05 de março de 2012.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE URBANO – SRHU Plano Nacional de Recursos Hídricos Brasília, 10 de junho.
Projeto de Recuperação de Matas Ciliares Pagamentos por Serviços Ambientais Governo do Estado de São Paulo - Situação atual -
Caicó/RN, 02 de junho de 2016 Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Piancó-Piranhas-Açu.
CADASTRO ESTADUAL DE USUÁRIOS DE RECURSOS HÍDRICOS Gestão de Recursos Hídricos Gestão de Recursos Hídricos.
Transcrição da apresentação:

Subsídios à Definição da Metodologia de Cobrança do Setor Agrícola 11/Ago/05

Proposta Atual de Metodologia

Proposta Atual de Metodologia

Proposta Atual de Metodologia

Preços Unitários

Demandas Hídricas Fonte: ANA – Planilha de Determinação das Necessidades Hídricas para Irrigação

Valores de Cobrança

Impacto da Cobrança Fonte: Plano Estadual de Recursos Hídricos 2004/2007 – Etapa 9 – Impacto da Cobrança pelo Uso da Água por Tipo de Usuário

Subsídios para Nova Proposta de Metodologia para o Setor Agrícola

Diferenciação dos Usuários Premissas Simplicidade Facilidade de Entendimento pelos Usuários Facilidade de Aplicação da Fórmula (disponibilidade de informações) Aplicabilidade Sustentabilidade Financeira dos Usuários Diferenciação dos Usuários Beneficiar os usuários que fazem uso racional da água Penalizar os usuários que fazem uso perdulário da água

Criação de um coeficiente Redutor da Cobrança - KR Objetivo Diferenciação da cobrança entre os usuários em função da eficiência no uso água. Quanto mais eficiente for o usuário, menos ele pagará. O usuário mais eficiente pagará o valor mínimo – KR Mínimo O usuário menos eficiente pagará o valor do PUB definido para os demais setores - KR = 1

KR 1 KR Mínimo Q eficiente Q máx Q (m3/ano/ha)

Criação de um coeficiente Redutor da Cobrança - KR Implementação (CT-Rural) Definição das vazões de uso eficiente da água por cultura na região, para as principais culturas Construção das curvas de relação “Vazão x KR“ para as principais culturas Definição de faixas de valores de KR para cada cultura em função das vazões utilizadas

Exemplo meramente ilustrativo

Proposta de Valor Inicial de KR

Premissas Validade Aplicabilidade Até que a CT-Rural elabore as faixas de variação de KR para as principais culturas da região Aplicabilidade Sustentabilidade financeira dos usuários em função do impacto sobre os custos de produção Coeficiente único para todos os usuários independente do tipo de cultura e das vazões utilizadas

Proposta de Critério Definição de KR Definir o valor de KR inicial como o valor intermediário médio entre o valor mínimo e o valor máximo. KR mínimo < KR < 1 Calcular o valor de KR mínimo que resulte num impacto de no máximo 1% sobre os custos de produção da cultura de arroz, que é a cultura mais “sensível” à cobrança

KR mínimo = 0,1 Valores de Cobrança Impacto da Cobrança

Definição de KR KR inicial - valor intermediário médio entre o valor mínimo e o valor máximo. 0,1 < KR < 1 Proposta de valor inicial para o Coeficiente Redutor KR = 0,5

Valores de Cobrança KR = 0,5

Programa Produtor de Água

Etapa 1 – Escolha das Bacias Prioritárias Proposta de Agenda Etapa 1 – Escolha das Bacias Prioritárias Definição dos critérios de seleção e respectivos pesos (suscetibilidade à erosão, proximidade à manciais estratégicos, cobertura vegetal...) Estimativa do custo de recuperação das bacias Hierarquização das Bacias Seleção das Bacias Prioritárias em função dos recursos disponíveis para o programa

Obrigado pela Atenção Patrick Thomas (061) 2109-5437 patrick@ana.gov.br